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quarta-feira, janeiro 23, 2013

O mel da cumbuca

O mel da cumbuca
Charles Fonseca

Como fugir da geleia geral do facebook, como não escorregar na maionese? Como aceitar as variadas manifestações de espíritos tão dispares uns rastejantes e outros no etéreo? Ter centenas de, digamos, amigos, melhor seriam companheiros e não beber o vinho azedo em mistura com o mais puro mel e umas outras gotículas nem tanto! É nesse terreno que piso, que colho as minhas flores, que lanço a minha semente. O terreno é variado: fértil, árido, espinhoso, rasteiro. É preciso conviver com a diversidade se precavendo do que ela traz de perverso. Assim, deixo passar batido dezenas de postagens, aqui ou ali dou uma paradinha, uma piscada d'olhos, um soslaio. Vezes uma leitura, um olhar embevecido, chegando ao toque no corpo, a um arrepio na alma. Às centenas de "amigos" agreguei-me a seis grupos específicos de poesia, música, turismo, etc. Aqui, sim, mais homogêneo, mais afim.

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