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segunda-feira, outubro 31, 2011

Dia D -- No meio do caminho?

Igreja de São Francisco de Assis


Igreja de São Francisco de Assis, upload feito originalmente por chicow.


Esta natureza morta foi pintada no meio do século 17, na era de ouro da pintura de natureza-morta barroco. Nas pinturas entre 1630 e 1640 muitos (cenas de caça, pintura animal, bodegones) foram encomendados para os palácios do Retiro Buen Park e Torre de la Parada. Estas pinturas exerceram uma grande influência na pintura espanhola, nos anos seguintes. Essa influência pode ser vista nesta pintura, também.
ARELLANO, Juan de
( 1614 - 1676)
Fonte: http://www.wga.hu/index.html

Chico e Caetano


Chico & Caetano

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Chico & Caetano foi um musical produzido e apresentado na década de 80, pela Rede Globo.

O programa

Era exibido mensalmente na faixa denominada Sexta Super, sempre após a novela das oito (inicialmente Selva de Pedra e, posteriormente Roda de Fogo), às 21h30 da noite. Criado por Daniel Filho e escrito por Luiz Carlos Maciel e Nelson Motta, foi apresentado de 25 de abril a dezembro de 1986, e reuniu Chico Buarque e Caetano Veloso no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro [1].
O programa também marcava o reencontro de Chico Buarque com a Rede Globo, afastado da emissora por diversos problemas e também por causa da censura[2].
[editar]Curiosidades

No programa não tinha nenhuma rigidez. Os apresentadores tinham total liberdade para conduzir o mesmo da forma que achavam mais conveniente. A descontração ficava ainda maior com as brincadeiras de Caetano com a timidez de Chico, e a interatividade que os dois tinham com a platéia, geralmente composta por gente famosa.
Logo no primeiro programa houve um problema: a divisão de censura da Superintendência da Polícia Federal vetou a execução da canção Merda (saudação que significa sorte no jargão teatral), de Caetano Veloso. Além do uso de uma linguagem considerada imprópria pelas autoridades, ela ainda fazia referência ao uso de drogas: Nem a loucura do amor/da maconha, do pó, do tabaco e do álcool/vale a loucura do amor... [3].
A canção foi banida do programa, mas acabou incluída num disco lançado no final de 1986 com os melhores momentos do programa.
Outro acontecimento foi a não-participação de Tim Maia. O músico chegou a ensaiar na véspera mas, no dia em que deveria comparecer, acabou faltando, obrigando a equipe de produção a alterar o formato do programa, incluindo trechos da gravação do ensaio

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O Ciúme
Bocage

Entre as tartáreas forjas, sempre acesas,
Jaz aos pés do tremendo, estígio nume,
O carrancudo, o rábido ciúme,
Ensanguentadas as corruptas presas.

Traçando o plano de cruéis empresas,
Fervendo em ondas de sulfúreo lume,
Vibra das fauces o letal cardume
De hórridos males, de hórridas tristezas.

Pelas terríveis fúrias instigado,
Lá sai do Inferno, e para mim se avança
O negro monstro, de áspides toucado.

Olhos em brasa de revés me lança;
Oh dor! Oh raiva! Oh morte!... Ei-lo a meu lado
Ferrando as garras na vipérea trança.

Plaisir Damour

CANGAÇO
Charles Fonseca

Passageiro tu que andas
Pelas ruas e vielas
Dize-me por entre velas
Se ela mandou lembrança

Daqueles tempos de outrora
Daquele riso tão largo
Montada em mim em cangaço
Eu seu cavalo na aurora

De sua vida chegada
De susto sem previsão
Sem mais nem menos então
Eu cavalo relinchava

Se a vires por aí 
Tão cheia de objetos
De planos diz que abjeto
Estou sem ela a sorrir

Diz também que eu já cansado
De esperar pelo porvir
De ir a ela e ela ir
Se afastando pelo lado

Que estou aqui qual dantes
À mercê da ilusão
De amar por alusão
A ela tal qual foi antes.

