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quarta-feira, agosto 31, 2016

Homem. Fotografia


Cavalo. Fotografia


Grécia. Suely Monteiro. Prosa

Grécia: um sonho em minha vida que nunca se realiza.

Desde menina sonho com você.
Estive algumas vezes às suas portas, mas um motivo ou outro acaba me desviando do roteiro.

Oh Grécia por que voce tanto se distancia de mim?!!

Arquitetura. Igreja


Mulher. Fotografia


terça-feira, agosto 30, 2016

Homem. Fotografia


Vibrando. Charles Fonseca. Prosa

VIBRANDO
Charles Fonseca

A mulher quase não ria. E ele a olhava. Um belo dia ele disse: você tem um belo sorriso, deveria sorrir mais. Parece que algo vibrou nela. Nele já também. Conversa vai, conversa vem, e as valências livres se embolaram. Mas havia condicionantes irrevogáveis. Laços em nós muito bem dados. Ela queria que ele os desatasse. Ele não queria desenlace, só uma cavalgadazinha sem tirar nem por pedaço em ninguém. Além do mais, a vivência era pouca pra tão grande gesto. E ela ficou seis meses à sua espera sem umzinho sequer. Paixão. Tesão. Tensão. Enfim, a solidão. Nunca mais. Nunca haverá.

Arquitetura. Igreja


Pintura


segunda-feira, agosto 29, 2016

Também. Charles Fonseca. Poesia

TAMBÉM
Charles Fonseca

Há um profundo mistério há saudade
Um amar demais parece não e é
Tantos os anos e a mesma mulher
A mim me encanta a sua bondade

A sua ternura o seu querer bem
A todos a mim também nos meus planos
A ela dedico meus término de anos
Na terra, no céu, a espero também.

Mulher. Fotografia


Homem. Fotografia


Arquitetura. Igreja


domingo, agosto 28, 2016

Pintura


MULHER. Charles Fonseca. Poesia

MULHER
Charles Fonseca

Mulher, tu sabes que me agrada
O teu rosto tão cheio candura
Olhares sorrisos em fartura
Amassos gosto teu corpo fala

Que me amas mais do que mereço
Embora muitas vezes não digas
O quanto nos livrou de intrigas
Nossa cumplicidade apreço

Apressa o passo a vida esvai-se
Que vá eu antes de ti eu peço
Aos céus de ti não me despeço
Na terra um ao outro o amar faz-se.

O batismo de Cristo

1223. Todas as prefigurações da Antiga Aliança encontram a sua realização em Jesus Cristo. Ele começa a sua vida pública depois de Se ter feito batizar por São João Baptista no Jordão (16). E depois da sua ressurreição, confere esta missão aos Apóstolos: «Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações; baptizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei» (Mt 28, 19-20) (17).

1224. Nosso Senhor sujeitou-se voluntariamente ao Batismo de São João, destinado aos pecadores, para cumprir toda a justiça (18). Este gesto de Jesus é uma manifestação do seu «aniquilamento» (19). O Espírito que pairava sobre as águas da primeira criação, desce então sobre Cristo como prelúdio da nova criação e o Pai manifesta Jesus como seu «Filho muito amado» (20).

1225. Foi na sua Páscoa que Cristo abriu a todos os homens as fontes do Batismo. De fato, Ele já tinha falado da sua paixão, que ia sofrer em Jerusalém, como dum «batismo» com que devia ser batizado (21). O sangue e a água que manaram do lado aberto de Jesus crucificado (22) são tipos do Batismo e da Eucaristia, sacramentos da vida nova (23): desde então, é possível «nascer da água e do Espírito» para entrar no Reino de Deus (Jo 3, 5).

«Repara: Onde é que foste baptizado, de onde é que vem o Batismo, senão da cruz de Cristo, da morte de Cristo? Ali está todo o mistério: Ele sofreu por ti. Foi n'Ele que tu foste resgatado, n'Ele que foste salvo» (24).

