A SAUDADE
Charles Fonseca
Há uma saudade enorme
Que o meu peito vergasta
Que a minh’alma retalha
Que o meu ser toldo encobre
É como um manto sombrio
Que me separa dos vivos
Dos mortos eu sobrevivo
É longa a vida no estio
É um deserto de afeto
Sem oásis fruição
É vento seco monção
Sem um orvalho decerto.
segunda-feira, janeiro 28, 2013
A saudade
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