Provérbios, 11

1.Balança falsa é abominação diante do SENHOR, o peso exato é de sua vontade.
2.Quando vem a soberba, vem também a injúria; entre os humildes, porém, está a Sabedoria.
3.A integridade dos justos os guia, a falsidade dos perversos os arruína.
4.De nada adiantam as riquezas no dia da vingança, mas a justiça liberta da morte.
5.A justiça do íntegro fá-lo acertar o seu caminho, o ímpio se arruína por sua própria impiedade.
6.A justiça dos retos os livrará, enquanto os iníquos serão colhidos em suas próprias ciladas.
7.Morto o ímpio, não há mais esperança; também a expectativa das suas riquezas perecerá.
8.O justo é libertado da sua angústia, enquanto, em vez dele, é apanhado o ímpio.
9.O hipócrita engana com a boca seu amigo, mas os justos serão libertados pelo conhecimento.
10.Com o êxito dos justos se alegra a cidade, como na perdição dos ímpios ela canta de alegria.
11.Com a bênção dos justos prospera a cidade, pela boca dos ímpios ela se destrói.
12.Quem mostra desprezo pelo próximo não tem bom senso; quem é prudente mantém-se calado.
13.Quem anda tagarelando revela os segredos; quem é leal, guarda o que lhe foi confiado.
14.Onde não há diretivas, o povo se arruína; a salvação se dá no amplo aconselhamento.
15.Será afligido pelo mal quem se torna fiador de um estranho: quem evita ser fiador estará seguro.
16.Mulher bonita encontra a fama, e pessoas enérgicas alcançam a riqueza.
17.Faz bem a sua alma quem é misericordioso; quem é cruel aflige sua própria carne.
18.O ímpio só produz enganação; quem semeia a justiça terá recompensa condigna.
19.Quem é firme na justiça prepara a vida; quem vai atrás dos maus, a morte.
20.É abominável para o SENHOR um coração perverso: o seu agrado está nos que andam com integridade.
21.Cedo ou tarde, o mau não ficará impune, mas a descendência dos justos se salvará.
22.Anel de ouro em focinho de porco: tal é a mulher bela, mas insensata.
23.O desejo dos justos é tudo o que é bom, mas o que aguarda os ímpios é o furor.
24.Alguns repartem o que é seu e tornam-se mais ricos; outros poupam mais do que é justo e estão sempre na miséria.
25.Quem promove o bem se enriquecerá, quem dá de beber, mata a própria sede.
26.Quem esconde o trigo será amaldiçoado pelo povo; mas a bênção estará sobre os que o vendem.
27.Quem procura sempre o bem, procura agradar; quem, porém, anda à cata de males, estes lhe sobrevirão.
28.Quem confia nas suas riquezas, cairá; os justos, porém, como folhas verdes germinarão.
29.Quem perturba a própria casa, herdará o vento; quem é insensato acabará como escravo do sábio.
30.Árvore da vida é o fruto do justo; aquele que é sábio cativa as pessoas.
31.Se o justo recebe, aqui na terra, a sua retribuição, quanto mais o ímpio e o pecador!