Mulher. Fotografia


Homem. Fotografia


Arquitetura. Igreja


O palco é a vida

Pintura


Mulher. Fotografia


sábado, agosto 27, 2016

Gostoso

Igreja. Fotografia


II Coríntios, 4

1.Por isso não desanimamos deste ministério que nos foi conferido por misericórdia.

2.Afastamos de nós todo procedimento fingido e vergonhoso. Não andamos com astúcia, nem falsificamos a palavra de Deus. Pela manifestação da verdade nós nos recomendamos à consciência de todos os homens, diante de Deus.

3.Se o nosso Evangelho ainda estiver encoberto, está encoberto para aqueles que se perdem,

4.para os incrédulos, cujas inteligências o deus deste mundo obcecou a tal ponto que não percebem a luz do Evangelho, onde resplandece a glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

5.De fato, não nos pregamos, a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor. Quanto a nós, consideramo-nos servos vossos por amor de Jesus.

6.Porque Deus que disse: Das trevas brilhe a luz, é também aquele que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para que irradiássemos o conhecimento do esplendor de Deus, que se reflete na face de Cristo.

7.Porém, temos este tesouro em vasos de barro, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós.

8.Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em completa penúria, mas não desesperamos.

9.Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos.

10.Trazemos sempre em nosso corpo os traços da morte de Jesus para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo.

11.Estando embora vivos, somos a toda hora entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus apareça em nossa carne mortal.

12.Assim em nós opera a morte, e em vós a vida.

13.Animados deste espírito de fé, conforme está escrito: Eu cri, por isto falei (Sl 115,1), também nós cremos, e por isso falamos.

14.Pois sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, nos ressuscitará também a nós com Jesus e nos fará comparecer diante dele convosco.

15.E tudo isso se faz por vossa causa, para que a graça se torne copiosa entre muitos e redunde o sentimento de gratidão, para glória de Deus.

16.É por isso que não desfalecemos. Ainda que exteriormente se desconjunte nosso homem exterior, nosso interior renova-se de dia para dia.

17.A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável. Porque não miramos as coisas que se vêem, mas sim as que não se vêem . Pois as coisas que se vêem são temporais e as que não se vêem são eternas.

Homem. Fotografia


ERA NOVA. Charles Fonseca. Poesia

ERA NOVA
Charles Fonseca

Um beijo a mim chegou de repente
Num rompante tão bem que foi dado
Dado a versos fazer assustado
Estou namorando novamente

Pensei tão animado quem dera
Esta me seja amor para sempre
Namoro noivado e à frente
Vinte dias então nova era

Um exílio de mim encerrado
Reflorir amar, ai quem dera,
Filhos amigos é primavera
As dores por mil flores trocado.

Pintura


Mulher. Fotografia


Arquitetura. Igreja


O batismo na economia da salvação

O Batismo na economia da salvação

AS PREFIGURAÇÕES DO BAPTISMO NA ANTIGA ALIANÇA

1217. Na liturgia da Vigília Pascal, a quando da bênção da água batismal, a Igreja faz solenemente memória dos grandes acontecimentos da história da salvação que prefiguravam já o mistério do Baptismo:

«Senhor nosso Deus: pelo vosso poder invisível, realizais maravilhas nos vossos sacramentos. Ao longo dos tempos, preparastes a água para manifestar a graça do Baptismo» (11).

1218. Desde o princípio do mundo, a água, esta criatura humilde e admirável, é a fonte da vida e da fecundidade. A Sagrada Escritura vê-a como «incubada» pelo Espírito de Deus (12):

«Logo no princípio do mundo, o vosso Espírito pairava sobre as águas, para que já desde então concebessem o poder de santificar» (13).

1219. A Igreja viu na arca de Noé uma prefiguração da salvação pelo Baptismo. Com efeito, graças a ela, «um pequeno grupo, ao todo oito pessoas, foram salvas pela água» (1 Pe 3, 20):

«Nas águas do dilúvio, destes-nos uma imagem do Baptismo, sacramento da vida nova, porque as águas significam ao mesmo tempo o fim do pecado e o princípio da santidade» (14).

