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domingo, julho 31, 2016

Mulher. Fotografia


SECA. Charles Fonseca. Poesia

SECA
Charles Fonseca

Há um belo no céu azulado
poeira terra esturricada
morre o borrego encolhe a manada
tristeza n’alma no descampado

Choram as mães e os filhos fogem
buscam socorro terras distantes
noivas guardam grinaldas instantes
pais cansados da espera encolhem

As esperanças clamam aos céus
chuvas copiosas, chuvas de bênçãos,
‘té que a miséria todos a vençam
Voltem filhos qual aves ao léu.

Miró. Escultura

sábado, julho 30, 2016

Igreja. Arquitetura


II Tessalonicenses, 3

1.Por fim, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja estimada, tal como acontece entre vós,

2.e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque nem todos possuem a fé.

3.Mas o Senhor é fiel, e ele há de vos dar forças e vos preservar do mal.

4.Quanto a vós, temos plena certeza no Senhor de que estareis cumprindo e continuareis a cumprir o que vos prescrevemos.

5.Que o Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e a paciência de Cristo.

6.Intimamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a convivência de todo irmão que leve vida ociosa e contrária à tradição que de nós tendes recebido.

7.Sabeis perfeitamente o que deveis fazer para nos imitar. Não temos vivido entre vós desregradamente,

8.nem temos comido de graça o pão de ninguém. Mas, com trabalho e fadiga, labutamos noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós.

9.Não porque não tivéssemos direito para isso, mas foi para vos oferecer em nós mesmos um exemplo a imitar.

10.Aliás, quando estávamos convosco, nós vos dizíamos formalmente: Quem não quiser trabalhar, não tem o direito de comer.

11.Entretanto, soubemos que entre vós há alguns desordeiros, vadios, que só se preocupam em intrometer-se em assuntos alheios.

12.A esses indivíduos ordenamos e exortamos a que se dediquem tranqüilamente ao trabalho para merecerem ganhar o que comer.

13.Vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.

14.Se alguém não obedecer ao que ordenamos por esta carta, notai-o e, para que ele se envergonhe, deixai de ter familiaridade com ele.

15.Porém, não deveis considerá-lo como inimigo, mas repreendê-lo como irmão.

16.O Senhor da paz vos conceda a paz em todo o tempo e em todas as circunstâncias. O Senhor esteja com todos vós.

17.A saudação vai de meu próprio punho: PAULO. É esta a minha assinatura em todas as minhas cartas. É assim que eu escrevo.

18.A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós!

A neta e seu avô. Fotografia


Homem 66 anos. Charles Fonseca. Fotografia


As santas imagens

1159. A imagem sagrada, o «ícone» litúrgico, representa principalmente Cristo. Não pode representar o Deus invisível e incompreensível: foi a Encarnação do Filho de Deus que inaugurou uma nova «economia» das imagens:

«Outrora Deus, que não tem nem corpo nem figura, não podia de modo algum, ser representado por uma imagem. Mas agora, que Ele se fez ver na carne e viveu no meio dos homens, eu posso fazer uma imagem daquilo que vi de Deus [...] Contemplamos a glória do Senhor com o rosto descoberto» (33).

1160. A iconografia cristã transpõe para a imagem a mensagem evangélica que a Sagrada Escritura transmite pela palavra. Imagem e palavra esclarecem-se mutuamente:

«Para dizer brevemente a nossa profissão de fé, nós conservamos todas as tradições da Igreja, escritas ou não, que nos foram transmitidas intactas. Uma delas é a representação pictórica das imagens, que está de acordo com a pregação da história evangélica, acreditando que, de verdade e não só de modo aparente, o Deus Verbo Se fez homem, o que é tão útil como proveitoso, pois as coisas que mutuamente se esclarecem têm indubitavelmente uma significação recíproca» (34).

1161. Todos os sinais da celebração litúrgica fazem referência a Cristo: também as imagens sagradas da Mãe de Deus e dos santos. De facto, elas significam Cristo que nelas é glorificado; manifestam «a nuvem de testemunhas» (Heb 12, 1) que continuam a participar na salvação do mundo e às quais estamos unidos, sobretudo na celebração sacramental. Através dos seus ícones, é o homem «à imagem de Deus», finalmente transfigurado «à sua semelhança» (35), que se revela à nossa fé – como ainda os anjos, também eles recapitulados em Cristo:

«Seguindo a doutrina divinamente inspirada dos nossos santos Padres e a tradição da Igreja Católica, que nós sabemos ser a tradição do Espírito Santo que nela habita, definimos com toda a certeza e cuidado que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da Cruz preciosa e vivificante, pintadas, representadas em mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre as alfaias e vestes sagradas, nos muros e em quadros, nas casas e nos caminhos: e tanto a imagem de nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, como a de nossa Senhora, a puríssima e santa Mãe de Deus, a dos santos anjos e de todos os santos e justos» (36).

1162. «A beleza e a cor das imagens estimulam a minha oração. É uma festa para os meus olhos, e, tal como o espectáculo do campo, impele o meu coração a dar glória a Deus» (37). A contemplação dos sagrados ícones, unida à meditação da Palavra de Deus e ao canto dos hinos litúrgicos, entra na harmonia dos sinais da celebração, para que o mistério celebrado se imprima na memória do coração e se exprima depois na vida nova dos fiéis.

catecismo

Arquitetura. Igreja


FRENTE. Charles Fonseca. Poesia

FRENTE
Charles Fonseca

Por que ficas assim, por que choras
Perguntava ele ao só outro
Que nada disse e fez-se mouco
Pois tudo em si era má a hora
De falar de uma saudade prenhe
De dor paixão toda uma história
A lua cais de agonia olha
Os dois, vela adiante, à frente.