domingo, outubro 30, 2011

Keukenhof



“Minhas Tardes com Marguerite”
Eis um filme para levar sua mãe, seja ela como for. Carinhosa ou ausente, dedicada e presente, dispersa ou controladora. Não importa, desde que vá. O efeito será imediato. Eu que fui criado em volta dos livros, com ambos os pais muito cultos e leitores ardorosos, vibrei.
A primeira cena em que o mastodonte do Gerard Depardieu encontra-se com a delicada senhora no parque é incrivelmente bem construída. Desde a câmera que capta cada pombo com suas características intrínsecas até o diálogo insólito e a cumplicidade imediata que se estabelece entre ele, o jovem – para ela, é claro – iletrado e tosco com a anciã vivida, sozinha e de um francês quase que acadêmico.
O perfil que se abre do sujeito é imenso. Vive com a mãe rude como ele, bêbada, fumante e apegada ao passado quando era fogosa e ardente. Suas lembranças de escola são funestas. Um professor que rima palavras que ele desconhece e que o encarna, e difama a cada aula. Uma agressão fortuita de um dos vários amantes de sua mãe (e nesse momento foi o único em que ele se lembra que ela o defendeu) e a eterna dificuldade com as palavras e as letras.
Sua vida é cheia de bicos. Entretanto sabe lidar com as pessoas, pois diante de sua simplicidade quase asinina – veja sua opinião quando o garoto argelino larga sua amante de 50 anos – ele agrada. O modo como age na feira, e em particular com seu jardim e a velha mãe vagabunda são de tocar o coração. Ele é gentil com todas, a característica dos homens bons. Inclusive sua namorada percebe claramente o quão valioso ele é.
Do outro lado uma mulher sólida, morando num asilo, e que encontra naquelas tardes um novo estímulo. Seu pigmaleão literário. Cada palavra é tão bem utilizada que imagino o roteirista corrigindo cada fala da empertigada lady. Seus trajes são elegantes, contidos. Seu andar é vacilante, mas a postura ereta, retilínea. Quero chegar lá assim...
Contudo o que mais me apraz ao vê-la é ouvi-la. Seu presente inicial é “La Peste” de Camus. Livro que tive que fazer uma extensa resenha. Depois ela lhe entrega um Petit Robert, dicionário trivial francês. Podemos conhecer um homem pelo número de dicionários que ele tem. E apesar do conteúdo belíssimo deste personagem, o Germain, ele cresce de maneira incomensurável quando começa a ouvir e a ler.
O filme torna-se então uma ode a leitura, aos mundos que os livros podem nos levar. E sem pieguice alguma, é de emocionar, de chorar.
O filme parece tomar contornos tristes e fatalistas, mas nada mais é do que o reflexo da realidade. Dura e inevitável sina do destino, o tempo. Inexorável. Mas as atitudes que tomamos para – ao menos – fazer com que seja amainado o sofrimento, é que nos tornam amorosos e humanos.
O que há de bom: relações de filho e mãe, postas em julgamento
O que há de ruim: não trás a lista dos livros citados e nem dos autores, uma bela aula
O que prestar atenção: nem tudo que queremos está nos dicionários, por isso a necessidade de criarmos o nosso próprio, com as nossas significâncias
A cena do filme: as falas dele com o pretenso intelectual da turma, são impagáveis
Cotação: filme excelente (@@@@@)
COBRA
by JB Alencastro

Varanda


Varanda, upload feito originalmente por André Stern.

