AUGURO
Charles Fonseca
Rosas brancas o puro arminho
Débeis pétalas em ventarola
Tão puras que pois temo agora
Tocá-las eu em descaminho
Deixo as mesmas ao colibri
Ao meu olhar fundo retina
Ao meu cheirar ébrio a sina
De amar rosas espero aqui
Se algum dia quem sabe o futuro
O meu passado de novo reflore
Inda que n’alma ainda chore
Vou novo a sorrir posto auguro.
sexta-feira, agosto 26, 2016
AUGURO. Charles Fonseca. Poesia
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