Mulher. Fotografia


sexta-feira, julho 29, 2016

Comunismo


Canto gregoriano. Pascha Nostrum (Easter, Communion)

I Tessalonicenses, 3

1.Assim, não podendo mais esperar, resolvemos ficar sozinhos em Atenas,

2.e enviar-vos Timóteo, nosso irmão e ministro de Deus no Evangelho de Cristo. Ele tem a missão de vos fortalecer e encorajar na vossa fé,

3.a fim de que, em meio às presentes tribulações, ninguém se amedronte. Vós mesmos sabeis que esta é a nossa sorte.

4.Estando ainda convosco, vos predizíamos que haveríamos de padecer tribulações. É o que aconteceu e estais sabendo.

5.É este o motivo por que, não podendo mais suportar a demora, mandei colher informações a respeito da vossa fé, pois receava que o tentador vos tivesse seduzido e resultasse em nada o nosso trabalho.

6.Mas, agora, Timóteo acaba de voltar da visita que vos fez, trazendo excelentes notícias da vossa fé e caridade. Ele nos falou da afetuosa lembrança que de nós sempre guardais e do desejo que tendes de nos rever, desejo que é também nosso.

7.Assim, irmãos, fomos consolados por vós, no meio de todas as nossas angústias e tribulações, em virtude da vossa fé.

8.Agora, sim, tornamos a viver, porque permaneceis firmes no Senhor.

9.E como poderíamos agradecer a Deus por vós, por toda a alegria que tivemos diante dele por vossa causa?!

10.Noite e dia, com intenso, extremo fervor, oramos para que nos seja dado ver novamente a vossa face e completar o que ainda falta à vossa fé.

11.Que Deus, nosso Pai, e nosso Senhor Jesus nos preparem o caminho até vós!

12.Que o Senhor vos faça crescer e avantajar na caridade mútua e para com todos os homens, como é o nosso amor para convosco.

13.Que ele confirme os vossos corações, e os torne irrepreensíveis e santos na presença de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos!

Homem. Fotografia


MOLHADO ( I ), Charles Fonseca. Poesia

MOLHADO ( I )
Charles Fonseca

Que te espiem mil gatos
silentes à luz da lua
que te olhem toda nua
toda tua eu só ato

Sobre sob e ao lado
mil volteios sobre a terra
só a mim em ti me encerra
nós dois nus amor molhado.

Escultura


quinta-feira, julho 28, 2016

Mulher. Fotografia


Psallite Domino (Ascension, Communion)

Homem 36 anos. Charles Fonseca. Fotografia


Canto e música

1156. «A tradição musical da Igreja universal criou um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da liturgia solene» (24). A composição e o canto dos salmos inspirados, muitas vezes acompanhados por instrumentos musicais, estavam já estreitamente ligados às celebrações litúrgicas da Antiga Aliança. A Igreja continua e desenvolve esta tradição: «Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos inspirados, cantai e louvai ao Senhor no vosso coração» (Ef 5,19) (25). Quem canta, reza duas vezes (26).

1157. O canto e a música desempenham a sua função de sinais, dum modo tanto mais significativo, quanto «mais intimamente estiverem unidos à ação litúrgica» (27),, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembleia nos momentos previstos e o carácter solene da celebração. Participam, assim, na finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis (28).

«Como eu chorei ao ouvir os vossos hinos, os vossos cânticos, as suaves harmonias que ecoavam pela vossa igreja! Que emoção me causavam! Passavam pelos meus ouvidos, derramando a verdade no meu coração. Um grande impulso de piedade me elevava, e as lágrimas rolavam-me pela face; mas faziam-me bem» (29).

1158. A harmonia dos sinais (canto, música, palavras e acções) é aqui tanto mais expressiva e fecunda quanto mais se exprimir na riqueza cultural própria do Povo de Deus que celebra (30). Por isso, «promova-se com empenho o canto religioso popular para que, tanto nos exercícios piedosos e sagrados como nas próprias acções litúrgicas», de acordo com as normas da Igreja, «ressoem as vozes dos fiéis» (31). Mas «os textos destinados ao canto sacro devem estar de acordo com a doutrina católica e inspirar-se sobretudo na Sagrada Escritura e nas fontes litúrgicas» (32).

catecismo

Os trapaceiros. Caravaggio. Pintura

Santa puta. Charles Fonseca. Poesia

SANTA PUTA
Charles Fonseca

A cara de  santa puta
o corpo de odalisca
a mente vai da de isca
mentira verdade pura

Um sorriso amanteigado
um rasgo que lubrifica
um cajado cego trisca
um ai um oi mau passado.

quarta-feira, julho 27, 2016

Mulher.Fotografia


Colossenses, 3

1.Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.

2.Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra.

3.Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.

4.Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com ele na glória.

5.Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria.

6.Dessas coisas provém a ira de Deus sobre os descrentes.

7.Outrora também vós assim vivíeis, mergulhados como estáveis nesses vícios.

8.Agora, porém, deixai de lado todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, palavras torpes da vossa boca,

9.nem vos enganeis uns aos outros. Vós vos despistes do homem velho com os seus vícios,

10.e vos revestistes do novo, que se vai restaurando constantemente à imagem daquele que o criou, até atingir o perfeito conhecimento.

11.Aí não haverá mais grego nem judeu, nem bárbaro nem cita, nem escravo nem livre, mas somente Cristo, que será tudo em todos.

12.Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência.

13.Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tiverdes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós.

14.Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição.