Defendendo a pátria

João Ubaldo Ribeiro - O Estado de S.Paulo

Não posso negar minha condição de veterano, em matéria de defender as cores do Brasil no estrangeiro. Aliás, pensando bem, não posso negar minha condição de veterano em nada e, se a literatura fosse escola de samba, eu com certeza já estaria integrando a velha guarda. Comecei minhas viagens bem cedo e desde então sou muito requisitado. Não sei bem a razão. Uma vez, há muito tempo, num coquetel em Toronto, estava conversando com o escritor Márcio Souza, então meu companheiro constante de delegação, quando fizemos uma pausa e olhamos em torno.
- Márcio, você já notou que, nesses eventos internacionais, estamos sempre você e eu, aquele poeta peruano, os dois centro-americanos que a gente nunca sabe direito de onde são, o polonês de ar sinistro, aquela mexicana que fala gritando, os três...
- Eu sei - disse ele. - São sempre os mesmos. Aliás, somos sempre os mesmos, eles devem estar dizendo a mesma coisa de nós. Eu tenho uma teoria sobre isso. Nós pertencemos a uma organização secreta, que sempre nos manda a coisas como esta.
- Nós pertencemos a uma organização? Como assim, nunca me falaram nada.
- É porque ela é tão secreta que não dizem nada nem aos próprios membros.
É, deve ser. Aparentemente, Márcio anda meio afastado, porque faz tempo que não o encontro de repente no exterior, como acontecia antes. Talvez um de nós tenha sido transferido de setor, como sempre sem que nos digam nada. Não sei bem, só sei que continuo em atividade e esta é a terceira vez este ano em que sou despachado para um front cultural. Estou agora em um hotel de Bruxelas, catando as teclas de um computadorzinho, as quais, como num filme, se fundem com imagens do passado. Sim, há muito o que lembrar, nesta vida de veterano. Hotéis e hospedagem em geral, por exemplo.
Hoje em dia, a coisa está melhor, mas a vida do pioneiro não é fácil. Sempre muito simpáticos, os anfitriões fazem o melhor que podem para nos agradar. O problema é que eles parecem pensar que nós, os atrasadinhos tropicais, ficaríamos muito gratos por dispormos, por exemplo, de vasos sanitários. Sabe como é, acostumados a viver nos matos e emporcalhar a Amazônia, conhecíamos de ouvir falar esses ambientes de porcelana e ladrilhos, conhecidos como banheiros. Uma vez, em Munique, um alemão muito gentil me levou a um banheiro no corredor e me apresentou triunfantemente uma pia e um vaso sanitário e, aparentemente, preparou-se para fazer uma preleção sobre eles. Temendo que, num acesso de entusiasmo germânico, ele também quisesse demonstrar explicitamente o uso dos modernos utensílios, contei que já conhecia aquilo e, para que ele acreditasse, contei também que já tinha visto semelhantes nos Estados Unidos. Acho que ele acreditou, porque em seguida foi me apresentar aos dois catres onde minha mulher e eu dormiríamos. Sabe como é, novamente. Acostumados a dormir no mato, no meio das jiboias, nós podíamos estranhar aqueles luxos. Até hoje lembro do ar magoado do alemão, quando nós procuramos um hotel com quarto, camas, banheiro exclusivo etc. No mínimo, deve ter-nos achado um par de colonizados culturais, abandonando nossas raízes históricas para adotar hábitos do colonizador.
Outra vez, em Copenhague, nos instalaram bem no centro da zona. Tudo bem, nada de preconceito, mas o quarto não comportava mais que duas pessoas (paradas; se se mexessem, haveria colisões) e ficava meio chato a gente estar voltando para o hotel e ser parado o tempo todo por frequentadores da zona, nos oferecendo tudo o que, imagino eu, uma boa zona dinamarquesa oferece. Em Stuttgart, depois de haver subido quatro enormes lances de escada, carregando malas, deparamos com charmosos aposentos, cuja característica principal era o banheiro: um círculo fechado por uma cortina de plástico transparente, bem no centro do quarto. Devia ser uma experiência emocionante, ver através do plástico o companheiro de quarto cuidando de todos os seus afazeres banheirais. E, sabe como é, somos fortes como gorilas, e fazemos tudo no muque, de maneira que, se quiséssemos, subiríamos aquelas escadas carregando uma mala de trinta quilos em cada mão e mandaríamos rezar uma missa em ação de graças, pelo tão original banheiro.
Conto, enfim, com um vasto repertório de memórias desse tipo, que se misturam difusamente no passado. Quer dizer, nem tão passado assim, como sou lembrado, no hotel de Bruxelas que nos destinaram. Quatro estrelas, coisa fina. Exaustos, depois de praticamente um dia inteiro de viagem, fazemos o registro na recepção. Pronto, será que alguém podia levar aquelas malas, que a viagem havia tornado já tão pesadas, para o nosso quarto?
- Aqui não temos ninguém para levar malas - disse, com um grunhido não tão amistoso, o funcionário da recepção.
Tudo bem, sabe como é, nós somos fortes etc. etc. Subimos, apertou fome, porque a comida no avião parecia ter sido furtada do Zoológico de Lisboa (era TAP e a escolha de comida acabou antes de chegar a nossa vez, de maneira que tivemos que ficar com o que certamente tinha sido selecionado para as hienas, lá no Zoo da terrinha). Não há restaurante no hotel. Tudo bem, então serviço de quarto. Não há serviço de quarto. Então podíamos sair pelas redondezas, para ver se achávamos algo? Podíamos, mas com cuidado, porque a área era mal frequentada. Refizemos as malas para mudar de hotel. Ou pelo menos para uma boa árvore, que lembrasse a nossa casa. Ô vida.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,defendendo--a-patria-,792429,0.htm

Dia das crianças, eu, Freud e Lívia uma "netinha".

Clique na imagem.
Link do dia. Fotografia.
Clique:  http://www.luizmascarenhas.com.br/home.asp

NAS TUAS MÃOS
Charles Fonseca


Do presente que faço eu
Que é teu um todo ausente
Que em mim um todo carente
Dormita em braço morfeu?