1220. Se a água de nascente simboliza a vida, a água do maré um símbolo da morte. Por isso é que podia prefigurar o mistério da cruz. E por este simbolismo, o Baptismo significa a comunhão com a morte de Cristo.

1221. É sobretudo a travessia do Mar Vermelho, verdadeira libertação de Israel da escravidão do Egipto, que anuncia a libertação operada pelo Baptismo:

«Aos filhos de Abraão fizestes atravessar a pé enxuto o Mar Vermelho, para que esse povo, liberto da escravidão, fosse a imagem do povo santo dos baptizados» (15).

1222. Finalmente, o Baptismo é prefigurado na travessia do Jordão, graças à qual o povo de Deu- recebe o dom da terra prometida à descendência de Abraão, imagem da vida eterna. A promessa desta herança bem-aventurada cumpre-se na Nova Aliança. Catecismo

sexta-feira, agosto 26, 2016

Fazer o real em imaginário hipertrofiado é típico do bipolar hipomaníaco

AUGURO. Charles Fonseca. Poesia

AUGURO
Charles Fonseca

Rosas brancas o puro arminho
Débeis pétalas em ventarola
Tão puras que pois temo agora
Tocá-las eu em descaminho

Deixo as mesmas ao colibri
Ao meu olhar fundo retina
Ao meu cheirar ébrio a sina
De amar rosas espero aqui

Se algum dia quem sabe o futuro
O meu passado de novo reflore
Inda que n’alma ainda chore
Vou novo a sorrir posto auguro.

Pintura


Quem nunca comeu melado quando come se lambuza

Arquitetura. Igreja


Homem. Fotografia


quinta-feira, agosto 25, 2016

Pintura


Mulher. Fotografia


Arquitetura. Igreja


ROXAS. Charles Fonseca. Poesia

ROXAS
Charles Fonseca

Rosa também há das roxas
Delicadas, um primor,
Inebria o amor
Fica entre tuas coxas

Suaves, abrem-se pétalas
Uma a uma devagar
São boas de se tocar
Afastá-las eu poeta

Por rosa paixão eu tenho
Se cravo só beijo lanho
Será meu próximo ganho
Tocá-la fremente, oh lenho!

JK. Fotografia


Pintura


Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana

Clique :

http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html

quarta-feira, agosto 24, 2016

Mulher. Fotografia


Homem. Fotografia


I Coríntios 4

I Coríntios, 4
1.Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus.

2.Ora, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis.

3.A mim pouco se me dá ser julgado por vós ou por tribunal humano, pois nem eu me julgo a mim mesmo.

4.De nada me acusa a consciência; contudo, nem por isso sou justificado. Meu juiz é o Senhor.

5.Por isso, não julgueis antes do tempo; esperai que venha o Senhor. Ele porá às claras o que se acha escondido nas trevas. Ele manifestará as intenções dos corações. Então cada um receberá de Deus o louvor que merece.

6.Se apliquei tudo isso a mim e a Apolo foi por vossa causa, para que, por meio de nós, aprendais a não ultrapassar o que está escrito e para que vos não ensoberbeçais tomando partido a favor de um e com prejuízo de outrem.

7.O que há de superior em ti? Que é que possuis que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se o não tivesses recebido?

8.Já estais fartos! Já estais ricos! Sem nós, sois reis! Praza a Deus que reineis, de fato, para que também nós reinemos convosco!

9.Porque, ao que parece, Deus nos tem posto a nós, apóstolos, na última classe dos homens, por assim dizer sentenciados à morte, visto que fomos entregues em espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.

10.Nós, estultos por causa de Cristo; e vós, sábios em Cristo! Nós, fracos; e vós, fortes! Vós, honrados; e nós, desprezados!

11.Até esta hora padecemos fome, sede e nudez. Somos esbofeteados, somos errantes,

12.fatigamo-nos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Insultados, abençoamos; perseguidos, suportamos; caluniados, consolamos!

13.Chegamos a ser como que o lixo do mundo, a escória de todos até agora...

14.Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas admoesto-vos como meus filhos muitos amados.