15.Triunfe em vossos corações a paz de Cristo, para a qual fostes chamados a fim de formar um único corpo. E sede agradecidos.

16.A palavra de Cristo permaneça entre vós em toda a sua riqueza, de sorte que com toda a sabedoria vos possais instruir e exortar mutuamente. Sob a inspiração da graça cantai a Deus de todo o coração salmos, hinos e cânticos espirituais.

17.Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

18.Mulheres, sede submissas a vossos maridos, porque assim convém, no Senhor.

19.Maridos, amai as vossas mulheres e não as trateis com aspereza.

20.Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor.

21.Pais, deixai de irritar vossos filhos, para que não se tornem desanimados.

22.Servos, obedecei em tudo a vossos senhores terrenos, servindo não por motivo de que estais sendo vistos, como quem busca agradar a homens, mas com sinceridade de coração, por temor a Deus.

23.Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens,

24.certos de que recebereis, como recompensa, a herança das mãos do Senhor. Servi a Cristo, Senhor.

25.Quem cometer injustiça, pagará pelo que fez injustamente; e não haverá distinção de pessoas.

Pai 94 e filho caçula

Exibindo IMG-20160727-WA0048.jpg

Se você no seu emprego sabe muita coisa a respeito de vários há perigo à vista

Homem. Fotografia


O médico de sua confiança dispõe de habilitação técnica e legal para o diagnóstico de doenças

Arquitetura. Igreja


AMADO. Charles Fonseca. Poesia

AMADO
Charles Fonseca

Fico a te olhar, meu neto,
olhar perdido, absorto,
o teu sorriso maroto
tez rosa claro um afeto

A mim envolve um passado
que tive agora é teu
o meu presente, oh Deus,
pra todo o sempre um amado.

Mulher. Fotografia


terça-feira, julho 26, 2016

O que você escreve é sua herança dada em vida

Que tal o jornalismo interpretativo?

Escultura


Palavras e ações

1153. Cada celebração sacramental é um encontro dos filhos de Deus com o seu Pai, em Cristo e no Espírito Santo. Tal encontro exprime-se como um diálogo, através de ações e de palavras. Sem dúvida, as ações simbólicas são já, só por si, uma linguagem. Mas é preciso que a Palavra de Deus e a resposta da fé acompanhem e dêem vida a estas ações, para que a semente do Reino produza os seus frutos em terra boa. As ações litúrgicas significam o que a Palavra de Deus exprime: ao mesmo tempo, a iniciativa gratuita de Deus e a resposta de fé do seu povo.

1154. A liturgia da Palavra é parte integrante das celebrações sacramentais. Para alimentar a fé dos fiéis, os sinais da Palavra de Deus devem ser valorizados: o livro da Palavra (leccionário ou evangeliário), a sua veneração (procissão, incenso, luz), o lugar da sua proclamação (ambão), a sua leitura audível e inteligível, a homilia do ministro que prolonga a sua proclamação, as respostas da assembleia (aclamações, salmos de meditação, litanias, confissão de fé...).

1155. Inseparáveis enquanto sinais e ensinamento, as palavras e a acção litúrgica são-no também enquanto realizam o que significam. O Espírito Santo não se limita a dar a compreensão da Palavra de Deus suscitando a fé nela; pelos sacramentos, realiza também as «maravilhas» de Deus anunciadas pela Palavra: torna presente e comunica a obra do Pai, realizada pelo Filho muito amado.

catecismo

Homem. Fotografia


Sobre ele posso afirmar que foi um homem bom: meu pai

Ajudem a Espanha. Miró. Pintura

PALHAÇO. Charles Fonseca. Poesia

PALHAÇO
Charles Fonseca

As dores do ser palhaço
o vermelho suas cores
berrantes ditos pintores
na face o riso chumaço

No bolso serve de lenço
ao lanço tantas piadas
na mente tantas risadas
adeus platéia aceno

com esse do bolso trapo
sorrisos de multidão
choro a minha solidão
riem todos travo bardo.

Amores. Fotografia


segunda-feira, julho 25, 2016

Mulher


Filipenses 3

Filipenses, 3
1.No mais, meus irmãos, alegrai-vos no Senhor. Tornar a escrever-vos as mesmas recomendações, a mim por certo não me é penoso, e a vós vos é conveniente.

2.Cuidado com esses cães! Cuidado com esses charlatães! Cuidado com esses mutilados!

3.Porque os verdadeiros circuncisos somos nós, que prestamos culto a Deus pelo Espírito de Deus, e pomos nossa glória em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.

4.No entanto, eu poderia confiar também na carne. Se há quem julgue ter motivos humanos para se gloriar, maiores os possuo eu:

5.circuncidado ao oitavo dia, da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu e filho de hebreus. Quanto à lei, fariseu;

6.quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça legal, declaradamente irrepreensível.

7.Mas tudo isso, que para mim eram vantagens, considerei perda por Cristo.

8.Na verdade, julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e tenho em conta de esterco, a fim de ganhar Cristo

9.e estar com ele. Não com minha justiça, que vem da lei, mas com a justiça que se obtém pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus pela fé.

10.Anseio pelo conhecimento de Cristo e do poder da sua Ressurreição, pela participação em seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na morte,

11.com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos.

12.Não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo.

13.Consciente de não tê-la ainda conquistado, só procuro isto: prescindindo do passado e atirando-me ao que resta para a frente,

14.persigo o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo.

15.Nós, mais aperfeiçoados que somos, ponhamos nisto o nosso afeto; e se tendes outro sentir, sobre isto Deus vos há de esclarecer.

16.Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente.