Que faço eu do passado
Tão presente na memória
Como contar esta história
Ao imigo acoitado?


Que faço eu do futuro
Tão vivo no meu passado
Confesso, estou cansado,
Teu desamor esconjuro.

Air. Música

O RUIDO DOS CAFÉS
Paul Verlaine

O ruído dos cafés; a lama das calçadas; os plátanos pelo ar desfolhando as ramadas;o ônibus, furacão de rodas e engrenagens, enlameado, a ranger num rumor de ferragens e girando o olho verde e rubro das lanternas; os operários a caminho das tavernas, com os cachimbos à boca a afrontarem os guardas; paredes a ruir; telhados de mansardas; sarjetas pelo chão resvaladiço e imundo, - tal meu caminho, - mas com o paraíso ao fundo.
Clique na imagem.
Dois dos afrescos, (a nomeação de Batista e Salomé Recebendo Cabeça Batista) que adornam as paredes laterais da capela dedicada a São João Batista, na igreja pública de San Maurizio al Monastero Maggiore são atribuídos a Giuseppe Arcimboldo e seu paiBiagio. A capela, foi encomendada por Alfonsodel Carretto e seus irmãos como um local de sepultamento de sua mãe Bentovoglio Ginevra,mulher de Giovanni II del Carretto. A capela tem uma inscrição nas paredes com a data de 1545.

A imagem mostra a cena dar o nome de Batista.



Fonte: http://www.wga.hu/index1.html



Evangelho
Mt:23,1-12


1.Dirigindo-se, então, Jesus à multidão e aos seus discípulos,disse:
2.Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés.
3.Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem.
4.Atam fardos pesados e esmagadores e com eles sobrecarregam os ombros dos homens, mas não querem movê-los sequer com o dedo.
5.Fazem todas as suas ações para serem vistos pelos homens, por isso trazem largas faixas e longas franjas nos seus mantos.
6.Gostam dos primeiros lugares nos banquetes e das primeiras cadeiras nas sinagogas.
7.Gostam de ser saudados nas praças públicas e de ser chamados rabi pelos homens.
8.Mas vós não vos façais chamar rabi, porque um só é o vosso preceptor, e vós sois todos irmãos.
9.E a ninguém chameis de pai sobre a terra, porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.
10.Nem vos façais chamar de mestres, porque só tendes um Mestre, o Cristo.
11.O maior dentre vós será vosso servo.
12.Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado.

sábado, outubro 29, 2011

Final de tarde em Paraty VI


Final de tarde em Paraty VI, upload feito originalmente por Adilson Andrade.
FILOSOFIA. ALMA.
Clique: http://suelymonteiro.blogspot.com/2011/04/alma-na-filosofia-platonica.html#links

RIEU André - Jeux Interdits


DESPETALANDO
Charles Fonseca

Quanto tempo não fui pai
Tantos filhos que não tive
Afetos que não obtive
Minha vida se esvai

Como a névoa da manhã
Pós a treva como o orvalho
Despetala flor do galho
Adormece a sorte vã

De esperar ao sol poente
Já em prata pêlos cãs
Acorda a esperança chã
De filhos ter novamente

Agora porém como netos
Meus quem sabe adotivos
Vão-se as paixões pelos idos
Vêm-me amores tão ternos!

Mariana MG


Mariana MG, upload feito originalmente por felipe sahd.


Rom:11,1-2; Rom:11,11-12; Rom:11,25-29

1. Pergunto, então: Acaso rejeitou Deus o seu povo? De maneira alguma. Pois eu mesmo sou israelita, descendente de Abraão, da tribo de Benjamim.
2. Deus não repeliu o seu povo, que ele de antemão distinguiu! Desconheceis o que narra a Escritura, no episódio de Elias, quando este se queixava de Israel a Deus:
11. Pergunto ainda: Tropeçaram acaso para cair? De modo algum. Mas sua queda, tornando a salvação acessível aos pagãos, incitou-os à emulação.
12. Ora, se o seu pecado ocasionou a riqueza do mundo, e a sua decadência a riqueza dos pagãos, que não fará a sua conversão em massa?!
25. Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não vos gabeis de vossa sabedoria: esta cegueira de uma parte de Israel só durará até que haja entrado a totalidade dos pagãos.
26. Então Israel em peso será salvo, como está escrito: Virá de Sião o libertador, apartará de Jacó a impiedade.
27. E esta será a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados (Is 59,20s; 27,9).
28. Se, quanto ao Evangelho, eles são inimigos de Deus, para proveito vosso, quanto à eleição eles são muito queridos por causa de seus pais.
29. Pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis.

