sexta-feira, novembro 30, 2012
Público do blog no mês. Novembro 2012
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Filho único de Deus
III. Filho único de Deus
441. Filho de Deus, no Antigo Testamento, é um título dado aos anjos (44), ao povo eleito (45) aos filhos de Israel (46) e aos seus reis (47). Nestes casos, significa uma filiação adoptiva, que estabelece entre Deus e a sua criatura relações de particular intimidade. Quando o Rei-Messias prometido é chamado «filho de Deus» (48), isso não implica necessariamente, segundo o sentido literal de tais textos, que Ele seja mais que um simples ser humano. Os que assim designaram Jesus, enquanto Messias de Israel (49), talvez não tenham querido dizer mais (50).
442. Mas não é este o caso de Pedro, quando confessa Jesus como «Cristo, o Filho de Deus vivo» (51), porque Jesus responde-lhe solenemente: «não foram a carne nem o sangue que to revelaram,mas sim o meu Pai que está nos céus» (Mt 16, 17). De igual modo, Paulo dirá, a propósito da sua conversão no caminho de Damasco: «Quando aprouve a Deus – que me escolheu desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça – revelar o seu Filho em mim, para que O anuncie como Evangelho aos gentios...» (Gl 1, 15-16). «E logo começou a proclamar nas sinagogas que Jesus era o Filho de Deus» (Act 9, 20). Será este, desde o princípio (52),o núcleo da fé apostólica (53), primeiramente professada por Pedro como fundamento da Igreja (54).
443. Se Pedro pôde reconhecer o carácter transcendente da filiação divina de Jesus-Messias, foi porque Este lha deixou perceber nitidamente. Diante do Sinédrio, à pergunta dos seus acusadores: «Então, tu és o Filho de Deus?» Jesus respondeu: «É como dizeis, sou» (Lc 22, 70) (55). Já muito antes, Ele Se designara como «o Filho» que conhece o Pai (56), diferente dos «servos» que Deus anteriormente enviara ao seu povo (57), superior aos próprios anjos (58). Ele distinguiu a sua filiação da dos Seus discípulos, nunca dizendo «Pai nosso» (59), a não ser para lhes ordenar: «vós, quando rezardes, dizei assim: Pai nosso» (Mt 6,9); e sublinhou esta distinção: «o meu Pai e vosso Pai» (Jo 20, 17).
444. Os evangelhos referem, em dois momentos solenes, no baptismo e na transfiguração de Cristo, a voz do Pai, que O designa como seu «filho muito-amado» (60). Jesus designa-Se a Si próprio como «o Filho único de Deus» (Jo 3, 16), afirmando por este título a sua preexistência eterna (61). E exige a fé «no nome do Filho único de Deus» (Jo 3, 18). Esta profissão de fé cristã aparece já na exclamação do centurião diante de Jesus crucificado: «Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus!» (Mc 15, 39); porque somente no Mistério Pascal o crente pode dar pleno significado ao título de «Filho de Deus».
445. É depois da ressurreição que a filiação divina de Jesus aparece no poder da sua humanidade glorificada: «Segundo o Espírito santificante, pela sua ressurreição de entre os mortos, Ele foi estabelecido como Filho de Deus em poder» (Rm 1, 4) (62). E os Apóstolos poderão confessar: «Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como a Filho único, cheio de graça e de verdade» (Jo 1, 14).
Catecismo
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Noite dos mascarados - Chico Buarque, Nara Leão e MPB-4. Música
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Prova Falsa. Stanislaw Ponte Preta
Prova Falsa
Stanislaw Ponte Preta
(Sérgio Porto)
Quem teve a idéia foi o padrinho da caçula - ele me conta. Trouxe o cachorro de presente e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de se ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de educação.
— Mas o cachorro era um chato — desabafou.
Desses cachorrinhos de raça, cheio de nhém-nhém-nhém, que comem comidinha especial, precisam de muitos cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa.
— Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha logo com aquele latido fininho e antipático de cachorro de francesa.
Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinafram o ministro, mas quando estão com o ministro ficam mais por baixo que tapete de porão. Quando cruzavam num corredor ou qualquer outra dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas quando a patroa estava perto abanava o rabinho, fingindo-se seu amigo.
— Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o "pobrezinho".
Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua casa estava se tornando insuportável. Estava vendo a hora em que se desquitava por causa daquele bicho cretino. Tentou mandá-lo embora umas vinte vezes e era uma choradeira das crianças e uma espinafração da mulher.
— Você é um desalmado — disse ela, uma vez.
Venceu a guerra fria com o cachorro graças à má educação do adversário. O cãozinho começou a fazer pipi onde não devia. Várias vezes exemplado, prosseguiu no feio vício. Fez diversas vezes no tapete da sala. Fez duas na boneca da filha maior. Quatro ou cinco vezes fez nos brinquedos da caçula. E tudo culminou com o pipi que fez em cima do vestido novo de sua mulher.
— Aí mandaram o cachorro embora? — perguntei.
— Mandaram. Mas eu fiz questão de dá-lo de presente a um amigo que adora cachorros. Ele está levando um vidão em sua nova residência.
— Ué... mas você não o detestava? Como é que arranjou essa sopa pra ele?
— Problema da consciência — explicou: — O pipi não era dele.
E suspirou cheio de remorso.
Stanislaw Ponte Preta
(Sérgio Porto)
Quem teve a idéia foi o padrinho da caçula - ele me conta. Trouxe o cachorro de presente e logo a família inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de se ter um animalzinho em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de educação.
— Mas o cachorro era um chato — desabafou.
Desses cachorrinhos de raça, cheio de nhém-nhém-nhém, que comem comidinha especial, precisam de muitos cuidados, enfim, um chato de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa.
— Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha logo com aquele latido fininho e antipático de cachorro de francesa.
Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinafram o ministro, mas quando estão com o ministro ficam mais por baixo que tapete de porão. Quando cruzavam num corredor ou qualquer outra dependência da casa, o desgraçado rosnava ameaçador, mas quando a patroa estava perto abanava o rabinho, fingindo-se seu amigo.
— Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava comigo, dizendo que nunca houve cachorro fingido e eu é que implicava com o "pobrezinho".
Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua casa estava se tornando insuportável. Estava vendo a hora em que se desquitava por causa daquele bicho cretino. Tentou mandá-lo embora umas vinte vezes e era uma choradeira das crianças e uma espinafração da mulher.
— Você é um desalmado — disse ela, uma vez.
Venceu a guerra fria com o cachorro graças à má educação do adversário. O cãozinho começou a fazer pipi onde não devia. Várias vezes exemplado, prosseguiu no feio vício. Fez diversas vezes no tapete da sala. Fez duas na boneca da filha maior. Quatro ou cinco vezes fez nos brinquedos da caçula. E tudo culminou com o pipi que fez em cima do vestido novo de sua mulher.
— Aí mandaram o cachorro embora? — perguntei.
— Mandaram. Mas eu fiz questão de dá-lo de presente a um amigo que adora cachorros. Ele está levando um vidão em sua nova residência.
— Ué... mas você não o detestava? Como é que arranjou essa sopa pra ele?
— Problema da consciência — explicou: — O pipi não era dele.
E suspirou cheio de remorso.
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Se ela dança eu Danço - A Morte do Cisne por John Lennon da Silva
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Caiana gostosa
CAIANA GOSTOSA.
Charles Fonseca
As águas passadas moveram moinhos
Moeram a cana cortada nos campos
Verde esperança só resta os prantos
Da agora garapa bagaço a caminho
De novo à terra à mãe extremosa
Um novo verdor vem da cepa desponta
Um novo mel a subir terra às pontas
Ponteia o pendão caiana gostosa.
Charles Fonseca
As águas passadas moveram moinhos
Moeram a cana cortada nos campos
Verde esperança só resta os prantos
Da agora garapa bagaço a caminho
De novo à terra à mãe extremosa
Um novo verdor vem da cepa desponta
Um novo mel a subir terra às pontas
Ponteia o pendão caiana gostosa.
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Chão de Estrelas - Maria Bethânia
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quinta-feira, novembro 29, 2012
"Aos desconfiados, tenho exames que comprovam que minha honestidade está intacta. Nunca foi usada" A secretária.
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A porca e o lobo
A PORCA E O LOBO
Estava uma Porca com dores de parir, e um faminto Lobo se chegou a ela, dizendo que era seu amigo, e tinha dó de a ver desamparada, que queria servir-lhe de parteira. Bem entendeu a Porca que vinha ele por lhe comer os filhos; e dissimulando disse: que não pariria enquanto ele ali estivesse, que era mui vergonhosa, e que se pejava dele, que era seu afilhado; portanto, que se fosse e a deixasse parir, e que depois tomaria. Fê-lo o Lobo assim, mas em se desviando dali, a Porca também se foi buscar um lugar seguro em que parir.
Estava uma Porca com dores de parir, e um faminto Lobo se chegou a ela, dizendo que era seu amigo, e tinha dó de a ver desamparada, que queria servir-lhe de parteira. Bem entendeu a Porca que vinha ele por lhe comer os filhos; e dissimulando disse: que não pariria enquanto ele ali estivesse, que era mui vergonhosa, e que se pejava dele, que era seu afilhado; portanto, que se fosse e a deixasse parir, e que depois tomaria. Fê-lo o Lobo assim, mas em se desviando dali, a Porca também se foi buscar um lugar seguro em que parir.
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Bruegel: Massacre dos Inocentes (1567) - Kunsthistorische Muzeum, Wien
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Maria Bethânia interpretando Olhos nos Olhos
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Questões
QUESTÕES
Charles Fonseca
O que vêem estes olhos
por trás lentes escuras
são clarões que trazem brumas
alegrias ou abrolhos?
Que ouvem estes ouvidos
dos cicios do passado
do presente mal andado
no futuro só olvidos?
Aromas o que tu cheiras
que te lembram que aspiras
atos te levam à ira
ou ao amar tudo beira?
A comer inda que verde
devez quase maduro
o fel o mel eis tudo
inda falta a ti ver-te?
Charles Fonseca
O que vêem estes olhos
por trás lentes escuras
são clarões que trazem brumas
alegrias ou abrolhos?
Que ouvem estes ouvidos
dos cicios do passado
do presente mal andado
no futuro só olvidos?
Aromas o que tu cheiras
que te lembram que aspiras
atos te levam à ira
ou ao amar tudo beira?
A comer inda que verde
devez quase maduro
o fel o mel eis tudo
inda falta a ti ver-te?
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Canção da despedida. Ai que saudade d'ocê. Geraldo Azevedo.
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Cosmos - A Persistência da Memória -5-(Dublado em Português)
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A vós
A VÓS
Charles Fonseca
Lembranças que chegam tantas
às minhas ternas saudades
enlanguescem-me as vontades
dos tempos idos, crianças,
Vivo só para duas
quem dera se fossem mais
agora, momento de paz,
quero ao menos ver as tuas
Pois sábio mais que veloz
tempo do agora se foi
o que virá será pois
futuro, vocês, avós.
Charles Fonseca
Lembranças que chegam tantas
às minhas ternas saudades
enlanguescem-me as vontades
dos tempos idos, crianças,
Vivo só para duas
quem dera se fossem mais
agora, momento de paz,
quero ao menos ver as tuas
Pois sábio mais que veloz
tempo do agora se foi
o que virá será pois
futuro, vocês, avós.
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"Sai de cena o Escândalo do Mensalão. Entra o Rosegate. Alguma sugestão melhor de nome?" Noblat.
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quarta-feira, novembro 28, 2012
O avô sorri
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Edith Piaf La Vie En Rose with lyrics
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Admite-se a convocação do ministro da Justiça, do advogado-geral da União, mas aquela que fazia a ponte de negócios em troca de pequenos (ao que se saiba) favores e esteve na comitiva presidencial em 17 viagens internacionais de Lula, não pode ir. Teme-se o "despreparo" e o "destempero" da moça. Dora Kramer.
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Proposta de imagem para o Lulalato.
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/proposta-de-estatua-para-o-lulalato/
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Chico Buarque. Carolina
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"Sereias não existem... Se existissem viveriam em crise existencial: Sou um peixe ou um ser humano? Não tem filhos, pois matam os homens que se encantam com sua beleza. São lindas, mas tristes, e sempre solitárias..."
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Família
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Cada qual usa o chapéu na cor que gosta.
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Ruas de Floripa
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Paz
PAZ
Charles Fonseca
Quando aparece a verdade
a versão sem base míngua
emudece a solta língua
encolhe a vaidade
Afinal firma o veraz
reluz ao longe a virtude
fica mais perto o ataúde
ao pó o engano, paz.
Charles Fonseca
Quando aparece a verdade
a versão sem base míngua
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encolhe a vaidade
Afinal firma o veraz
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ao pó o engano, paz.
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Freud fazendo a guarda. Aceita visitas íntimas. Fone 48 8441 2797
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Cristo.
II. Cristo
436. Cristo vem da tradução grega do termo hebraico «Messias», que quer dizer «ungido». Só se torna nome próprio de Jesus porque Ele cumpre perfeitamente a missão divina que tal nome significa. Com efeito, em Israel eram ungidos, em nome de Deus, aqueles que Lhe eram consagrados para uma missão d'Ele dimanada. Era o caso dos reis (25), dos sacerdotes (26) e, em raros casos, dos profetas (27). Este devia ser, por excelência, o caso do Messias, que Deus enviaria para estabelecer definitivamente o seu Reino (28). O Messias devia ser ungido pelo Espírito do Senhor (29), ao mesmo tempo como rei e sacerdote (30) mas também como profeta (31). Jesus realizou a expectativa messiânica de Israel na sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei.
437. O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como sendo o do Messias prometido a Israel: «nasceu-vos hoje, na cidade de David, um salvador que é Cristo, Senhor» (Lc 2, 11). Desde a origem, Ele é «Aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo» (Jo 10, 36), concebido como «santo» no seio virginal de Maria (32). José foi convidado por Deus a «levar para sua casa Maria, sua esposa», grávida d'«Aquele que nela foi gerado pelo poder do Espírito Santo» (Mt 1, 20), para que Jesus, «chamado Cristo», nascesse da esposa de José, na descendência messiânica de David (Mt 1, 16) (33).
438. A consagração messiânica de Jesus manifesta a sua missão divina. «Aliás, é o que indica o seu próprio nome; porque no nome de Cristo está subentendido Aquele que ungiu. Aquele que foi ungido e a própria Unção com que foi ungido. Aquele que ungiu é o Pai, Aquele que foi ungido é o Filho, e foi-o no Espírito que é a Unção» (34). A sua eterna consagração messiânica revelou-se no tempo da sua vida terrena, quando do seu baptismo por João, altura em que «Deus O ungiu com o Espírito Santo e poder» (Act 10, 38), «para que se manifestasse a Israel» (Jo 1, 31) como seu Messias. As suas obras e palavras dá-lo-ão a conhecer como «o santo de Deus» (35).
439. Numerosos judeus, e mesmo alguns pagãos que partilhavam da sua esperança, reconheceram em Jesus os traços fundamentais do messiânico «filho de David», prometido por Deus a Israel (36). Jesus aceitou o título de Messias a que tinha direito (37), mas não sem reservas, uma vez que esse título era compreendido, por numerosos dos seus contemporâneos, segundo um conceito demasiado humano (38), essencialmente político (39).
440. Jesus aceitou a profissão de fé de Pedro, que O reconhecia como o Messias, anunciando a paixão próxima do Filho do Homem (40). Revelou o conteúdo autêntico da sua realeza messiânica, ao mesmo tempo na identidade transcendente do Filho do Homem «que desceu do céu» (Jo 3, 13)(41) e na sua missão redentora como Servo sofredor: «O Filho do Homem [...] não veio para ser servido, veio para servir e dar a vida como resgate pela multidão» (Mt 20, 28) (42). Foi por isso que o verdadeiro sentido da sua realeza só se manifestou do cimo da cruz (43). E só depois da ressurreição, a sua realeza messiânica poderá ser proclamada por Pedro perante o Povo de Deus: «Saiba, com absoluta certeza, toda a casa de Israel, que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes» (Act 2, 36).
Catecismo
436. Cristo vem da tradução grega do termo hebraico «Messias», que quer dizer «ungido». Só se torna nome próprio de Jesus porque Ele cumpre perfeitamente a missão divina que tal nome significa. Com efeito, em Israel eram ungidos, em nome de Deus, aqueles que Lhe eram consagrados para uma missão d'Ele dimanada. Era o caso dos reis (25), dos sacerdotes (26) e, em raros casos, dos profetas (27). Este devia ser, por excelência, o caso do Messias, que Deus enviaria para estabelecer definitivamente o seu Reino (28). O Messias devia ser ungido pelo Espírito do Senhor (29), ao mesmo tempo como rei e sacerdote (30) mas também como profeta (31). Jesus realizou a expectativa messiânica de Israel na sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei.
437. O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como sendo o do Messias prometido a Israel: «nasceu-vos hoje, na cidade de David, um salvador que é Cristo, Senhor» (Lc 2, 11). Desde a origem, Ele é «Aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo» (Jo 10, 36), concebido como «santo» no seio virginal de Maria (32). José foi convidado por Deus a «levar para sua casa Maria, sua esposa», grávida d'«Aquele que nela foi gerado pelo poder do Espírito Santo» (Mt 1, 20), para que Jesus, «chamado Cristo», nascesse da esposa de José, na descendência messiânica de David (Mt 1, 16) (33).