17.Irmãos, sede meus imitadores, e olhai atentamente para os que vivem segundo o exemplo que nós vos damos.

18.Porque há muitos por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado e agora o digo chorando, que se portam como inimigos da cruz de Cristo,

19.cujo destino é a perdição, cujo deus é o ventre, para quem a própria ignomínia é causa de envaidecimento, e só têm prazer no que é terreno.

20.Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,

21.que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de sujeitar a si toda criatura.

Fora desconto em seus proventos durante 18 anos

Se disser a alguém que este o ofendeu relembre o fato. Não diga deixa pra lá.

domingo, julho 24, 2016

Minha sogra. Fotografia

Exibindo IMG_0263.JPG

II. Como celebrar?

SINAIS E SÍMBOLOS

1145. Uma celebração sacramental é tecida de sinais e de símbolos. Segundo a pedagogia divina da salvação, a sua significação radica na obra da criação e na cultura humana, determina-se nos acontecimentos da Antiga Aliança e revela-se plenamente na pessoa e na obra de Cristo.

1146. Sinais do mundo dos homens. Os sinais e os símbolos ocupam um lugar importante na vida humana. Sendo o homem um ser ao mesmo tempo corporal e espiritual, exprime e percebe as realidades espirituais através de sinais e símbolos materiais. Como ser social, o homem tem necessidade de sinais e de símbolos para comunicar com o seu semelhante através da linguagem. dos gestos e de acções. O mesmo acontece nas suas relações com Deus.

1147. Deus fala ao homem através da criação visível. O cosmos material apresenta-se à inteligência do homem para que leia nele os traços do seu Criador (20). A luz e a noite, o vento e o fogo, a água e a terra, a árvore e os frutos, tudo fala de Deus e simboliza, ao mesmo tempo, a sua grandeza e a sua proximidade.

1148. Enquanto criaturas, estas realidades sensíveis podem tornar-se o lugar de expressão da acção de Deus que santifica os homens e da acção dos homens que prestam a Deus o seu culto. O mesmo acontece com os sinais e símbolos da vida social dos homens: lavar e ungir, partir o pão e beber do mesmo copo podem exprimir a presença santificante de Deus e a gratidão do homem para com o seu Criador.

1149. As grandes religiões da humanidade dão testemunho, muitas vezes de modo impressionante, deste sentido cósmico e simbólico dos ritos religiosos. A liturgia da Igreja pressupõe, integra e santifica elementos da criação e da cultura humana, conferindo-lhes a dignidade de sinais da graça, da nova criação em Cristo Jesus.

1150. Sinais da Aliança. O povo eleito recebe de Deus sinais e símbolos distintivos, que marcam a sua vida litúrgica: já não são unicamente celebrações de ciclos cósmicos e práticas sociais, mas sinais da Aliança, símbolos das proezas operadas por Deus em favor do seu povo. Entre estes sinais litúrgicos da Antiga Aliança, podem citar-se a circuncisão, a unção e a sagração dos reis e dos sacerdotes, a imposição das mãos, os sacrifícios e sobretudo a Páscoa. A Igreja vê nestes sinais uma prefiguração dos sacramentos da Nova Aliança.

1151. Sinais assumidos por Cristo. Na sua pregação, o Senhor Jesus serve-Se muitas vezes dos sinais da criação para dar a conhecer os mistérios do Reino de Deus (21). Realiza as suas curas ou sublinha a sua pregação com sinais materiais ou gestos simbólicos (22). Dá um sentido novo aos factos e sinais da Antiga Aliança, sobretudo ao Êxodo e à Páscoa (23), porque Ele próprio é o sentido de todos esses sinais.

1152. Sinais sacramentais. Depois do Pentecostes, é através dos sinais sacramentais da sua Igreja que o Espírito Santo opera a santificação. Os sacramentos da Igreja não vêm abolir, mas purificar e assumir, toda a riqueza dos sinais e símbolos do cosmos e da vida social. Além disso, realizam os tipos e figuras da Antiga Aliança, significam e realizam a salvação operada por Cristo, e prefiguram e antecipam a glória do céu.

catecismo

Última estrofe. Cândido das Neves (Índio)

O SER. Charles Fonseca. Poesia

O SER
Charles Fonseca

Planta a dor por girassóis
passado a girar mundo
um ao mar que foi profundo
hoje rasos boiam olhos

Nesse nada ser não ser
quem sabe aqui não estar
ser em si só acolá
chora n'águas pouco a ver

Consigo sem nada a ter
camélia que já se foi
quem vem lá antes depois
verso anverso esvai-se o ser.

Mulher. Fotografia


sábado, julho 23, 2016

Homem. Fotografia


Efésios, 3

1.Por essa causa é que eu, Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo por amor de vós, gentios... -

2.Vós deveis ter aprendido o modo como Deus me concedeu esta graça que me foi feita a vosso respeito.

3.Foi por revelação que me foi manifestado o mistério que acabo de esboçar.

4.Lendo-me, podereis entender a compreensão que me foi concedida do mistério cristão,

5.que em outras gerações não foi manifestado aos homens da maneira como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas.

6.A saber: que os gentios são co-herdeiros conosco (que somos judeus), são membros do mesmo corpo e participantes da promessa em Jesus Cristo pelo Evangelho.

7.Eu me tornei servo deste Evangelho em virtude da graça que me foi dada pela onipotente ação divina.

8.A mim, o mais insignificante dentre todos os santos, coube-me a graça de anunciar entre os pagãos a inexplorável riqueza de Cristo,

9.e a todos manifestar o desígnio salvador de Deus, mistério oculto desde a eternidade em Deus, que tudo criou.

