segunda-feira, novembro 30, 2015
Esquizofrenia: entenda a doença que provoca delírios e alucinações
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Pense no ex-Presidente Bill Clinton, e diga qual é a primeira ideia que vem à sua mente. Não foi que ele equilibrou pela primeira vez em 300 anos o orçamento americano, mas o que teve um caso com uma estagiária.
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A Igreja de Cristo não erra. Os cristãos, sim.
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Evangelho segundo São Mateus 4,18-22.
Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.»
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e
eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.»
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e
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Roger Fenton. Fotografia
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Roger Fenton
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Roseiras dolorosas. José Antônio Jacob
ROSEIRAS DOLOROSAS
José Antonio Jacob
Estou sozinho em meu jardim sem cores,
E ainda que eu tenha mágoas, bem guardadas,
Cuido dessas roseiras desmaiadas
Que em meu canteiro nunca abriram flores.
Tais quais receosas almas delicadas
Elas se encolhem, sobre seus temores,
E abortam seus rebentos nas ramadas
Enquanto vão morrendo em suas dores...
Quantas almas, que por serem assim,
Como essas tristes plantas no jardim,
Calam-se, a olhar o nada, tão descrentes...
Feito as minhas roseiras dolorosas
Que só olham para a vida, indiferentes,
E não me dão espinhos e nem rosas.
José Antonio Jacob
Estou sozinho em meu jardim sem cores,
E ainda que eu tenha mágoas, bem guardadas,
Cuido dessas roseiras desmaiadas
Que em meu canteiro nunca abriram flores.
Tais quais receosas almas delicadas
Elas se encolhem, sobre seus temores,
E abortam seus rebentos nas ramadas
Enquanto vão morrendo em suas dores...
Quantas almas, que por serem assim,
Como essas tristes plantas no jardim,
Calam-se, a olhar o nada, tão descrentes...
Feito as minhas roseiras dolorosas
Que só olham para a vida, indiferentes,
E não me dão espinhos e nem rosas.
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Poesia
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A maior herança é a dignidade
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domingo, novembro 29, 2015
Sobrinho
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1ª Carta aos Tessalonicenses 3,12-13.4,1-2.
Irmãos: O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos, tal como nós a temos tido para convosco.
O Senhor confirme os vossos corações numa santidade irrepreensível, diante de Deus, nosso Pai, no dia da vinda de Jesus, nosso Senhor, com todos os santos.
Finalmente, irmãos, eis o que vos pedimos e recomendamos no Senhor Jesus: recebestes de nós instruções sobre o modo como deveis proceder para agradar a Deus, e assim estais procedendo; mas deveis progredir ainda mais.
Conheceis bem as normas que vos demos da parte do Senhor Jesus.
O Senhor confirme os vossos corações numa santidade irrepreensível, diante de Deus, nosso Pai, no dia da vinda de Jesus, nosso Senhor, com todos os santos.
Finalmente, irmãos, eis o que vos pedimos e recomendamos no Senhor Jesus: recebestes de nós instruções sobre o modo como deveis proceder para agradar a Deus, e assim estais procedendo; mas deveis progredir ainda mais.
Conheceis bem as normas que vos demos da parte do Senhor Jesus.
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Orquídea. Vilma Pinto
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HERDADE. Charles Fonseca
HERDADE
Charles Fonseca
Há um amor a ser curtido
Um ódio a ser curado
Num amante ser amado
Por amado a ser remido
Por soluço a ser chorado
Por beijo quem sabe tido
De alguém já tão sofrido
Deste alguém lá do passado
Que é terno como eu vivo
A morrer só de saudade
A deixar-lhe por herdade
Este amor que há comigo.
Charles Fonseca
Há um amor a ser curtido
Um ódio a ser curado
Num amante ser amado
Por amado a ser remido
Por soluço a ser chorado
Por beijo quem sabe tido
De alguém já tão sofrido
Deste alguém lá do passado
Que é terno como eu vivo
A morrer só de saudade
A deixar-lhe por herdade
Este amor que há comigo.
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O Espírito Santo e a Igreja na liturgia
1091. Na liturgia, o Espírito Santo é o pedagogo da fé do povo de Deus, o artífice das «obras-primas de Deus» que são os sacramentos da Nova Aliança. O desejo e a obra do Espírito no coração da Igreja é que nós vivamos da vida de Cristo ressuscitado. Quando Ele encontra em nós a resposta da fé que suscitou, realiza-se uma verdadeira cooperação. E, por ela, a liturgia torna-se a obra comum do Espírito Santo e da Igreja.
1092. Nesta dispensação sacramental do mistério de Cristo, o Espírito Santo age do mesmo modo que nos outros tempos da economia da salvação: prepara a Igreja para o encontro com o seu Senhor; lembra e manifesta Cristo à fé da assembleia; torna presente e actualiza o mistério de Cristo pelo seu poder transformante; e finalmente, enquanto Espírito de comunhão, une a Igreja à vida e à missão de Cristo.
catecismo
1092. Nesta dispensação sacramental do mistério de Cristo, o Espírito Santo age do mesmo modo que nos outros tempos da economia da salvação: prepara a Igreja para o encontro com o seu Senhor; lembra e manifesta Cristo à fé da assembleia; torna presente e actualiza o mistério de Cristo pelo seu poder transformante; e finalmente, enquanto Espírito de comunhão, une a Igreja à vida e à missão de Cristo.
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Angeluccio. Pintura
Rural Scene
1640s
ANGELUCCIO c. 1620-c. 1650) Baroque Italian painter (Rome)
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sábado, novembro 28, 2015
Fale de sua emoção
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sexta-feira, novembro 27, 2015
Gaúchos. Marcelo Caixeta
Marcelo Ferreira Caixeta, gostaria que vc fizesse uma análise médicopsicológica do que vou escrever abaixo.
É o seguinte : o centro-sul adora meter o pau no Norte-Nordeste, mas veja bem :
Você viu o que o pessoal do RS fez com um motorista da uber? Andei pensando. Esses gaúchos são herdeiros de europeus sindicalistas e estatistas que vieram ao Brasil na época do auge do nacionalismo. Ao mesmo tempo em que se acham superiores aos brasileiros, com seus sobrenomes (muitas vezes dos tetravôs) europeus), eles parecem ser ainda mais socialistas e comunistas que os seus odiados compatriotas. Outra coisa que li é que sociedades escandinavas têm pouca desigualdade porque as pessoas tendem a ter comportamento solidário para com quem se parece com elas (uma utilização inadequada e involuntária de uma tendência ao nepotismo, galgada na evolução das espécies). Você vê mais motivos para os gaúchos serem tão avessos à livre iniciativa? Lembro - lhe que eles nos deram Maria do Rosário, Luis Carlos Prestes, Manoela D'avilla, Tarso e Luciana Genro, Olívio Dutra e o berço esplêndido do petismo. Não podemos nos esquecer do Grande Ditador Getulio Vargas, aliás modelo de Lula.
Outra dúvida: por que a desigualdade no tratamento aos homossexuais chama muito mais atenção do que a dada aos nordestinos? Quantos artistas de sucesso, não caricatos, são nordestinos? Quer que uma banda não dê certo: mantenha seu sotaque do nordeste. Sou individualista e odeio pautas coletivistas. Minha dúvida é apenas pq algumas pautas coletivas têm tanto apelo e essa não.
Penso que o gaúcho olha para seu "compatriota" loiro dos olhos azuis e pensa que é seu irmão, tem vontade de ajudar, de tornar todos iguais. Isso muito mais que os outros brasileiros.
Eu, Marcelo, digo, Caro colega, eu iria tentar responder isso, mas só a pergunta já é tão polêmica que eu resolvi deixar prá lá. Se vira nos trinta e guenta o fogo, "táca-lhe-o-pau" piá ....!!
É o seguinte : o centro-sul adora meter o pau no Norte-Nordeste, mas veja bem :
Você viu o que o pessoal do RS fez com um motorista da uber? Andei pensando. Esses gaúchos são herdeiros de europeus sindicalistas e estatistas que vieram ao Brasil na época do auge do nacionalismo. Ao mesmo tempo em que se acham superiores aos brasileiros, com seus sobrenomes (muitas vezes dos tetravôs) europeus), eles parecem ser ainda mais socialistas e comunistas que os seus odiados compatriotas. Outra coisa que li é que sociedades escandinavas têm pouca desigualdade porque as pessoas tendem a ter comportamento solidário para com quem se parece com elas (uma utilização inadequada e involuntária de uma tendência ao nepotismo, galgada na evolução das espécies). Você vê mais motivos para os gaúchos serem tão avessos à livre iniciativa? Lembro - lhe que eles nos deram Maria do Rosário, Luis Carlos Prestes, Manoela D'avilla, Tarso e Luciana Genro, Olívio Dutra e o berço esplêndido do petismo. Não podemos nos esquecer do Grande Ditador Getulio Vargas, aliás modelo de Lula.
Outra dúvida: por que a desigualdade no tratamento aos homossexuais chama muito mais atenção do que a dada aos nordestinos? Quantos artistas de sucesso, não caricatos, são nordestinos? Quer que uma banda não dê certo: mantenha seu sotaque do nordeste. Sou individualista e odeio pautas coletivistas. Minha dúvida é apenas pq algumas pautas coletivas têm tanto apelo e essa não.
Penso que o gaúcho olha para seu "compatriota" loiro dos olhos azuis e pensa que é seu irmão, tem vontade de ajudar, de tornar todos iguais. Isso muito mais que os outros brasileiros.
Eu, Marcelo, digo, Caro colega, eu iria tentar responder isso, mas só a pergunta já é tão polêmica que eu resolvi deixar prá lá. Se vira nos trinta e guenta o fogo, "táca-lhe-o-pau" piá ....!!
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Evangelho segundo São Lucas 21,29-33.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Olhai a figueira e as outras árvores:
Quando vedes que já têm rebentos, sabeis que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo aconteça.
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão».
Quando vedes que já têm rebentos, sabeis que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo aconteça.
Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão».
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Ladeira do Pelourinho. Salvador. Bahia. Ewerton Mendonça
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Comentário de Orígenes
«Senhor, dá-me a conhecer o meu fim e o número dos meus dias, para que veja como sou efémero» (Sl 38,5]. Se me permitisses conhecer o meu fim, diz o salmista, e se me desses a conhecer o número dos meus dias, poderia só por isso perceber o que me falta.
Ou talvez ele queira indicar com estas palavras que todo o trabalho tem um fim. Por exemplo, o objectivo de um empreendimento de construção é fazer uma casa; a finalidade de um estaleiro naval é construir um barco capaz de triunfar sobre as vagas do mar e de suportar as investidas dos ventos; e o objectivo de cada profissão é algo semelhante para cuja realização a própria profissão foi criada. Por isso, talvez haja também um certo objectivo na nossa vida e na existência do mundo, para o qual se faz tudo o que se faz na nossa vida ou para o qual o próprio mundo foi criado ou subsiste. Também o Apóstolo Paulo recorda desse objectivo quando diz: «Depois, será o fim: quando Ele entregar o reino a Deus Pai» (1Cor 15,24) É pois necessário que nos apressemos para essa meta, uma vez que o valor da obra é a razão pela qual fomos criados por Deus.
Assim como o nosso organismo corporal é pequeno e reduzido no momento em que nascemos e no entanto se desenvolve e tende para o limite do seu tamanho crescendo em idade; assim como também a nossa alma […] recebe primeiramente uma linguagem balbuciante, que seguidamente se vai tornando mais clara, para chegar finalmente a uma forma de se exprimir perfeita e correcta; assim também toda a nossa vida começa no presente, decerto balbuciante, entre os homens deste mundo e se conclui e chega ao seu auge nos céus, perto de Deus.