André Rieu's Manhã de Carnaval


Manhã, tão bonita manhã
Na vida, uma nova canção
Cantando só teus olhos
Teu riso, tuas mãos
Pois há de haver um dia
Em que virás
Das cordas do meu violão
Que só teu amor procurou
Vem uma voz
Falar dos beijos perdidos
Nos lábios teus
Canta o meu coração
Alegria voltou
Tão feliz a manhã
Deste amor
ENOJO
Fagundes Varela

Vem despontando a aurora, a noite morre,
Desperta a mata virgem seus cantores,
Medroso o vento no arraial das flores
Mil beijos furta e suspirando corre.

Estende a névoa o manto e o val percorre,
Cruzam-se as borboletas de mil cores,
E as mansas rolas choram seus amores
Nas verdes balsas onde o orvalho escorre.

E pouco a pouco se esvaece a bruma,
Tudo se alegra à luz do céu risonho
E ao flóreo bafo que o sertão perfuma.

Porém minh'alma triste e sem um sonho
Murmura, olhando o prado, o rio, a espuma:
- Como isto é pobre, insípido, enfadonho!
Clique na imagem



ARCANGELO DI JACOPO DEL SELLAIO
(1477/78 - 1530, Firenze)


O artista, um pintor menor, era o filho de Jacopo del Sellaio.


Os relevos, pintados em grisaille em ambos os lados do arco no fundo, mostram a tentação e expulsão do Jardim do Éden. Eles derivam de afrescos de Masaccio e Masolino na Capela Brancacci, na igreja de Santa Maria del Carmine, em Florença.


Fonte; http://www.wga.hu/index1.html

sexta-feira, outubro 28, 2011

Para quebrar o gelo, nada melhor que um latido


Quer um conselho pra fazer amigos em Seattle? Arranje um cachorro! Compre, adote, alugue, peça emprestado, não importa. Depois de ter a companhia do melhor amigo do homem, dar a volta no quarteirão nunca mais será a mesma coisa.


Cachorros são o melhor antídoto para o tal “Seattle freeze” (frieza de Seattle, numa tradução livre). Os moradores da cidade não são exatamente conhecidos por sua extroversão, mas a sisudez vai embora diante do amor pelos cãezinhos. Aquele seu vizinho que nunca lhe cumprimentou passará 20 minutos, sorriso aberto, fazendo perguntas sobre o seu bichinho. Qual a raça? Qual o nome? Qual a idade? Posso fazer um carinho?


Sim, Seattle ama cachorros. Aqui, eles são parte da família. Em muitas residências, eles são “a” família. Com direito a serem levados para passear dentro de carrinhos de bebê. Ou dentro da bolsa de marca de suas donas. Ou na mochila de seus donos. No inverno, usam casaquinho. Na chuva, botinhas nas patinhas. No Halloween, saem de fantasia.


Há mais cães do que crianças na cidade. Em Ballard, um dos bairros cheios de casais bem-sucedidos sem filhos, tem mais pet shop que loja de bebê. Em Capitol Hill, um dos bairros de gente moderna, o estilo do totó é extensivo ao do dono. Tem cachorro de cabelo moicano ou então todo pintado de azul. Juro.


Existem comunidades inteiras construídas em torno do amor pelos bichinhos. No meu prédio, animais não só são aceitos como são muito bem-vindos. Os donos mandam fotos para o portal interno. A administração promove noites de fotos em família. Os moradores organizam passeios para que seus cachorros se conheçam. Vários dos meus vizinhos escolheram morar aqui por causa disso.


Em Seattle, você pode ir a um café com temática canina, pedir comida pro seu cão num restaurante, praticar ioga na mesma sala que ele, levar o bichinho num passeio de barco e até garantir sentar lado a lado dele num voo turístico de hidroavião. Pagando-se bem por isso, é claro.


