NO MEIO
Charles Fonseca
Bela, corpo de mulher, seria como sereia não fosse as belas pernas que lhe conduzem na vida às belas praias, à comunidade espiritual, ao trabalho, à cozinha apetitosa como só ela sabe fazer. E como eu sei quanto é bom uma comidinha deliciosa à calda do amor. Não à cauda da sereia. Com essa seria um amar pela metade um querer e não poder, um gostar e não ter, uma tortura ver e não gozar. Ai, as águas de Iemanjá! Prefiro um quero agora, um vem que tem, não tem ninguém, por que eu gosto tanto desse assunto? Você não? Mentira. É todo dia de vez em quando pensando nas pernas que tem pra dar, nas nervuras a vibrar, nas contrações das pro posições. Pronto, agora é com você, no seu devaneio, no seu eu no meio.
domingo, dezembro 11, 2016
No meio. Charles Fonseca. Prosa
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