15.Com efeito, ainda que tivésseis dez mil mestres em Cristo, não tendes muitos pais; ora, fui eu que vos gerei em Cristo Jesus pelo Evangelho.

16.Por isso, vos conjuro a que sejais meus imitadores.

17.Para isso é que vos enviei Timóteo, meu filho muito amado e fiel no Senhor. Ele vos recordará as minhas normas de conduta, tais como as ensino por toda parte, em todas as igrejas.

18.Alguns, presumindo que eu não mais iria ter convosco, encheram-se de orgulho.

19.Mas brevemente irei ter convosco, se Deus quiser, e tomarei conhecimento não do que esses orgulhosos falam, mas do que são capazes.

20.Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em atos.

21.Que preferis? Que eu vá visitar-vos com a vara, ou com caridade e espírito de mansidão?

Pintura


SARGAÇO. Charles Fonseca. Poesia

SARGAÇO
Charles Fonseca

Como gosto quando ela curte
Como quero que só ela goze
Meus beijinhos que ela adoce
Quero assim o desejo surge

De abraçá-la bem apertado
De cheirá-la sexo sargaço
De afundar-me no seu regaço
Morrer em seus braços vergado

Na alcova gerânios à beira
Tão bela fecho a janela
Já nela abro entrar quem dera
Ela gozando dar-me mais queira.

Mulher. Fotografia


terça-feira, agosto 23, 2016

Homem. Fotografia


O sacramento do batismo

O SACRAMENTO DO BATISMO

1213. O santo Baptismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito («vitae spiritualis ianua – porta da vida espiritual») e a porta que dá acesso aos outros sacramentos. Pelo Baptismo somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão (4). «Baptismos est sacramentam regeneratiorais per aquam in Verbo – O Baptismo pode definir-se como o sacramento da regeneração pela água e pela Palavra» (5).
I. Como se chama este sacramento?

1214. Chama-se Baptismo, por causa do rito central com que se realiza: baptizar (baptizeis, em grego) significa «mergulhar», «imergir». A «imersão» na água simboliza a sepultura do catecúmeno na morte de Cristo, de onde sai pela ressurreição com Ele (6) como «nova criatura» (2 Cor 5, 17; Gl 6, 15).
1215. Este sacramento é também chamado «banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo» (Tt 3, 5), porque significa e realiza aquele nascimento da água e do Espírito, sem o qual «ninguém pode entrar no Reino de Deus» (Jo 3, 5).
1216. «Este banho é chamado iluminação, porque aqueles que recebem este ensinamento [catequético] ficam com o espírito iluminado...» (7). Tendo recebido no Baptismo o Verbo, «luz verdadeira que ilumina todo o homem» (Jo 1, 9), o baptizado, «depois de ter sido iluminado» (8), tornou-se «filho da luz» (9) e ele próprio «luz» (Ef 5, 8):
«O Baptismo é o mais belo e magnífico dos dons de Deus [...] Chamamos-lhe dom, graça, unção, iluminação, veste de incorruptibilidade, banho de regeneração, selo e tudo o que há de mais precioso. Dom, porque é conferido àqueles que não trazem nada: graça, porque é dado mesmo aos culpados: baptismo, porque o pecado é sepultado nas águas; unção, porque é sagrado e régio (como aqueles que são ungidos); iluminação, porque é luz irradiante; veste, porque cobre a nossa vergonha; banho, porque lava; selo, porque nos guarda e é sinal do senhorio de Deus» (10). Catecismo

Arquitetura. Igreja


Romanos, 4

1.Que vantagem diremos, pois, que conseguiu Abraão, nosso pai segundo a carne?

2.Porque, se Abraão foi justificado em virtude de sua observância, tem que se gloriar; mas não diante de Deus.

3.Ora, que diz a Escritura? Abraão creu em Deus e isso lhe foi imputado em conta de justiça (Gn 15,6).

4.Ora, o salário não é gratificação, mas uma dívida ao trabalhador.

5.Mas aquele que sem obra alguma crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada em conta de justiça.

