TATOO
Charles Fonseca
Uma mulher de busto belíssimo, rosa claro a sua pele. Nua. Da barriga pra cima o corpo coberto em tatuagem cobrindo as tetas. Mais acima um colar de tatuagem a sustentar a “blusa”. Oh musa atroz, quem foi o algoz que te fez tirar de minha vista o gozo de te ver tão bela? Por que escondes a nós homens o que gostamos de alisar, apalpar, ver o arrepiar da pele, o arrebitar dos biquinhos ávidos de uma língua de veludo, de um mordiscar suave, de um reflexo condicionado tão herdado desde o tempo das cavernas? De um amassar devagarinho, devagarinho, de um sugar tão terno? Um preparo tão doce quanto o mel que de ti verte preparando o vestíbulo, o caminhar do viajor ao mais fundo deste vulcão que és?
sexta-feira, dezembro 30, 2016
TATOO. Charles Fonseca. Prosa
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