438. A consagração messiânica de Jesus manifesta a sua missão divina. «Aliás, é o que indica o seu próprio nome; porque no nome de Cristo está subentendido Aquele que ungiu. Aquele que foi ungido e a própria Unção com que foi ungido. Aquele que ungiu é o Pai, Aquele que foi ungido é o Filho, e foi-o no Espírito que é a Unção» (34). A sua eterna consagração messiânica revelou-se no tempo da sua vida terrena, quando do seu baptismo por João, altura em que «Deus O ungiu com o Espírito Santo e poder» (Act 10, 38), «para que se manifestasse a Israel» (Jo 1, 31) como seu Messias. As suas obras e palavras dá-lo-ão a conhecer como «o santo de Deus» (35).
439. Numerosos judeus, e mesmo alguns pagãos que partilhavam da sua esperança, reconheceram em Jesus os traços fundamentais do messiânico «filho de David», prometido por Deus a Israel (36). Jesus aceitou o título de Messias a que tinha direito (37), mas não sem reservas, uma vez que esse título era compreendido, por numerosos dos seus contemporâneos, segundo um conceito demasiado humano (38), essencialmente político (39).
440. Jesus aceitou a profissão de fé de Pedro, que O reconhecia como o Messias, anunciando a paixão próxima do Filho do Homem (40). Revelou o conteúdo autêntico da sua realeza messiânica, ao mesmo tempo na identidade transcendente do Filho do Homem «que desceu do céu» (Jo 3, 13)(41) e na sua missão redentora como Servo sofredor: «O Filho do Homem [...] não veio para ser servido, veio para servir e dar a vida como resgate pela multidão» (Mt 20, 28) (42). Foi por isso que o verdadeiro sentido da sua realeza só se manifestou do cimo da cruz (43). E só depois da ressurreição, a sua realeza messiânica poderá ser proclamada por Pedro perante o Povo de Deus: «Saiba, com absoluta certeza, toda a casa de Israel, que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes» (Act 2, 36).
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Clara Nunes - Sabiá.
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Santa Catarina. Independência e primeiro reinado. República Juliana.
Independência e primeiro reinado
fonte wikipedia
Em 1820, Lages passou à jurisdição do governo da ilha, dando a Santa Catarina uma configuração aproximada da atual e retirando da alçada de São Paulo toda a região chamada da serra, seja, o planalto. Devido à precariedade das comunicações, a notícia da independência do Brasil só chegou a Desterro nos primeiros dias de outubro de 1822. O juiz de fora e presidente da Câmara, Francisco José Nunes, no dia 11, fez a aclamação do imperador. Durante o império, a província sofreu, como outras, os prejuízos da descontinuidade administrativa. Teve no período mais de setenta presidentes, entre titulares e substitutos. Sob o governo do brigadeiro Francisco de Albuquerque Melo, em 1829, iniciou-se a colonização de Santa Catarina com imigrantes alemães.
Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, o presidente da província, Miguel de Sousa Melo e Alvim, português de nascimento, foi forçado a renunciar em conseqüência de um levante da tropa. Nesse mesmo ano, em 28 de julho, foi lançado o primeiro jornal publicado na província, com o título de O Catarinense, dirigido pelo capitão Jerônimo Francisco Coelho.
República Juliana
O movimento farroupilha teve considerável repercussão em Santa Catarina, sobretudo na região mais próxima ao Rio Grande do Sul. De 24 de julho a 15 de novembro de 1839, Laguna foi ocupada pelos revolucionários, que ali proclamaram a República Juliana, aliada à de Piratini. Nessa ocasião, Ana de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi, uniu sua vida à de Giuseppe Garibaldi. No planalto, Lages aderiu à revolução, mas submeteu-se no começo de 1840. Em 1845, a província, já inteiramente pacificada, recebeu a visita de D. Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina.
De 1850 a 1859, Santa Catarina foi governada por João José Coutinho, que demonstrou grande zelo administrativo e particular interesse pela instrução e a cultura, esforçando-se também no incentivo à atividade das colônias de imigrantes. Em 1849 foi fundada Joinville; no ano seguinte, Blumenau; e, em 1860, Brusque.
fonte wikipedia
Em 1820, Lages passou à jurisdição do governo da ilha, dando a Santa Catarina uma configuração aproximada da atual e retirando da alçada de São Paulo toda a região chamada da serra, seja, o planalto. Devido à precariedade das comunicações, a notícia da independência do Brasil só chegou a Desterro nos primeiros dias de outubro de 1822. O juiz de fora e presidente da Câmara, Francisco José Nunes, no dia 11, fez a aclamação do imperador. Durante o império, a província sofreu, como outras, os prejuízos da descontinuidade administrativa. Teve no período mais de setenta presidentes, entre titulares e substitutos. Sob o governo do brigadeiro Francisco de Albuquerque Melo, em 1829, iniciou-se a colonização de Santa Catarina com imigrantes alemães.
Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, o presidente da província, Miguel de Sousa Melo e Alvim, português de nascimento, foi forçado a renunciar em conseqüência de um levante da tropa. Nesse mesmo ano, em 28 de julho, foi lançado o primeiro jornal publicado na província, com o título de O Catarinense, dirigido pelo capitão Jerônimo Francisco Coelho.
República Juliana
O movimento farroupilha teve considerável repercussão em Santa Catarina, sobretudo na região mais próxima ao Rio Grande do Sul. De 24 de julho a 15 de novembro de 1839, Laguna foi ocupada pelos revolucionários, que ali proclamaram a República Juliana, aliada à de Piratini. Nessa ocasião, Ana de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi, uniu sua vida à de Giuseppe Garibaldi. No planalto, Lages aderiu à revolução, mas submeteu-se no começo de 1840. Em 1845, a província, já inteiramente pacificada, recebeu a visita de D. Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina.
De 1850 a 1859, Santa Catarina foi governada por João José Coutinho, que demonstrou grande zelo administrativo e particular interesse pela instrução e a cultura, esforçando-se também no incentivo à atividade das colônias de imigrantes. Em 1849 foi fundada Joinville; no ano seguinte, Blumenau; e, em 1860, Brusque.
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Oswaldo Montenegro - Bandolins
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Saudades
SAUDADES
Charles Fonseca
Saudade é tortura gostosa
De quem se foi sem nunca ter ido
Fazem ronda em meu ser comovido
Lembranças que não me vão embora.
Saudades que eu nego às avessas
Presenças do aquém por quem choro
Ausências e no entanto demoro
Na espera mas a vida tem pressa.
Charles Fonseca
Saudade é tortura gostosa
De quem se foi sem nunca ter ido
Fazem ronda em meu ser comovido
Lembranças que não me vão embora.
Saudades que eu nego às avessas
Presenças do aquém por quem choro
Ausências e no entanto demoro
Na espera mas a vida tem pressa.
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terça-feira, novembro 27, 2012
Alegria, alegria.
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A diferença entre o religioso e o carola é que o primeiro ama a Deus, o segundo, teme.
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Stanislaw Ponte Preta
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Gal Costa. Nada mais
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Jesus
I. Jesus
430. Em hebraico, Jesus quer dizer «Deus salva». Quando da Anunciação, o anjo Gabriel dá-Lhe como nome próprio o nome de Jesus, o qual exprime, ao mesmo tempo, a sua identidade e a sua missão (10). Uma vez que «só Deus pode perdoar os pecados» (Mc 2, 7), será Ele quem, em Jesus, seu Filho eterno feito homem, «salvará o seu povo dos seus pecados»(Mt 1, 21). Em Jesus, Deus recapitula, assim, toda a sua história de salvação em favor dos homens.
431. Nesta história da salvação, Deus não Se contenta com libertar Israel «da casa da escravidão» (Dt 5, 6), fazendo-o sair do Egipto. Salvou-o também do seus pecados. Porque o pecado é sempre uma ofensa feita a Deus (11), só Ele é que pode absolvê-lo (12). É por isso que Israel, tomando cada vez mais consciência da universalidade do pecado, só poderá procurar a salvação na invocação do nome do Deus Redentor (13).
432. O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus está presente na pessoa do seu Filho (14) feito homem para a redenção universal e definitiva dos pecados. Ele é o único nome divino que traz a salvação (15) e pode desde agora ser invocado por todos, pois a todos os homens Se uniu pela Encarnação (16), de tal modo que «não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos» (Act 4, l2) (17).
433. O nome de Deus salvador era invocado apenas uma vez por ano, pelo sumo sacerdote, para expiação dos pecados de Israel, depois de ter aspergido o propiciatório do «santo dos santos» com o sangue do sacrifício (18). O propiciatório era o lugar da presença de Deus (19). Quando São Paulo diz de Jesus que Deus O «ofereceu para, n'Ele, pelo seu sangue, se realizar a expiação» (Rm 3, 25), quer dizer que, na sua humanidade, «era Deus que em Cristo reconciliava o mundo consigo» (2 Cor 5, 19).
434. A ressurreição de Jesus glorifica o nome de Deus salvador (20) porque, a partir daí, é o nome de Jesus que manifesta em plenitude o poder supremo do nome que está acima de todos os nomes» (Fl 2, 9-10). Os espíritos maus temem o seu nome (21) e é em seu nome que os discípulos de Jesus fazem milagres (22), porque tudo o que pedem ao Pai, em seu nome, Ele lho concede (23).
435. O nome de Jesus está no centro da oração cristã. Todas as orações litúrgicas se concluem com a fórmula «per Dominum nostrum Jesum Christum – por nosso Senhor Jesus Cristo». A Ave-Maria culmina nas palavras «e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus». A oração-do-coração dos Orientais, chamada «oração a Jesus», diz: «Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador». E muitos cristãos morrem, como Santa Joana d'Arc, tendo nos lábios apenas uma palavra: «Jesus» (24).
Catecismo
430. Em hebraico, Jesus quer dizer «Deus salva». Quando da Anunciação, o anjo Gabriel dá-Lhe como nome próprio o nome de Jesus, o qual exprime, ao mesmo tempo, a sua identidade e a sua missão (10). Uma vez que «só Deus pode perdoar os pecados» (Mc 2, 7), será Ele quem, em Jesus, seu Filho eterno feito homem, «salvará o seu povo dos seus pecados»(Mt 1, 21). Em Jesus, Deus recapitula, assim, toda a sua história de salvação em favor dos homens.
431. Nesta história da salvação, Deus não Se contenta com libertar Israel «da casa da escravidão» (Dt 5, 6), fazendo-o sair do Egipto. Salvou-o também do seus pecados. Porque o pecado é sempre uma ofensa feita a Deus (11), só Ele é que pode absolvê-lo (12). É por isso que Israel, tomando cada vez mais consciência da universalidade do pecado, só poderá procurar a salvação na invocação do nome do Deus Redentor (13).
432. O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus está presente na pessoa do seu Filho (14) feito homem para a redenção universal e definitiva dos pecados. Ele é o único nome divino que traz a salvação (15) e pode desde agora ser invocado por todos, pois a todos os homens Se uniu pela Encarnação (16), de tal modo que «não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos» (Act 4, l2) (17).
433. O nome de Deus salvador era invocado apenas uma vez por ano, pelo sumo sacerdote, para expiação dos pecados de Israel, depois de ter aspergido o propiciatório do «santo dos santos» com o sangue do sacrifício (18). O propiciatório era o lugar da presença de Deus (19). Quando São Paulo diz de Jesus que Deus O «ofereceu para, n'Ele, pelo seu sangue, se realizar a expiação» (Rm 3, 25), quer dizer que, na sua humanidade, «era Deus que em Cristo reconciliava o mundo consigo» (2 Cor 5, 19).
434. A ressurreição de Jesus glorifica o nome de Deus salvador (20) porque, a partir daí, é o nome de Jesus que manifesta em plenitude o poder supremo do nome que está acima de todos os nomes» (Fl 2, 9-10). Os espíritos maus temem o seu nome (21) e é em seu nome que os discípulos de Jesus fazem milagres (22), porque tudo o que pedem ao Pai, em seu nome, Ele lho concede (23).
435. O nome de Jesus está no centro da oração cristã. Todas as orações litúrgicas se concluem com a fórmula «per Dominum nostrum Jesum Christum – por nosso Senhor Jesus Cristo». A Ave-Maria culmina nas palavras «e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus». A oração-do-coração dos Orientais, chamada «oração a Jesus», diz: «Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador». E muitos cristãos morrem, como Santa Joana d'Arc, tendo nos lábios apenas uma palavra: «Jesus» (24).
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Foi aqui. Lagoa da Conceição.
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A mãe d'água.
A MÃE D’AGUA
Charles Fonseca
A mãe d’água em noites de lua
À flor da água sobe sorrindo
Ao luar, ao pescador mentindo
Promete amores ternos e amua
A cercar-lhe de ternos olhares
Cabelos negros cobrem-lhe os seios
No vai e vem das ondas meneios
Ao pescador encanta nos mares
Em ondas lentas que o fascina
Ela o abraça à luz do luar
Ela beijando o leva a gozar
Sob as águas que o cobrem por cima.
Charles Fonseca
A mãe d’água em noites de lua
À flor da água sobe sorrindo
Ao luar, ao pescador mentindo
Promete amores ternos e amua
A cercar-lhe de ternos olhares
Cabelos negros cobrem-lhe os seios
No vai e vem das ondas meneios
Ao pescador encanta nos mares
Em ondas lentas que o fascina
Ela o abraça à luz do luar
Ela beijando o leva a gozar
Sob as águas que o cobrem por cima.
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segunda-feira, novembro 26, 2012
Roda Ciranda / Quem É Do Mar Não Enjoa / Canta, Canta Min...
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Coliseu
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Verve
VERVE
Charles Fonseca
De amores se foram mudos
eles com poucos ais
os meus transformo em mais
versos catarse eis tudo
Que não fizeram meus pais
comigo tenho irmã
com veio de rima chã
sábia que façam os demais
Irmãos mesmo escondido
vale até de gaveta
poemas, não à gazeta,
floresça o belo eu sentido
Quero deixar por herança
o veio vindo do velho
meu pai aos filhos entrego
verve em que brote a esperança.
Charles Fonseca
De amores se foram mudos
eles com poucos ais
os meus transformo em mais
versos catarse eis tudo
Que não fizeram meus pais
comigo tenho irmã
com veio de rima chã
sábia que façam os demais
Irmãos mesmo escondido
vale até de gaveta
poemas, não à gazeta,
floresça o belo eu sentido
Quero deixar por herança
o veio vindo do velho
meu pai aos filhos entrego
verve em que brote a esperança.
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A cara já é de
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Apelidos. Vinicius de Moraes. Prosa
Apelidos
Vinicius de Moraes
O gênio do apelido é virtude brasileira, diria quase carioca. Não conheço, em outros povos, uma tal espontaneidade na caracterização de tipos através de apelidos. Aqui no Rio, então, se o sujeito não tiver sido muito bem-feitinho, a régua e compasso, dificilmente o seu defeito ou modo peculiar de ser passará despercebido ao olho do carioca. Aliás, também não adianta muita perfeição, haja vista o excesso de linha daquele indivíduo sempre ultra-engomado, que lhe valeu para sempre o apelido de Carretel.
Há entre nós homens e mulheres com apelidos absolutamente notáveis. Não vou, é claro, revelar a identidade de seus portadores, muitos dos quais não conheço, porque em geral apelidos desse gênero obedecem a uma crítica um tanto cruel, a uma caricatura em palavras de defeitos ou peculiaridades. Chamar gente de nariz chato de Nariz na Vidraça pode ser muito engraçado, mas não para o possuidor do dito, seus parentes e amigos mais íntimos. Aquele rapaz, por exemplo, que cresceu demais e ficou lá em cima, com um rosto glarbo e infantil, é para todos os efeitos Menino Desce do Muro. Apelido cruel, convenhamos. Aliás, para caracterizar homens altos com um certo ar oligofrênico, há outros apelidos bastante bons: Espanador da Lua, Jóquei de Elefante, Água-Furtada. Sujeito alto, de pescoço comprido, já se sabe: é Garrafa. Há um homem magro, moreno e triste, conhecido meu, que tem o apelido de Pavio. Um outro, esquelético e muito louro, de Batata Palha. Este provavelmente não gostaria de ser identificado.
Minha amiga Danusa Leão não liga a mínima (até gosta!) que a chamem Girafinha, devido ao seu lindo pescocinho espichado. E está certo, o apelido é terno. Mas coisa diferente é ser apelidado Bagaço de Cana ou Unha Encravada, como aconteceu com dois homens públicos, notórios no Brasil pela sua feiúra. Ou 1001, pela falta de dois dentes na frente, ou Ovos Nevados, por causa de manchas brancas na pele. Ou Azeitona Triste, devido a uma fisionomia verdoenga, coroada por uma melancólica careca; ou Puxa a Válvula, violento apelido para um homem sujo e de mau hálito, de quem eu fujo como da peste.
Gente chata, essa tem apelidos que se vão tornando clássicos: Bolha, Pereba, Calo, Ferrinho de Dentista, Pingo D'água, Sapato Apertado, Valha-me Deus. Pode-se apontá-los na via pública; como também àquela vulcânica moça a quem apelidaram Estragalares e aquela grande fã de escritores e jornalistas, que ficou conhecida como Gruta da Imprensa; e mais aquela jovem leviana que, por muito pegada, tomou a pecha de Maçaneta; e ainda aquelas outras duas bem vulgares, vampes, que passaram a ser Minhoca de Lajedo e Que Modos São Esses.
Houve um tempo em que havia aqui no Rio três lindas Elzas, excelentes moças, grandes amigas de nosso grupo. A uma, por excesso de "bondade", o carioca Lúcio Rangel apelidou de Elza Pudim Carnal; e o cronista Rubem Braga, que é de Cachoeiro de Itapemirim, mas também um bom carioca, chamou às outras duas, Elza Quisera Eu e Elza Simpatia é Quase Amor. A caracterização, como se vê, nada fica a dever à biotipologia.