6.É assim que Davi proclama bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente das obras:

7.Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades foram perdoadas e cujos pecados foram cobertos!

8.Bem-aventurado o homem ao qual o Senhor não imputou o seu pecado (Sl 31,1s).

9.Essa bem-aventurança é somente para os circuncisos, ou também para os incircuncisos? Dizemos, com efeito, que a fé foi imputada a Abraão em conta de justiça.

10.Quando lhe foi ela imputada? Depois ou antes de sua circuncisão? Não depois, mas antes de ser circuncidado.

11.Depois é que recebeu o sinal da circuncisão, como selo da justiça que tinha obtido pela fé antes de ser circuncidado. E assim se tornou o pai de todos os incircuncisos que crêem, a fim de que também a estes seja imputada a justiça.

12.Pai também dos circuncisos, que não só trazem o sinal, mas que acompanham as pegadas da fé que nosso pai Abraão possuía antes de ser circuncidado.

13.Com efeito, não foi em virtude da lei que a promessa de herdar o mundo foi feita a Abraão ou à sua posteridade, mas em virtude da justiça da fé.

14.Porque, se a herança é reservada aos observadores da lei, a fé já não tem razão de ser e a promessa fica sem valor.

15.Porquanto a lei produz a ira; e onde não existe lei, não há transgressão.

16.Logo, é pela fé que alguém se torna herdeiro. Portanto, gratuitamente; e a promessa é assegurada a toda a posteridade de Abraão, não somente aos que procedem da lei, mas também aos que possuem a fé de Abraão, que é pai de todos nós.

17.Em verdade, está escrito: Eu te constituí pai de muitas nações (Gn 17,5); (nosso pai, portanto) diante dos olhos daquele em quem acreditou, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência as coisas que estão no nada.

18.Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência (Gn 15,5).

19.Não vacilou na fé, embora reconhecendo o seu próprio corpo sem vigor - pois tinha quase cem anos - e o seio de Sara igualmente amortecido.

20.Ante a promessa de Deus, não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus.

21.Estava plenamente convencido de que Deus era poderoso para cumprir o que prometera.

22.Eis por que sua fé lhe foi contada como justiça.

23.Ora, não é só para ele que está escrito que a fé lhe foi imputada em conta de justiça.

24.É também para nós, pois a nossa fé deve ser-nos imputada igualmente, porque cremos naquele que dos mortos ressuscitou Jesus, nosso Senhor,

25.o qual foi entregue por nossos pecados e ressuscitado para a nossa justificação.

Faça algo de prático

Pintura


Um modo de viver. Charles Fonseca. Prosa

UM MODO DE VIVER
Charles Fonseca

Moro com minha mulher e filha. Nos faz a guarda um belo cão pastor alemão muito bem cuidado. Outros apetrechos áudio visuais também fazem a guarda. Nunca faltam animal e um alarmezinho discreto que só faz acordar a vizinhança, se usado, nos 300 metros ao redor. Sempre em guarda, nunca foi preciso o doce tocar de sua sirene. Com isso não acordamos a vizinhança que curiosamente tem o mesmo costume de criar cãezinhos de dentes afiados. Uma paz, o condomínio que dispões de câmaras de segurança em pontos estratégicos, umas bisbilhoteiras. A nossa casa abriga uma família feliz. Hospeda umas gralhas azuis infiéis que gostam de visitar as árvores dos quintais e jardins vizinhos. Aves de arribação só as andorinhas. Bem-te-vis, esses olheiros indiscretos, a cantar. Só hospedamos os que ao longo dos anos nos são próximos e leais. A nossa casa não é hospedaria a não ser para salamandras que nos protegem de um ou outro pernilongo voador desavisado. Os que só fazem andar e mais escutam e olham do que falam não bem vindos. Só familiares, só os que nos amam, só velhos amigos que gostam de, eventualmente, passar um final de semana emendado com um feriado e que prolongam por mais um ou dois dias o nosso prazer em tê-los conosco. Enfim, uma família nuclear feliz, de vez em quando estendida.