10.Assim, de ora em diante, as dominações e as potestades celestes podem conhecer, pela Igreja, a infinita diversidade da sabedoria divina,

11.de acordo com o desígnio eterno que Deus realizou em Jesus Cristo, nosso Senhor.

12.Pela fé que nele depositamos, temos plena confiança de aproximar-nos junto de Deus.

13.Por isso vos rogo que não desfaleçais nas minhas tribulações que sofro por vós: elas são a vossa glória.

14.Por esta causa dobro os joelhos em presença do Pai,

15.ao qual deve a sua existência toda família no céu e na terra,

16.para que vos conceda, segundo seu glorioso tesouro, que sejais poderosamente robustecidos pelo seu Espírito em vista do crescimento do vosso homem interior.

17.Que Cristo habite pela fé em vossos corações, arraigados e consolidados na caridade,

18.a fim de que possais, com todos os cristãos, compreender qual seja a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,

19.isto é, conhecer a caridade de Cristo, que desafia todo o conhecimento, e sejais cheios de toda a plenitude de Deus.

20.Àquele que, pela virtude que opera em nós, pode fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou entendemos,

21.a ele seja dada glória na Igreja, e em Cristo Jesus, por todas as gerações de eternidade. Amém.

Mulher. Fotografia


ATENA. Charles Fonseca. Poesia

ATENA
Charles Fonseca

Pra onde vou eu andarilho
a solidão companheira
levo no alforge algibeira
muita dor peito espartilho

Não sou guerreiro espartano
desconheço arte guerra
sou heleno amo a bela
arte do amar todo o ano.

Homem. Fotografia


sexta-feira, julho 22, 2016

Esqueça um livro e espalhe conhecimento. Deixe no restaurante, no ponto de ônibus, dentro do metrô, sobre a bancada do banco, escolha livre.

Os celebrantes da liturgia sacramental

OS CELEBRANTES DA LITURGIA SACRAMENTAL

1140. É toda a comunidade, o corpo de Cristo unido à sua Cabeça, que celebra. «As acções litúrgicas não são acções privadas, mas celebrações da Igreja, que é "o sacramento da unidade", isto é, povo santo reunido e ordenado sob a direcção dos bispos. Por isso, tais acções pertencem a todo o corpo da Igreja, manifestam-no e afectam-no, atingindo, porém, cada um dos membros de modo diverso, segundo a variedade de estados, funções e participação actual» (11). Também por isso, «sempre que os ritos comportam, segundo a natureza própria de cada qual, uma celebração comum, caracterizada pela presença e activa participação dos fiéis, inculque-se que esta deve preferir-se, na medida do possível, à celebração individual e como que privada» (12).

1141. A assembleia que celebra é a comunidade dos baptizados, que «pela regeneração e pela unção do Espírito Santo, são consagrados para ser uma casa espiritual e um sacerdócio santo, para oferecerem, mediante todas as obras do cristão, sacrifícios espirituais» (13). Este «sacerdócio comum» é o de Cristo, único Sacerdote, participado por todos os seus membros (14):

«É desejo ardente da Mãe Igreja que todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e activa participação nas celebrações litúrgicas que a própria natureza da liturgia exige e que é, por força do Baptismo, um direito e um dever do povo cristão, "raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido"(1 Pe 2, 9) (15)»(16).

1142. Mas «nem todos os membros têm a mesma função» (Rm 12, 4). Alguns deles são chamados por Deus, na Igreja e pela Igreja, a um serviço especial da comunidade. Estes servidores são escolhidos e consagrados pelo sacramento da Ordem, pelo qual o Espírito Santo os torna aptos para agirem na pessoa de Cristo-Cabeça ao serviço de todos os membros da Igreja (17). O ministro ordenado é como que o «ícone» de Cristo-Sacerdote. Por ser na Eucaristia que se manifesta plenamente o sacramento da Igreja, na presidência da Eucaristia aparece em primeiro lugar o ministério do bispo e, em comunhão com ele, o dos presbíteros e diáconos.

1143. Para o exercício das funções do sacerdócio comum dos fiéis, existem ainda outros ministérios particulares, não consagrados pelo sacramento da Ordem, e cuja função é determinada pelos bispos segundo as tradições litúrgicas e as necessidades pastorais. «Também os acólitos, os leitores, os comentadores e os membros do coro desempenham um verdadeiro ministério litúrgico» (18).

1144. Assim, na celebração dos sacramentos, toda a assembleia é « liturga», cada qual segundo a sua função, mas «na unidade do Espírito» que age em todos. «Nas celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, ao exercer o seu ofício, a fazer tudo e só o que é da sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas» (19).

catecismo

Mulher. Fotografia


BARRAVENTO. Poesia. Charles Fonseca

BARRAVENTO
Charles Fonseca

Atávica paixão fala
falo aroma tesão
cravo canela ilusão
chocolate cocho exala

Na alma um amor louco
um esperma afermenta
uma donzela esquenta
dois os frutos dentro cocho

Capenga no peito saudade
ilusão um andarilho
um amar de pai pra filho
um novo amor por herdade

Sargaço novo alento
no ar no mar a tesão
um novo amar põe tensão
arco murta barravento.

Escultura


quinta-feira, julho 21, 2016

Ou você ganha ou você aprende

Gálatas, 3

1.Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi apresentada a imagem de Jesus Cristo crucificado?

2.Apenas isto quero saber de vós: recebestes o Espírito pelas práticas da lei ou pela aceitação da fé?

3.Sois assim tão levianos? Depois de terdes começado pelo Espírito, quereis agora acabar pela carne?