Chamar moça gostosa, de andar trançado, de Tico-Tico no Fubá não é nada mau. Como também me parece um achado o apelido de Festa na Cumeeira, dado aos rapazes de Copacabana, da geração coca-cola, pelo topete que usam na cabeleira. A propósito de penteados, há outros bons como Rabo de Peixe, para negrinhas de cabelos esticados a ferro, ou Rompe-Fronha, para quem tem cabelo cortado rente e espetado.
Gente pernóstica tem merecido, também, apelidos, mais que justos, como aquele crioulo de linguagem rebuscadíssima, a quem chamaram Noite Ilustrada; ou aquele branco do mesmo teor, que ficou conhecido Bolas de Ouro.
Ninguém escapa nesta desvairada metrópole. Capenga pode eventualmente ser chamado Pneu Furado ou Pé no Visgo. Gente de pele escalavrada, Cocada Preta; mentirosos, Palavra de Honra; pessoas com crânios e orelhas de abano, Feijoada Completa; homens corpulentos e balofos, Bolo Fofo; homossexuais muito altos, Jaca (porque é fruta grande). Sujeitos ricos e pequenininhos, Banana Ouro; carecas totais, Ponto de Referência. Elegantes desses que usam berloques de ouro e relógios-pulseira, alfinete ou pregador de gravata e anel no minguinho, Árvore de Natal. Tipos albinos, ou muito ruivos, Tijolo ou Pinga-Fogo.
Há um amigo meu a quem apelidaram Mal Necessário. Um bom sujeito. Há um outro, que um dia, nu, foi se olhar no espelho sobre uma penteadeira, que tinha uma gaveta aberta e perdeu o equilíbrio (contam seus amigos que o berro que deu foi tremendo!), a quem só chamam de Gaveta.
Como se vê, tudo é pretexto para um bom apelido.
Vinicius de Moraes
O gênio do apelido é virtude brasileira, diria quase carioca. Não conheço, em outros povos, uma tal espontaneidade na caracterização de tipos através de apelidos. Aqui no Rio, então, se o sujeito não tiver sido muito bem-feitinho, a régua e compasso, dificilmente o seu defeito ou modo peculiar de ser passará despercebido ao olho do carioca. Aliás, também não adianta muita perfeição, haja vista o excesso de linha daquele indivíduo sempre ultra-engomado, que lhe valeu para sempre o apelido de Carretel.
Há entre nós homens e mulheres com apelidos absolutamente notáveis. Não vou, é claro, revelar a identidade de seus portadores, muitos dos quais não conheço, porque em geral apelidos desse gênero obedecem a uma crítica um tanto cruel, a uma caricatura em palavras de defeitos ou peculiaridades. Chamar gente de nariz chato de Nariz na Vidraça pode ser muito engraçado, mas não para o possuidor do dito, seus parentes e amigos mais íntimos. Aquele rapaz, por exemplo, que cresceu demais e ficou lá em cima, com um rosto glarbo e infantil, é para todos os efeitos Menino Desce do Muro. Apelido cruel, convenhamos. Aliás, para caracterizar homens altos com um certo ar oligofrênico, há outros apelidos bastante bons: Espanador da Lua, Jóquei de Elefante, Água-Furtada. Sujeito alto, de pescoço comprido, já se sabe: é Garrafa. Há um homem magro, moreno e triste, conhecido meu, que tem o apelido de Pavio. Um outro, esquelético e muito louro, de Batata Palha. Este provavelmente não gostaria de ser identificado.
Minha amiga Danusa Leão não liga a mínima (até gosta!) que a chamem Girafinha, devido ao seu lindo pescocinho espichado. E está certo, o apelido é terno. Mas coisa diferente é ser apelidado Bagaço de Cana ou Unha Encravada, como aconteceu com dois homens públicos, notórios no Brasil pela sua feiúra. Ou 1001, pela falta de dois dentes na frente, ou Ovos Nevados, por causa de manchas brancas na pele. Ou Azeitona Triste, devido a uma fisionomia verdoenga, coroada por uma melancólica careca; ou Puxa a Válvula, violento apelido para um homem sujo e de mau hálito, de quem eu fujo como da peste.
Gente chata, essa tem apelidos que se vão tornando clássicos: Bolha, Pereba, Calo, Ferrinho de Dentista, Pingo D'água, Sapato Apertado, Valha-me Deus. Pode-se apontá-los na via pública; como também àquela vulcânica moça a quem apelidaram Estragalares e aquela grande fã de escritores e jornalistas, que ficou conhecida como Gruta da Imprensa; e mais aquela jovem leviana que, por muito pegada, tomou a pecha de Maçaneta; e ainda aquelas outras duas bem vulgares, vampes, que passaram a ser Minhoca de Lajedo e Que Modos São Esses.
Houve um tempo em que havia aqui no Rio três lindas Elzas, excelentes moças, grandes amigas de nosso grupo. A uma, por excesso de "bondade", o carioca Lúcio Rangel apelidou de Elza Pudim Carnal; e o cronista Rubem Braga, que é de Cachoeiro de Itapemirim, mas também um bom carioca, chamou às outras duas, Elza Quisera Eu e Elza Simpatia é Quase Amor. A caracterização, como se vê, nada fica a dever à biotipologia.
Chamar moça gostosa, de andar trançado, de Tico-Tico no Fubá não é nada mau. Como também me parece um achado o apelido de Festa na Cumeeira, dado aos rapazes de Copacabana, da geração coca-cola, pelo topete que usam na cabeleira. A propósito de penteados, há outros bons como Rabo de Peixe, para negrinhas de cabelos esticados a ferro, ou Rompe-Fronha, para quem tem cabelo cortado rente e espetado.
Gente pernóstica tem merecido, também, apelidos, mais que justos, como aquele crioulo de linguagem rebuscadíssima, a quem chamaram Noite Ilustrada; ou aquele branco do mesmo teor, que ficou conhecido Bolas de Ouro.
Ninguém escapa nesta desvairada metrópole. Capenga pode eventualmente ser chamado Pneu Furado ou Pé no Visgo. Gente de pele escalavrada, Cocada Preta; mentirosos, Palavra de Honra; pessoas com crânios e orelhas de abano, Feijoada Completa; homens corpulentos e balofos, Bolo Fofo; homossexuais muito altos, Jaca (porque é fruta grande). Sujeitos ricos e pequenininhos, Banana Ouro; carecas totais, Ponto de Referência. Elegantes desses que usam berloques de ouro e relógios-pulseira, alfinete ou pregador de gravata e anel no minguinho, Árvore de Natal. Tipos albinos, ou muito ruivos, Tijolo ou Pinga-Fogo.
Há um amigo meu a quem apelidaram Mal Necessário. Um bom sujeito. Há um outro, que um dia, nu, foi se olhar no espelho sobre uma penteadeira, que tinha uma gaveta aberta e perdeu o equilíbrio (contam seus amigos que o berro que deu foi tremendo!), a quem só chamam de Gaveta.
Como se vê, tudo é pretexto para um bom apelido.
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Prosa.,
Vinicius de Moraes
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Vestibular
VESTIBULAR
Charles Fonseca
Socorro, assim o amor por ela acaba
Ao cabo assim recolho a minha vela
No cais não quero mais a mim releva
O quanto que lhe quis ao fim o nada
O quanto lhe amei cheira a sargaço
Lasso ao seu enlaço eis-me à lamela
Onde está a amada onde ela
A me nutrir ao mel após transpasso
Do seu vestíbulo estive nos umbrais
E nos seus ais estive mais que louco
Silente aos seus pedidos fiz-me mouco
E aos seus gemidos rouco entrei bem mais.
Charles Fonseca
Socorro, assim o amor por ela acaba
Ao cabo assim recolho a minha vela
No cais não quero mais a mim releva
O quanto que lhe quis ao fim o nada
O quanto lhe amei cheira a sargaço
Lasso ao seu enlaço eis-me à lamela
Onde está a amada onde ela
A me nutrir ao mel após transpasso
Do seu vestíbulo estive nos umbrais
E nos seus ais estive mais que louco
Silente aos seus pedidos fiz-me mouco
E aos seus gemidos rouco entrei bem mais.
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Massimiliano Soldani-Benzi - Vênus e Adônis 1700
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Escultura
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De novo
Eu me senti apunhalado pelas costas.
Lula, valendo-se de uma frase que disse em 2005 sobre o escândalo do mensalão para se referir agora ao indiciamento por corrupção ativa de Rosemary Noronha, sua ex-secretária, nomeada por ele chefe de gabinete da presidência da República em São Paulo e interrogada no último sábado pela Polícia Federal
Lula, valendo-se de uma frase que disse em 2005 sobre o escândalo do mensalão para se referir agora ao indiciamento por corrupção ativa de Rosemary Noronha, sua ex-secretária, nomeada por ele chefe de gabinete da presidência da República em São Paulo e interrogada no último sábado pela Polícia Federal
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Corrupção
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Psicopatas: muito cuidado; você pode estar convivendo com um (continuação)
Psicopatas muito cuidado você pode estar convivendo com um
fonte: http://delivro.blogs.sapo.pt/
O PERFIL Fala-se em psicopata e muita gente imagina um indivíduo aterrorizante, com uma cara ameaçadora, tipo Freddie Kruger, do filme Sexta-Feira 13. Mas na é nada disso – e aí é que está o perigo. Geralmente, um psicopata é bonito, elegante, bem vestido e bem educado, culto, bem falante, delicado e extremamente simpático. Estamos usando só adjetivos masculinos porque a maioria deles é homem, embora existam também algumas mulheres. Por baixo dessa aparência tão atraente, porém, pode estar escondido um assassino frio e cruel, que sente prazer em matar. A psicopatia tem o nome científico de transtorno de personalidade antissocial. Trata-se de uma perturbação psicológica que se caracteriza por uma deturpação do caráter. O psicopata carece de sentimentos, é insensível, indiferente os sentimentos alheios, manipulador das pessoas, egocêntrico ao extremo, não sente remorso nem sentimento de culpa com relação aos atos cruéis que pratica. Apesar disso é dotado de um raciocínio que, muitas vezes, chega a ser brilhante. Nos casos mais graves estão incluídos os serial killers, sádicos etc. CAUSAS A psicopatia ainda é um mistério para a psiquiatria e a psicologia. Há inúmeros estudos e discussões a respeito do tema, sem que se chegue a uma conclusão definitiva. Pesquisas recentes apontam, com relativa certeza, três causas principais para o distúrbio: disfunções cerebrais/biológicas (ou traumas neurológicos), predisposição genética e traumas psicológicos na infância (assédio moral ou sexual, negligência, violência, separação dos pais etc.) PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS No caso dos homens, a psicopatia geralmente se manifesta antes dos 15 anos. Já nas mulheres, pode ficar oculta por muitos anos, talvez porque as psicopatas são mais discretas. Nelas, o distúrbio tende a se manifestar no início da idade adulta e as acompanha até o fim da vida. Algumas características de um psicopata são: Desrespeito e violação dos direitos dos outros, que ocorrem desde os 15 anos. Fracasso em se adaptar às normas sociais; Fracasso em fazer planos para o futuro; Irritabilidade e agressividade, frequentes lutas corporais ou agressões físicas. Desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia. Irresponsabilidade indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento conveniente no trabalho ou de cumprir obrigações financeiras; Ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado outra pessoa. Conduta sexual exagerada e inadequada, via de regra com vários parceiros, sem qualquer ligação afetiva. http://www.vocesabia.net/saude/psicopatas-voce-pode-estar-convivendo-com-um/ Os psicopatas são indivíduos exemplares, bem educados e gentis, sociáveis e simpáticos. São indivíduos que a maioria das pessoas jamais imaginaria serem capazes de alguma atrocidade. Quando cometem algum tipo de crime, as pessoas que os conhecem ficam surpresas e têm dificuldade em acreditar nas histórias.. Um ponto comum entre os psicopatas é o ambiente familiar, Todo psicopata tem um ambiente familiar conturbado, marcado por constantes discussões e brigas. Suzane Louise von Richthofen: acusada de ter planejado a morte dos próprios pais com a ajuda de um namorado e do irmão deste. Foi condenada a 39 anos de prisão e está presa, em regime fechado Francisco de Assis Pereira, o “Maníaco do Parque”: estuprou, torturou e matou, pelo menos, seis mulheres e atacou outras nove. Vários corpos das vítimas foram achados no Parque do Estado, região Sul da capital paulista. Foi condenado a 270 anos de prisão e afirma que “é guiado pela palavra de Deus” e se considera uma pessoa normal. Mohammed D’Ali Carvalho dos Santos: esquartejou a inglesa Clara Marie Burke, de 17 anos, em 2008 e fotografou o cadáver mutilado. No seu celular, a polícia encontrou a foto, sem os antebraços e as pernas. A cabeça, decepada, estava em cima do tronco. Está preso, condenado a 21 anos de prisão. Silvia Calabrese Lima: torturou uma menina de 12 anos que morava com ela. A garota foi achada em seu apartamento, acorrentada, com uma mordaça embebida em pimenta, dedos e dentes quebrados, unhas arrancadas e marcas de queimaduras com ferro de passar em todo o corpo. Interrogada, não demonstrou qualquer arrependimento e disse que estava apenas “educando a menina”. Ator Guilherme de Pádua: depois de assassinar a atriz Daniela Perez a golpes de punhal, em dezembro de 1992, foi ao velório dar os pêsames à mãe da vítima, a escritora de novelas Glória Perez e ao marido da vítima, o ator Raul Gazolla. Durante o interrogatório, não demonstrou qualquer emoção e relatou o assassinato tranquilamente. Atualmente, está em liberdade, depois de cumprir sete dos 19 anos de prisão a que foi condenado. Gilmar Alberto Wasckman, o “Canibal Gay”: cumpre 16 anos de prisão por ter assassinado um homem e comido os seus órgãos. Francisco das Chagas Rodrigues Filho: entre 1991 e 2003, castrou e matou 42 meninos, no Maranhão e no Pará. Considerado um dos maiores e mais cruéis serial killers do Brasil. Tenha muito cuidado Portanto, leitor(a), tenha muito cuidado, porque aquela pessoa bonita, elegante, simpática e inteligente que você conhece e que tanto atrai você, pode estar planejando o seu assassinato. Sabe como é, hoje em dia, nunca se sabe…
fonte: http://delivro.blogs.sapo.pt/
O PERFIL Fala-se em psicopata e muita gente imagina um indivíduo aterrorizante, com uma cara ameaçadora, tipo Freddie Kruger, do filme Sexta-Feira 13. Mas na é nada disso – e aí é que está o perigo. Geralmente, um psicopata é bonito, elegante, bem vestido e bem educado, culto, bem falante, delicado e extremamente simpático. Estamos usando só adjetivos masculinos porque a maioria deles é homem, embora existam também algumas mulheres. Por baixo dessa aparência tão atraente, porém, pode estar escondido um assassino frio e cruel, que sente prazer em matar. A psicopatia tem o nome científico de transtorno de personalidade antissocial. Trata-se de uma perturbação psicológica que se caracteriza por uma deturpação do caráter. O psicopata carece de sentimentos, é insensível, indiferente os sentimentos alheios, manipulador das pessoas, egocêntrico ao extremo, não sente remorso nem sentimento de culpa com relação aos atos cruéis que pratica. Apesar disso é dotado de um raciocínio que, muitas vezes, chega a ser brilhante. Nos casos mais graves estão incluídos os serial killers, sádicos etc. CAUSAS A psicopatia ainda é um mistério para a psiquiatria e a psicologia. Há inúmeros estudos e discussões a respeito do tema, sem que se chegue a uma conclusão definitiva. Pesquisas recentes apontam, com relativa certeza, três causas principais para o distúrbio: disfunções cerebrais/biológicas (ou traumas neurológicos), predisposição genética e traumas psicológicos na infância (assédio moral ou sexual, negligência, violência, separação dos pais etc.) PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS No caso dos homens, a psicopatia geralmente se manifesta antes dos 15 anos. Já nas mulheres, pode ficar oculta por muitos anos, talvez porque as psicopatas são mais discretas. Nelas, o distúrbio tende a se manifestar no início da idade adulta e as acompanha até o fim da vida. Algumas características de um psicopata são: Desrespeito e violação dos direitos dos outros, que ocorrem desde os 15 anos. Fracasso em se adaptar às normas sociais; Fracasso em fazer planos para o futuro; Irritabilidade e agressividade, frequentes lutas corporais ou agressões físicas. Desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia. Irresponsabilidade indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento conveniente no trabalho ou de cumprir obrigações financeiras; Ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado outra pessoa. Conduta sexual exagerada e inadequada, via de regra com vários parceiros, sem qualquer ligação afetiva. http://www.vocesabia.net/saude/psicopatas-voce-pode-estar-convivendo-com-um/ Os psicopatas são indivíduos exemplares, bem educados e gentis, sociáveis e simpáticos. São indivíduos que a maioria das pessoas jamais imaginaria serem capazes de alguma atrocidade. Quando cometem algum tipo de crime, as pessoas que os conhecem ficam surpresas e têm dificuldade em acreditar nas histórias.. Um ponto comum entre os psicopatas é o ambiente familiar, Todo psicopata tem um ambiente familiar conturbado, marcado por constantes discussões e brigas. Suzane Louise von Richthofen: acusada de ter planejado a morte dos próprios pais com a ajuda de um namorado e do irmão deste. Foi condenada a 39 anos de prisão e está presa, em regime fechado Francisco de Assis Pereira, o “Maníaco do Parque”: estuprou, torturou e matou, pelo menos, seis mulheres e atacou outras nove. Vários corpos das vítimas foram achados no Parque do Estado, região Sul da capital paulista. Foi condenado a 270 anos de prisão e afirma que “é guiado pela palavra de Deus” e se considera uma pessoa normal. Mohammed D’Ali Carvalho dos Santos: esquartejou a inglesa Clara Marie Burke, de 17 anos, em 2008 e fotografou o cadáver mutilado. No seu celular, a polícia encontrou a foto, sem os antebraços e as pernas. A cabeça, decepada, estava em cima do tronco. Está preso, condenado a 21 anos de prisão. Silvia Calabrese Lima: torturou uma menina de 12 anos que morava com ela. A garota foi achada em seu apartamento, acorrentada, com uma mordaça embebida em pimenta, dedos e dentes quebrados, unhas arrancadas e marcas de queimaduras com ferro de passar em todo o corpo. Interrogada, não demonstrou qualquer arrependimento e disse que estava apenas “educando a menina”. Ator Guilherme de Pádua: depois de assassinar a atriz Daniela Perez a golpes de punhal, em dezembro de 1992, foi ao velório dar os pêsames à mãe da vítima, a escritora de novelas Glória Perez e ao marido da vítima, o ator Raul Gazolla. Durante o interrogatório, não demonstrou qualquer emoção e relatou o assassinato tranquilamente. Atualmente, está em liberdade, depois de cumprir sete dos 19 anos de prisão a que foi condenado. Gilmar Alberto Wasckman, o “Canibal Gay”: cumpre 16 anos de prisão por ter assassinado um homem e comido os seus órgãos. Francisco das Chagas Rodrigues Filho: entre 1991 e 2003, castrou e matou 42 meninos, no Maranhão e no Pará. Considerado um dos maiores e mais cruéis serial killers do Brasil. Tenha muito cuidado Portanto, leitor(a), tenha muito cuidado, porque aquela pessoa bonita, elegante, simpática e inteligente que você conhece e que tanto atrai você, pode estar planejando o seu assassinato. Sabe como é, hoje em dia, nunca se sabe…
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domingo, novembro 25, 2012
Passeando com Freud. Lagoa da Conceição. Florianópolis.