Mulher. Fotografia


domingo, agosto 21, 2016

Pintura


Nesta Olimpíada o Brasil bate, pega, atropela, etc. Confira o saldo.

Homem. Fotografia


Os sacramentos da iniciação cristã

1212. Através dos sacramentos da iniciação cristã – Baptismo, Confirmação e Eucaristia são lançados os alicerces de toda a vida cristã. «A participação na natureza divina, dada aos homens pela graça de Cristo, comporta uma certa analogia com a origem, crescimento e sustento da vida natural. Nascidos para uma vida nova pelo Baptismo, os fiéis são efectivamente fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e recebem na Eucaristia o Pilo da vida eterna Assim. por estes sacramentos da iniciação cristã, eles recebem cada vez mais riquezas da vida divina e avançam para a perfeição da caridade» (3). Catecismo

Arquitetura. Igreja


NEFELIBATA. Charles Fonseca. Poesia

NEFELIBATA
Charles Fonseca

Uma mulher à escuna
Onde a vista descortina
Outra em canto à esquina
Beira piscina só uma

A embalar os meus sonhos
Ao céu claro da Lagoa
Da Conceição eu à proa
Estranhos desejos bisonhos

Este de andar alto mar
Também na terra difícil
Azul voar precipício
Nefelibata a sonhar.

Mulher. Fotografia

Atos, 4

Atos dos Apóstolos, 4
1.Enquanto eles falavam ao povo, vieram os sacerdotes, o chefe do templo e os saduceus,

2.contrariados porque ensinavam ao povo e anunciavam, na pessoa de Jesus, a ressurreição dos mortos.

3.Prenderam-nos e os meteram no cárcere até o outro dia, pois já era tarde.

4.Muitos, porém, dos que tinham ouvido a pregação creram; e o número dos fiéis elevou-se a mais ou menos cinco mil.

5.No dia seguinte reuniram-se em Jerusalém os chefes do povo, os anciãos, os escribas,

6.com Anás, sumo sacerdote, Caifás, João, Alexandre e todos os que eram da linhagem pontifical.

7.Colocando-os no meio, perguntaram: Com que poder ou em que nome fizestes isso?

8.Então Pedro, cheio do Espírito Santo, respondeu-lhes: Chefes do povo e anciãos, ouvi-me:

9.se hoje somos interrogados a respeito do benefício feito a um enfermo, e em que nome foi ele curado,

10.ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel: foi em nome de Jesus Cristo Nazareno, que vós crucificastes, mas que Deus ressuscitou dos mortos. Por ele é que esse homem se acha são, em pé, diante de vós.

11.Esse Jesus, pedra que foi desprezada por vós, edificadores, tornou-se a pedra angular.

12.Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos.

13.Vendo eles a coragem de Pedro e de João, e considerando que eram homens sem estudo e sem instrução, admiravam-se. Reconheciam-nos como companheiros de Jesus.

14.Mas vendo com eles o homem que tinha sido curado, não puderam replicar.

15.Mandaram que se retirassem da sala do conselho, e conferenciaram entre si:

16.Que faremos destes homens? Porquanto o milagre por eles feito se tornou conhecido de todos os habitantes de Jerusalém, e não o podemos negar.

17.Todavia, para que esta notícia não se divulgue mais entre o povo, proibamos com ameaças, que no futuro falem a alguém nesse nome.

18.Chamaram-nos e ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em nome de Jesus.

19.Responderam-lhes Pedro e João: Julgai-o vós mesmos se é justo diante de Deus obedecermos a vós mais do que a Deus.

20.Não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido.

21.Eles então, ameaçando-os de novo, soltaram-nos, não achando pretexto para os castigar por causa do povo, porque todos glorificavam a Deus pelo que tinha acontecido.

22.Pois já passava dos 40 anos o homem em quem se realizara essa cura milagrosa.

23.Postos em liberdade, voltaram aos seus irmãos e referiram tudo quanto lhes tinham dito os sumos sacerdotes e os anciãos.

24.Ao ouvirem isso, levantaram unânimes a voz a Deus e disseram: Senhor, vós que fizestes o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há.