4.Ter feito tais experiências em vão! Se é que foi em vão!

5.Aquele que vos dá o Espírito e realiza milagres entre vós, acaso o faz pela prática da lei, ou pela aceitação da fé?

6.Foi este o caso de Abraão: ele creu em Deus e isto lhe foi levado em conta de justiça (Gn 15,6).

7.Sabei, pois: só os que têm fé é que são filhos de Abraão.

8.Prevendo a Escritura que Deus justificaria os povos pagãos pela fé, anunciou esta boa nova a Abraão: Em ti todos os povos serão abençoados (Gn 18,18).

9.De modo que os homens de fé são abençoados com a bênção de Abraão, homem de fé.

10.Todos os que se apóiam nas práticas legais estão sob um regime de maldição. Pois está escrito: Maldito aquele que não cumpre todas as prescrições do livro da lei (Dt 27,26).

11.Que ninguém é justificado pela lei perante Deus é evidente, porque o justo viverá pela fé (Hab 2,4).

12.Ora, a lei não provém da fé e sim (do cumprimento): quem observar estes preceitos viverá por eles (Lv 18,5).

13.Cristo remiu-nos da maldição da lei, fazendo-se por nós maldição, pois está escrito: Maldito todo aquele que é suspenso no madeiro (Dt 21,23).

14.Assim a bênção de Abraão se estende aos gentios, em Cristo Jesus, e pela fé recebemos o Espírito prometido.

15.Irmãos, vou apresentar-vos uma comparação de ordem humana. Se um testamento for feito em boa e devida forma, por quem quer que seja, ninguém o pode anular ou acrescentar-lhe alguma coisa.

16.Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: aos seus descendentes, como se fossem muitos, mas fala de um só: e a tua descendência (Gn 12,7), isto é, a Cristo.

17.Afirmo, portanto: a lei, que veio quatrocentos e trinta anos mais tarde, não pode anular o testamento feito por Deus em boa e devida forma e não pode tornar sem efeito a promessa.

18.Porque, se a herança se obtivesse pela lei, já não proviria da promessa. Ora, pela promessa é que Deus deu o seu favor a Abraão.

19.Então que é a lei? É um complemento ajuntado em vista das transgressões, até que viesse a descendência a quem fora feita a promessa; foi promulgada por anjos, passando por um intermediário.

20.Mas não há intermediário, tratando-se de uma só pessoa, e Deus é um só.

21.Portanto, é a lei contrária às promessas de Deus? De nenhum modo. Se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, em verdade a justiça viria pela lei;

22.mas a Escritura encerrou tudo sob o império do pecado, para que a promessa mediante a fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem.

23.Antes que viesse a fé, estávamos encerrados sob a vigilância de uma lei, esperando a revelação da fé.

24.Assim a lei se nos tornou pedagogo encarregado de levar-nos a Cristo, para sermos justificados pela fé.

25.Mas, depois que veio a fé, já não dependemos de pedagogo,

26.porque todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo.

27.Todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo.

28.Já não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus.

29.Ora, se sois de Cristo, então sois verdadeiramente a descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.

Quando te casas? Gauguin. Pintura

Celebrar a liturgia da Igreja

CELEBRAR A LITURGIA DA IGREJA

I. Quem celebra?

1136. A liturgia é «acção» do «Cristo total» (Christus totus). Os que agora a celebram para além dos sinais, estão já integrados na liturgia celeste, onde a celebração é totalmente comunhão e festa.

OS CELEBRANTES DA LITURGIA CELESTE

1137. O Apocalipse de São João, lido na liturgia da Igreja, revela-nos, primeiramente, um trono preparado no céu, e Alguém sentado no trono (1), «o Senhor Deus» (Is 6, 1) (2). Depois, o Cordeiro «imolado e de pé» (Ap 5, 6) (3): Cristo crucificado e ressuscitado, o único Sumo-Sacerdote do verdadeiro santuário (4), o mesmo «que oferece e é oferecido, que dá e é dado»(5). Enfim, «o rio da Vida [...] que corre do trono de Deus e do Cordeiro» (Ap 22, 1), um dos mais belos símbolos do Espírito Santo (6).

1138. «Recapitulados» em Cristo, tomam parte no serviço do louvor de Deus e na realização do seu desígnio: os Poderes celestes (7), toda a criação (os quatro viventes), os servidores da Antiga e da Nova Aliança (os vinte e quatro anciãos), o novo povo de Deus (os cento e quarenta e quatro mil) (8), em particular os mártires, «degolados por causa da Palavra de Deus» (Ap 6, 9) e a santíssima Mãe de Deus (a Mulher (9); a Esposa do Cordeiro (10) enfim, «uma numerosa multidão que ninguém podia contar e provinda de todas as nações, tribos, povos e línguas» (Ap 7, 9).

1139. É nesta liturgia eterna que o Espírito e a Igreja nos fazem participar, quando celebramos o mistério da salvação nos sacramentos.

catecismo

Homem.Fotografia


Divino. Charles Fonseca. poesia

DIVINO
Charles Fonseca

Pousou hoje minha casa
uma pomba do Divino
paz, amor, arrimo,
girassóis em volta asas

Nos cubram pra todo o sempre
pós arrebóis plenilúnio
mesmo que venha infortúnio
nos faça terna a mente.

Batalha de centaurus. Michelangelo. Escultura

quarta-feira, julho 20, 2016

II Coríntios, 3

1.Recomeçamos a fazer o nosso próprio elogio? Temos, acaso, como alguns, necessidade de vos apresentar ou receber de vós carta de recomendação?

2.Vós mesmos sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.

3.Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações.

