Pesquisar este blog

domingo, julho 17, 2016

SILÊNCIOS. Charles Fonseca. Poesia

SILÊNCIOS
Charles Fonseca

Silêncio das catedrais
o grito rouco das ruas
o olhar silente da lua
a nua mulher nos vitrais,

O breve trilhar pelo mundo
por entre os arrebóis
ver a treva entre sóis
a luz no olhar profundo

Desses mistérios tão claros
além verdades incertas
além mentiras corretas
além dos certos tão parvos,

Oh, quanta esperança morta,
outras ainda por vir,
quanta certeza ao partir,
outras que chegam, que importa?

Nenhum comentário:

Postar um comentário