25.Vós que, pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, vosso servo, dissestes: Por que se agitam as nações, e imaginam os povos coisas vãs?

26.Levantam-se os reis da terra, e os príncipes se reúnem em conselho contra o Senhor e contra o seu Cristo (Sl 2,1s.).

27.Pois na verdade se uniram nesta cidade contra o vosso santo servo Jesus, que ungistes, Herodes e Pôncio Pilatos com as nações e com o povo de Israel,

28.para executarem o que a vossa mão e o vosso conselho predeterminaram que se fizesse.

29.Agora, pois, Senhor, olhai para as suas ameaças e concedei aos vossos servos que com todo o desassombro anunciem a vossa palavra.

30.Estendei a vossa mão para que se realizem curas, milagres e prodígios pelo nome de Jesus, vosso santo servo!

31.Mal acabavam de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciaram com intrepidez a palavra de Deus.

32.A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum.

33.Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. Em todos eles era grande a graça.

34.Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras e casas vendiam-nas,

35.e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos apóstolos. Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade.

36.Assim José (a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé que quer dizer Filho da Consolação), levita natural de Chipre, possuía um campo.

37.Vendeu-o e trouxe o valor dele e depositou aos pés dos apóstolos.

sábado, agosto 20, 2016

Pintura. Caravaggio.


Homem. Fotografia


São João, 4

São João, 4
1.O Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele recrutava e batizava mais discípulos que João

2.(se bem que não era Jesus quem batizava, mas os seus discípulos).

3.Deixou a Judéia e voltou para a Galiléia.

4.Ora, devia passar por Samaria.

5.Chegou, pois, a uma localidade da Samaria, chamada Sicar, junto das terras que Jacó dera a seu filho José.

6.Ali havia o poço de Jacó. E Jesus, fatigado da viagem, sentou-se à beira do poço. Era por volta do meio-dia.

7.Veio uma mulher da Samaria tirar água. Pediu-lhe Jesus: Dá-me de beber.

8.(Pois os discípulos tinham ido à cidade comprar mantimentos.)

9.Aquela samaritana lhe disse: Sendo tu judeu, como pedes de beber a mim, que sou samaritana!... (Pois os judeus não se comunicavam com os samaritanos.)

10.Respondeu-lhe Jesus: Se conhecesses o dom de Deus, e quem é que te diz: Dá-me de beber, certamente lhe pedirias tu mesma e ele te daria uma água viva.

11.A mulher lhe replicou: Senhor, não tens com que tirá-la, e o poço é fundo... donde tens, pois, essa água viva?

12.És, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu e também os seus filhos e os seus rebanhos?

13.Respondeu-lhe Jesus: Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede,

14.mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede. Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna.

15.A mulher suplicou: Senhor, dá-me desta água, para eu já não ter sede nem vir aqui tirá-la!

16.Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e volta cá.

17.A mulher respondeu: Não tenho marido. Disse Jesus: Tens razão em dizer que não tens marido.

18.Tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu. Nisto disseste a verdade.

19.Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que és profeta!...

20.Nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar.

21.Jesus respondeu: Mulher, acredita-me, vem a hora em que não adorareis o Pai, nem neste monte nem em Jerusalém.

22.Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.

23.Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja.

24.Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade.

25.Respondeu a mulher: Sei que deve vir o Messias (que se chama Cristo); quando, pois, vier, ele nos fará conhecer todas as coisas.

26.Disse-lhe Jesus: Sou eu, quem fala contigo.

27.Nisso seus discípulos chegaram e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher. Ninguém, todavia, perguntou: Que perguntas? Ou: Que falas com ela?

28.A mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens:

29.Vinde e vede um homem que me contou tudo o que tenho feito. Não seria ele, porventura, o Cristo?

30.Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus.

31.Entretanto, os discípulos lhe pediam: Mestre, come.

32.Mas ele lhes disse: Tenho um alimento para comer que vós não conheceis.

33.Os discípulos perguntavam uns aos outros: Alguém lhe teria trazido de comer?

34.Disse-lhes Jesus: Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e cumprir a sua obra.