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Tempo para a família. Stephen Kanitz. Ou quem planta, colhe.
Tempo Para a Família
Stephen Kanitz
O tempo dedicado para a família tem caído vertiginosamente nestes últimos 50 anos.
Primeiramente, basta levar em conta o aumento vertiginoso no número de famílias divorciadas, propiciadas pelas leis mais brandas com relação a separação de casais com filhos.
Hoje, praticamente 40% das famílias irá se divorciar, e o tempo dedicado para as crianças cairá 80%.
Primeiro, porque um dos cônjuges, normalmente o pai, não estará presente nos almoços nem nos jantares.
Estará presente no almoço de domingo, e olhe lá.
Segundo, a esposa que se não estava atarefada antes do divórcio irá perceber que cuidar de uma família sozinha irá consumir 100% do seu tempo. Tempo para conversar com os filhos, só para pedir que eles ajudem nos afazeres da casa.
Mas mesmo para os casais unidos, a situação deteriorou.
As crianças de hoje têm 12 horas por semana a mais de atividades extra-curriculares fora de casa, como aulas de inglês, tênis, etc, do que há 20 anos.
Almoços e jantares que duravam em média 1 hora e meia há 100 anos, foram reduzidos para 37 minutos, em média.
Pior, segundo pesquisa de uma empresa de Fast Food, hoje somente 1/3 das famílias americanas afirmam que jantam juntos sistematicamente.
Famílias que afirmam tirar férias juntos, vemos uma queda de 28% nos últimos 20 anos.
Televisão no quarto das crianças, internet e música pop, reduziram conversas familiares em mais de 70% nestes últimos 50 anos.
A ideia de uma família entreter-se uns aos outros, declamando poesias, tocando instrumentos juntos, cantando, contando piadas, simplesmente conversando sobre as aventuras do dia a dia, as fofocas do trabalho, e assim por diante, praticamente desapareceu por completo.
Nem daria para competir com o seriado Sex in The City ou a última novela da televisão.
Para piorar ainda mais a situação, o mundo exterior se tornou mais interessante. Há coisas acontecendo fora da sua cidade ou sua vila, que hoje você fica sabendo.
Antigamente, um tsunami na Indonésia seria noticiado duas semanas depois, com uma única notícia. Hoje um evento destes é relato real time, on line, por semanas a fio.
Hoje temos notícias internacionais que são cinco a dez vezes mais externadas do que as notícias do seu bairro. Você sabe mais sobre o que faz o nosso Presidente da República do que seu vereador.
Seu vizinho pode morrer e você não ficará sabendo. Um coitado que morreu na Tailândia será noticiado, porque notícias locais são muito mais caras e têm público restrito no seu bairro.
Não é só a sua família que perdeu importância para a imprensa, mas o seu bairro, sua comunidade, tudo aquilo que antigamente fazia parte da sua vida.
Se quisermos reconquistar o calor humano de antigamente, o carinho da sua comunidade, a beleza do seu bairro, a convivência da sua família, você terá que lutar, e lutar bastante para combater todos estes fatores que conspiram contra.
Stephen Kanitz
O tempo dedicado para a família tem caído vertiginosamente nestes últimos 50 anos.
Primeiramente, basta levar em conta o aumento vertiginoso no número de famílias divorciadas, propiciadas pelas leis mais brandas com relação a separação de casais com filhos.
Hoje, praticamente 40% das famílias irá se divorciar, e o tempo dedicado para as crianças cairá 80%.
Primeiro, porque um dos cônjuges, normalmente o pai, não estará presente nos almoços nem nos jantares.
Estará presente no almoço de domingo, e olhe lá.
Segundo, a esposa que se não estava atarefada antes do divórcio irá perceber que cuidar de uma família sozinha irá consumir 100% do seu tempo. Tempo para conversar com os filhos, só para pedir que eles ajudem nos afazeres da casa.
Mas mesmo para os casais unidos, a situação deteriorou.
As crianças de hoje têm 12 horas por semana a mais de atividades extra-curriculares fora de casa, como aulas de inglês, tênis, etc, do que há 20 anos.
Almoços e jantares que duravam em média 1 hora e meia há 100 anos, foram reduzidos para 37 minutos, em média.
Pior, segundo pesquisa de uma empresa de Fast Food, hoje somente 1/3 das famílias americanas afirmam que jantam juntos sistematicamente.
Famílias que afirmam tirar férias juntos, vemos uma queda de 28% nos últimos 20 anos.
Televisão no quarto das crianças, internet e música pop, reduziram conversas familiares em mais de 70% nestes últimos 50 anos.
A ideia de uma família entreter-se uns aos outros, declamando poesias, tocando instrumentos juntos, cantando, contando piadas, simplesmente conversando sobre as aventuras do dia a dia, as fofocas do trabalho, e assim por diante, praticamente desapareceu por completo.
Nem daria para competir com o seriado Sex in The City ou a última novela da televisão.
Para piorar ainda mais a situação, o mundo exterior se tornou mais interessante. Há coisas acontecendo fora da sua cidade ou sua vila, que hoje você fica sabendo.
Antigamente, um tsunami na Indonésia seria noticiado duas semanas depois, com uma única notícia. Hoje um evento destes é relato real time, on line, por semanas a fio.
Hoje temos notícias internacionais que são cinco a dez vezes mais externadas do que as notícias do seu bairro. Você sabe mais sobre o que faz o nosso Presidente da República do que seu vereador.
Seu vizinho pode morrer e você não ficará sabendo. Um coitado que morreu na Tailândia será noticiado, porque notícias locais são muito mais caras e têm público restrito no seu bairro.
Não é só a sua família que perdeu importância para a imprensa, mas o seu bairro, sua comunidade, tudo aquilo que antigamente fazia parte da sua vida.
Se quisermos reconquistar o calor humano de antigamente, o carinho da sua comunidade, a beleza do seu bairro, a convivência da sua família, você terá que lutar, e lutar bastante para combater todos estes fatores que conspiram contra.
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A panela de barro e a de cobre
A PANELA DE BARRO E A DE COBRE
Uma corrente de água levava duas panelas, uma era de cobre, outra de barro, e cada uma ia por sua banda.
Disse a de Cobre à outra: Cada uma de nós só não tem força para fazer resistência à água, mas chega-te a mim, e ambas poderemos resistir-lhe.
Não quero - disse a de barro - nem me vem bem, porque se na água tu me deres uma topada, ou ta der a ti, de qualquer maneira tu ficarás sã, e eu far-me-ei em pedaços.
Esopo
Uma corrente de água levava duas panelas, uma era de cobre, outra de barro, e cada uma ia por sua banda.
Disse a de Cobre à outra: Cada uma de nós só não tem força para fazer resistência à água, mas chega-te a mim, e ambas poderemos resistir-lhe.
Não quero - disse a de barro - nem me vem bem, porque se na água tu me deres uma topada, ou ta der a ti, de qualquer maneira tu ficarás sã, e eu far-me-ei em pedaços.
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Nossa história em dois minutos
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Orlando Silva - Mal-me-quer (1939)
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Beatriz - Zizi Possi (Chico Buarque e Edu Lobo)
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Teto.
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O corpo ao pó
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Triz
TRIZ
Charles Fonseca
Quando o perdeu para sempre
Pôs seus exércitos à frente
A seu lado e por trás
A cercá-lo, quem dá mais
Por um trapo, um zumbi,
Um molambo de cerviz
Coberta por uma canga
Em seus braços falsa dama
Entregou-lhe na bandeja
‘Ela é tua’, que assim seja,
Mais que cobra jararaca
Era um pico de jaca
Mas o destino não quis
Deu-lhe amada, por um triz.
Charles Fonseca
Quando o perdeu para sempre
Pôs seus exércitos à frente
A seu lado e por trás
A cercá-lo, quem dá mais
Por um trapo, um zumbi,
Um molambo de cerviz
Coberta por uma canga
Em seus braços falsa dama
Entregou-lhe na bandeja
‘Ela é tua’, que assim seja,
Mais que cobra jararaca
Era um pico de jaca
Mas o destino não quis
Deu-lhe amada, por um triz.
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Gyula Halász. Fotografia
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Orlando Silva - Sertaneja (1939)
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sábado, novembro 24, 2012
Himeneu
HIMENEU
Charles Fonseca
Suave o himeneu
investiduras recolhem
suculências dois explodem
sem razão dois tu e eu
Um tal de amar acoitado
num vai e vem de delícias
vem e vão de mim primícias
de ti um adocicado.
Charles Fonseca
Suave o himeneu
investiduras recolhem
suculências dois explodem
sem razão dois tu e eu
Um tal de amar acoitado
num vai e vem de delícias
vem e vão de mim primícias
de ti um adocicado.
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Bruegel: Procissão do Calvário (1564) - Kunsthistorische Muzeum, Wien
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Pintura
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Seca
SECA
Charles Fonseca
Há um belo no céu azulado
poeira terra esturricada
morre o borrego encolhe a manada
tristeza n’alma no descampado
Choram as mães e os filhos fogem
buscam socorro terras distantes
noivas guardam grinaldas instantes
pais cansados da espera encolhem
As esperanças clamam aos céus
chuvas copiosas, chuvas de bênçãos,
‘té que a miséria todos a vençam
Voltem filhos qual aves ao léu.
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Giovanni Battista Foggini - Laccon 1720
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A velha contrabandista.
A VELHA CONTRABANDISTA
Stanislaw Ponte Preta
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espáia”? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
Stanislaw Ponte Preta
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espáia”? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
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Adoção
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Muros de Floripa
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Campanha alerta para importância do diagnóstico precoce do transtorno bipolar
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PAULINHO DA VIOLA == Argumento ( ao vivo)
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Paulinho da Viola
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O sorriso e o esgar
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Se com o semblante fechado a presidente Dilma Rousseff quis demonstrar contrariedade em relação ao ministro Joaquim Barbosa, conseguiu destacar-se pela deselegância em momento de homenagem. Dora Kramer, colunista de O Estado de S. Paulo
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Pra quem gosta de jiló, coruja é colibri.
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Stanislaw Ponte Preta
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Impressionismo Filme Monet Parte 03/05.
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Teologia liberal
fonte wikipedia
Teologia liberal (ou liberalismo teológico) foi um movimento teológico cuja produção se deu entre o final do século XVIII e o início do século XX. Relativizando a autoridade da Bíblia, o liberalismo teológico estabeleceu uma mescla da doutrina bíblica com a filosofia e as ciências da religião. Ainda hoje, um autor que não reconhece a autoridade final da Bíblia em termos de fé e doutrina é denominado, pelo protestantismo ortodoxo, de "teólogo liberal".
Oficialmente, a teologia liberal se iniciou, no meio evangélico, com o alemão Friedrich Schleiermacher(1768-1834), o qual negava essa autoridade e igualmente a historicidade dos milagres de Cristo. Ele não deixou uma só doutrina bíblica sem contestação. Para ele, o que valia era o sentimento humano: se a pessoa "sentia" a comunhão com Deus, ela estaria salva, mesmo sem crer no Evangelho de Cristo.
Meio século depois de Schleiermecher, outro teólogo questionou a autoridade Bíblica, Albrecht Ritschl (falecido em 1889). Para Ritschl, a experiência individual vale mais que a revelação escrita. Assim, pregava que Jesus só era considerado Filho de Deus porque muitos assim o criam, mas na verdade era apenas um grande gênio religioso. Negou assim sistematicamente a satisfação de Cristo pelos pecados da humanidade, Pregava que a entrada no Reino de Deus se dava pela prática da caridade e da comunhão entre as pessoas, não pela fé em Cristo.
Ernst Troeschl (falecido em 1923) foi outro destacado defensor do liberalismo teológico. Segundo ele, o cristianismo era apenas mais uma religião entre tantas outras, e Deus se revelava em todas, sendo apenas que o cristianismo fora o ápice da revelação. Dessa forma, tal como Schleiermacher, defendia a salvação de não-cristãos, por essa alegada "revelação de Deus" em outras religiões.
Teologia liberal (ou liberalismo teológico) foi um movimento teológico cuja produção se deu entre o final do século XVIII e o início do século XX. Relativizando a autoridade da Bíblia, o liberalismo teológico estabeleceu uma mescla da doutrina bíblica com a filosofia e as ciências da religião. Ainda hoje, um autor que não reconhece a autoridade final da Bíblia em termos de fé e doutrina é denominado, pelo protestantismo ortodoxo, de "teólogo liberal".
Oficialmente, a teologia liberal se iniciou, no meio evangélico, com o alemão Friedrich Schleiermacher(1768-1834), o qual negava essa autoridade e igualmente a historicidade dos milagres de Cristo. Ele não deixou uma só doutrina bíblica sem contestação. Para ele, o que valia era o sentimento humano: se a pessoa "sentia" a comunhão com Deus, ela estaria salva, mesmo sem crer no Evangelho de Cristo.
Meio século depois de Schleiermecher, outro teólogo questionou a autoridade Bíblica, Albrecht Ritschl (falecido em 1889). Para Ritschl, a experiência individual vale mais que a revelação escrita. Assim, pregava que Jesus só era considerado Filho de Deus porque muitos assim o criam, mas na verdade era apenas um grande gênio religioso. Negou assim sistematicamente a satisfação de Cristo pelos pecados da humanidade, Pregava que a entrada no Reino de Deus se dava pela prática da caridade e da comunhão entre as pessoas, não pela fé em Cristo.
Ernst Troeschl (falecido em 1923) foi outro destacado defensor do liberalismo teológico. Segundo ele, o cristianismo era apenas mais uma religião entre tantas outras, e Deus se revelava em todas, sendo apenas que o cristianismo fora o ápice da revelação. Dessa forma, tal como Schleiermacher, defendia a salvação de não-cristãos, por essa alegada "revelação de Deus" em outras religiões.
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Que será (Dalva de Oliveira)
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Sabiá
SABIÁ
Charles Fonseca
Delicada sabiá laranjeira
Teu canto é tão triste que nem cabe
No peito as mágoas agora a mim trazes
Teu doce canto ouço vez primeira.
Quem sabe que lembranças em teu canto
Então tu me trazes já tão sofrida
De outros jardins, aqui tens querida
Outro teu par a te enxugar o pranto.
Também venho de outros pomares
De outros lugares foi triste o expulso
Chega-te a mim e já não soluço
Chego-me a ti em ternos trinares.
Charles Fonseca
Delicada sabiá laranjeira
Teu canto é tão triste que nem cabe
No peito as mágoas agora a mim trazes
Teu doce canto ouço vez primeira.
Quem sabe que lembranças em teu canto
Então tu me trazes já tão sofrida
De outros jardins, aqui tens querida
Outro teu par a te enxugar o pranto.
Também venho de outros pomares
De outros lugares foi triste o expulso
Chega-te a mim e já não soluço
Chego-me a ti em ternos trinares.
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Moradas de Floripa
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sexta-feira, novembro 23, 2012
A profissão da fé cristã
A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO SEGUNDO
CREIO EM JESUS CRISTO, FILHO ÚNICO DE DEUS
A BOA-NOVA: DEUS ENVIOU O SEU FILHO
422. «Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adoptivos» (Gl 4, 4-5). Esta é a «Boa-Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus»(1): Deus visitou o seu povo(2) e cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência (3) fê-lo para além de toda a expectativa: enviou o seu «Filho muito-amado» (4).