4.Tal é a convicção que temos em Deus por Cristo.

5.Não que sejamos capazes por nós mesmos de ter algum pensamento, como de nós mesmos. Nossa capacidade vem de Deus.

6.Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra, e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica.

7.Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de tal glória que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de Moisés, por causa do resplendor de sua face (embora transitório),

8.quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito!

9.Se o ministério da condenação já foi glorioso, muito mais o há de sobrepujar em glória o ministério da justificação !

10.Aliás, sob esse aspecto e em comparação desta glória eminentemente superior, empalidece a glória do primeiro ministério.

11.Se o transitório era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece!

12.Em posse de tal esperança, procedemos com total desassombro,

13.Não fazemos como Moisés, que cobria o rosto com um véu para que os filhos de Israel não fixassem os olhos no fim daquilo que era transitório.

14.Em conseqüência, a inteligência deles permaneceu obscurecida. Ainda agora, quando lêem o Antigo Testamento, esse mesmo véu permanece abaixado, porque é só em Cristo que ele deve ser levantado.

15.Por isso, até o dia de hoje, quando lêem Moisés, um, véu cobre-lhes o coração.

16.Esse véu só será tirado quando se converterem ao Senhor.

17.Ora, o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

18.Mas todos nós temos o rosto descoberto, refletimos como num espelho a glória do Senhor e nos vemos transformados nesta mesma imagem, sempre mais resplandecentes, pela ação do Espírito do Senhor.

Igreja. Arquitetura


Daví. Michelangelo. Escultura

A celebração sacramental do mistério pascal

1135. A catequese da liturgia implica, primeiramente, a compreensão da economia sacramental (capítulo primeiro). A esta luz revela-se a novidade da sua celebração. Tratar-se-á, pois, neste capítulo da celebração dos sacramentos da Igreja. Ter-se-á em vista aquilo que, através da diversidade das tradições litúrgicas, é comum à celebração dos sete sacramentos; o que é próprio de cada um será apresentado mais adiante. Esta catequese fundamental das celebrações sacramentais responderá às principais questões que os fiéis se colocam a este respeito:

– quem celebra?
– como celebrar?
– quando celebrar?
– onde celebrar?

catecismo

Amazônia


DESTINO. Charles Fonseca. Poesia

DESTINO
Charles Fonseca

O destino desfolhou
um amar no corpo físico
querer bem na alma tísico
o poeta em sua dor
ficou só a ver navios
ancorado beira cais
da tristeza e quer mais
uma chama mil pavios
mantenham a luz seu olhar
na noite escura chama
beijá-la ao pé da cama
cobri-la beijos sem par

Mulher


terça-feira, julho 19, 2016

Homem. Fotografia


I Coríntios, 3

1.A vós, irmãos, não vos pude falar como a homens espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo.

2.Eu vos dei leite a beber, e não alimento sólido que ainda não podíeis suportar. Nem ainda agora o podeis, porque ainda sois carnais.

3.Com efeito, enquanto houver entre vós ciúmes e contendas, não será porque sois carnais e procedeis de um modo totalmente humano?

4.Quando, entre vós, um diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é isto modo de pensar totalmente humano?

5.Pois que é Apolo? E que é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto conforme a medida que o Senhor repartiu a cada um deles:

6.eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer.

7.Assim, nem o que planta é alguma coisa nem o que rega, mas só Deus, que faz crescer.

8.O que planta ou o que rega são iguais; cada um receberá a sua recompensa, segundo o seu trabalho.

9.Nós somos operários com Deus. Vós, o campo de Deus, o edifício de Deus.

10.Segundo a graça que Deus me deu, como sábio arquiteto lancei o fundamento, mas outro edifica sobre ele.

11.Quanto ao fundamento, ninguém pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo.

12.Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha,

13.a obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstrá-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um.

14.Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa.

15.Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo.

16.Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?

17.Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós.

18.Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio,

19.porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois (diz a Escritura) ele apanhará os sábios na sua própria astúcia (Jó 5,13).

20.E em outro lugar: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, e ele sabe que são vãos (Sl 93,11).

21.Portanto, ninguém ponha sua glória nos homens. Tudo é vosso:

22.Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro. Tudo é vosso!

23.Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus.

Mulher. Fotografia


PEDINTE. Charles Fonseca. Poesia

PEDINTE
Charles Fonseca

Um olhar pidão e um não pedir
Um cheiro no ar de mulher gostosa
Uma voz quente tão carinhosa
Uma pele lisa e eu queria ir

Em frente e eu era só ensejo
De querer a fruta apetitosa
Tão suculenta e eu sem prosa
Queria logo era dar-lhe um beijo.

Escultura


O mistério pascal nos sacramentos da igreja

Resumindo:

1131. Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, pelos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis, com os quais são celebrados os sacramentos, significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Eles dão fruto naqueles que os recebem com as disposições requeridas.

1132. A Igreja celebra os sacramentos enquanto comunidade sacerdotal estruturada pelo sacerdócio baptismal e pelo dos ministros ordenados.

1133. O Espírito Santo prepara para os sacramentos pela Palavra de Deus e pela fé, que acolhe a Palavra nos corações bem dispostos. Então, os sacramentos fortificam e exprimem a fé.

1134. O fruto da vida sacramental é, ao mesmo tempo, pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é, para todo o fiel, viver para Deus em Cristo Jesus; por outro, é para a Igreja crescimento na caridade e na sua missão de testemunho.

catecismo

Natureza morta com berinjelas. Matisse. Pintura

segunda-feira, julho 18, 2016

Homem. Fotografia


RETICÊNCIAS. Charles Fonseca. Poesia

RETICÊNCIAS
Charles Fonseca

Entre sóis as reticências
são três pontos céu azuis,
há mil olhos ao léu,
três marias confidências

A piscar se distanciam
correm céu e sós silentes
fogem de olhar reticentes
certas de nós desconfiam.