35.Não dizeis vós que ainda há quatro meses e vem a colheita? Eis que vos digo: levantai os vossos olhos e vede os campos, porque já estão brancos para a ceifa.

36.O que ceifa recebe o salário e ajunta fruto para a vida eterna; assim o semeador e o ceifador juntamente se regozijarão.

37.Porque eis que se pode dizer com toda verdade: Um é o que semeia outro é o que ceifa.

38.Enviei-vos a ceifar onde não tendes trabalhado; outros trabalharam, e vós entrastes nos seus trabalhos.

39.Muitos foram os samaritanos daquela cidade que creram nele por causa da palavra da mulher, que lhes declarara: Ele me disse tudo quanto tenho feito.

40.Assim, quando os samaritanos foram ter com ele, pediram que ficasse com eles. Ele permaneceu ali dois dias.

41.Ainda muitos outros creram nele por causa das suas palavras.

42.E diziam à mulher: Já não é por causa da tua declaração que cremos, mas nós mesmos ouvimos e sabemos ser este verdadeiramente o Salvador do mundo.

43.Passados os dois dias, Jesus partiu para a Galiléia.

44.(Ele mesmo havia declarado que um profeta não é honrado na sua pátria.)

45.Chegando à Galiléia, acolheram-no os galileus, porque tinham visto tudo o que fizera durante a festa em Jerusalém; pois também eles tinham ido à festa.

46.Ele voltou, pois, a Caná da Galiléia, onde transformara água em vinho. Havia então em Cafarnaum um oficial do rei, cujo filho estava doente.

47.Ao ouvir que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi a ele e rogou-lhe que descesse e curasse seu filho, que estava prestes a morrer.

48.Disse-lhe Jesus: Se não virdes milagres e prodígios, não credes...

49.Pediu-lhe o oficial: Senhor, desce antes que meu filho morra!

50.Vai, disse-lhe Jesus, o teu filho está passando bem! O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu.

51.Enquanto ia descendo, os criados vieram-lhe ao encontro e lhe disseram: Teu filho está passando bem.

52.Indagou então deles a hora em que se sentira melhor. Responderam-lhe: Ontem à sétima hora a febre o deixou.

53.Reconheceu o pai ser a mesma hora em que Jesus dissera: Teu filho está passando bem. E creu tanto ele como toda a sua casa.

54.Esse foi o segundo milagre que Jesus fez, depois de voltar da Judéia para a Galiléia.

Arquitetura. Igreja


Mulher. Fotografia


Os sete sacramentos da Igreja

1210. Os sacramentos da nova Lei foram instituídos por Cristo e são em número de sete, a saber: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimonio. Os sete sacramentos tocam todas as etapas e momentos importantes da vida do cristão: outorgam nascimento e crescimento, cura e missão à vida de fé dos cristãos. Há aqui uma certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual (1).

1211. Seguindo esta analogia, exporemos primeiro os três sacramentos da iniciação cristã (capítulo primeiro), depois os sacramentos de cura (capítulo segundo) e finalmente os que estão ao serviço da comunhão e da missão dos fiéis (capítulo terceiro). Esta ordem não é, certamente, a única possível, mas permite ver que os sacramentos formam um organismo, no qual cada sacramento particular tem o seu lugar vital. Neste organismo, a Eucaristia ocupa um lugar único, como «sacramento dos sacramentos»: «todos os outros sacramentos estão ordenados para este, como para o seu fim» (2).

DELÍRIO. Charles Fonseca. Poesia

DELÍRIO
Charles Fonseca

Que mamas lindas a camisola
Cobre seios imago beleza
Túrgidas róseas na afoiteza
Todo pedinte quero esmola

De só olhá-las neles dedilho
Beijo, mordisco, todo afã
Sonho, deliro na noite vã
Gemo sem dor descubro espartilho

Qual ventania sopro devasta
Que prenda, que mel, só imagino
Palpá-los suaves, é meu destino,
Acorda, tu, minh’alma vergasta!

sexta-feira, agosto 19, 2016