423. Nós cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, judeu nascido duma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes o Grande e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto crucificado em Jerusalém sob o procurador Pôncio Pilatos no reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito homem; que Ele «saiu de Deus» (Jo 13, 3), «desceu do céu» (Jo 3, 13; 6, 33) e «veio na carne» (5), porque «o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade [...] Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos, graça sobre graça» (Jo 1, 14, 16).
424. Movidos pela graça do Espírito Santo e atraídos pelo Pai, nós cremos e confessamos a respeito de Jesus: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16). Foi sobre o rochedo desta fé, confessada por Pedro, que Cristo edificou a sua Igreja (6).
«ANUNCIAR A INSONDÁVEL RIQUEZA DE CRISTO» (Ef 3, 8)
425. A transmissão da fé cristã é, antes de mais, o anúncio de Jesus Cristo, para Levar à fé n'Ele. Desde o princípio, os primeiros discípulos arderam no desejo de anunciar Cristo: «Nós é que não podemos deixar de dizer o que vimos e escutámos» (Act 4, 20). E convidam os homens de todos os tempos a entrar na alegria da sua comunhão com Cristo:
«O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e as nossas mãos tocaram acerca do Verbo da vida, é o que nós vos anunciamos, pois a vida manifestou-Se e nós vimo-la e dela damos testemunho: nós vos anunciamos a vida eterna que estava junto do Pai e nos foi manifestada. Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos, para que estejais também em comunhão connosco. E a comunhão em que estamos é com o Pai e com o seu Filho, Jesus Cristo. E escrevemos tudo isto para a nossa alegria ser completa» (1 Jo, 1, 1-4).
NO CORAÇÃO DA CATEQUESE: CRISTO
426. «No coração da catequese, encontramos essencialmente uma Pessoa: Jesus de Nazaré, Filho único do Pai [...], que sofreu e morreu por nós e que agora, ressuscitado, vive connosco para sempre [...]. Catequizar [...] é revelar, na Pessoa de Cristo, todo o desígnio eterno de Deus [...]. É procurar compreender o significado dos gestos e das palavras de Cristo e dos sinais por Ele realizados» (7). O fim da catequese é «pôr em comunhão com Jesus Cristo: somente Ele pode levar ao amor do Pai, no Espírito, e fazer-nos participar na vida da Santíssima Trindade» (8).
427. «Na catequese, é Cristo, Verbo Encarnado e Filho de Deus, que é ensinado; tudo o mais é-o em referência a Ele. E só Cristo ensina. Todo e qualquer outro o faz apenas na medida em que é seu porta-voz, consentindo em que Cristo ensine pela sua boca [...]. Todo o catequista deveria poder aplicar a si próprio a misteriosa palavra de Jesus: "A minha doutrina não é minha, mas d'Aquele que Me enviou" (Jo 7, 16)» (9).
428. Aquele que é chamado a «ensinar Cristo» deve, portanto, antes de mais nada, procurar «esse lucro sobreeminente que é o conhecimento de Jesus Cristo». Tem de «aceitar perder tudo [...] para ganhar Cristo e encontrar-se n'Ele» e «conhecê-Lo, a Ele, na força da sua ressurreição e na comunhão com os seus sofrimentos, conformar-se com Ele na morte, na esperança de chegar a ressuscitar dos mortos» (Fl 3, 8-11).
429. Deste conhecimento amoroso de Cristo brota o desejo de O anunciar, de «evangelizar» e levar os outros ao «sim» da fé em Jesus Cristo. Mas, ao mesmo tempo, faz-se sentir a necessidade de conhecer sempre melhor esta fé. Com esse objectivo, seguindo a ordem do Símbolo da fé, primeiro serão apresentados os principais títulos de Jesus: Cristo, Filho de Deus, Senhor (Artigo 2). O Símbolo confessa, em seguida, os principais mistérios da vida de Cristo: da sua Encarnação (Artigo 3), da sua Páscoa (Artigos 4 e 5) e, por fim, da sua Glorificação (Artigos 6 e 7).
Catecismo
CAPÍTULO SEGUNDO
CREIO EM JESUS CRISTO, FILHO ÚNICO DE DEUS
A BOA-NOVA: DEUS ENVIOU O SEU FILHO
422. «Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adoptivos» (Gl 4, 4-5). Esta é a «Boa-Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus»(1): Deus visitou o seu povo(2) e cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência (3) fê-lo para além de toda a expectativa: enviou o seu «Filho muito-amado» (4).
423. Nós cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, judeu nascido duma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes o Grande e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto crucificado em Jerusalém sob o procurador Pôncio Pilatos no reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito homem; que Ele «saiu de Deus» (Jo 13, 3), «desceu do céu» (Jo 3, 13; 6, 33) e «veio na carne» (5), porque «o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade [...] Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos, graça sobre graça» (Jo 1, 14, 16).
424. Movidos pela graça do Espírito Santo e atraídos pelo Pai, nós cremos e confessamos a respeito de Jesus: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16). Foi sobre o rochedo desta fé, confessada por Pedro, que Cristo edificou a sua Igreja (6).
«ANUNCIAR A INSONDÁVEL RIQUEZA DE CRISTO» (Ef 3, 8)
425. A transmissão da fé cristã é, antes de mais, o anúncio de Jesus Cristo, para Levar à fé n'Ele. Desde o princípio, os primeiros discípulos arderam no desejo de anunciar Cristo: «Nós é que não podemos deixar de dizer o que vimos e escutámos» (Act 4, 20). E convidam os homens de todos os tempos a entrar na alegria da sua comunhão com Cristo:
«O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplámos e as nossas mãos tocaram acerca do Verbo da vida, é o que nós vos anunciamos, pois a vida manifestou-Se e nós vimo-la e dela damos testemunho: nós vos anunciamos a vida eterna que estava junto do Pai e nos foi manifestada. Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos, para que estejais também em comunhão connosco. E a comunhão em que estamos é com o Pai e com o seu Filho, Jesus Cristo. E escrevemos tudo isto para a nossa alegria ser completa» (1 Jo, 1, 1-4).
NO CORAÇÃO DA CATEQUESE: CRISTO
426. «No coração da catequese, encontramos essencialmente uma Pessoa: Jesus de Nazaré, Filho único do Pai [...], que sofreu e morreu por nós e que agora, ressuscitado, vive connosco para sempre [...]. Catequizar [...] é revelar, na Pessoa de Cristo, todo o desígnio eterno de Deus [...]. É procurar compreender o significado dos gestos e das palavras de Cristo e dos sinais por Ele realizados» (7). O fim da catequese é «pôr em comunhão com Jesus Cristo: somente Ele pode levar ao amor do Pai, no Espírito, e fazer-nos participar na vida da Santíssima Trindade» (8).
427. «Na catequese, é Cristo, Verbo Encarnado e Filho de Deus, que é ensinado; tudo o mais é-o em referência a Ele. E só Cristo ensina. Todo e qualquer outro o faz apenas na medida em que é seu porta-voz, consentindo em que Cristo ensine pela sua boca [...]. Todo o catequista deveria poder aplicar a si próprio a misteriosa palavra de Jesus: "A minha doutrina não é minha, mas d'Aquele que Me enviou" (Jo 7, 16)» (9).
428. Aquele que é chamado a «ensinar Cristo» deve, portanto, antes de mais nada, procurar «esse lucro sobreeminente que é o conhecimento de Jesus Cristo». Tem de «aceitar perder tudo [...] para ganhar Cristo e encontrar-se n'Ele» e «conhecê-Lo, a Ele, na força da sua ressurreição e na comunhão com os seus sofrimentos, conformar-se com Ele na morte, na esperança de chegar a ressuscitar dos mortos» (Fl 3, 8-11).
429. Deste conhecimento amoroso de Cristo brota o desejo de O anunciar, de «evangelizar» e levar os outros ao «sim» da fé em Jesus Cristo. Mas, ao mesmo tempo, faz-se sentir a necessidade de conhecer sempre melhor esta fé. Com esse objectivo, seguindo a ordem do Símbolo da fé, primeiro serão apresentados os principais títulos de Jesus: Cristo, Filho de Deus, Senhor (Artigo 2). O Símbolo confessa, em seguida, os principais mistérios da vida de Cristo: da sua Encarnação (Artigo 3), da sua Páscoa (Artigos 4 e 5) e, por fim, da sua Glorificação (Artigos 6 e 7).
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Xô Mensalão, irmão.
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Maria Bethânia interpretando Olhos nos Olhos
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Frente
FRENTE
Charles Fonseca
Por que ficas assim, por que choras
Perguntava ele ao só outro
Que nada disse e fez-se mouco
Pois tudo em si era má a hora
De falar de uma saudade prenhe
De dor paixão toda uma história
A lua cais de agonia olha
Os dois vela adiante, à frente.
Charles Fonseca
Por que ficas assim, por que choras
Perguntava ele ao só outro
Que nada disse e fez-se mouco
Pois tudo em si era má a hora
De falar de uma saudade prenhe
De dor paixão toda uma história
A lua cais de agonia olha
Os dois vela adiante, à frente.
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Suprema normalidade
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Apelidado de ´bolsa-crack´, programa do Estado vai auxiliar na internação de dependentes químicos de baixa renda
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De onde nos acessam
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Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!
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Stanislaw Ponte Preta
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Novos Baianos - Acabou Chorare Álbum Completo
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ESCARLATE. Charles Fonseca. Poesia
ESCARLATE
Charles Fonseca
Uma corda uma barca um porto
Os une um fio escarlate
Da corda que em extensão faz parte
Minha vida com a tua corpo.
Um escuro uma velha chama
Penetra a barca no escuro
Do mar em teu corpo procuro
Porto seguro a vela inflama.
Charles Fonseca
Uma corda uma barca um porto
Os une um fio escarlate
Da corda que em extensão faz parte
Minha vida com a tua corpo.
Um escuro uma velha chama
Penetra a barca no escuro
Do mar em teu corpo procuro
Porto seguro a vela inflama.
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quinta-feira, novembro 22, 2012
Morada
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" Difícil dizer o que incomoda mais, se a inteligência ostensiva ou a burrice extravasante. "
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Josef Koudelka
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Sr. Ladrão, saudações.
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Escola de Florianópolis ganha prêmio nacional
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Antropologia (semanal)
fonte wikipedia
A antropologia funcionalista
O Funcionalismo inspirava-se na obra de Durkheim. Advogava um estreito paralelismo entre as sociedades humanas e os organismos biológicos (na forma de evolução e conservação) porque em ambos os casos a harmonia dependeria da inter-dependência funcional das partes. As funções eram analisadas como obrigações, nas relações sociais. A função sustentaria a estrutura social, permitindo a coesão, fundamental, dentro de um sistema de relações sociais.
Representantes e principais obras
Bronislaw Malinowski, Os Argonautas do Pacífico Ocidental - 1922.
Bronislaw Malinowski, Uma teoria científica da cultura
Radcliffe Brown, Estrutura e função na sociedade primitiva - 1952 e Sistemas Políticos Africanos de Parentesco e Casamento, org. c/ Daryll Forde - 1950.
Evans-Pritchard Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande - 1937 e Os Nuer - 1940.
Raymond Firth Nós, os Tikopia - 1936 (We, The Tikopia) e Elementos de organização social - 1951.
Max Glukman Ordem e rebelião na África tribal - 1963.
Victor Turner Cisma e continuidade em uma sociedade africana - (Schism and Continuity in an African Society: A Study of Ndembu Village Life) 1957 Ed. brasileira 2005, EDUFF; O processo ritual - 1969.
Edmund Leach - Sistemas políticos da Alta Birmânia (Political Sistems of Highland Burma: A Study of Kachin Social Structure) - 1954. Ed. brasileira 1996, EDUSP.
A antropologia funcionalista
O Funcionalismo inspirava-se na obra de Durkheim. Advogava um estreito paralelismo entre as sociedades humanas e os organismos biológicos (na forma de evolução e conservação) porque em ambos os casos a harmonia dependeria da inter-dependência funcional das partes. As funções eram analisadas como obrigações, nas relações sociais. A função sustentaria a estrutura social, permitindo a coesão, fundamental, dentro de um sistema de relações sociais.
Representantes e principais obras
Bronislaw Malinowski, Os Argonautas do Pacífico Ocidental - 1922.
Bronislaw Malinowski, Uma teoria científica da cultura
Radcliffe Brown, Estrutura e função na sociedade primitiva - 1952 e Sistemas Políticos Africanos de Parentesco e Casamento, org. c/ Daryll Forde - 1950.
Evans-Pritchard Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande - 1937 e Os Nuer - 1940.
Raymond Firth Nós, os Tikopia - 1936 (We, The Tikopia) e Elementos de organização social - 1951.
Max Glukman Ordem e rebelião na África tribal - 1963.
Victor Turner Cisma e continuidade em uma sociedade africana - (Schism and Continuity in an African Society: A Study of Ndembu Village Life) 1957 Ed. brasileira 2005, EDUFF; O processo ritual - 1969.
Edmund Leach - Sistemas políticos da Alta Birmânia (Political Sistems of Highland Burma: A Study of Kachin Social Structure) - 1954. Ed. brasileira 1996, EDUSP.
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História da Bahia.
fonte wikipedia
Colonização portuguesa
Local de chegada dos primeiros portugueses ao Brasil no ano de 1500, a região do que viria a ser o estado da Bahia começou a ser povoada por portugueses em 1534. Até então, a região era habitada apenas por indígenas, como os tupinambás, os aimorés e os tupiniquins[14]. Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral, fundou Salvador, que se tornou a primeira capital do país em 1549, sendo, por muitos anos, a maior cidade das Américas. Em 1572, o governo colonial dividiu o país em dois governos: um, em Salvador e o outro, no Rio de Janeiro. A situação se manteve até 1581, quando a capital do Brasil passou a ser, novamente, apenas Salvador. A capital foi transferida para o Rio de Janeiro definitivamente em 1763 pelo Marquês de Pombal.
Em Salvador, concentrou-se uma grande população de europeus, índios, negros e mestiços - em decorrência da economia centrada no comércio com dezenas de engenhos instalados na vasta região do Recôncavo.
O território original da Bahia compreendia a margem direita do Rio São Francisco (a esquerda pertencia a Pernambuco). Estava, basicamente, dividido entre dois grandes feudos: a Casa da Ponte e a Casa da Torre, dos senhores Guedes de Brito e Garcia d'Ávila, respectivamente - promotores da ocupação de seu território.
[editar]Invasões neerlandesas
No século XVII, a grande produção de pau-brasil e de açúcar, mercadorias valorizadas na época, no Nordeste do Brasil, fez essa região integrar-se ao comércio internacional, atraindo também corsários europeus.[15] Assim, Salvador, a sede colonial do Império Português no Brasil, foi visada e atacada por outras potências europeias da época, em especial Inglaterra e Países Baixos, até que, em 1624, foi conquistada pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (CIO).
Os neerlandeses, liderados por Jacob Willekems e Johan van Dorf[16] e com a participação de Piet Hein[15], chegaram à capital baiana com inúmeras embarcações e mais de 3 600 soldados, enquanto, no outro lado, sem receber reforços, havia apenas oitenta militares que debandaram com a maioria da população na iminência do ataque. Os neerlandeses chegaram à praça deserta, exceto pelo governador, que segurava a espada em riste prometendo defender a cidade até a morte. Foi detido.
Salvador chegou a ficar sob domínio neerlandês por um ano (1624-1625),[15] mas foi retomada por tropas pernambucanas na chamada jornada dos vassalos, com ajuda da esquadra luso-espanhola comandada por Fadrique de Toledo Osório, mas maioritariamente portuguesa, cujo general era D. Manuel de Meneses, capitão-mor da Armada da Costa de Portugal. No Recôncavo, organizado nas pequenas vilas, prepararam a reação, com ajuda e empenho do Dom Marcos Teixeira de Mendonça, bispo da Bahia.[16]
Nova invasão ocorreu em 1638, período em que João Maurício de Nassau dominava boa parte do Nordeste, mas foi fortemente repelida. Embora tenham falhado, Piet Hein e Witte de With, junto a outros que tentaram tomar Salvador, novamente capturaram vários navios portugueses com uma grande carga de açúcar.[15][16]
Colonização portuguesa
Local de chegada dos primeiros portugueses ao Brasil no ano de 1500, a região do que viria a ser o estado da Bahia começou a ser povoada por portugueses em 1534. Até então, a região era habitada apenas por indígenas, como os tupinambás, os aimorés e os tupiniquins[14]. Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral, fundou Salvador, que se tornou a primeira capital do país em 1549, sendo, por muitos anos, a maior cidade das Américas. Em 1572, o governo colonial dividiu o país em dois governos: um, em Salvador e o outro, no Rio de Janeiro. A situação se manteve até 1581, quando a capital do Brasil passou a ser, novamente, apenas Salvador. A capital foi transferida para o Rio de Janeiro definitivamente em 1763 pelo Marquês de Pombal.
Em Salvador, concentrou-se uma grande população de europeus, índios, negros e mestiços - em decorrência da economia centrada no comércio com dezenas de engenhos instalados na vasta região do Recôncavo.
O território original da Bahia compreendia a margem direita do Rio São Francisco (a esquerda pertencia a Pernambuco). Estava, basicamente, dividido entre dois grandes feudos: a Casa da Ponte e a Casa da Torre, dos senhores Guedes de Brito e Garcia d'Ávila, respectivamente - promotores da ocupação de seu território.
[editar]Invasões neerlandesas
No século XVII, a grande produção de pau-brasil e de açúcar, mercadorias valorizadas na época, no Nordeste do Brasil, fez essa região integrar-se ao comércio internacional, atraindo também corsários europeus.[15] Assim, Salvador, a sede colonial do Império Português no Brasil, foi visada e atacada por outras potências europeias da época, em especial Inglaterra e Países Baixos, até que, em 1624, foi conquistada pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (CIO).