Por este motivo, o profeta deseja conhecer o fim para que foi criado, porque, olhando para o objectivo, examinando os seus dias e considerando a sua perfeição, vê o que lhe falta em relação a essa meta para a qual tende. […] É como se aqueles que saíram do Egipto tivessem dito: «Senhor, dá-me a conhecer o meu fim», que é uma terra boa e uma terra santa, «e o número dos meus dias» que percorro «para que veja como sou efémero», quanto ainda me falta caminhar para chegar à terra santa que me foi prometida.
Ou talvez ele queira indicar com estas palavras que todo o trabalho tem um fim. Por exemplo, o objectivo de um empreendimento de construção é fazer uma casa; a finalidade de um estaleiro naval é construir um barco capaz de triunfar sobre as vagas do mar e de suportar as investidas dos ventos; e o objectivo de cada profissão é algo semelhante para cuja realização a própria profissão foi criada. Por isso, talvez haja também um certo objectivo na nossa vida e na existência do mundo, para o qual se faz tudo o que se faz na nossa vida ou para o qual o próprio mundo foi criado ou subsiste. Também o Apóstolo Paulo recorda desse objectivo quando diz: «Depois, será o fim: quando Ele entregar o reino a Deus Pai» (1Cor 15,24) É pois necessário que nos apressemos para essa meta, uma vez que o valor da obra é a razão pela qual fomos criados por Deus.
Assim como o nosso organismo corporal é pequeno e reduzido no momento em que nascemos e no entanto se desenvolve e tende para o limite do seu tamanho crescendo em idade; assim como também a nossa alma […] recebe primeiramente uma linguagem balbuciante, que seguidamente se vai tornando mais clara, para chegar finalmente a uma forma de se exprimir perfeita e correcta; assim também toda a nossa vida começa no presente, decerto balbuciante, entre os homens deste mundo e se conclui e chega ao seu auge nos céus, perto de Deus.
Por este motivo, o profeta deseja conhecer o fim para que foi criado, porque, olhando para o objectivo, examinando os seus dias e considerando a sua perfeição, vê o que lhe falta em relação a essa meta para a qual tende. […] É como se aqueles que saíram do Egipto tivessem dito: «Senhor, dá-me a conhecer o meu fim», que é uma terra boa e uma terra santa, «e o número dos meus dias» que percorro «para que veja como sou efémero», quanto ainda me falta caminhar para chegar à terra santa que me foi prometida.
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Angela Maria 1957 "Mentindo"
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quinta-feira, novembro 26, 2015
Mercedes.2
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Evangelho segundo São Lucas 21,20-28.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando virdes Jerusalém cercada por exércitos, sabei que está próxima a sua devastação.
Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes, os que estiverem dentro da cidade saiam para fora e os que estiverem nos campos não entrem na cidade.
Porque serão dias de castigo, nos quais deverá cumprir-se tudo o que está escrito.
Ai daquelas que estiverem para ser mães e das que andarem a amamentar nesses dias, porque haverá grande angústia na terra e indignação contra este povo.
Cairão ao fio da espada, irão cativos para todas as nações, e Jerusalém será calcada pelos pagãos, até que aos pagãos chegue a sua hora.
Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar.
Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.
Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes, os que estiverem dentro da cidade saiam para fora e os que estiverem nos campos não entrem na cidade.
Porque serão dias de castigo, nos quais deverá cumprir-se tudo o que está escrito.
Ai daquelas que estiverem para ser mães e das que andarem a amamentar nesses dias, porque haverá grande angústia na terra e indignação contra este povo.
Cairão ao fio da espada, irão cativos para todas as nações, e Jerusalém será calcada pelos pagãos, até que aos pagãos chegue a sua hora.
Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do mar.
Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo, pois as forças celestes serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do homem vir numa nuvem, com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.
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Angelo da Siena. Pintura
Small Female Portrait
ANGELO DA SIENA (active 1447-1456) Early Renaissance Italian painter (Ferrara)
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"Eu te Amo", por Chico Buarque
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Comentário de São Bernardo
«Esse Jesus que, ao separar-Se de vós, Se elevou nos céus voltará um dia da mesma forma como O vistes subir» (Act 1,11). Virá, dizem aqueles anjos, da mesma forma. Virá então para nos buscar num cortejo único e universal, descerá precedido de todos os anjos e seguido de todos os homens para julgar os vivos e os mortos? Sim, é bem certo que Ele virá, mas virá da mesma forma como subiu aos céus e não da forma como desceu da primeira vez. Na verdade, quando Ele veio para salvar as nossas almas, foi na humildade; mas, quando vier para arrancar este cadáver ao sono da morte, para «o tornar semelhante ao seu corpo glorioso» (Fil 3,21) e encher de honra este vaso que hoje é tão frágil, mostrar-Se-á em todo o seu esplendor. Então veremos em todo o seu poder e majestade aquele que outrora estava escondido sob a fraqueza da nossa carne. […]
Sendo Deus, Cristo não podia crescer, porque não há nada acima de Deus. E, contudo, Ele achou um meio de crescer: descendo, vindo encarnar, sofrer e morrer para nos arrancar à morte eterna. «Foi por isso que Deus O exaltou» (Fil 2,9). Deus ressuscitou-O, e Ele está sentado à direita do Pai. «Quem se exalta será humilhado; quem se humilha será exaltado» (Lc 14,11).
Feliz, Senhor Jesus, aquele que só Te tem a Ti por guia! Possamos nós seguir-Te, nós que somos «o teu povo e as ovelhas do teu pasto» (Sl 78,13), possamos nós ir por Ti para Ti, porque Tu és «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). O caminho pelo exemplo, a verdade pelas tuas promessas, a vida porque és Tu a nossa recompensa. «Tu tens palavras de vida eterna e nós sabemos e acreditamos que Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Jo 6,69; Mt 16,16), e que Tu próprio és Deus, mais alto que todas as coisas, bendito para sempre!
Sendo Deus, Cristo não podia crescer, porque não há nada acima de Deus. E, contudo, Ele achou um meio de crescer: descendo, vindo encarnar, sofrer e morrer para nos arrancar à morte eterna. «Foi por isso que Deus O exaltou» (Fil 2,9). Deus ressuscitou-O, e Ele está sentado à direita do Pai. «Quem se exalta será humilhado; quem se humilha será exaltado» (Lc 14,11).
Feliz, Senhor Jesus, aquele que só Te tem a Ti por guia! Possamos nós seguir-Te, nós que somos «o teu povo e as ovelhas do teu pasto» (Sl 78,13), possamos nós ir por Ti para Ti, porque Tu és «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). O caminho pelo exemplo, a verdade pelas tuas promessas, a vida porque és Tu a nossa recompensa. «Tu tens palavras de vida eterna e nós sabemos e acreditamos que Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Jo 6,69; Mt 16,16), e que Tu próprio és Deus, mais alto que todas as coisas, bendito para sempre!
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Pior do que a sua esposa ficar sabendo, é a sua filha. Ao contrário da mãe, elas nunca perdoam. Repito, nunca perdoam.
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quarta-feira, novembro 25, 2015
Evangelho segundo São Lucas 21,12-19.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome.
Assim tereis ocasião de dar testemunho.
Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa.
Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer.
Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós
e todos vos odiarão por causa do meu nome;
mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá.
Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas».
Assim tereis ocasião de dar testemunho.
Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa.
Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer.
Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós
e todos vos odiarão por causa do meu nome;
mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá.
Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas».
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1800 colinas Beth Carvalho
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...Beth Carvalho,
...Mil e oitocentas colinas
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Comentário de São Gregório de Nissa
Se a dádiva que Deus deu ao mundo ao enviar-lhe o Seu Filho é tão boa, tão digna de Deus, porque adiou Ele tanto este benefício? Dado que o mal no mundo estava ainda no seu início, porque não cortou Deus pela raiz o seu desenvolvimento posterior? A esta objeção, há que responder brevemente que foi a sabedoria, a previdência e a bondade de Deus que O fez adiar este benefício. Com efeito, tal como no caso das doenças físicas, […] em que os médicos esperam que a doença, inicialmente escondida no interior do corpo, se manifeste no exterior, de modo a aplicarem o tratamento necessário quando ela está a descoberto, assim também quando a doença do pecado se abateu sobre a raça humana, o Médico do universo esperou até que nenhuma forma de perversidade permanecesse dissimulada. Eis a razão por que Deus não aplicou o seu tratamento ao mundo imediatamente após o ciúme de Caim e o assassínio de Abel, seu irmão. […] Foi quando o vício atingiu o seu auge e não restava mais nenhuma perversidade que os homens não tivessem ousado, que Deus começou a tratar a doença. Não no seu início, mas no seu desenvolvimento pleno. Deste modo, o tratamento divino pôde abarcar todas as enfermidades humanas. […] Mas então por que razão a graça do Evangelho não se difundiu de imediato a todos os homens? É verdade que a graça do Evangelho abarca todos sem distinção de condição, idade ou raça. […] Mas Aquele que tem a livre disposição de todas as coisas nas suas mãos levou até ao extremo o respeito pelo homem, permitindo que cada um de nós dispusesse de um domínio do qual é o único dono e senhor: a vontade, a faculdade que ignora a escravatura, que se mantém livre, fundada na autonomia da razão. A fé está, portanto, à livre disposição daqueles que recebem o anúncio do Evangelho.
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Fra Angelico, Pintura
San Domenico Altarpiece
ANGELICO, Fra
Italian painter, Florentine school (b. ca. 1400, Vicchio nell Mugello, d. 1455, Roma)
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terça-feira, novembro 24, 2015
1. A arte de ter razão. Schopenhauer
Leve a proposição do seu oponente além dos seus limites naturais; exagere-a. Quanto mais geral a declaração do seu oponente se torna, mais objeções você pode encontrar contra ela. Quanto mais restritas as suas próprias proposições permanecem, mais fáceis elas são de defender.
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Comentário de São Cirilo de Alexandria
«Reduzistes a cidade a um montão de pedras; a cidadela dos orgulhosos está aniquilada, jamais será reedificada. Por isso um povo forte vos glorifica» (Is 25,2-3). Pertence ao desígnio constante de Deus omnipotente e aos seus conselhos irrepreensíveis reduzir as «cidadelas» a «montões de pedra», abalá-las desde os fundamentos, sem esperança de voltarem a erguer-se. «Jamais será reedificada», diz o texto. Estas cidades destruídas não são, a nosso ver, aquelas que são perceptíveis pelos sentidos, nem são os homens que nelas vivem. Parece-nos que se trata antes das potências más e hostis, e sobretudo de Satanás, aqui chamado cidade e «cidadela». […]
Quando o Emanuel apareceu e brilhou neste mundo, o exército ímpio das potências adversas foi derrubado, Satanás foi abalado nos seus fundamentos e caiu, enfraquecido para sempre, sem esperança de voltar a erguer-se, de levantar de novo a cabeça.
Por isso, o povo pobre e a cidade dos homens oprimidos bendirá o Senhor. Israel foi chamado ao conhecimento de Deus pela pedagogia da Lei, foi cumulado de todos os bens por Deus. Sim, Israel foi salvo e obteve em herança a terra da promessa. Mas a multidão das nações que estão sob o céu estava privada destes bens espirituais. […] Quando Cristo apareceu em pessoa e, destruindo a tirania do demónio, as conduziu a seu Deus e seu Pai, foram enriquecidas com a luz da verdade pela participação na glória divina, pela grandeza da vida do Evangelho. É por isso que cantam hinos de acções de graças a Deus Pai: «Vós realizastes os vossos maravilhosos desígnios» (v.1), tudo recapitulando em Cristo. Vós iluminastes aqueles que se encontravam nas trevas (cf Lc 1,79), derrubando as potências que dominam o mundo (cf Ef 6,12) como se derrubam cidadelas. «Por isso um povo forte vos glorifica».