Existem 45 hotéis e 150 restaurantes que aceitam cachorros, mais 11 parques em que os bichinhos podem ficar sem coleira. Fora as lojas especializadas, os salões de beleza e os serviços de passeio. Esse ramo de negócio, chamado de pet-friendly, é bem consolidado na cidade, apesar de que, oficialmente, somente os cães-guia podem ser aceitos em lugares que servem comida.


As autoridades fazem vista grossa, e os gerentes agradecem. Eu já vi cachorro até dentro de supermercado. Aceitar a presença dos bichinhos significa não perder clientela. Nem o amigo.


Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

"Não acorde o câncer que há em você". Medicina




Entrevista, legendada em português, com o Dr.David Servan-Schreiber, autor do livro Anticâncer que vendeu mais de um milhão de exemplares em 26 países. Este livro foi o meu manual para entender o que estava acontecendo comigo em junho de 2008 quando descobri no meu corpo tumores no rim, próstata e fígado. Hoje, é o meu principal guia que vem me orientando para eu conseguir curar meus cânceres. Depois de ler o livro compreendi que nosso corpo é como um carro da marca Ferrari onde você só deve colocar o combustível, os óleos e os aditivos especificados, senão, adeus Ferrari. O corpo humano é uma obra-prima e não foi concebido para utilizar-se de comidas em fast-foods, refrigerantes, agrotóxicos, poluição e nem absorver o estresse da vida contemporânea. O nosso "software" não possui instruções para processar todo esse resíduo antinatural. Todo este lixo que absorvermos é cada vez maior e alimenta as células cancerígenas, destruindo lentamente o nosso "hardware". Se diminuirmos e até conseguirmos eliminar totalmente estes resíduos de nossas vidas, é possível evitar a maioria das doenças, pois nosso corpo volta a funcionar corretamente e os nossos hormônios se normalizam. Para tanto basta mudarmos o nosso estilo de vida constituído pela má alimentação que seguimos, dos exercícios que não temos o hábito de praticar e dos pensamentos ruins que nos dominam. Veja este vídeo e saiba o que Dr. David revela nesta entrevista.
Mas é preciso saber muito mais lendo o seu livro Anticâncer, que reuni as mais recentes pesquisas mundiais sobre quase tudo que pode nos beneficiar e que não são divulgadas. Tenho a absoluta certeza, que este livro o fará repensar seu conceito atual de como é levar uma vida saudável. Além disto, se você seguir o que ele recomenda é garantido que não acordará o câncer que existe adormecido em você. Atenção! Não deixe de acessar, via internet, as centenas de pesquisas referenciadas no livro, que são absolutamente claras e fantasticamente reveladoras. Qualquer erro encontrado na tradução favor comunicar-me.
Saúde a todos, Luiz Henrique Xavier
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A ORIGEM DO SINTOMA NEURÓTICO.

“Já sabemos que os sintomas neuróticos são resultado de um conflito, e que este surge em virtude de um novo método de satisfazer a libido. As duas forças que entram em luta encontram-se novamente no sintoma e se reconciliam, por assim dizer, através do acordo representado pelo sintoma formado. É por essa razão, também, que o sintoma é tão resistente: é apoiado por ambas as partes em luta. Também sabemos que um dos componentes do conflito é a libido insatisfeita, que foi repelida pela realidade e agora deve procurar outras vias para satisfazer-se. Se a realidade se mantiver intransigente, ainda que a libido esteja pronta para assumir um outro objeto em lugar daquele que lhe foi recusado, então a mesma libido, finalmente, será compelida a tomar o caminho da regressão a tentar encontrar satisfação, seja em uma das organizações que já havia deixado para trás, seja em um dos objetos que havia anteriormente abandonado. A libido é induzida a tomar o caminho da regressão pela fixação que deixou após si nesses pontos do seu desenvolvimento.”. Freud.
Florianópolis
Clique na imagem.

Tango (From the scent of a woman)

VIDA DE FLOR. Fagundes Varela. Poesia

VIDA DE FLOR
Fagundes Varela

Porque vergas-me a fronte sobre a terra?
- Diz a flor da colina ao manso vento
- Se apenas das manhãs o doce orvalho
Hei gozado um momento!