Os neerlandeses, liderados por Jacob Willekems e Johan van Dorf[16] e com a participação de Piet Hein[15], chegaram à capital baiana com inúmeras embarcações e mais de 3 600 soldados, enquanto, no outro lado, sem receber reforços, havia apenas oitenta militares que debandaram com a maioria da população na iminência do ataque. Os neerlandeses chegaram à praça deserta, exceto pelo governador, que segurava a espada em riste prometendo defender a cidade até a morte. Foi detido.
Salvador chegou a ficar sob domínio neerlandês por um ano (1624-1625),[15] mas foi retomada por tropas pernambucanas na chamada jornada dos vassalos, com ajuda da esquadra luso-espanhola comandada por Fadrique de Toledo Osório, mas maioritariamente portuguesa, cujo general era D. Manuel de Meneses, capitão-mor da Armada da Costa de Portugal. No Recôncavo, organizado nas pequenas vilas, prepararam a reação, com ajuda e empenho do Dom Marcos Teixeira de Mendonça, bispo da Bahia.[16]
Nova invasão ocorreu em 1638, período em que João Maurício de Nassau dominava boa parte do Nordeste, mas foi fortemente repelida. Embora tenham falhado, Piet Hein e Witte de With, junto a outros que tentaram tomar Salvador, novamente capturaram vários navios portugueses com uma grande carga de açúcar.[15][16]
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UMA PEDRA. Charles Fonseca. Poesia
UMA PEDRA
Charles Fonseca
Uma pedra foi ao fundo
Do leito lago, balanço,
Pós ondas segue o remanso,
Das tantas que teve o mundo.
Uma pedra afundou
No peito do ser amante
Qual num lago azul distante
Do céu que ele espelhou.
Charles Fonseca
Uma pedra foi ao fundo
Do leito lago, balanço,
Pós ondas segue o remanso,
Das tantas que teve o mundo.
Uma pedra afundou
No peito do ser amante
Qual num lago azul distante
Do céu que ele espelhou.
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.....UMA PEDRA
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Bruegel: Torre de Babel (1563) - Kunsthistorische Muzeum, Wien
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Eu fui presidente da República; e daí? Se eu matar alguém, tenho de ir para a cadeia. Essa igualdade perante a lei é fundamental para uma sociedade decente. Fernando Henrique Cardoso.
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quarta-feira, novembro 21, 2012
Amigo
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Cordel
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Oswaldo Montenegro - DVD 25 Anos (completo)
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Luar de prata
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«Vós não o abandonastes ao poder da morte»
IV. «Vós não o abandonastes ao poder da morte»
410. Depois da queda, o homem não foi abandonado por Deus. Pelo contrário, Deus chamou-o (304) e anunciou-lhe, de modo misterioso, que venceria o mal e se levantaria da queda (305). Esta passagem do Génesis tem sido chamada « Proto-Evangelho» por ser o primeiro anúncio do Messias redentor, do combate entre a Serpente e a Mulher, e da vitória final dum descendente desta.
411. A Tradição cristã vê nesta passagem um anúncio do «novo Adão» (306) que, pela sua «obediência até à morte de cruz» (Fl 2, 8), repara super‑abundantemente a desobediência de Adão (307). Por outro lado, muitos santos Padres e Doutores da Igreja vêem na mulher, anunciada no proto-Evangelho, a Mãe de Cristo, Maria, como «nova Eva». Ela foi a primeira a beneficiar, dum modo único, da vitória sobre o pecado alcançada por Cristo: foi preservada de toda a mancha do pecado original (308) e, durante toda a sua vida terrena, por uma graça especial de Deus, não cometeu qualquer espécie de pecado (309).
412. Mas porque é que Deus não impediu o primeiro homem de pecar? São Leão Magno responde: «A graça inefável de Cristo deu-nos bens superiores aos que a inveja do demónio nos tinha tirado» (310). E São Tomás de Aquino: «Nada se opõe a que a natureza humana tenha sido destinada a um fim mais alto depois do pecado. Efectivamente, Deus permite que os males aconteçam para deles tirar um bem maior. Daí a palavra de São Paulo: "onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5, 20). Por isso, na bênção do círio pascal canta-se: "Ó feliz culpa, que mereceu tal e tão grande Redentor!"» (311).
Resumindo:
413. «Não foi Deus quem fez a morte, nem Ele se alegra por os vivos se perderem [...]. A morte entrou no mundo pela inveja do Diabo» (Sb 1, 13; 2, 24).
414. Satanás ou Diabo e os outros demónios são anjos decaídos por terem livremente recusado servir a Deus e ao seu desígnio. A sua opção contra Deus é definitiva. E eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus.
415. «Estabelecido por Deus num estado de santidade, o homem, seduzido pelo Maligno desde o princípio da história, abusou da sua liberdade, levantando-se contra Deus e pretendendo atingir o seu fim fora de Deus» (312).
416. Pelo seu pecado, Adão, como primeiro homem, perdeu a santidade e a justiça originais que tinha recebido de Deus, não somente para si, mas para todos os seres humanos.
417. À sua descendência, Adão e Eva transmitiram a natureza humana ferida pelo seu primeiro pecado, portanto privada da santidade e da justiça originais. Esta privação é chamada «pecado original».
418. Como consequência do pecado original, a natureza humana ficou enfraquecida nas suas forças e sujeita à ignorância, ao sofrimento e ao domínio da morte, e inclinada para o pecado – inclinação que se chama «concupiscência».
419. «Afirmamos, pois, com o Concílio de Trento, que o pecado original é transmitido com a natureza humana, "não por imitação, mas por propagação", e que, assim, é "próprio de cada um"»(313).
420. A vitória alcançada por Cristo sobre o pecado trouxe-nos bens superiores àqueles que o pecado nos tinha tirado: «Onde abundou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5, 20).
421. «Segundo a fé dos cristãos, este mundo foi criado e continua a ser conservado pelo amor do Criador; é verdade que caiu sob a escravidão do pecado, mas Cristo, pela Cruz e Ressurreição, venceu o poder do Maligno e libertou-o...» (314).
Catecismo
410. Depois da queda, o homem não foi abandonado por Deus. Pelo contrário, Deus chamou-o (304) e anunciou-lhe, de modo misterioso, que venceria o mal e se levantaria da queda (305). Esta passagem do Génesis tem sido chamada « Proto-Evangelho» por ser o primeiro anúncio do Messias redentor, do combate entre a Serpente e a Mulher, e da vitória final dum descendente desta.
411. A Tradição cristã vê nesta passagem um anúncio do «novo Adão» (306) que, pela sua «obediência até à morte de cruz» (Fl 2, 8), repara super‑abundantemente a desobediência de Adão (307). Por outro lado, muitos santos Padres e Doutores da Igreja vêem na mulher, anunciada no proto-Evangelho, a Mãe de Cristo, Maria, como «nova Eva». Ela foi a primeira a beneficiar, dum modo único, da vitória sobre o pecado alcançada por Cristo: foi preservada de toda a mancha do pecado original (308) e, durante toda a sua vida terrena, por uma graça especial de Deus, não cometeu qualquer espécie de pecado (309).
412. Mas porque é que Deus não impediu o primeiro homem de pecar? São Leão Magno responde: «A graça inefável de Cristo deu-nos bens superiores aos que a inveja do demónio nos tinha tirado» (310). E São Tomás de Aquino: «Nada se opõe a que a natureza humana tenha sido destinada a um fim mais alto depois do pecado. Efectivamente, Deus permite que os males aconteçam para deles tirar um bem maior. Daí a palavra de São Paulo: "onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5, 20). Por isso, na bênção do círio pascal canta-se: "Ó feliz culpa, que mereceu tal e tão grande Redentor!"» (311).
Resumindo:
413. «Não foi Deus quem fez a morte, nem Ele se alegra por os vivos se perderem [...]. A morte entrou no mundo pela inveja do Diabo» (Sb 1, 13; 2, 24).
414. Satanás ou Diabo e os outros demónios são anjos decaídos por terem livremente recusado servir a Deus e ao seu desígnio. A sua opção contra Deus é definitiva. E eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus.
415. «Estabelecido por Deus num estado de santidade, o homem, seduzido pelo Maligno desde o princípio da história, abusou da sua liberdade, levantando-se contra Deus e pretendendo atingir o seu fim fora de Deus» (312).
416. Pelo seu pecado, Adão, como primeiro homem, perdeu a santidade e a justiça originais que tinha recebido de Deus, não somente para si, mas para todos os seres humanos.
417. À sua descendência, Adão e Eva transmitiram a natureza humana ferida pelo seu primeiro pecado, portanto privada da santidade e da justiça originais. Esta privação é chamada «pecado original».
418. Como consequência do pecado original, a natureza humana ficou enfraquecida nas suas forças e sujeita à ignorância, ao sofrimento e ao domínio da morte, e inclinada para o pecado – inclinação que se chama «concupiscência».
419. «Afirmamos, pois, com o Concílio de Trento, que o pecado original é transmitido com a natureza humana, "não por imitação, mas por propagação", e que, assim, é "próprio de cada um"»(313).
420. A vitória alcançada por Cristo sobre o pecado trouxe-nos bens superiores àqueles que o pecado nos tinha tirado: «Onde abundou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5, 20).
421. «Segundo a fé dos cristãos, este mundo foi criado e continua a ser conservado pelo amor do Criador; é verdade que caiu sob a escravidão do pecado, mas Cristo, pela Cruz e Ressurreição, venceu o poder do Maligno e libertou-o...» (314).
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Dorothea Margaretta Lange Nutzhorn
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Prece
PRECE
Charles Fonseca
O que ao viver não soube
Pai dos céus, teu filho pede,
Tu que estás nos céus concede
A paz que ao meu pai tão coube
Amar-me tanto em vida
Dar-me abraço, a mim concede
Ter a paz que a ele destes
Filho peço e que ela siga
Aos meus filhos que distantes
Tão perto são a mim destes
Amá-los, por eles preces
A ti faço ao cabo, instantes.
Charles Fonseca
O que ao viver não soube
Pai dos céus, teu filho pede,
Tu que estás nos céus concede
A paz que ao meu pai tão coube
Amar-me tanto em vida
Dar-me abraço, a mim concede
Ter a paz que a ele destes
Filho peço e que ela siga
Aos meus filhos que distantes
Tão perto são a mim destes
Amá-los, por eles preces
A ti faço ao cabo, instantes.
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terça-feira, novembro 20, 2012
O lulopetismo prefere trabalhar na sempre desejável proliferação de consumidores - o que dá voto - do que na indispensável formação de verdadeiros cidadãos, o que só é possível com pesados investimentos de longo prazo em educação - e bons exemplos. O mais é, de fato, tudo muito "medieval", como querem os petistas. Editorial de O Estado de S. PaULO.
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Os manda-chuva de Hoboken, NJ, 1955. Robert Frank.
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Barata à Vista. Millôr Fernandes
Barata à Vista
Millôr Fernandes
A barata é a mais lídima das aquisições democráticas do mundo. Quase toda a casa a possui. Aos pobres lhes cabe melhor quinhão desses insetos, muito embora o Sr. Guinle não possa se queixar pois o Copacabana também as tem apesar de todo o DDT. Pertencendo à família das BLATÍDEAS, muito conhecida nos buracos de rodapés, cantos de estantes, fundos de arquivos e de gavetas, as baratas têm hábitos próprios interessantíssimos com os quais me familiarizei nos meus longos anos de pertinaz contato com arcanos e alfarrábios.
Para se lidar com baratas há quem acredite em inseticidas e baraticidas. Como em tudo mais, acredito em psicologia. Para se aplicar a psicologia é preciso um certo método e uma vasta disciplina. Vejamos.
Encontra-se a barata. Para se encontrar uma barata não é preciso muito gasto de energia. Em geral ela nos procura. E mais em geral ainda ela vem ao meio de nossos dedos quando pegamos aquela pilha de livros que estava embaixo da escada. No momento em que sentimos a barata presa em nossos dedos um sentimento de horror inaudito corre nossa espinha. Largamos livros, agitamo-nos furiosamente, batemos no chão, nos móveis e nos livros com o primeiro pano ou jornal que se nos depara, mas, a essa altura, a barata já estará longe, escondida numa das 365 mil páginas dos 870 livros que espalhamos no chão. Como encontrá-la? eis o problema. Esse problema, depois de acalmados nossos nervos e esfregadas nossas mãos com sabão e bastante álcool, é que procuramos resolver.
Existe, para se pegar uma barata, dois processos distintos. Um é chamar a empregada e dizer: "Tem uma barata aí! Quero isso bem limpo!" e virar covardemente as costas. Dessa atitude pode resultar que a barata atinja um extraordinário grau de longevidade pois a empregada passará um pano nos livros e jogará por cima deles um pouco de DDT, dando-se por satisfeita. A barata também. E daqui há seis meses, quando você for pegar aquele velho exemplar de Balzac, terá a desagradável surpresa de ver, à página 276, olhando-o com aqueles olhos brejeiros e aquelas antenas irônicas que lhe são próprios, a mesma barata que você tinha condenado à morte. Vocês fitar-se-ão demoradamente. Ela continuará baloiçando as antenas. E você, depois de um segundo de inércia, saltará para o ar, jogará o livro para o outro lado e berrará femininamente. Pois eis que as baratas têm o extraordinário poder de nos afeminar a todos, afirmativa essa que se aceitará sem contestação se se atentar para o grande número de baratas que há em nossos teatros.
Portanto não se deve virar as costas a uma barata, como fazem os elementos da ribalta, mas sim enfrentá-la masculamente. Para isso precisamos, antes de mais nada, saber se a barata é uma BLATÍDEA comum ou se é uma PERIPLANETA AMERICANA, ou, em linguagem menos científica, uma dessas baratas que voam. Se é dessas aconselho o leitor a desistir de qualquer pretensão máscula, arrumar as malas, fechar as portas de sua casa e entrar para o Teatro.
Agora, se é das outras, sempre há recursos:
1 — Pegue um Correio da Manhã bem dobrado, deixando à mostra o artigo de fundo. Sacuda os livros e espere, trepado numa cadeira. Atente sobretudo para o estilo de bater quando a barata surgir. Lembre-se: o estilo é o homem.
2 — Quando a barata surgir bata de uma vez. Não durma na pontaria. Ela normalmente pára um pouquinho, para sondar o ambiente cá de fora e confrontá-lo com a literatura em que vive metida. esse o momento de atacar.
3 — Trate de verificar se o inseto em que você está batendo é uma barata ou um barato. Nunca se esqueça: o barato sai caro.
4 — Nunca aproxime e afaste o jornal para fazer pontaria. As baratas sabem muito bem o que as espera quando sentem esse ventinho, quando você bater de verdade ela já terá embarcado para a Europa.
5 — Não tenha pena de bater. Bata firme, forte, decididamente. É a vida dela ou a sua. Se você não a matar terá que passar a existência inteira alimentando-a a inseticida.
6 — Não se importe com as coisas que o cercam. Afinal de contas que são meia dúzia de copos partidos, um tapete manchado, dois livros com as páginas rasgadas e uma perna de cadeira quebrada se você conseguiu eliminar uma barata?
7 — Se falhar, só a paciência lhe dará outra oportunidade. A barata não lhe dará outra tão cedo, enquanto permanecer em sua memória o trauma da pancada que quase lhe tirava a vida. Não adianta você sacudir livro após livro porque se recusará a aparecer. Agarrar-se-á às páginas e, se cair ao chão, correrá rapidamente, escondendo-se por trás do guarda-roupa.
8 — Não se deixe levar pela vaidade. Às vezes você atinge uma barata de leve e ela vira-se de barriga para o ar agitando as perninhas ininterruptamente, com a expressão de quem está dando uma gargalhada, achando você engraçadíssimo. Isso poderá lisonjeá-lo mas não a poupe por esse motivo.
9 — Às vezes elas tentam outro truque sentimental. Atingidas de leve elas vão se arrastando tristemente, de vez em quando olhando para você com um olhar que 1he dilacera o coração, como quem diz: "Seu malvado, viu o que você fez?" Antes de começar a chorar bata até matar. Depois chore.
10 — De seis em seis meses faça um teste consigo próprio para ver se você está mais desbaratador do que no semestre anterior. Se a resposta for negativa não esmoreça. Continue lutando até que possa, como nós, cobrar caro pelas lições administradas. E essa é nossa última recomendação: cobre sempre caro pelos seus conselhos nesse setor. Não se barateie!
Millôr Fernandes
A barata é a mais lídima das aquisições democráticas do mundo. Quase toda a casa a possui. Aos pobres lhes cabe melhor quinhão desses insetos, muito embora o Sr. Guinle não possa se queixar pois o Copacabana também as tem apesar de todo o DDT. Pertencendo à família das BLATÍDEAS, muito conhecida nos buracos de rodapés, cantos de estantes, fundos de arquivos e de gavetas, as baratas têm hábitos próprios interessantíssimos com os quais me familiarizei nos meus longos anos de pertinaz contato com arcanos e alfarrábios.
Para se lidar com baratas há quem acredite em inseticidas e baraticidas. Como em tudo mais, acredito em psicologia. Para se aplicar a psicologia é preciso um certo método e uma vasta disciplina. Vejamos.
Encontra-se a barata. Para se encontrar uma barata não é preciso muito gasto de energia. Em geral ela nos procura. E mais em geral ainda ela vem ao meio de nossos dedos quando pegamos aquela pilha de livros que estava embaixo da escada. No momento em que sentimos a barata presa em nossos dedos um sentimento de horror inaudito corre nossa espinha. Largamos livros, agitamo-nos furiosamente, batemos no chão, nos móveis e nos livros com o primeiro pano ou jornal que se nos depara, mas, a essa altura, a barata já estará longe, escondida numa das 365 mil páginas dos 870 livros que espalhamos no chão. Como encontrá-la? eis o problema. Esse problema, depois de acalmados nossos nervos e esfregadas nossas mãos com sabão e bastante álcool, é que procuramos resolver.