Quando o Emanuel apareceu e brilhou neste mundo, o exército ímpio das potências adversas foi derrubado, Satanás foi abalado nos seus fundamentos e caiu, enfraquecido para sempre, sem esperança de voltar a erguer-se, de levantar de novo a cabeça.
Por isso, o povo pobre e a cidade dos homens oprimidos bendirá o Senhor. Israel foi chamado ao conhecimento de Deus pela pedagogia da Lei, foi cumulado de todos os bens por Deus. Sim, Israel foi salvo e obteve em herança a terra da promessa. Mas a multidão das nações que estão sob o céu estava privada destes bens espirituais. […] Quando Cristo apareceu em pessoa e, destruindo a tirania do demónio, as conduziu a seu Deus e seu Pai, foram enriquecidas com a luz da verdade pela participação na glória divina, pela grandeza da vida do Evangelho. É por isso que cantam hinos de acções de graças a Deus Pai: «Vós realizastes os vossos maravilhosos desígnios» (v.1), tudo recapitulando em Cristo. Vós iluminastes aqueles que se encontravam nas trevas (cf Lc 1,79), derrubando as potências que dominam o mundo (cf Ef 6,12) como se derrubam cidadelas. «Por isso um povo forte vos glorifica».
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Mulher, enteada e amiga.
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A ereção é uma homenagem
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Há silêncio de mentes corrompidas
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A censura escondida é covarde
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Giuseppe Angeli. Pintura
The Immaculate Conception
ANGELI, Giuseppe (1712-1798) Baroque Italian painter (Venice)
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segunda-feira, novembro 23, 2015
Na nossa morada hospedamos pacíficos
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Comentário de São João Paulo II
Para edificar a nova Europa sobre bases sólidas, não é decerto suficiente apelar apenas aos interesses económicos, que se em certas ocasiões unem, noutras, em contrapartida, dividem; antes, é necessário incidir sobre os valores autênticos, que têm o seu fundamento na lei moral universal, inscrita no coração de cada homem. Uma Europa que confundisse o valor da tolerância e do respeito universal com o indiferentismo ético e o cepticismo acerca dos valores irrenunciáveis abrir-se-ia às mais arriscadas aventuras e, mais cedo ou mais tarde, veria reaparecer sob novas formas os espectros mais tremendos da sua história.
Para evitar esta ameaça, torna-se mais uma vez vital o papel do cristianismo, que está a indicar de forma infatigável o horizonte ideal. À luz dos inúmeros pontos de encontro com as outras religiões, que o Concílio Vaticano II prospectou (cf. Decreto «Nostra aetate»), é necessário ressaltar com vigor que a abertura ao Transcendente é uma dimensão vital para a existência. É essencial, portanto, um renovado compromisso de testemunho por parte de todos os cristãos, presentes nas várias nações do continente. A eles cabe alimentar a esperança da plena salvação com o anúncio do Evangelho que lhes compete isto é, da «Boa Nova» com a qual Deus Se encontrou connosco, e em seu Filho Jesus Cristo nos ofereceu a redenção e a plenitude da vida divina. Graças ao Espírito que nos foi dado, podemos elevar a Deus o nosso olhar e invocá-lo com o doce nome de «Abba», Pai (cf Rom 8,15; Gal 4,6).
Ao favorecer uma renovada devoção, quis, com este anúncio de esperança, valorizar em perspectiva «europeia» estas três grandes figuras de mulher, que em várias épocas deram tão significativa contribuição para o crescimento, não só da Igreja, mas da mesma sociedade.
Para evitar esta ameaça, torna-se mais uma vez vital o papel do cristianismo, que está a indicar de forma infatigável o horizonte ideal. À luz dos inúmeros pontos de encontro com as outras religiões, que o Concílio Vaticano II prospectou (cf. Decreto «Nostra aetate»), é necessário ressaltar com vigor que a abertura ao Transcendente é uma dimensão vital para a existência. É essencial, portanto, um renovado compromisso de testemunho por parte de todos os cristãos, presentes nas várias nações do continente. A eles cabe alimentar a esperança da plena salvação com o anúncio do Evangelho que lhes compete isto é, da «Boa Nova» com a qual Deus Se encontrou connosco, e em seu Filho Jesus Cristo nos ofereceu a redenção e a plenitude da vida divina. Graças ao Espírito que nos foi dado, podemos elevar a Deus o nosso olhar e invocá-lo com o doce nome de «Abba», Pai (cf Rom 8,15; Gal 4,6).
Ao favorecer uma renovada devoção, quis, com este anúncio de esperança, valorizar em perspectiva «europeia» estas três grandes figuras de mulher, que em várias épocas deram tão significativa contribuição para o crescimento, não só da Igreja, mas da mesma sociedade.
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Joao Gilberto and Antonio Carlos Jobim - Chega de Saudade
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Achar que sua amante é fiel a você é outra ingenuidade. Você já conhece o caso do Presidente da República do Brasil que adotou o filho seu com a amante, para depois descobrir que não era seu. Será sempre lembrado por isto, você vai querer o mesmo?
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Filipo d'Angeli, Pintura
Dante and Virgil in the Underworld
ANGELI, Filippo d' (see NAPOLETANO, Filippo) (c. 1589-1629) Baroque Italian painter (Rome)
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Tenha orgulho da herança moral que você deixa aos seus sucessores.
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domingo, novembro 22, 2015
Chegando a hora dos acomodados pongarem no bonde da História.
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Política
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Yatch. Charles Fonseca
YATCH
Charles Fonseca
Yatch Clube Bahia
de festas danças amores
desilusões também dores
desamores agonia
Desencontradas versões
de braçadas foram cortes
na alma nos contrafortes
águas que de aluviões
Não foram destas serenas
águas que hoje remansos
pro corpo amores mansos
pra alma ventura plenas.
Charles Fonseca
Yatch Clube Bahia
de festas danças amores
desilusões também dores
desamores agonia
Desencontradas versões
de braçadas foram cortes
na alma nos contrafortes
águas que de aluviões
Não foram destas serenas
águas que hoje remansos
pro corpo amores mansos
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Poesia
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Moradores fazem abraço simbólico em forma de protesto na praia de Quatro Ilhas em Bombinhas
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Meio ambiente
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Mônica Klein. Fotografia
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.....Mônica Klein,
Fotografia
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Seu afeto estrangulado sai através da fala ou da escrita
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Charles Fonseca
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Roberto Silva - Emília (1958)
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Haroldo Lobo,
Wilson Batista
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Evangelho segundo São João 18,33b-37.
Entretanto, Pilatos entrou novamente no pretório, chamou Jesus e perguntou-Lhe: «Tu és o rei dos judeus?».
Jesus respondeu-lhe: «É por ti que o dizes, ou foram outros que to disseram de Mim?».
Disse-Lhe Pilatos: «Porventura eu sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes é que Te entregaram a mim. Que fizeste?».
Jesus respondeu: «O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui».
Disse-Lhe Pilatos: «Então, Tu és rei?». Jesus respondeu-lhe: «É como dizes: sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
Jesus respondeu-lhe: «É por ti que o dizes, ou foram outros que to disseram de Mim?».
Disse-Lhe Pilatos: «Porventura eu sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes é que Te entregaram a mim. Que fizeste?».
Jesus respondeu: «O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui».
Disse-Lhe Pilatos: «Então, Tu és rei?». Jesus respondeu-lhe: «É como dizes: sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
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A amada. Fotografia
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Todo medíocre precisa de iguais para combater e de ingênuos para aliciar.
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Brasão Papa Francisco
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Comentário de Santo Agostinho
Escutai todos, judeus e gentios […]; escutai, todos os reinos da terra! Eu não impeço o vosso domínio sobre este mundo, «o meu Reino não é deste mundo» (Jo 18,36). Não temais, pois, com esse medo insensato que dominou Herodes quando lhe anunciaram o meu nascimento. […] Não, diz o Salvador, «o meu Reino não é deste mundo». Vinde todos a um Reino que não é deste mundo; vinde a ele pela fé; que o medo não vos torne cruéis. É verdade que, numa profecia, o Filho de Deus diz, falando do Pai: «Por Ele, fui eleito rei sobre Sião, sobre a montanha sagrada» (Sl 2,6). Mas essa Sião e essa montanha não são deste mundo.
Com efeito, o que é o seu Reino? São os que acreditam nele, aqueles a quem Ele diz: Não sois do mundo, tal como Eu não sou do mundo (Jo 17,16). E, contudo, Ele quer que estejam no mundo e diz ao Pai: «Não te peço que os retires do mundo, mas que os guardes do mal» (Jo 17,15). É que Ele não disse: «O meu Reino não está neste mundo», mas sim «não é deste mundo; se fosse deste mundo, os meus servos viriam combater para que eu não fosse entregue.»
Na verdade, o seu Reino está aqui na terra até ao fim do mundo; até à colheita, o joio está misturado com o trigo (Mt 13,24s). […] O seu Reino não é deste mundo porque Ele é como um viajante neste mundo. Àqueles sobre quem reina, diz: « Não sois do mundo, pois escolhi-vos do meio do mundo» (Jo 15,19). Eles eram, portanto, deste mundo, quando ainda não eram o seu Reino e pertenciam ao príncipe deste mundo. […] Todos os que são gerados da raça de Adão pecador pertencem a este mundo; todos os que foram regenerados em Jesus Cristo pertencem ao seu Reino e já não são deste mundo.
«Deus arrancou-nos efectivamente do poder das trevas e transportou-nos para o Reino de seu Filho muito amado» (Col 1,13).
Com efeito, o que é o seu Reino? São os que acreditam nele, aqueles a quem Ele diz: Não sois do mundo, tal como Eu não sou do mundo (Jo 17,16). E, contudo, Ele quer que estejam no mundo e diz ao Pai: «Não te peço que os retires do mundo, mas que os guardes do mal» (Jo 17,15). É que Ele não disse: «O meu Reino não está neste mundo», mas sim «não é deste mundo; se fosse deste mundo, os meus servos viriam combater para que eu não fosse entregue.»
Na verdade, o seu Reino está aqui na terra até ao fim do mundo; até à colheita, o joio está misturado com o trigo (Mt 13,24s). […] O seu Reino não é deste mundo porque Ele é como um viajante neste mundo. Àqueles sobre quem reina, diz: « Não sois do mundo, pois escolhi-vos do meio do mundo» (Jo 15,19). Eles eram, portanto, deste mundo, quando ainda não eram o seu Reino e pertenciam ao príncipe deste mundo. […] Todos os que são gerados da raça de Adão pecador pertencem a este mundo; todos os que foram regenerados em Jesus Cristo pertencem ao seu Reino e já não são deste mundo.
«Deus arrancou-nos efectivamente do poder das trevas e transportou-nos para o Reino de seu Filho muito amado» (Col 1,13).
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Bach: Brandenburg Concerto No. 4 in G Major BWV 1049, complete; Voices o...
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Uma vez por semana com o seu amor
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sábado, novembro 21, 2015
Achar que trair com uma mulher casada é mais seguro, é outra lenda urbana. Mais dia menos dia, numa briga de casal, ela dirá para o seu marido. "Seu amigo x, inclua aqui seu nome, transa muito melhor do que você". Eu, heim!
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PERMEIO. Charles Fonseca
PERMEIO
Charles Fonseca
Horas caladas da noite
Séculos de solidão
De amar na contra mão
Vento sul alma no açoite
Vem tu musa eu miserável
Sustêm-me nessa jornada
Noite adentro inescrutável
‘Té que venha a alvorada
De amar e entre gorjeios
Não só escreva que fale
Este senescente vate
Sol nascente em nós permeio.
Charles Fonseca
Horas caladas da noite
Séculos de solidão
De amar na contra mão
Vento sul alma no açoite
Vem tu musa eu miserável
Sustêm-me nessa jornada
Noite adentro inescrutável
‘Té que venha a alvorada
De amar e entre gorjeios
Não só escreva que fale
Este senescente vate
Sol nascente em nós permeio.