Imaculada conceição. Velásquez. Pintura

Consiga reverter trairas

domingo, julho 17, 2016

Mulher. Fotografia


2CELLOS - Thunderstruck [OFFICIAL VIDEO]

Criança 1960. Fotografia


Em 2002. Homem. Fotografia


Romanos, 3

1.Em que, então, se avantaja o judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão?

2.Muita, em todos os aspectos. Principalmente porque lhes foram confiados os oráculos de Deus.

3.Mas então! Se alguns deles não foram fiéis, acaso a sua infidelidade destruirá a fidelidade de Deus?

4.De modo algum. Porque Deus há de ser reconhecido como veraz, e todo homem como mentiroso, segundo está escrito: Assim, serás reconhecido justo nas tuas palavras e vencerás, quando julgares (Sl 50,6).

5.Portanto, se a nossa injustiça realça a justiça de Deus, que diremos então? Para falar como os homens: não é injusto Deus quando descarrega a sua cólera?

6.Certo que não! De outra maneira, como julgaria Deus o mundo?

7.Mas, se a verdade de Deus brilha ainda mais para a sua glória por minha mentira, por que serei eu ainda julgado pecador?

8.Então, por que não faríamos o mal para que dele venha o bem, expressão que os caluniadores, falsamente, nos atribuem? É justo que estes tais sejam condenados.

9.E então? Avantajamo-nos a eles? De maneira alguma. Pois já demonstramos que judeus e gregos estão todos sob o domínio do pecado, como está escrito:

10.Não há nenhum justo, não há sequer um.

11.Não há um só que tenha inteligência, um só que busque a Deus.

12.Extraviaram-se todos e todos se perverteram. Não há quem faça o bem, não há sequer um (Sl 13,lss).

13.A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas enganam; veneno de áspide está debaixo dos seus lábios (Sl 5,10; 139,4).

14.A sua boca está cheia de maldição e amargar (Sl 9,28).

15.Os seus pés são velozes para derramar sangue.

16.Há destruição e ruína nos seus caminhos,

17.e não conhecem o caminho da paz (Is 59,7s).

18.Não há temor a Deus diante dos seus olhos (Sl 35,2).

19.Ora, sabemos que tudo o que diz a lei, di-lo aos que estão sujeitos à lei, para que toda boca fique fechada e que o mundo inteiro seja reconhecido culpado diante de Deus:

20.Porquanto pela observância da lei nenhum homem será justificado diante dele, porque a lei se limita a dar o conhecimento do pecado.

21.Mas, agora, sem o concurso da lei, manifestou-se a justiça de Deus, atestada pela lei e pelos profetas.

22.Esta é a a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo, para todos os fiéis (pois não há distinção;

23.com efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus),

24.e são justificados gratuitamente por sua graça; tal é a obra da redenção, realizada em Jesus Cristo.

25.Deus o destinou para ser, pelo seu sangue, vítima de propiciação mediante a fé. Assim, ele manifesta a sua justiça; porque no tempo de sua paciência, ele havia deixado sem castigo os pecados anteriores.

26.Assim, digo eu, ele manifesta a sua justiça no tempo presente, exercendo a justiça e justificando aquele que tem fé em Jesus.

27.Onde está, portanto, o motivo de se gloriar? Foi eliminado. Por qual lei? Pela das obras? Não, mas pela lei da fé.

28.Porque julgamos que o homem é justificado pela fé, sem as observâncias da lei.

29.Ou Deus só o é dos judeus? Não é também Deus dos pagãos? Sim, ele o é também dos pagãos.

30.Porque não há mais que um só Deus, o qual justificará pela fé os circuncisos e, também pela fé, os incircuncisos.

31.Destruímos então a lei pela fé? De modo algum. Pelo contrário, damos-lhe toda a sua força.

A alegria da mãe. Fotografia


V. Os sacramentos da vida eterna

1130. A Igreja celebra o mistério do seu Senhor «até que Ele venha» e «Deus seja tudo em todos»(1 Cor 11, 26; 15, 28). Desde a era Apostólica, a liturgia é atraída para o seu termo pelo gemido do Espírito na Igreja: «Marana tha!» (1 Cor 16, 22). A liturgia participa, assim, no desejo de Jesus: «Tenho ardentemente desejado comer convosco esta Páscoa [...], até que ela se realize plenamente no Reino de Deus» (Lc 22, 15-16). Nos sacramentos de Cristo, a Igreja recebe já as arras da sua herança e já participa na vida eterna, embora «aguardando a ditosa esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo» (Tt 2, 13). «O Espírito e a esposa dizem: "Vem!" [...] «Vem, Senhor Jesus!» (Ap 22, 17.20).
São Tomás de Aquino define assim as diferentes dimensões do sinal sacramental: «Sacramentum est et signum rememorativum eius quod praecessit, scilicet passionis Christi; et demonstrativum eius quod in nobis efficitur per Christi passionem, scilicet gratiae; et prognosticum, id est, praenuntiativum futurae gloriae  O sacramento é sinal rememorativo daquilo que o precedeu, ou seja, da paixão de Cristo; e demonstrativo daquilo que em nós a paixão de Cristo realiza, ou seja, da graça; e prognóstico, quer dizer, que anuncia de antemão a glória futura»(48).

catecismo

Homem. Freud. Fotografia