Tímida ainda, nas folhagens verdes
Abro a corola à quietação das noites,
Ergo-me bela, me rebaixas triste
Com teus feros açoites!

Oh! deixa-me crescer, lançar perfumes,
Vicejar das estrelas à magia,
Que minha vida pálida se encerra
No espaço de um só dia!

MAs o vento agitava sem piedade
A fronte virgem da cheirosa flor,
Que pouco a pouco se tingia, triste,
De mórbido palor.

Não vês, oh brisa? lacerada, - murcha
Tão cedo ainda vou pendendo ao chão,
E em breve tempo esfolharei já morta
- Sem chegar ao verão?

Oh tem pena de mim! deixa-me ao menos
Desfrutar um momento de prazer,
Pois que é meu fado despontar n'aurora
E ao crepúsc'lo morrer!...

Brutal amante não lhe ouviu as queixas,
Nem às suas dores atenção prestou,
E a flor mimosa retraindo pétalas
Na tige se inclinou.

Surgiu n'aurora, não chegou à tarde,
Teve um momento de existência só;
A noite veio, - procurou por ela,
Mas a encontrou no pó.

Ouviste, oh virgem, a legenda triste
Da flor do outeiro e seu funesto fim,
- Irmã das flores, à mulher às vezes -
Também sucede assim.

Semeavam os homens linho, e vendo-os a Andorinha disse aos outros pássaros: – Por nosso mal fazem os homens esta seara, que desta semente nascerá linho, e farão dele redes e laços para nos prenderem. Melhor será destruirmos a linhaça, e a erva, que dela nascer, para que estejamos seguras. Riram as Aves deste conselho e não quiseram tomá-lo. O que vendo a Andorinha, fez pazes com os homens e se foi viver em suas casas. Eles fizeram redes, e instrumentos de caça, com que tomaram e prenderam todos os pássaros, tirando só a Andorinha, que ficou privilegiada.
Esopo

São João Del Rei MG


São João Del Rei MG, upload feito originalmente por felipe sahd.
SÓ QUANDO O POETA DORME
Charles Fonseca

Quando o poeta dorme,
Acordam restos diurnos
Em sonhos, um tanto confusos,
Desejos pequenos enormes.

Quando o poeta dorme
Dorme também sua fome.
Mordem desejos de homem,
Pede que a amada acorde.

Quando o poeta acorda
Todo o sonho está desfeito.
Em cinzas, pós fogo do leito,
O cobrem. Fecham-se portas.
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O retrato desta desconhecida mulher jovem, supostamente Barbara Pallavicino, tem a beleza, a frieza refinada de um lado e uma certa rigidez na sua posição de claro perfil.


Alessandro Araldi foi um pintor italiano de Parma sobre o qual pouco se sabe. Ele foi assistente de Cristoforo Caselli, na oficina Mazzola. Ele foi influenciado por Francia e Costa. Fez um empréstimo no moderado classicismo bolonhês.


Fonte: http://www.wga.hu/index1.html
São João Crisóstomo, em uma das suas homilias, comenta: “Sempre que formos cordeiros, venceremos e, ainda que estejamos cercados por muitos lobos, conseguiremos superá-los. Mas se nos tornarmos lobos, seremos derrotados, porque nos faltará a ajuda do Pastor” (Homilia 33, 1: PG 57, 389). Os cristãos não devem ceder jamais à tentação de converter-se em lobos entre os lobos; o reino de paz de Cristo não se estende com o poder, com a força, com a violência, mas com o dom de si mesmo, com o amor levado ao extremo, também aos inimigos. Jesus não vence o mundo com a força das armas, mas com a força da cruz, que é a verdadeira garantia da vitória. E isso tem como consequência para quem quer ser discípulo do Senhor, seu enviado, o estar preparado para a paixão e para o martírio, para perder a própria vida por Ele, para que no mundo triunfe o bem, o amor, a paz. Esta é a condição para poder dizer, entrando em toda realidade: “Paz a esta casa” (Lc 10,5).
Papa Bento XVI