SECA
Charles Fonseca
Há um belo no céu azulado
poeira terra esturricada
morre o borrego encolhe a manada
tristeza n’alma no descampado
Choram as mães e os filhos fogem
buscam socorro terras distantes
noivas guardam grinaldas instantes
pais cansados da espera encolhem
As esperanças clamam aos céus
chuvas copiosas, chuvas de bênçãos,
‘té que a miséria todos a vençam
Voltem filhos qual aves ao léu.
domingo, julho 31, 2016
SECA. Charles Fonseca. Poesia
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