Existe, para se pegar uma barata, dois processos distintos. Um é chamar a empregada e dizer: "Tem uma barata aí! Quero isso bem limpo!" e virar covardemente as costas. Dessa atitude pode resultar que a barata atinja um extraordinário grau de longevidade pois a empregada passará um pano nos livros e jogará por cima deles um pouco de DDT, dando-se por satisfeita. A barata também. E daqui há seis meses, quando você for pegar aquele velho exemplar de Balzac, terá a desagradável surpresa de ver, à página 276, olhando-o com aqueles olhos brejeiros e aquelas antenas irônicas que lhe são próprios, a mesma barata que você tinha condenado à morte. Vocês fitar-se-ão demoradamente. Ela continuará baloiçando as antenas. E você, depois de um segundo de inércia, saltará para o ar, jogará o livro para o outro lado e berrará femininamente. Pois eis que as baratas têm o extraordinário poder de nos afeminar a todos, afirmativa essa que se aceitará sem contestação se se atentar para o grande número de baratas que há em nossos teatros.
Portanto não se deve virar as costas a uma barata, como fazem os elementos da ribalta, mas sim enfrentá-la masculamente. Para isso precisamos, antes de mais nada, saber se a barata é uma BLATÍDEA comum ou se é uma PERIPLANETA AMERICANA, ou, em linguagem menos científica, uma dessas baratas que voam. Se é dessas aconselho o leitor a desistir de qualquer pretensão máscula, arrumar as malas, fechar as portas de sua casa e entrar para o Teatro.
Agora, se é das outras, sempre há recursos:
1 — Pegue um Correio da Manhã bem dobrado, deixando à mostra o artigo de fundo. Sacuda os livros e espere, trepado numa cadeira. Atente sobretudo para o estilo de bater quando a barata surgir. Lembre-se: o estilo é o homem.
2 — Quando a barata surgir bata de uma vez. Não durma na pontaria. Ela normalmente pára um pouquinho, para sondar o ambiente cá de fora e confrontá-lo com a literatura em que vive metida. esse o momento de atacar.
3 — Trate de verificar se o inseto em que você está batendo é uma barata ou um barato. Nunca se esqueça: o barato sai caro.
4 — Nunca aproxime e afaste o jornal para fazer pontaria. As baratas sabem muito bem o que as espera quando sentem esse ventinho, quando você bater de verdade ela já terá embarcado para a Europa.
5 — Não tenha pena de bater. Bata firme, forte, decididamente. É a vida dela ou a sua. Se você não a matar terá que passar a existência inteira alimentando-a a inseticida.
6 — Não se importe com as coisas que o cercam. Afinal de contas que são meia dúzia de copos partidos, um tapete manchado, dois livros com as páginas rasgadas e uma perna de cadeira quebrada se você conseguiu eliminar uma barata?
7 — Se falhar, só a paciência lhe dará outra oportunidade. A barata não lhe dará outra tão cedo, enquanto permanecer em sua memória o trauma da pancada que quase lhe tirava a vida. Não adianta você sacudir livro após livro porque se recusará a aparecer. Agarrar-se-á às páginas e, se cair ao chão, correrá rapidamente, escondendo-se por trás do guarda-roupa.
8 — Não se deixe levar pela vaidade. Às vezes você atinge uma barata de leve e ela vira-se de barriga para o ar agitando as perninhas ininterruptamente, com a expressão de quem está dando uma gargalhada, achando você engraçadíssimo. Isso poderá lisonjeá-lo mas não a poupe por esse motivo.
9 — Às vezes elas tentam outro truque sentimental. Atingidas de leve elas vão se arrastando tristemente, de vez em quando olhando para você com um olhar que 1he dilacera o coração, como quem diz: "Seu malvado, viu o que você fez?" Antes de começar a chorar bata até matar. Depois chore.
10 — De seis em seis meses faça um teste consigo próprio para ver se você está mais desbaratador do que no semestre anterior. Se a resposta for negativa não esmoreça. Continue lutando até que possa, como nós, cobrar caro pelas lições administradas. E essa é nossa última recomendação: cobre sempre caro pelos seus conselhos nesse setor. Não se barateie!
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De leite
DE LEITE
Charles Fonseca
Que linda cor é o negro
Das mulheres da mãe África
Retintas que chegam azuladas
Ao prata luar oh chamego
Por estas negras mulheres
Da praia do Chega Nego
Da Bahia do aconchego
Baixadas dos escaleres
Pra tisnar o branco o cobre
Dos lusitanos dos índios
Ai descaminhos ínvios
Das amas de leite nobre!
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Poesia
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MOLHADO
Charles Fonseca
Que te espiem mil gatos
silentes à luz da lua
que te olhem toda nua
toda tua eu só ato
Sobre sob e ao lado
mil volteios sobre a terra
só a mim em ti me encerra
nós dois nus amor molhado.
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O líder negro de todas as raças.
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Zumbi dos Palmares
fonte wikipedia
Etimologia
A palavra Zumbi,ou "Zambi" vem do termo zumbe, do idioma africano quimbundo, e significa, fantasma, espectro, alma de pessoa falecida.[1]
Histórico
O Quilombo dos Palmares -- localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas -- era uma comunidade, um reino (ou república na visão de alguns[quem?]) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal, no atual estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.
Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte anos.
Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."
Polêmicas
Alguns autores levantam a possibilidade de que Zumbi não tenha sido o verdadeiro herói do Quilombo dos Palmares e sim Ganga-Zumba: "Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniquidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia.[...]"[2]
De acordo com José Murilo de Carvalho, em "Cidadania no Brasil" (pag 48), "os quilombos mantinham relações com a sociedade que os cercavam, e esta sociedade era escravista. No próprio quilombo dos Palmares havia escravos. Não existiam linhas geográficas separando a escravidão da liberdade".
Segundo alguns estudiosos Ganga Zumba teria sido assassinado, e os negros de Palmares elevaram Zumbi a categoria de chefe:
"Depois de feitas as pazes em 1678, os negros mataram o rei Ganga-Zumba, envenenando-o, e Zumbi assumiu o governo e o comando-em-chefe do Quilombo"[3]
Seu governo também teria sido caracterizado pelo despotismo:
"Se algum escravo fugia dos Palmares, eram enviados negros no seu encalço e, se capturado, era executado pela ‘severa justiça’ do quilombo.
Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra."[4]
Escravidão no Quilombo dos Palmares
Apesar de Representar uma resistência à escravidão, muitos quilombos contavam com a escravidão internamente. Esta prática levou vários teóricos a interpretarem a prática dos quilombos como um conservadorismo africano, mantendo as diversas classes sociais existentes na África, incluindo reis, generais e escravos.[5][6]
Para alguns estudiosos, no entanto, a escravidão nos quilombos não se assemelhava à escravidão dos brancos sobre os negros, sendo os escravos considerados como membros das casas dos senhores, aos quais deviam obediência e respeito.[7] Semelhante à escravidão entre brancos, comum na Europa na Alta Idade Média.[8]
Etimologia
A palavra Zumbi,ou "Zambi" vem do termo zumbe, do idioma africano quimbundo, e significa, fantasma, espectro, alma de pessoa falecida.[1]
Histórico
O Quilombo dos Palmares -- localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas -- era uma comunidade, um reino (ou república na visão de alguns[quem?]) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal, no atual estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.
Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte anos.
Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."
Polêmicas
Alguns autores levantam a possibilidade de que Zumbi não tenha sido o verdadeiro herói do Quilombo dos Palmares e sim Ganga-Zumba: "Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniquidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia.[...]"[2]
De acordo com José Murilo de Carvalho, em "Cidadania no Brasil" (pag 48), "os quilombos mantinham relações com a sociedade que os cercavam, e esta sociedade era escravista. No próprio quilombo dos Palmares havia escravos. Não existiam linhas geográficas separando a escravidão da liberdade".
Segundo alguns estudiosos Ganga Zumba teria sido assassinado, e os negros de Palmares elevaram Zumbi a categoria de chefe:
"Depois de feitas as pazes em 1678, os negros mataram o rei Ganga-Zumba, envenenando-o, e Zumbi assumiu o governo e o comando-em-chefe do Quilombo"[3]
Seu governo também teria sido caracterizado pelo despotismo:
"Se algum escravo fugia dos Palmares, eram enviados negros no seu encalço e, se capturado, era executado pela ‘severa justiça’ do quilombo.
Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra."[4]
Escravidão no Quilombo dos Palmares
Apesar de Representar uma resistência à escravidão, muitos quilombos contavam com a escravidão internamente. Esta prática levou vários teóricos a interpretarem a prática dos quilombos como um conservadorismo africano, mantendo as diversas classes sociais existentes na África, incluindo reis, generais e escravos.[5][6]
Para alguns estudiosos, no entanto, a escravidão nos quilombos não se assemelhava à escravidão dos brancos sobre os negros, sendo os escravos considerados como membros das casas dos senhores, aos quais deviam obediência e respeito.[7] Semelhante à escravidão entre brancos, comum na Europa na Alta Idade Média.[8]
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Direitos humanos
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Que pena - Jorge Ben e Gal Costa.
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Verde
VERDE
Charles Fonseca
Ah, verde mais quero ver-te
Verte o mel a abelha pura
Oh mistério, tua candura
Me enternece quero ter-te
Cada dia junto assim
Qual jasmim por onde eu for
Vais comigo peito em flor
Vens comigo e é só jardim
É minha vida verde vale
É montanha céu de anil
Vem a noite em beijos mil
Volta o sol posto que é tarde.
Charles Fonseca
Ah, verde mais quero ver-te
Verte o mel a abelha pura
Oh mistério, tua candura
Me enternece quero ter-te
Cada dia junto assim
Qual jasmim por onde eu for
Vais comigo peito em flor
Vens comigo e é só jardim
É minha vida verde vale
É montanha céu de anil
Vem a noite em beijos mil
Volta o sol posto que é tarde.
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As prisões brasileiras estão lotadas de presos, mas são pessoas comuns. Desta vez são pessoas graduadas do ponto de visto político, econômico e social. Joaquim Barbosa, presidente do STF, sobre o mensalão
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segunda-feira, novembro 19, 2012
João Gilberto e Rita Lee - Jou Jou Balangandans (Remasterizado)
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Eles estão vivendo com a intensidade do eterno os últimos momentos de impunidade. Ou, então, acreditam no calendário maia. Senador Álvaro Dias (PSDB-PR), sobre José Dirceu passar o feriado descansando em Camaçari (BA) e Paulo Maluf em Campos do Jordão (SP)
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Último desejo - Chico Buarque
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- Ser imbecil é mais fácil. Stanislaw Ponte Preta.
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Stanislaw Ponte Preta
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Sheherazade - (Ravel) - Marilyn Horne (Part 2 of 2)
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O pecado original
III. O pecado original
A PROVA DA LIBERDADE
396. Deus criou o homem «à sua imagem» e constituiu-o na sua amizade. Criatura espiritual, o homem só pode viver esta amizade na modalidade da livre submissão a Deus. É isso o que exprime a proibição feita ao homem de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, «pois no dia em que o comeres, morrerás» (Gn 2, 17). A «árvore de conhecer o bem e o mal» (Gn 2, 17) evoca simbolicamente o limite intransponível que o homem, como criatura, deve livremente reconhecer e confiadamente respeitar. O homem depende do Criador. Está sujeito às leis da criação e às normas morais que regulam o exercício da liberdade.
O PRIMEIRO PECADO DO HOMEM
397. Tentado pelo Diabo, o homem deixou morrer no coração a confiança no seu Criador (273). Abusando da liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. Nisso consistiu o primeiro pecado do homem (274). Daí em diante, todo o pecado será uma desobediência a Deus e uma falta de confiança na sua bondade.
398. Neste pecado, o homem preferiu-se a si próprio a Deus, e por isso desprezou Deus: optou por si próprio contra Deus, contra as exigências da sua condição de criatura e, daí, contra o seu próprio bem. Constituído num estado de santidade, o homem estava destinado a ser plenamente «divinizado» por Deus na glória. Pela sedução do Diabo, quis «ser como Deus»(275), mas «sem Deus, em vez de Deus, e não segundo Deus» (276).
399. A Escritura refere as consequências dramáticas desta primeira desobediência: Adão e Eva perdem imediatamente a graça da santidade original (277). Têm medo daquele Deus (278) de quem se fizeram uma falsa imagem: a dum Deus ciumento das suas prerrogativas (279).
400. A harmonia em que viviam, graças à justiça original, ficou destruída; o domínio das faculdades espirituais da alma sobre o corpo foi quebrado (280); a união do homem e da mulher ficou sujeita a tensões (281); as suas relações serão marcadas pela avidez e pelo domínio (282). A harmonia com a criação desfez-se: a criação visível tornou-se, para o homem, estranha e hostil (283). Por causa do homem, a criação ficou sujeita «à servidão da corrupção» (284). Enfim, vai concretizar-se a consequência explicitamente anunciada para o caso da desobediência (285): o homem «voltará ao pó de que foi formado» (286). A morte faz a sua entrada na história da humanidade (287).
401. A partir deste primeiro pecado, uma verdadeira «invasão» de pecado inunda o mundo: o fratricídio cometido por Caim na pessoa de Abel (288); a corrupção universal como consequência do pecado (289). Na história de Israel, o pecado manifesta-se com frequência, sobretudo como uma infidelidade ao Deus da Aliança e como transgressão da lei de Moisés. Mesmo depois da redenção de Cristo, o pecado manifesta-se de muitas maneiras entre os cristãos (290). A Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja não se cansam de lembrar a presença e a universalidade do pecado na história do homem.
«O que a Revelação divina nos dá a conhecer, concorda com os dados da experiência. Quando o homem olha para dentro do seu próprio coração, descobre-se inclinado também para o mal, e imerso em muitos males, que não podem provir do seu Criador, que é bom. Muitas vezes, recusando reconhecer Deus como seu princípio, o homem perturbou, por isso mesmo, a sua ordenação para o fim último e, ao mesmo tempo, toda a harmonia consigo próprio, com os outros homens e com toda a criação» (291).
CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE ADÃO PARA A HUMANIDADE
402. Todos os homens estão implicados no pecado de Adão. É São Paulo quem o afirma: «pela desobediência de um só homem, muitos [quer dizer, a totalidade dos homens] se tornaram pecadores» (Rm 5, 19): «Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte atingiu todos os homens, porque todos pecaram» (Rm 5, 12). A universalidade do pecado e da morte, o Apóstolo opõe a universalidade da salvação em Cristo: «Assim como, pelo pecado de um só, veio para todos os homens a condenação, assim também, pela obra de justiça de um só [Cristo], virá para todos a justificação que dá a vida» (Rm 5, 18).
403. Depois de São Paulo, a Igreja sempre ensinou que a imensa miséria que oprime os homens, e a sua inclinação para o mal e para a morte não se compreendem sem a ligação com o pecado de Adão e o facto de ele nos ter transmitido um pecado de que todos nascemos infectados e que é «morte da alma» (292). A partir desta certeza de fé, a Igreja confere o Baptismo para a remissão dos pecados, mesmo às crianças que não cometeram qualquer pecado pessoal (293).
404. Como é que o pecado de Adão se tornou o pecado de todos os seus descendentes? Todo o género humano é, em Adão, «sicut unum corpus unius hominis – como um só corpo dum único homem» (294). Em virtude desta «unidade do género humano», todos os homens estão implicados no pecado de Adão, do mesmo modo que todos estão implicados na justificação de Cristo. Todavia, a transmissão do pecado original é um mistério que nós não podemos compreender plenamente. Mas sabemos, pela Revelação, que Adão tinha recebido a santidade e a justiça originais, não só para si, mas para toda a natureza humana; consentindo na tentação, Adão e Eva cometeram um pecado pessoal, mas este pecado afecta a natureza humana que eles vão transmitir num estado decaído (295). É um pecado que vai ser transmitido a toda a humanidade por propagação, quer dizer, pela transmissão duma natureza humana privada da santidade e justiça originais. E é por isso que o pecado original se chama «pecado» por analogia: é um pecado «contraído» e não «cometido»; um estado, não um acto.
405. Embora próprio de cada um (296), o pecado original não tem, em qualquer descendente de Adão, carácter de falta pessoal. É a privação da santidade e justiça originais, mas a natureza humana não se encontra totalmente corrompida: está ferida nas suas próprias forças naturais, sujeita à ignorância, ao sofrimento e ao império da morte, e inclinada ao pecado (inclinação para o mal, que se chama concupiscência). O Baptismo, ao conferir a vida da graça de Cristo, apaga o pecado original e reorienta o homem para Deus, mas as consequências para a natureza, enfraquecida e inclinada para o mal, persistem no homem e convidam-no ao combate espiritual.
406. A doutrina da Igreja sobre a transmissão do pecado original foi definida sobretudo no século V, particularmente sob o impulso da reflexão de Santo Agostinho contra o pelagianismo, e no século XVI, por oposição à Reforma protestante. Pelágio sustentava que o homem podia, pela força natural da sua vontade livre, sem a ajuda necessária da graça de Deus, levar uma vida moralmente boa; reduzia a influência do pecado de Adão à de um simples mau exemplo. Os primeiros reformadores protestantes, pelo contrário, ensinavam que o homem estava radicalmente pervertido e a sua liberdade anulada pelo pecado das origens: identificavam o pecado herdado por cada homem com a tendência para o mal («concupiscência»), a qual seria invencível. A Igreja pronunciou-se especialmente sobre o sentido do dado revelado, quanto ao pecado original, no segundo Concílio de Orange em 529 (297) e no Concílio de Trento em 1546 (298).