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Paolo Anesi, Pintura
ANESI, Paolo (1697-1773) Baroque Italian painter (Rome)
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O lado espiritual de uma mulher. Charles Fonseca
Nascida em lar espírita, fonoaudióloga voluntária na Mansão do Caminho, palestrante em vários centros espíritas e assemelhados sobre a doutrina no Brasil e Canadá. Duas vezes por semana em horário fixo por 50 minutos faz o seu 'Evangelho' com meditação, leitura de textos espíritas e dos quatro evangelho segundo São Mateus, Marcos, Lucas e João. Orações e cânticos em voz alta. Há 14 anos sou testemunha ocular. Eis o lado espiritual de minha mulher.
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.....O lado espiritual de uma mulher
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Montevideo.Fotografia.
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Suely Monteiro
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Evangelho segundo São Lucas 20,27-40.
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus – que negam a ressurreição
– e fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se morrer a alguém um irmão, que deixe mulher, mas sem filhos, esse homem deve casar com a viúva, para dar descendência a seu irmão’.
Ora havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos.
O segundo e depois
o terceiro desposaram a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram e não deixaram filhos.
Por fim, morreu também a mulher.
De qual destes será ela esposa na ressurreição, uma vez que os sete a tiveram por mulher?».
Disse-lhes Jesus: «Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento.
Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento.
Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus.
E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’.
Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos».
Então alguns escribas tomaram a palavra e disseram: «Falaste bem, Mestre».
E ninguém mais se atrevia a fazer-Lhe qualquer pergunta.
– e fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se morrer a alguém um irmão, que deixe mulher, mas sem filhos, esse homem deve casar com a viúva, para dar descendência a seu irmão’.
Ora havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu sem filhos.
O segundo e depois
o terceiro desposaram a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram e não deixaram filhos.
Por fim, morreu também a mulher.
De qual destes será ela esposa na ressurreição, uma vez que os sete a tiveram por mulher?».
Disse-lhes Jesus: «Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento.
Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento.
Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus.
E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’.
Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos».
Então alguns escribas tomaram a palavra e disseram: «Falaste bem, Mestre».
E ninguém mais se atrevia a fazer-Lhe qualquer pergunta.
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Ladeira da Montanha. Salvador. Bahia.
Na Ladeira da Montanha uma vez por semana uma mulher e uma amiga espírita mais jovem iam das 19 às 21:30 hs distribuir sopa quente às prostitutas aposentadas, drogados, miseráveis, onde homens não queriam ir com o mesmo objetivo e ficavam com medo nas calçadas. Durante anos. Só parou quando casou comigo.
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Mercedes. Fotografia
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Quando o inconsciente aflora você melhora
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sexta-feira, novembro 20, 2015
O aperto de mão contém uma mensagem
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PENEDO. Charles Fonseca. Poesia,
PENEDO
Charles Fonseca
És corça, sobe sem medo,
Repousa em mim, sou rochedo.
És garça, foge ligeiro,
Torna pra mim, sou penedo.
És pomba, sou na borrasca
Pouso certo, sou escarpa.
Charles Fonseca
És corça, sobe sem medo,
Repousa em mim, sou rochedo.
És garça, foge ligeiro,
Torna pra mim, sou penedo.
És pomba, sou na borrasca
Pouso certo, sou escarpa.
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Programa 194 - poema 1
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O passado corresponde a tudo que ocorreu antes da sua memória
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Eric Hobbesbawn,
História
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Comentário de Missal Romano
É verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças sempre e em todo a parte,
Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente,
por Cristo, nosso Senhor.
Nesta casa que Tu nos deste
e onde acolhes o teu povo que caminha para Ti,
ofereces-nos um sinal maravilhoso da tua aliança:
aqui, constróis, para tua glória,
o templo vivo que somos nós;
aqui, edificas a Igreja, a tua Igreja universal,
para que se constitua o Corpo de Cristo;
e essa obra completar-se-á na visão beatífica
na Jerusalém celeste.
Por isso, com a multidão imensa dos santos,
neste lugar que Tu consagraste,
bendizemos-Te, glorificamos-Te
e damos-Te graças, cantando:
«Santo, Santo, Santo!
Senhor Deus do universo!»
dar-Vos graças sempre e em todo a parte,
Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente,
por Cristo, nosso Senhor.
Nesta casa que Tu nos deste
e onde acolhes o teu povo que caminha para Ti,
ofereces-nos um sinal maravilhoso da tua aliança:
aqui, constróis, para tua glória,
o templo vivo que somos nós;
aqui, edificas a Igreja, a tua Igreja universal,
para que se constitua o Corpo de Cristo;
e essa obra completar-se-á na visão beatífica
na Jerusalém celeste.
Por isso, com a multidão imensa dos santos,
neste lugar que Tu consagraste,
bendizemos-Te, glorificamos-Te
e damos-Te graças, cantando:
«Santo, Santo, Santo!
Senhor Deus do universo!»
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É preciso meia hora de conversa
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Mercedes Sosa e Raimundo Fagner - "Años" (1981)
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Dois comedouros para pássaros soltos na porta de nossa morada. Diariamente coloco ração. Vizinhança passou a colocar maçã para os passarinhos. Em Florianópolis é assim.
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quinta-feira, novembro 19, 2015
Os muito calados podem ser muito burros, muito inteligentes, surdos, mudos ou cegos.
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Evangelho segundo São Lucas 19,41-44.
Naquele tempo, quando Jesus Se aproximou de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou sobre ela e disse:
«Se ao menos hoje conhecesses o que te pode dar a paz! Mas não. Está escondido a teus olhos.
Dias virão para ti, em que os teus inimigos te rodearão de trincheiras e te apertarão de todos os lados.
Esmagar-te-ão a ti e aos teus filhos e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada».
«Se ao menos hoje conhecesses o que te pode dar a paz! Mas não. Está escondido a teus olhos.
Dias virão para ti, em que os teus inimigos te rodearão de trincheiras e te apertarão de todos os lados.
Esmagar-te-ão a ti e aos teus filhos e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada».
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"Caatinga" - Globo Rural - TV Globo
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...Caatinga,
...Globo Rural,
...Meio ambiente
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Comentário de Santo Agostinho
«Haja paz nas tuas muralhas» (Sl 121,7). Ó Jerusalém, «construída como uma cidade, mantida na união» (v.3), haja paz na tua força e na tua caridade! Porque a tua força é a tua caridade. Presta atenção ao Cântico dos Cânticos: «tão forte como a morte é o amor» (8,6). Irmãos, que palavras dignas de admiração! […] Quem poderá resistir à morte, irmãos? Resiste a vossa caridade. Resistimos às chamas, às vagas, aos ferros, aos tiranos e aos reis, mas à morte, quem poderá resistir-lhe? Nada pode mais do que ela. Apenas o amor pode igualar a sua força; por isso dizemos que é tão forte como a morte, porque o amor mata o que nós éramos para fazer surgir o que ainda não éramos, operando em nós uma espécie de morte; a mesma morte de que morreu S. Paulo, ao dizer: «o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo» (Gal 6,14) ou de que morreram aqueles a quem ele dizia: «vós morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus» (Col 3,3). Tão forte como a morte é o amor. […] Que a paz esteja pois na tua força, Jerusalém, que a paz esteja no teu amor. E com esta força, com este amor, com esta paz, que «haja abundancia nas tuas alcáçovas» (Sl 121,7), quer dizer, nas tuas alturas. […] Profusão de regalos, pasto de riquezas, eis o Deus uno; eis Aquele com quem se mantêm em união todos os habitantes desta cidade. Ele será a nossa abundância na cidade de Jerusalém.
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Arcadian Landscape. Jurrien Andressen. Pintura
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Jurrien Andriessen,
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quarta-feira, novembro 18, 2015
Comentário de São João Paulo II
Ao criar a humanidade, o homem e a mulher, Deus disse-lhes: «Sede fecundos e multiplicai-vos; ocupai a terra e submetei-a» (Gn 1,28). Esse foi, por assim dizer, o primeiro mandamento de Deus, ligado à própria ordem da criação. Desta forma, o trabalho humano corresponde à vontade de Deus. Quando dizemos: «Seja feita a vossa vontade», aproximamos estas palavras do trabalho que preenche todos os dias da nossa vida. Damo-nos conta de que nos conformamos a esta vontade do Criador quando o nosso trabalho e as relações humanas que ele implica estão impregnados dos valores da iniciativa, da coragem, da confiança, da solidariedade, que são outros tantos reflexos da semelhança divina em nós. […]
O Criador investiu o homem do poder de dominar a terra; pede-lhe assim que controle, pelo seu próprio trabalho, o domínio que lhe confia, que active todas as suas capacidades para chegar ao feliz desenvolvimento da sua própria personalidade e de toda a comunidade. Pelo trabalho, o homem obedece a Deus e responde à sua confiança. Tal não se afasta daquele pedido do Pai Nosso: «Venha a nós o vosso Reino». O homem age para que o plano de Deus se realize, consciente de ter sido feito à semelhança de Deus e, portanto, de dele ter recebido a força, a inteligência, as aptidões para realizar uma comunidade de vida pelo amor desinteressado que tem pelos seus irmãos. Tudo o que é positivo e bom na vida do homem completa-se e atinge o seu verdadeiro objectivo no Reino de Deus.
Escolhestes bem a vossa palavra de ordem: «Reino de Deus, vida do homem», porque a causa de Deus e a causa do homem estão ligadas uma à outra; o mundo progride para o Reino de Deus graças aos dons de Deus, que permitem o dinamismo do homem. Por outras palavras, rezar para que venha o Reino de Deus é orientar todo o nosso ser para a realidade que é o fim último do trabalho humano.
O Criador investiu o homem do poder de dominar a terra; pede-lhe assim que controle, pelo seu próprio trabalho, o domínio que lhe confia, que active todas as suas capacidades para chegar ao feliz desenvolvimento da sua própria personalidade e de toda a comunidade. Pelo trabalho, o homem obedece a Deus e responde à sua confiança. Tal não se afasta daquele pedido do Pai Nosso: «Venha a nós o vosso Reino». O homem age para que o plano de Deus se realize, consciente de ter sido feito à semelhança de Deus e, portanto, de dele ter recebido a força, a inteligência, as aptidões para realizar uma comunidade de vida pelo amor desinteressado que tem pelos seus irmãos. Tudo o que é positivo e bom na vida do homem completa-se e atinge o seu verdadeiro objectivo no Reino de Deus.
Escolhestes bem a vossa palavra de ordem: «Reino de Deus, vida do homem», porque a causa de Deus e a causa do homem estão ligadas uma à outra; o mundo progride para o Reino de Deus graças aos dons de Deus, que permitem o dinamismo do homem. Por outras palavras, rezar para que venha o Reino de Deus é orientar todo o nosso ser para a realidade que é o fim último do trabalho humano.
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BOCAPIU. Charles Fonseca
BOCAPIU
Charles Fonseca
Oh que silêncio obtuso
aquele do bocapiu
nunca dantes assim se viu
servil serviu ao intruso
Aquele que quer a boquinha
gozar de sua não verve
funde a cuca se inscreve
rescende de si a morrinha.
Charles Fonseca
Oh que silêncio obtuso
aquele do bocapiu
nunca dantes assim se viu
servil serviu ao intruso
Aquele que quer a boquinha
gozar de sua não verve
funde a cuca se inscreve
rescende de si a morrinha.
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Anita Mafaldi. Pintura
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Primeiro eles te ignoram, depois riem de você, depois brigam, e então você vence. Gandhi
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Gandhi
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Vê ouve cala e terás vida folgada
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Um mal caráter desagrega todo um grupo.
