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sexta-feira, janeiro 25, 2013

Rio acima

RIO ACIMA
Charles Fonseca

Vai rio acima meu verso ligeiro
Nas margens ribeiras da ilusão
E diz pra ela que não desça não
Por essas vãs águas das cachoeiras.

Diz para a flor da verde campina
Que já não desça rio abaixo não
Não fique à margem desilusão
Da ribanceira, no rio acima.

Que no rio abaixo desce somente
Flores cadentes do que já se foi
Que novo sonho rebrote, pois,
Do rio à margem flor, fruto, semente.

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