UM DURO COMBATE
407. A doutrina sobre o pecado original – ligada à da redenção por Cristo – proporciona uma visão de lúcido discernimento sobre a situação do homem e da sua acção neste mundo. Pelo pecado dos primeiros pais, o Diabo adquiriu um certo domínio sobre o homem, embora este permanecesse livre. O pecado original traz consigo «a escravidão, sob o poder daquele que possuía o império da morte, isto é, do Diabo» (299). Ignorar que o homem tem uma natureza ferida, inclinada para o mal, dá lugar a graves erros no domínio da educação, da política, da acção social (300) e dos costumes.
408. As consequências do pecado original e de todos os pecados pessoais dos homens dão ao mundo, no seu conjunto, uma condição pecadora, que pode ser designada pela expressão de São João «o pecado do mundo» (Jo 1, 29). Esta expressão significa também a influência negativa que as situações comunitárias e as estruturas sociais, que são o fruto dos pecados dos homens, exercem sobre as pessoas (301).
409. Esta dramática situação do mundo, que «está todo sob o poder do Maligno» (1 Jo 5, 19) (302), transforma a vida do homem num combate:
«Um duro combate contra os poderes das trevas atravessa toda a história dos homens. Tendo começado nas origens, há-de durar – o Senhor no-lo disse – até ao último dia. Empenhado nesta batalha, o homem vê-se na necessidade de lutar sem descanso para aderir ao bem. Só através de grandes esforços é que, com a graça de Deus, consegue realizar a sua unidade interior» (303).
Catecismo
A PROVA DA LIBERDADE
396. Deus criou o homem «à sua imagem» e constituiu-o na sua amizade. Criatura espiritual, o homem só pode viver esta amizade na modalidade da livre submissão a Deus. É isso o que exprime a proibição feita ao homem de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, «pois no dia em que o comeres, morrerás» (Gn 2, 17). A «árvore de conhecer o bem e o mal» (Gn 2, 17) evoca simbolicamente o limite intransponível que o homem, como criatura, deve livremente reconhecer e confiadamente respeitar. O homem depende do Criador. Está sujeito às leis da criação e às normas morais que regulam o exercício da liberdade.
O PRIMEIRO PECADO DO HOMEM
397. Tentado pelo Diabo, o homem deixou morrer no coração a confiança no seu Criador (273). Abusando da liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. Nisso consistiu o primeiro pecado do homem (274). Daí em diante, todo o pecado será uma desobediência a Deus e uma falta de confiança na sua bondade.
398. Neste pecado, o homem preferiu-se a si próprio a Deus, e por isso desprezou Deus: optou por si próprio contra Deus, contra as exigências da sua condição de criatura e, daí, contra o seu próprio bem. Constituído num estado de santidade, o homem estava destinado a ser plenamente «divinizado» por Deus na glória. Pela sedução do Diabo, quis «ser como Deus»(275), mas «sem Deus, em vez de Deus, e não segundo Deus» (276).
399. A Escritura refere as consequências dramáticas desta primeira desobediência: Adão e Eva perdem imediatamente a graça da santidade original (277). Têm medo daquele Deus (278) de quem se fizeram uma falsa imagem: a dum Deus ciumento das suas prerrogativas (279).
400. A harmonia em que viviam, graças à justiça original, ficou destruída; o domínio das faculdades espirituais da alma sobre o corpo foi quebrado (280); a união do homem e da mulher ficou sujeita a tensões (281); as suas relações serão marcadas pela avidez e pelo domínio (282). A harmonia com a criação desfez-se: a criação visível tornou-se, para o homem, estranha e hostil (283). Por causa do homem, a criação ficou sujeita «à servidão da corrupção» (284). Enfim, vai concretizar-se a consequência explicitamente anunciada para o caso da desobediência (285): o homem «voltará ao pó de que foi formado» (286). A morte faz a sua entrada na história da humanidade (287).
401. A partir deste primeiro pecado, uma verdadeira «invasão» de pecado inunda o mundo: o fratricídio cometido por Caim na pessoa de Abel (288); a corrupção universal como consequência do pecado (289). Na história de Israel, o pecado manifesta-se com frequência, sobretudo como uma infidelidade ao Deus da Aliança e como transgressão da lei de Moisés. Mesmo depois da redenção de Cristo, o pecado manifesta-se de muitas maneiras entre os cristãos (290). A Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja não se cansam de lembrar a presença e a universalidade do pecado na história do homem.
«O que a Revelação divina nos dá a conhecer, concorda com os dados da experiência. Quando o homem olha para dentro do seu próprio coração, descobre-se inclinado também para o mal, e imerso em muitos males, que não podem provir do seu Criador, que é bom. Muitas vezes, recusando reconhecer Deus como seu princípio, o homem perturbou, por isso mesmo, a sua ordenação para o fim último e, ao mesmo tempo, toda a harmonia consigo próprio, com os outros homens e com toda a criação» (291).
CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE ADÃO PARA A HUMANIDADE
402. Todos os homens estão implicados no pecado de Adão. É São Paulo quem o afirma: «pela desobediência de um só homem, muitos [quer dizer, a totalidade dos homens] se tornaram pecadores» (Rm 5, 19): «Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte atingiu todos os homens, porque todos pecaram» (Rm 5, 12). A universalidade do pecado e da morte, o Apóstolo opõe a universalidade da salvação em Cristo: «Assim como, pelo pecado de um só, veio para todos os homens a condenação, assim também, pela obra de justiça de um só [Cristo], virá para todos a justificação que dá a vida» (Rm 5, 18).
403. Depois de São Paulo, a Igreja sempre ensinou que a imensa miséria que oprime os homens, e a sua inclinação para o mal e para a morte não se compreendem sem a ligação com o pecado de Adão e o facto de ele nos ter transmitido um pecado de que todos nascemos infectados e que é «morte da alma» (292). A partir desta certeza de fé, a Igreja confere o Baptismo para a remissão dos pecados, mesmo às crianças que não cometeram qualquer pecado pessoal (293).
404. Como é que o pecado de Adão se tornou o pecado de todos os seus descendentes? Todo o género humano é, em Adão, «sicut unum corpus unius hominis – como um só corpo dum único homem» (294). Em virtude desta «unidade do género humano», todos os homens estão implicados no pecado de Adão, do mesmo modo que todos estão implicados na justificação de Cristo. Todavia, a transmissão do pecado original é um mistério que nós não podemos compreender plenamente. Mas sabemos, pela Revelação, que Adão tinha recebido a santidade e a justiça originais, não só para si, mas para toda a natureza humana; consentindo na tentação, Adão e Eva cometeram um pecado pessoal, mas este pecado afecta a natureza humana que eles vão transmitir num estado decaído (295). É um pecado que vai ser transmitido a toda a humanidade por propagação, quer dizer, pela transmissão duma natureza humana privada da santidade e justiça originais. E é por isso que o pecado original se chama «pecado» por analogia: é um pecado «contraído» e não «cometido»; um estado, não um acto.
405. Embora próprio de cada um (296), o pecado original não tem, em qualquer descendente de Adão, carácter de falta pessoal. É a privação da santidade e justiça originais, mas a natureza humana não se encontra totalmente corrompida: está ferida nas suas próprias forças naturais, sujeita à ignorância, ao sofrimento e ao império da morte, e inclinada ao pecado (inclinação para o mal, que se chama concupiscência). O Baptismo, ao conferir a vida da graça de Cristo, apaga o pecado original e reorienta o homem para Deus, mas as consequências para a natureza, enfraquecida e inclinada para o mal, persistem no homem e convidam-no ao combate espiritual.
406. A doutrina da Igreja sobre a transmissão do pecado original foi definida sobretudo no século V, particularmente sob o impulso da reflexão de Santo Agostinho contra o pelagianismo, e no século XVI, por oposição à Reforma protestante. Pelágio sustentava que o homem podia, pela força natural da sua vontade livre, sem a ajuda necessária da graça de Deus, levar uma vida moralmente boa; reduzia a influência do pecado de Adão à de um simples mau exemplo. Os primeiros reformadores protestantes, pelo contrário, ensinavam que o homem estava radicalmente pervertido e a sua liberdade anulada pelo pecado das origens: identificavam o pecado herdado por cada homem com a tendência para o mal («concupiscência»), a qual seria invencível. A Igreja pronunciou-se especialmente sobre o sentido do dado revelado, quanto ao pecado original, no segundo Concílio de Orange em 529 (297) e no Concílio de Trento em 1546 (298).
UM DURO COMBATE
407. A doutrina sobre o pecado original – ligada à da redenção por Cristo – proporciona uma visão de lúcido discernimento sobre a situação do homem e da sua acção neste mundo. Pelo pecado dos primeiros pais, o Diabo adquiriu um certo domínio sobre o homem, embora este permanecesse livre. O pecado original traz consigo «a escravidão, sob o poder daquele que possuía o império da morte, isto é, do Diabo» (299). Ignorar que o homem tem uma natureza ferida, inclinada para o mal, dá lugar a graves erros no domínio da educação, da política, da acção social (300) e dos costumes.
408. As consequências do pecado original e de todos os pecados pessoais dos homens dão ao mundo, no seu conjunto, uma condição pecadora, que pode ser designada pela expressão de São João «o pecado do mundo» (Jo 1, 29). Esta expressão significa também a influência negativa que as situações comunitárias e as estruturas sociais, que são o fruto dos pecados dos homens, exercem sobre as pessoas (301).
409. Esta dramática situação do mundo, que «está todo sob o poder do Maligno» (1 Jo 5, 19) (302), transforma a vida do homem num combate:
«Um duro combate contra os poderes das trevas atravessa toda a história dos homens. Tendo começado nas origens, há-de durar – o Senhor no-lo disse – até ao último dia. Empenhado nesta batalha, o homem vê-se na necessidade de lutar sem descanso para aderir ao bem. Só através de grandes esforços é que, com a graça de Deus, consegue realizar a sua unidade interior» (303).
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Antônio Maria. Vinicius de Moraes
Antônio Maria
Vinicius de Moraes
Também chamado familiarmente Maria, Zé Maria, Menino-Grande - Antônio Maria, que eu chamo "o meu Maria", é de longe o melhor do seu nome. Meu parente através de uma linha de Moraes de Pernambuco que vai assim, faz assim e volta e da qual participa o poeta João Cabral de Melo Neto, esse pernambaioca (se me permitem o neologismo tirado de Pernambuco, Bahia e Carioca) espesso, áspero e agridoce, com um carão de lua que parece sempre bafejado de uma brisa nordestina; esse: a) poeta; b) compositor popular; c) produtor de rádio; d) cronista lírico; e) locutor esportivo; f) escritor de shows; g) grande papo; h) diretor artístico de boate; i) fazedor de jingles; j) homem triste, k) ótimo volante; l) esplêndido amigo; m) desvairado amante; n) M.C.; o) humorista nato; p) "santo homem", como dele diz com terno sotaque o poeta português Carlos Maria de Araújo; q) trabalhador infatigável; r) letrista insigne; s) cantor agradável; t) pródigo absoluto; u) incurável gourmand; v) olho de lince; x) punho de clava; y) superego; z) adorador da vida; - esse menino grande mesmo, que não sei como ainda não descobriu no poema "Les Chercheuses de Poux", de Rimbaud, a sua doce morte diária, porque é homem de rede, mucama, água de coco, cosca no pé, cafuné na cabeça, brisa marinha no cabelo do peito; esse quebrador de tenreiros, físico para bergères antigas tipo me-senta, bem estufadas de modo a ele caber todo e ainda poder pôr os pisadores longe no tamborete; esse imenso tímido de radar sempre ligado, capaz no entanto das maiores se-mostrações esse gigante fraterno que já pôs o braço diante da minha queda e que tem casa, comida e roupa lavada no meu coração; esse grande pecador que se chama Antônio Maria Araújo de Moraes, tem - eu vos asseguro - o estofo de um grande santo. Às vezes posso vê-lo num burel de monge, no pátio colonial de um convento plantado de roseiras, dando de comer na mão a pombas brancas; ou a transitar silenciosamente num claustro seu vasto corpo gasto e purificado de muito amar.
Vinicius de Moraes
Também chamado familiarmente Maria, Zé Maria, Menino-Grande - Antônio Maria, que eu chamo "o meu Maria", é de longe o melhor do seu nome. Meu parente através de uma linha de Moraes de Pernambuco que vai assim, faz assim e volta e da qual participa o poeta João Cabral de Melo Neto, esse pernambaioca (se me permitem o neologismo tirado de Pernambuco, Bahia e Carioca) espesso, áspero e agridoce, com um carão de lua que parece sempre bafejado de uma brisa nordestina; esse: a) poeta; b) compositor popular; c) produtor de rádio; d) cronista lírico; e) locutor esportivo; f) escritor de shows; g) grande papo; h) diretor artístico de boate; i) fazedor de jingles; j) homem triste, k) ótimo volante; l) esplêndido amigo; m) desvairado amante; n) M.C.; o) humorista nato; p) "santo homem", como dele diz com terno sotaque o poeta português Carlos Maria de Araújo; q) trabalhador infatigável; r) letrista insigne; s) cantor agradável; t) pródigo absoluto; u) incurável gourmand; v) olho de lince; x) punho de clava; y) superego; z) adorador da vida; - esse menino grande mesmo, que não sei como ainda não descobriu no poema "Les Chercheuses de Poux", de Rimbaud, a sua doce morte diária, porque é homem de rede, mucama, água de coco, cosca no pé, cafuné na cabeça, brisa marinha no cabelo do peito; esse quebrador de tenreiros, físico para bergères antigas tipo me-senta, bem estufadas de modo a ele caber todo e ainda poder pôr os pisadores longe no tamborete; esse imenso tímido de radar sempre ligado, capaz no entanto das maiores se-mostrações esse gigante fraterno que já pôs o braço diante da minha queda e que tem casa, comida e roupa lavada no meu coração; esse grande pecador que se chama Antônio Maria Araújo de Moraes, tem - eu vos asseguro - o estofo de um grande santo. Às vezes posso vê-lo num burel de monge, no pátio colonial de um convento plantado de roseiras, dando de comer na mão a pombas brancas; ou a transitar silenciosamente num claustro seu vasto corpo gasto e purificado de muito amar.
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Paulinho da Viola.Coração Leviano. Música
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Enfim
ENFIM
Charles Fonseca
Enfim me acostumei
Do pouquinho quase nada
Fiz banquete da migalha
Do teu amor que provei.
Enfim tudo será lucro
Quando vieres carente
De viés tão sorridente
Do teu orgulho em luto.
Enfim, um novo começo
E eu chegando ao fim
Das dores rosa em carmim
Do meu amor te ofereço.
Charles Fonseca
Enfim me acostumei
Do pouquinho quase nada
Fiz banquete da migalha
Do teu amor que provei.
Enfim tudo será lucro
Quando vieres carente
De viés tão sorridente
Do teu orgulho em luto.
Enfim, um novo começo
E eu chegando ao fim
Das dores rosa em carmim
Do meu amor te ofereço.
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domingo, novembro 18, 2012
Lampião 1936
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Música CANÇÃO DAS MULHERES DO HARÉM DE LAMPIÃO - NICO NICOLAIEWSKY e ADE...
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Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Toquinho e Miúcha - música: B
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Andrea Bocelli and Dulce Pontes - O Mare E Tu
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Sereia. Marcia Tigani.
SEREIA
Marcia Tigani
Repousa no mar um'esperança
na verde cor das ondas e das velas.
Umas aves silenciosas e opacas
desvendam mistérios da superfície
das águas ,em múltiplas aquarelas.
Adormecida(ou morta) está à espera
de luz e do ar da primavera.
Surge silenciosa e bela,na vastidão
do horizonte,em promontórios
e nas rochas calcificadas da paixão.
São sinuosas as formas desta fêmea
antes morta,enregelada,ou esquecida.
Desperta do sonho essa quimera
e se colocam lânguidos e desejosos
os fartos seios da donzela.
Conhecida d'outros tempos,d'outras eras
num templo de beleza chamado juventude,
a que passa breve,qual divino estro
e no cio da tarde dormece à espera,
expondo assim a dor da finitude.
E ainda que meu corpo anoiteça ,
cada estrofe e cada verso do poema,
tira-me das águas , lava-me a areia
o mar revolto dos meus velhos sonhos
e me devolve o desejo rubro de sereia.
Marcia Tigani
Repousa no mar um'esperança
na verde cor das ondas e das velas.
Umas aves silenciosas e opacas
desvendam mistérios da superfície
das águas ,em múltiplas aquarelas.
Adormecida(ou morta) está à espera
de luz e do ar da primavera.
Surge silenciosa e bela,na vastidão
do horizonte,em promontórios
e nas rochas calcificadas da paixão.
São sinuosas as formas desta fêmea
antes morta,enregelada,ou esquecida.
Desperta do sonho essa quimera
e se colocam lânguidos e desejosos
os fartos seios da donzela.
Conhecida d'outros tempos,d'outras eras
num templo de beleza chamado juventude,
a que passa breve,qual divino estro
e no cio da tarde dormece à espera,
expondo assim a dor da finitude.
E ainda que meu corpo anoiteça ,
cada estrofe e cada verso do poema,
tira-me das águas , lava-me a areia
o mar revolto dos meus velhos sonhos
e me devolve o desejo rubro de sereia.
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