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Anita Mafaldi. Pintura
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terça-feira, novembro 17, 2015
Enquanto o Brasil está a beira do abismo os camuflados distraem os incautos brincando de esconde esconde
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Comentário de Jean Tauler
Lemos no evangelho que Zaqueu quis ver Nosso Senhor, mas era muito pequeno. Que fez ele? Subiu a uma figueira seca. Assim faz o homem: deseja ver Aquele que opera maravilhas e causa um tumulto nele; mas, como não tem estatura suficiente para isso, tem de subir a uma figueira seca. A figueira morta simboliza a morte dos sentidos e da natureza e a vida do homem interior, sobre a qual Deus é levado.
Que disse Nosso Senhor a Zaqueu? «Desce depressa.» Tens de descer, não podes reter uma única gota de consolação de todas as tuas impressões na oração, antes deves descer ao teu puro nada, à tua pobreza, à tua impotência. […] Se te resta algum apego à natureza, é porque ainda não possuis a verdade, é porque ela ainda não se tornou um bem teu; natureza e graça trabalham ainda juntas, e não chegaste ao abandono perfeito […]; esse estado ainda não é a pureza plena. É por isso que Deus convida esse homem a descer, quer dizer que o chama a uma renúncia plena, a um pleno desprendimento da natureza. «Hoje tenho de ficar em tua casa; hoje veio a salvação a esta casa.» Que este hoje nos aconteça para sempre!
Que disse Nosso Senhor a Zaqueu? «Desce depressa.» Tens de descer, não podes reter uma única gota de consolação de todas as tuas impressões na oração, antes deves descer ao teu puro nada, à tua pobreza, à tua impotência. […] Se te resta algum apego à natureza, é porque ainda não possuis a verdade, é porque ela ainda não se tornou um bem teu; natureza e graça trabalham ainda juntas, e não chegaste ao abandono perfeito […]; esse estado ainda não é a pureza plena. É por isso que Deus convida esse homem a descer, quer dizer que o chama a uma renúncia plena, a um pleno desprendimento da natureza. «Hoje tenho de ficar em tua casa; hoje veio a salvação a esta casa.» Que este hoje nos aconteça para sempre!
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Não conservo amizades que fazem intriga
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segunda-feira, novembro 16, 2015
Amigas para sempre. Fotografia
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O acesso à Mariana será pelo leito do rio empedrado por corações em pedra lavrados.
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domingo, novembro 15, 2015
Nunca pare de escrever
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sábado, novembro 14, 2015
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Kandinsk. Pintura
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Uma terrorista se disse contra o terrorismo. Na França.
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Ao divulgar informações é prudente não difundir a nossa ignorância.
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Rafael. Pintura
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quarta-feira, novembro 11, 2015
Está vindo um novo messias corrupto
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Não exponha sua intimidade aos abutres
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Catolicismo e espiritismo
Catolicismo e espiritismo
O católico não pode ser espírita porque:
1. O católico admite a possibilidade do Mistério e aceita Verdades sempre que tem certeza que foram reveladas por Deus.
2. O espírita proclama que não há mistérios e tudo o que a mente humana não pode compreender é falso e deve ser rejeitado.
3. O católico instruído crê que Deus pode e faz milagres.
4. O espírita rejeita a possibilidade de milagres e ensina que Deus também deve obedecer as leis da natureza.
5. O católico crê que a Bíblia foi inspirada por Deus e, portanto, não pode conter erros em questão de fé e moral.
6. O espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que esta nunca foi inspirada por Deus.
7. O católico crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que pudessem transmitir fielmente a sua doutrina.
8. O espírita declara que os apóstolos e seus sucessores não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo quanto transmitiram está errado ou foi falsificado.
9. O católico crê que o papa, sucessor de São Pedro, é infalível em questões de fé e moral. O espírita declara que os papas só espalharam o erro e a incredulidade.
10. O católico crê que Jesus instituiu a Igreja para continuar a sua obra. O espírita declara que até a vinda de Allan Kardec, a obra de Cristo estava inutilizada e perdida.
11. O católico crê que Jesus ensinou toda a Revelação e que não há mais nada para ser revelado. O espírita proclama que o Espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e até mesmo substituir o Evangelho de Cristo.
12. O católico crê no mistério da Santíssima Trindade.
13. O espírita nega esse augusto mistério.
14. O católico crê que Deus é o Criador de tudo, Ser pessoal, distinto do mundo. O espírita afirma que os homens são partículas de Deus (verdadeiro panteísmo).
15. O católico crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo. O espírita afirma que nossa alma é resultado de lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.
16. O católico que o homem é uma composição substancial entre corpo e alma. O espírita afirma que é composto entre perispírito e alma e que o corpo é apena um invólucro temporário, um “alambique para purificar o espírito”.
17. O católico obedece a Deus que, sob severas penas, proibiu a evocação dos mortos. O espírita faz desta evocação uma nova religião.
cpa_falsas_doutrinas_118. O católico crê na existência de anjos e demônios.
19. O espírita afirma que não há anjos, mas espíritos evoluídos e que eram homens; que não há demônios, mas apenas espíritos imperfeitos que alcançarão a perfeição.
20. O católico crê que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
21. O espírita nega esta verdade fundamental da fé cristã e afirma que Cristo era apenas um grande médium e nada mais.
22. O católico crê também que Jesus é verdadeiro homem, com corpo real e alma humana. Grande parte dos espíritas afirma que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.
23. O católico crê que Maria é a Mãe de Deus, Imaculada e assumta ao céu. O espírita nega e ridiculariza todos os privilégios de Maria.
24. O católico crê que Jesus veio para nos salvar, por sua Paixão e Morte. O espírita afirma que Jesus não é nosso Redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e de modo obscuro; e que cada pessoa precisa remir-se a si mesma.
25. O católico crê que Deus pode perdoar o pecador arrependido. O espírita afirma que Deus não pode perdoar os pecados sem que se proceda rigorosa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, sempre em novas reencarnações.
26. O católico crê nos Sete Sacramentos e na graça própria de cada Sacramento. O espírita não aceita nenhum Sacramento, nem mesmo o poder da graça santificante.
Cadastre-se grátis e receba os meus artigos no seu e-mail
27. O católico crê que o homem vive uma só vez sobre a Terra e que desta única existência depende a vida eterna.
28. O espírita afirma que a gente nasce, vive, morre e renasce, e progride continuamente (reencarnação).
29. O católico crê que após esta vida exista o céu e o inferno.
30. O espírita nega, pois crê em novas reencarnações.
Por Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M. Bispo da Diocese de Novo Hamburgo (RS)
O católico não pode ser espírita porque:
1. O católico admite a possibilidade do Mistério e aceita Verdades sempre que tem certeza que foram reveladas por Deus.
2. O espírita proclama que não há mistérios e tudo o que a mente humana não pode compreender é falso e deve ser rejeitado.
3. O católico instruído crê que Deus pode e faz milagres.
4. O espírita rejeita a possibilidade de milagres e ensina que Deus também deve obedecer as leis da natureza.
5. O católico crê que a Bíblia foi inspirada por Deus e, portanto, não pode conter erros em questão de fé e moral.
6. O espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que esta nunca foi inspirada por Deus.
7. O católico crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que pudessem transmitir fielmente a sua doutrina.
8. O espírita declara que os apóstolos e seus sucessores não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo quanto transmitiram está errado ou foi falsificado.
9. O católico crê que o papa, sucessor de São Pedro, é infalível em questões de fé e moral. O espírita declara que os papas só espalharam o erro e a incredulidade.
10. O católico crê que Jesus instituiu a Igreja para continuar a sua obra. O espírita declara que até a vinda de Allan Kardec, a obra de Cristo estava inutilizada e perdida.
11. O católico crê que Jesus ensinou toda a Revelação e que não há mais nada para ser revelado. O espírita proclama que o Espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e até mesmo substituir o Evangelho de Cristo.
12. O católico crê no mistério da Santíssima Trindade.
13. O espírita nega esse augusto mistério.
14. O católico crê que Deus é o Criador de tudo, Ser pessoal, distinto do mundo. O espírita afirma que os homens são partículas de Deus (verdadeiro panteísmo).
15. O católico crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo. O espírita afirma que nossa alma é resultado de lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.
16. O católico que o homem é uma composição substancial entre corpo e alma. O espírita afirma que é composto entre perispírito e alma e que o corpo é apena um invólucro temporário, um “alambique para purificar o espírito”.
17. O católico obedece a Deus que, sob severas penas, proibiu a evocação dos mortos. O espírita faz desta evocação uma nova religião.
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19. O espírita afirma que não há anjos, mas espíritos evoluídos e que eram homens; que não há demônios, mas apenas espíritos imperfeitos que alcançarão a perfeição.
20. O católico crê que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
21. O espírita nega esta verdade fundamental da fé cristã e afirma que Cristo era apenas um grande médium e nada mais.
22. O católico crê também que Jesus é verdadeiro homem, com corpo real e alma humana. Grande parte dos espíritas afirma que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.
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24. O católico crê que Jesus veio para nos salvar, por sua Paixão e Morte. O espírita afirma que Jesus não é nosso Redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e de modo obscuro; e que cada pessoa precisa remir-se a si mesma.
25. O católico crê que Deus pode perdoar o pecador arrependido. O espírita afirma que Deus não pode perdoar os pecados sem que se proceda rigorosa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, sempre em novas reencarnações.
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28. O espírita afirma que a gente nasce, vive, morre e renasce, e progride continuamente (reencarnação).
29. O católico crê que após esta vida exista o céu e o inferno.
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Terreiro de Jesus. Salvador. Bahia. Ewerton Mendonça
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segunda-feira, novembro 09, 2015
O tempo é senhor da razão se quem muito te amou depois muito odiou hoje te beija a mão.
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quinta-feira, novembro 05, 2015
Piaba sabida não morde isca
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Giorgio Andreoli. Pintura
Dish
ANDREOLI, Giorgio (c. 1465-1553) High Renaissance Italian potter (Gubbio)
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Carta aos Romanos 14,7-12.
Irmãos: Nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum de nós morre para si mesmo.
Se vivemos, vivemos para o Senhor, e se morremos, morremos para o Senhor. Portanto, quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor.
Na verdade, Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos mortos e dos vivos.
Mas tu, porque julgas o teu irmão? Porque desprezas o teu irmão? Todos havemos de comparecer diante do tribunal de Deus,
como está escrito: «Por minha vida, diz o Senhor, todo o joelho se dobrará diante de Mim e toda a língua dará glória a Deus».
Portanto, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.
Se vivemos, vivemos para o Senhor, e se morremos, morremos para o Senhor. Portanto, quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor.
Na verdade, Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos mortos e dos vivos.
Mas tu, porque julgas o teu irmão? Porque desprezas o teu irmão? Todos havemos de comparecer diante do tribunal de Deus,
como está escrito: «Por minha vida, diz o Senhor, todo o joelho se dobrará diante de Mim e toda a língua dará glória a Deus».
Portanto, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.
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A Queda - As últimas horas de Hitler - Filme Completo e Dublado
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Livro de Salmos 27(26),1.4.13-14.
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei-de temer?
O Senhor é o protetor da minha vida:
de quem hei-de ter medo?
Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário.
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.
a quem hei-de temer?
O Senhor é o protetor da minha vida:
de quem hei-de ter medo?
Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário.
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.
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Canadá. 391
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O voo do gênio. Castro Alves
O vôo do gênio
Castro Alves
à atriz Eugênia Câmara
Um dia, em que na terra a sós vagava
Pela estrada sombria da existência,
Sem rosas — nos vergéis da adolescência,
Sem luz d'estrela — pelo céu do amor;
Senti as asas de um arcanjo errante
Roçar-me brandamente pela fronte,
Como o cisne, que adeja sobre a fonte,
As vezes toca a solitária flor.
E disse então: "Quem és, pálido arcanjo!
Tu, que o poeta vens erguer do pego?
Eras acaso tu, que Milton cego
Ouvia em sua noite erma de sol?
Quem és tu? Quem és tu?" — "Eu sou o gênio",
Disse-me o anjo "vem seguir-me o passo,
Quero contigo me arrojar no espaço,
Onde tenho por c'roas o arrebol".
"Onde me levas, pois?.. . " — "Longe te levo
Ao país do ideal, terra das flores,
Onde a brisa do céu tem mais amores
E a fantasia — lagos mais azuis. . . "
E fui... e fui... ergui-me no infinito,
Lá onde o vôo d'águia não se eleva...
Abaixo — via a terra — abismo em treva!
Acima — o firmamento — abismo em luz!
"Arcanjo! arcanjo! que ridente sonho!"
— "Não, poeta, é o vedado paraíso,
Onde os lírios mimosos do sorriso
Eu abro em todo o seio, que chorou,
Onde a loura comédia canta alegre,
Onde eu tenho o condão de um gênio infindo,
Que a sombra de Molière vem sorrindo
Beijar na fronte, que o Senhor beijou. . . "
"Onde me levas mais, anjo divino?"
— "Vem ouvir, sobre as harpas inspiradas,
O canto das esferas namoradas,
Quando eu encho de amor o azul dos céus.
Quero levar-te das paixões nos mares.
Quero levar-te a dédalos profundos,
Onde refervem sóis... e céus... e mundos...
Mais sóis... mais mundos, e onde tudo é rneu...
"Mulher! mulher! Aqui tudo é volúpia:
A brisa morna, a sombra do arvoredo,
A linfa clara, que murmura a medo,
A luz que abraça a flor e o céu ao mar.
Ó princesa, a razão já se me perde,
És a sereia da encantada Sila.
Anjo, que transformaste-te em Dalila,
Sansão de novo te quisera amar!
"Porém não paras neste vôo errante!
A que outros mundos elevar-me tentas?
Já não sinto o soprar de auras sedentas,
Nem bebo a taça de um fogoso amor.
Sinto que rolo em báratros profundos...
Já não tens asas, águia da Tessália,
Maldições sobre ti... tu és Onfália,
Ninguém te ergue das trevas e do horror.
"Porém silêncio! No maldito abismo,
Onde caí contigo criminosa,
Canta uma voz, sentida e maviosa,
Que arrependida sobe a Jeová!
Perdão! Perdão! Senhor, pra quem soluça,
Talvez seja algum anjo peregrino...
... Mas não! inda eras tu, gênio divino,
Também sabes chorar, como Eloá!
"Não mais, ó serafim! suspende as asas!
Que, através das estrelas arrastado,
Meu ser arqueja louco, deslumbrado,
Sobre as constelações e os céus azuis.
Arcanjo! Arcanjo! basta... já contigo
Mergulhei das paixões nas vagas cérulas...
Mas nos meus dedos — já não cabem — pérolas —
Mas na minh'alma — já não cabe — luz!...
Castro Alves
à atriz Eugênia Câmara
Um dia, em que na terra a sós vagava
Pela estrada sombria da existência,
Sem rosas — nos vergéis da adolescência,
Sem luz d'estrela — pelo céu do amor;
Senti as asas de um arcanjo errante
Roçar-me brandamente pela fronte,
Como o cisne, que adeja sobre a fonte,
As vezes toca a solitária flor.
E disse então: "Quem és, pálido arcanjo!
Tu, que o poeta vens erguer do pego?
Eras acaso tu, que Milton cego
Ouvia em sua noite erma de sol?
Quem és tu? Quem és tu?" — "Eu sou o gênio",
Disse-me o anjo "vem seguir-me o passo,
Quero contigo me arrojar no espaço,
Onde tenho por c'roas o arrebol".
"Onde me levas, pois?.. . " — "Longe te levo
Ao país do ideal, terra das flores,
Onde a brisa do céu tem mais amores
E a fantasia — lagos mais azuis. . . "
E fui... e fui... ergui-me no infinito,
Lá onde o vôo d'águia não se eleva...
Abaixo — via a terra — abismo em treva!
Acima — o firmamento — abismo em luz!
"Arcanjo! arcanjo! que ridente sonho!"
— "Não, poeta, é o vedado paraíso,
Onde os lírios mimosos do sorriso
Eu abro em todo o seio, que chorou,
Onde a loura comédia canta alegre,
Onde eu tenho o condão de um gênio infindo,
Que a sombra de Molière vem sorrindo
Beijar na fronte, que o Senhor beijou. . . "
"Onde me levas mais, anjo divino?"
— "Vem ouvir, sobre as harpas inspiradas,
O canto das esferas namoradas,
Quando eu encho de amor o azul dos céus.
Quero levar-te das paixões nos mares.
Quero levar-te a dédalos profundos,
Onde refervem sóis... e céus... e mundos...
Mais sóis... mais mundos, e onde tudo é rneu...
"Mulher! mulher! Aqui tudo é volúpia:
A brisa morna, a sombra do arvoredo,
A linfa clara, que murmura a medo,
A luz que abraça a flor e o céu ao mar.
Ó princesa, a razão já se me perde,
És a sereia da encantada Sila.
Anjo, que transformaste-te em Dalila,
Sansão de novo te quisera amar!
"Porém não paras neste vôo errante!
A que outros mundos elevar-me tentas?
Já não sinto o soprar de auras sedentas,
Nem bebo a taça de um fogoso amor.
Sinto que rolo em báratros profundos...
Já não tens asas, águia da Tessália,
Maldições sobre ti... tu és Onfália,
Ninguém te ergue das trevas e do horror.
"Porém silêncio! No maldito abismo,
Onde caí contigo criminosa,
Canta uma voz, sentida e maviosa,
Que arrependida sobe a Jeová!
Perdão! Perdão! Senhor, pra quem soluça,
Talvez seja algum anjo peregrino...
... Mas não! inda eras tu, gênio divino,
Também sabes chorar, como Eloá!
"Não mais, ó serafim! suspende as asas!
Que, através das estrelas arrastado,
Meu ser arqueja louco, deslumbrado,
Sobre as constelações e os céus azuis.
Arcanjo! Arcanjo! basta... já contigo
Mergulhei das paixões nas vagas cérulas...
Mas nos meus dedos — já não cabem — pérolas —
Mas na minh'alma — já não cabe — luz!...
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O beijo
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Anedota política
Churchill fazia um discurso mordaz quando um aparteador, saltando do lugar para protestar, só conseguiu emitir sons abafados. Churchill observou :
- Vossa Excelência não devia deixar crescer uma indignação maior do que a que pode suportar.
- Em outra ocasião, estava sentado, sacudindo a cabeça de maneira tão vigorosa e perturbadora que o orador gritou, afinal, exasperado :
- Quero lembrar ao nobre colega que estou apenas exprimindo minha própria opinião.
Ao que Churchill respondeu :
- E eu quero lembrar ao nobre orador que estou apenas abanando a minha própria cabeça.
- Vossa Excelência não devia deixar crescer uma indignação maior do que a que pode suportar.
- Em outra ocasião, estava sentado, sacudindo a cabeça de maneira tão vigorosa e perturbadora que o orador gritou, afinal, exasperado :
- Quero lembrar ao nobre colega que estou apenas exprimindo minha própria opinião.
Ao que Churchill respondeu :
- E eu quero lembrar ao nobre orador que estou apenas abanando a minha própria cabeça.
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Eu te amo. Charles Fonseca. Fotografia
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Comentário de Beato Charles de Foucauld
Ia-me afastando mais e mais de Vós, meu Senhor e minha vida, e a minha vida começava a ser uma morte, ou antes, era já uma morte a vossos olhos. E neste estado de morte me conserváveis ainda. […] A fé tinha desaparecido por completo, mas o respeito e a estima haviam permanecido intactos. Concedíeis-me outras graças, meu Deus, mantínheis em mim o gosto pelo estudo, pelas leituras sérias, pelas coisas belas, a repugnância pelo vício e pela fealdade. Fazia o mal, mas não o aprovava nem o amava. […] Dáveis-me essa vaga inquietação de uma má consciência que, por adormecida que esteja, nem por isso está morta.
Nunca senti esta tristeza, este mal-estar, esta inquietação, senão nessa altura. Era, pois, um dom vosso, meu Deus; que longe estava eu de suspeitar de que assim fosse! Que bom sois! E, ao mesmo tempo que impedíeis a minha alma, por essa invenção do vosso amor, de se afundar irremediavelmente, preserváveis o meu corpo: pois se tivesse morrido nessa altura, teria ido para o inferno. […] Os perigos da viagem, tão grandes e tão numerosos, de que me fizestes sair como que por milagre! A saúde inalterável nos lugares mais malsãos, apesar de tão grandes fadigas! Ó meu Deus, como tínheis a vossa mão sobre mim, e quão pouco eu a sentia! Como me protegestes! Como me abrigastes sob as vossas asas, quando eu nem sequer acreditava na vossa existência! E, enquanto assim me protegíeis, e o tempo ia passando, parecia-Vos que tinha chegado o momento de me reconduzir ao cercado.
Desfizestes, apesar de mim, todos os laços maus que me teriam mantido afastado de Vós; desfizestes mesmo todos os laços bons que me teriam impedido de ser, um dia, todo vosso. […] Foi a vossa mão, e só ela, que fez disto o começo, o meio e o fim. Que bom sois! Era necessário fazê-lo, para preparar a minha alma para a verdade; o demónio é excessivamente senhor de uma alma que não é casta, para nela deixar entrar a verdade; não podíeis entrar, meu Deus, numa alma onde o demónio das paixões imundas reinava como senhor. Queríeis entrar na minha, ó Bom Pastor, e fostes Vós que dela expulsastes o vosso inimigo.
Nunca senti esta tristeza, este mal-estar, esta inquietação, senão nessa altura. Era, pois, um dom vosso, meu Deus; que longe estava eu de suspeitar de que assim fosse! Que bom sois! E, ao mesmo tempo que impedíeis a minha alma, por essa invenção do vosso amor, de se afundar irremediavelmente, preserváveis o meu corpo: pois se tivesse morrido nessa altura, teria ido para o inferno. […] Os perigos da viagem, tão grandes e tão numerosos, de que me fizestes sair como que por milagre! A saúde inalterável nos lugares mais malsãos, apesar de tão grandes fadigas! Ó meu Deus, como tínheis a vossa mão sobre mim, e quão pouco eu a sentia! Como me protegestes! Como me abrigastes sob as vossas asas, quando eu nem sequer acreditava na vossa existência! E, enquanto assim me protegíeis, e o tempo ia passando, parecia-Vos que tinha chegado o momento de me reconduzir ao cercado.
Desfizestes, apesar de mim, todos os laços maus que me teriam mantido afastado de Vós; desfizestes mesmo todos os laços bons que me teriam impedido de ser, um dia, todo vosso. […] Foi a vossa mão, e só ela, que fez disto o começo, o meio e o fim. Que bom sois! Era necessário fazê-lo, para preparar a minha alma para a verdade; o demónio é excessivamente senhor de uma alma que não é casta, para nela deixar entrar a verdade; não podíeis entrar, meu Deus, numa alma onde o demónio das paixões imundas reinava como senhor. Queríeis entrar na minha, ó Bom Pastor, e fostes Vós que dela expulsastes o vosso inimigo.
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Antes do casamento procure saber como eram avós e pais.
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Giorgio Andreoli. Pintura
Edge of the Forest
ANDREOLI, Giorgio (c. 1465-1553) High Renaissance Italian potter (Gubbio)
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quarta-feira, novembro 04, 2015
Carta aos Romanos 13,8-10.
Irmãos: Não devais a ninguém coisa alguma, a não ser o amor de uns para com os outros, pois, quem ama o próximo cumpre a lei.
De facto, os mandamentos que dizem: «Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás», e todos os outros mandamentos, resumem-se nestas palavras: «Amarás ao próximo como a ti mesmo».
A caridade não faz mal ao próximo. A caridade é o pleno cumprimento da lei.
De facto, os mandamentos que dizem: «Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás», e todos os outros mandamentos, resumem-se nestas palavras: «Amarás ao próximo como a ti mesmo».
A caridade não faz mal ao próximo. A caridade é o pleno cumprimento da lei.
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O Cangaceiro (1953). Filme completo
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EL NIÑO. Charles Fonseca. Poesia
EL NIÑO
Charles Fonseca
Oh meu São Pedro amado
aos teus pés fiéis contritos
humildes te clamam hirtos
na terra tá tudo aguado
Fecha as torneiras do céu
ou manda Eólio em socorro
a água já sobe em morro
tire de nós este véu
Que assopre para o mar
diabruras do El Niño
queremos agora o carinho
da luz do sol, aja já!
Charles Fonseca
Oh meu São Pedro amado
aos teus pés fiéis contritos
humildes te clamam hirtos
na terra tá tudo aguado
Fecha as torneiras do céu
ou manda Eólio em socorro
a água já sobe em morro
tire de nós este véu
Que assopre para o mar
diabruras do El Niño
queremos agora o carinho
da luz do sol, aja já!
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terça-feira, novembro 03, 2015
Pensão familiar. Manuel Bandeira
Pensão familiar
Manuel Bandeira
Jardim da pensãozinha burguesa.
Gatos espapaçados ao sol.
A tiririca sitia os canteiros chatos.
O sol acaba de crestar as boninas que murcharam.
Os girassóis
amarelo!
resistem.
E as dálias, rechonchudas, plebéias, dominicais.
Um gatinho faz pipi.
Com gestos de garçom de restaurant-Palace
Encobre cuidadosamente a mijadinha.
Sai vibrando com elegância a patinha direita:
— É a única criatura fina na pensãozinha burguesa.
Manuel Bandeira
Jardim da pensãozinha burguesa.
Gatos espapaçados ao sol.
A tiririca sitia os canteiros chatos.
O sol acaba de crestar as boninas que murcharam.
Os girassóis
amarelo!
resistem.
E as dálias, rechonchudas, plebéias, dominicais.
Um gatinho faz pipi.
Com gestos de garçom de restaurant-Palace
Encobre cuidadosamente a mijadinha.
Sai vibrando com elegância a patinha direita:
— É a única criatura fina na pensãozinha burguesa.
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Andrea di Vanni d'Andrea. Pintura
Ascension of Christ
ANDREA di Vanni d'Andrea (c. 1332-1414) Medieval Italian painter (Siena)
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FOI DE UMA VEZ. Charles Fonseca. Poesia.
FOI DE UMA VEZ
Charles Fonseca
Cantavam as patativas
Ele era um caçador
Elas cantavam emotivas
Ele cansado em dor
Jazia no leito de morte
Prestes retorno ao pó
Trinavam as aves em dó
Ao seu par ele em seu norte
Partia já no encalço
Tão cego queria luz
Só clamava por Jesus
Acolhê-lo em seu regaço
A um levantou o braço
Acenando o até breve
A outros a bênção breve
Em todos o olhar baço
Ataíde, ‘já me vou’
Eroildes lhe foi antes
A mulher de todo instante
Herança, saudade, amor.
Charles Fonseca
Cantavam as patativas
Ele era um caçador
Elas cantavam emotivas
Ele cansado em dor
Jazia no leito de morte
Prestes retorno ao pó
Trinavam as aves em dó
Ao seu par ele em seu norte
Partia já no encalço
Tão cego queria luz
Só clamava por Jesus
Acolhê-lo em seu regaço
A um levantou o braço
Acenando o até breve
A outros a bênção breve
Em todos o olhar baço
Ataíde, ‘já me vou’
Eroildes lhe foi antes
A mulher de todo instante
Herança, saudade, amor.
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Pelourinho 3. Salvador. Ewerton Mendonça
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Comentário de Divina Liturgia de São Basílio
Santo, santo, Tu és verdadeiramente santo, Senhor nosso Deus, e não há limite para a grandeza da tua santidade: Tu dispuseste todas as coisas com correcção e justeza. Modelaste o homem com o barro da terra, honraste-o com a imagem do próprio Deus, colocaste-o num paraíso de delícias, prometendo-lhe – se observasse os mandamentos – a imortalidade e o gozo dos bens eternos. Mas ele transgrediu os teus mandamentos, Deus verdadeiro, e, seduzido pela malícia da serpente, vítima do seu próprio pecado, submeteu-se à morte. Pelo teu justo juízo, foi expulso do Paraíso para este mundo, reenviado para a terra de onde havia sido tirado.
Mas Tu dispuseste para ele, no teu Cristo, a salvação pelo novo nascimento, pois não rejeitaste para sempre a criatura que havias criado na tua bondade; velaste por ela de muitas maneiras, na grandeza da tua misericórdia. Enviaste profetas, fizeste milagres pelos santos que, em cada geração, Te foram agradáveis; deste-nos a Lei para nos socorrer; estabeleceste os anjos, para nos guardarem.
E, ao chegar a plenitude dos tempos, falaste-nos no teu único Filho, por Quem criaste o universo; Ele que é o esplendor da tua glória e a imagem da tua natureza; Ele que tudo realiza pelo poder da sua palavra; Ele, que não preservou ciosamente a sua igualdade com Deus mas, desde toda a eternidade, veio à terra, viveu com os homens, tomou carne na Virgem Maria, aceitou a condição de escravo, e assumiu o nosso corpo miserável, para nos tornar conformes ao seu corpo de glória (Heb 1,2-3; Fil 2,6-7; 3,21).
E, como foi pelo homem que o pecado entrou no mundo – e, pelo pecado, a morte –, agradou ao Filho único, a Ele que Se encontrava eternamente no teu seio, ó Pai, mas que nasceu de mulher, condenar o pecado na sua carne, a fim de que aqueles que haviam morrido em Adão tivessem a plenitude da vida em Cristo (Rom 5,12; 8,3). Enquanto viveu neste mundo, Ele deu-nos preceitos de salvação, desviou-nos do erro dos ídolos, levando-nos a conhecer-Te, a Ti, Deus verdadeiro. Desse modo, conquistou-nos para Si como povo escolhido, sacerdócio real, nação santa (1Ped 2,9).
Mas Tu dispuseste para ele, no teu Cristo, a salvação pelo novo nascimento, pois não rejeitaste para sempre a criatura que havias criado na tua bondade; velaste por ela de muitas maneiras, na grandeza da tua misericórdia. Enviaste profetas, fizeste milagres pelos santos que, em cada geração, Te foram agradáveis; deste-nos a Lei para nos socorrer; estabeleceste os anjos, para nos guardarem.
E, ao chegar a plenitude dos tempos, falaste-nos no teu único Filho, por Quem criaste o universo; Ele que é o esplendor da tua glória e a imagem da tua natureza; Ele que tudo realiza pelo poder da sua palavra; Ele, que não preservou ciosamente a sua igualdade com Deus mas, desde toda a eternidade, veio à terra, viveu com os homens, tomou carne na Virgem Maria, aceitou a condição de escravo, e assumiu o nosso corpo miserável, para nos tornar conformes ao seu corpo de glória (Heb 1,2-3; Fil 2,6-7; 3,21).
E, como foi pelo homem que o pecado entrou no mundo – e, pelo pecado, a morte –, agradou ao Filho único, a Ele que Se encontrava eternamente no teu seio, ó Pai, mas que nasceu de mulher, condenar o pecado na sua carne, a fim de que aqueles que haviam morrido em Adão tivessem a plenitude da vida em Cristo (Rom 5,12; 8,3). Enquanto viveu neste mundo, Ele deu-nos preceitos de salvação, desviou-nos do erro dos ídolos, levando-nos a conhecer-Te, a Ti, Deus verdadeiro. Desse modo, conquistou-nos para Si como povo escolhido, sacerdócio real, nação santa (1Ped 2,9).
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Homossexualidade. Bipolaridade. Marcelo Caixeta
Sou um doente psiquiátrico, sou um "doente sexual". Não me sinto diminuido por isto. Por que tantos se sentem?
Marcelo Caixeta,médico psiquiatra.
Nos últimos artigos, sobre aspectos biológicos, psicológicos e sociológicos da transexualidade, a inteligente e esclarecedora transgênero B.C. nos mostrou que sofreu e sofre muito preconceito, e julga que “ser diagnosticada por psiquiatras” é um deles. De fato, a sociedade tem de dar a mão à palmatória e confessar que tem preconceitos não só contra transexuais, mas contra o fenômeno “homossexualidade” de um modo geral. Isto tem raízes psicopatológicas profundas : uma delas advêm do fato dos homens terem verdadeiro horror ao sentirem-se penetrados passivamente, analmente, por outro. Para eles é um misto de “nojo anal”, sentimento de humilhação, de fraqueza, de “sujeira”, de submissão a outro mais forte, a outro dominador. O “dominar”, o “ser o forte”, o “ativo”, o “altivo”, faz parte da psicologia masculina profunda, e a penetração anal anula escandalosamente este fantasma. Submeter-se “femininamente” a outro, causa horror, um horror tanto mais terrorífico quanto se aproxima da bissexualidade que muitos homens viveram na infância, puberdade, adolescência. É muito comum que, nesta fase etária, ainda sem “disponibilidade sexual ” de mulheres, ou premidos por uma “hipersexualidade hormonal” favorecida por certas “oportunidades” ( “dormir na casa de amigos, acampar, embriaguez, etc), homens se entreguem à atividades francas ou fantasias homossexuais. Isto depois os horrorizará o resto da vida, transformando-se em uma espécie de “nojo homossexual”. Este “nojo” será ainda amplificado quando são “cantados”, ou mesmo imaginam-se sendo cantados por outros homens. Em muitos casos, as agressões homofóbicas advêm deste evento : serem “cantados”. A psicologia humana, cuja consciência nasce da interação social e não de fenômenos biológicos, não interpreta fenômenos comportamentais como algo que tem causa biológica e sim como algo “social”, “moral”, ou seja, que depende da vontade do indivíduo : “ele é assim por que quer”, “é falta de vergonha”, “é falta de uma taca”. Homossexuais/transexuais, por sua vez, vítimas de discriminação real, tendem a projetar este esmagamento para toda figura “máscula”, para toda “figura de autoridade” ( inclusive psiquiatras ), como vimos , nos outros artigos, no caso de B.C. Em muitos casos, homossexuais inteligentes, cheios de orgulho, energia e força, como o filósofo Michel Foucault, tendem a tornarem-se “ativistas” contra a opressão, justamente porque sentem-se oprimidos pelo próprio “masoquismo sexual” ( querer sofrer a penetração anal brutal ). Não há, nestes casos, sintonia dentro da mesma pessoa entre um “ego fálico masculino” e um “corpo feminino passivo-masoquista”. Esta “revolta interior inconsciente” projeta-se sobre o mundo exterior, daí o motivo de sempre sentirem-se “discriminados” por todos. Eu, por exemplo, não vejo vergonha nenhuma em dizer que sou um doente, inclusive doente psiquiátrico, inclusive portador de uma doença – bipolar - que, em algumas ( muitas ) ocasiões poderia levar-me a sérios descarrilamentos sexuais ( satirismo - “taradismo”, ninfomania, inversões sexuais, pedofilias, gerontofilias, sadismo sexual, masoquismo sexual, etc) . No entanto, quando se diz, entre outras coisas, que há associação entre homossexualidade e doença bipolar – alto sobejamente descrito na literatura médica – muitos se arvoram, como a transexual B.C., a dizer que “estão sendo discriminados”, “estão sendo tratados como doentes”, “estão-lhe sendo retirados direitos individuais, sociais, humanísticos”. Na verdade, não há nada disto. Eu mesmo, como bipolar, não me sinto discriminado em momento algum; é claro que, se algum dia, eu quiser atuar uma eventual pedofilia, aí sim serei discriminado, mas não pela minha condição psicopatológica, mas sim pela minha “falha de caráter” ao não impedi-la. Todos nós, humanos, somos mais ou menos “psicopatológicos”; por exemplo, um homem bem-casado, que tenha esposa boa, sexy, filhos amorosos, etc, se tiver fortes inclinações poligâmicas, que o levem a destruir sua célula psicossocial ( a família ), pode ser julgado como um “doente biológico”. Seu corpo pede coisas que irão destruí-lo psicossocialmente, justamente porque a sociedade pede um padrão de comportamento ( monogamia ) que é tolerável e realizável para a maior parte dos homens “normais” ( não “tarados”, não “obsessivamente poligâmicos” ). Se o seu corpo não consegue utilizar-se do amor dos filhos, do sexo da esposa, para manter o núcleo familiar, é provável que este corpo tenha uma condição ( “satirismo”,
“hipersexualidade”) que possa ser chamada de “biologicamente doentia”. A “doença”, portanto, não é a “vergonha”; a vergonha, socialmente denominada, advêm da “falha de caráter” em não conseguir deter a biologia. Como não conhece a “força enorme da biologia”, a sociedade tende a interpretar tudo como falta de caráter, falha de caráter, inclusive a condição homossexual. Um “homem hipersexual” não se importaria de ser chamado de “doente”, ao passo que um homossexual , sim. Talvez pelo fato de que, como dissemos acima, este último já tenha sido muito esmagado pela sociedade e , principalmente, pelos seus próprios fantasmas internos, que, de um modo geral, não aceitam e não convivem harmonicamente com sua condição de “passivo-e-agressivo”, “sádico-e-masoquista”, “orgulhoso-e-submisso”.
.................................................
Marcelo Caixeta é médico psiquiatra. Artigos às terças, sextas, domingos . ( hospitalasmigo@gmail.com
Marcelo Caixeta,médico psiquiatra.
Nos últimos artigos, sobre aspectos biológicos, psicológicos e sociológicos da transexualidade, a inteligente e esclarecedora transgênero B.C. nos mostrou que sofreu e sofre muito preconceito, e julga que “ser diagnosticada por psiquiatras” é um deles. De fato, a sociedade tem de dar a mão à palmatória e confessar que tem preconceitos não só contra transexuais, mas contra o fenômeno “homossexualidade” de um modo geral. Isto tem raízes psicopatológicas profundas : uma delas advêm do fato dos homens terem verdadeiro horror ao sentirem-se penetrados passivamente, analmente, por outro. Para eles é um misto de “nojo anal”, sentimento de humilhação, de fraqueza, de “sujeira”, de submissão a outro mais forte, a outro dominador. O “dominar”, o “ser o forte”, o “ativo”, o “altivo”, faz parte da psicologia masculina profunda, e a penetração anal anula escandalosamente este fantasma. Submeter-se “femininamente” a outro, causa horror, um horror tanto mais terrorífico quanto se aproxima da bissexualidade que muitos homens viveram na infância, puberdade, adolescência. É muito comum que, nesta fase etária, ainda sem “disponibilidade sexual ” de mulheres, ou premidos por uma “hipersexualidade hormonal” favorecida por certas “oportunidades” ( “dormir na casa de amigos, acampar, embriaguez, etc), homens se entreguem à atividades francas ou fantasias homossexuais. Isto depois os horrorizará o resto da vida, transformando-se em uma espécie de “nojo homossexual”. Este “nojo” será ainda amplificado quando são “cantados”, ou mesmo imaginam-se sendo cantados por outros homens. Em muitos casos, as agressões homofóbicas advêm deste evento : serem “cantados”. A psicologia humana, cuja consciência nasce da interação social e não de fenômenos biológicos, não interpreta fenômenos comportamentais como algo que tem causa biológica e sim como algo “social”, “moral”, ou seja, que depende da vontade do indivíduo : “ele é assim por que quer”, “é falta de vergonha”, “é falta de uma taca”. Homossexuais/transexuais, por sua vez, vítimas de discriminação real, tendem a projetar este esmagamento para toda figura “máscula”, para toda “figura de autoridade” ( inclusive psiquiatras ), como vimos , nos outros artigos, no caso de B.C. Em muitos casos, homossexuais inteligentes, cheios de orgulho, energia e força, como o filósofo Michel Foucault, tendem a tornarem-se “ativistas” contra a opressão, justamente porque sentem-se oprimidos pelo próprio “masoquismo sexual” ( querer sofrer a penetração anal brutal ). Não há, nestes casos, sintonia dentro da mesma pessoa entre um “ego fálico masculino” e um “corpo feminino passivo-masoquista”. Esta “revolta interior inconsciente” projeta-se sobre o mundo exterior, daí o motivo de sempre sentirem-se “discriminados” por todos. Eu, por exemplo, não vejo vergonha nenhuma em dizer que sou um doente, inclusive doente psiquiátrico, inclusive portador de uma doença – bipolar - que, em algumas ( muitas ) ocasiões poderia levar-me a sérios descarrilamentos sexuais ( satirismo - “taradismo”, ninfomania, inversões sexuais, pedofilias, gerontofilias, sadismo sexual, masoquismo sexual, etc) . No entanto, quando se diz, entre outras coisas, que há associação entre homossexualidade e doença bipolar – alto sobejamente descrito na literatura médica – muitos se arvoram, como a transexual B.C., a dizer que “estão sendo discriminados”, “estão sendo tratados como doentes”, “estão-lhe sendo retirados direitos individuais, sociais, humanísticos”. Na verdade, não há nada disto. Eu mesmo, como bipolar, não me sinto discriminado em momento algum; é claro que, se algum dia, eu quiser atuar uma eventual pedofilia, aí sim serei discriminado, mas não pela minha condição psicopatológica, mas sim pela minha “falha de caráter” ao não impedi-la. Todos nós, humanos, somos mais ou menos “psicopatológicos”; por exemplo, um homem bem-casado, que tenha esposa boa, sexy, filhos amorosos, etc, se tiver fortes inclinações poligâmicas, que o levem a destruir sua célula psicossocial ( a família ), pode ser julgado como um “doente biológico”. Seu corpo pede coisas que irão destruí-lo psicossocialmente, justamente porque a sociedade pede um padrão de comportamento ( monogamia ) que é tolerável e realizável para a maior parte dos homens “normais” ( não “tarados”, não “obsessivamente poligâmicos” ). Se o seu corpo não consegue utilizar-se do amor dos filhos, do sexo da esposa, para manter o núcleo familiar, é provável que este corpo tenha uma condição ( “satirismo”,
“hipersexualidade”) que possa ser chamada de “biologicamente doentia”. A “doença”, portanto, não é a “vergonha”; a vergonha, socialmente denominada, advêm da “falha de caráter” em não conseguir deter a biologia. Como não conhece a “força enorme da biologia”, a sociedade tende a interpretar tudo como falta de caráter, falha de caráter, inclusive a condição homossexual. Um “homem hipersexual” não se importaria de ser chamado de “doente”, ao passo que um homossexual , sim. Talvez pelo fato de que, como dissemos acima, este último já tenha sido muito esmagado pela sociedade e , principalmente, pelos seus próprios fantasmas internos, que, de um modo geral, não aceitam e não convivem harmonicamente com sua condição de “passivo-e-agressivo”, “sádico-e-masoquista”, “orgulhoso-e-submisso”.
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Andrea di Nerio. Pintura
Virgin and Child
ANDREA DI NERIO (active 1350s-before 1387) Medieval Italian painter (Arezzo)
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segunda-feira, novembro 02, 2015
2ª Carta aos Coríntios 4,14-18.5,1.
Como sabemos, irmãos, Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele.
Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais abundante multiplique as ações de graças de um maior número de cristãos para glória de Deus.
Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando, o homem interior vai-se renovando de dia para dia.
Porque a ligeira aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória.
Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas.
Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens.
Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais abundante multiplique as ações de graças de um maior número de cristãos para glória de Deus.
Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando, o homem interior vai-se renovando de dia para dia.
Porque a ligeira aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória.
Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas.
Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens.
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Lula superou Maluf. Poderia fazer palestras na Interpol.
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domingo, novembro 01, 2015
O melhor amigo do homem. Charles Fonseca
Um conhecido de décadas só no ano passado me telefonou manifestando desejo de se hospedar conosco. Contei fatos atuais de minha vida incluindo o meu cão pastor Freud. Perguntou se seria bem recebido pelo mesmo. Respondi que sim e que Freud tem uma especial habilidade em conhecer quem são meus verdadeiros amigos. Nunca mais me telefonou.
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Andrea di Bartolo, Pintura
Coronation of the Virgin
ANDREA DI BARTOLO
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Não brinque de casamento
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Andrea del Sarto. Pintura
The Annunciation
ANDREA DEL SARTO
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Evangelho segundo São Mateus 5,1-12a.
Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Rodearam-n’O os discípulos
e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus.
e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus.
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Comentário de Santa Catarina de Sena
Deus disse a Santa Catarina:
«A alma justa que termina a sua vida terrena na caridade fica a partir daí encadeada no amor e já não pode crescer em virtude; o seu tempo acabou. Mas pode sempre amar com o amor que tinha quando veio a Mim, que é a medida do seu amor (Lc 6,38). Deseja-Me sempre, ama-Me sempre, e o seu desejo nunca é frustrado: tem fome, é saciada e, uma vez saciada, tem mais fome; está livre do desprazer da saciedade tanto quanto do sofrimento da fome. É no amor que os bem-aventurados gozam da minha eterna visão e participam deste bem que tenho em Mim mesmo, e que comunico a cada um segundo a sua medida; essa medida é o grau de amor que eles tinham quando vieram a Mim.
Porque permaneceram na minha caridade e na do próximo e porque estão unidos pela caridade […], cada um alegra-se por participar do bem dos outros, para além do bem universal que já possui. Os santos partilham a alegria e o júbilo dos anjos, no meio dos quais foram colocados […]. Participam também, de uma forma muito particular, na felicidade daqueles que amavam na terra, mais intimamente e com uma afeição especial. Com esse amor, eles cresciam juntos em graça e virtude, sendo uns para os outros ocasião de manifestarem a minha glória e de louvarem o meu nome. […] E não perderam esse amor na vida eterna, antes o guardam para sempre. É ele que faz superabundar a sua felicidade, pela alegria que cada um recebe com a felicidade do outro.»
«A alma justa que termina a sua vida terrena na caridade fica a partir daí encadeada no amor e já não pode crescer em virtude; o seu tempo acabou. Mas pode sempre amar com o amor que tinha quando veio a Mim, que é a medida do seu amor (Lc 6,38). Deseja-Me sempre, ama-Me sempre, e o seu desejo nunca é frustrado: tem fome, é saciada e, uma vez saciada, tem mais fome; está livre do desprazer da saciedade tanto quanto do sofrimento da fome. É no amor que os bem-aventurados gozam da minha eterna visão e participam deste bem que tenho em Mim mesmo, e que comunico a cada um segundo a sua medida; essa medida é o grau de amor que eles tinham quando vieram a Mim.
Porque permaneceram na minha caridade e na do próximo e porque estão unidos pela caridade […], cada um alegra-se por participar do bem dos outros, para além do bem universal que já possui. Os santos partilham a alegria e o júbilo dos anjos, no meio dos quais foram colocados […]. Participam também, de uma forma muito particular, na felicidade daqueles que amavam na terra, mais intimamente e com uma afeição especial. Com esse amor, eles cresciam juntos em graça e virtude, sendo uns para os outros ocasião de manifestarem a minha glória e de louvarem o meu nome. […] E não perderam esse amor na vida eterna, antes o guardam para sempre. É ele que faz superabundar a sua felicidade, pela alegria que cada um recebe com a felicidade do outro.»
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