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quarta-feira, março 31, 2010

FOTOGRAFIA


O mar por fronteira, upload feito originalmente por Charles Fonseca.

O mar por fronteira.

POESIA

ASPIRAÇÃO
Alberto de Oliveira

Ser palmeira! existir num píncaro azulado,
Vendo as nuvens mais perto e as estrelas em bando;
Dar ao sopro do mar o seio perfumado,
Ora os leques abrindo, ora os leques fechando;

Só de meu cimo, só de meu trono, os rumores
Do dia ouvir, nascendo o primeiro arrebol,
E no azul dialogar com o espírito das flores,
Que invisível ascende e vai falar ao sol;

Sentir romper do vale e a meus pés, rumorosa,
Dilatar-se a cantar a alma sonora e quente
Das árvores, que em flor abre a manhã cheirosa,
Dos rios, onde luz todo o esplendor do Oriente;

E juntando a essa voz o glorioso murmúrio
De minha fronde e abrindo ao largo espaço os véus
Ir com ela através do horizonte purpúreo
E penetrar nos céus;

Ser palmeira, depois de homem ter sido esta alma
Que vibra em mim, sentir que novamente vibra,
E eu a espalmo a tremer nas folhas, palma a palma,
E a distendo, a subir num caule, fibra a fibra:

E à noite, enquanto o luar sobre os meus leques
treme, E estranho sentimento, ou pena ou mágoa ou dó,
Tudo tem e, na sombra, ora ou soluça ou geme,
E a distendo, a subir num caule, fibra a fibra;

Que bom dizer então bem alto ao firmamento
O que outrora jamais — homem — dizer não pude,
Da menor sensação ao máximo tormento
Quanto passa através minha existência rude!

E, esfolhando-me ao vento, indômita e selvagem,
Quando aos arrancos vem bufando o temporal,
— Poeta — bramir então à noturna bafagem,
Meu canto triunfal!

E isto que aqui digo então dizer: — que te amo,
Mãe natureza! mas de modo tal que o entendas,
Como entendes a voz do pássaro no ramo
E o eco que têm no oceano as borrascas tremendas;

E pedir que, o uno sol, a cuja luz referves,
Ou no verme do chão ou na flor que sorri,
Mais tarde, em qualquer tempo, a minhalma conserves,
Para que eternamente eu me lembre de ti!

terça-feira, março 30, 2010

FOTOGRAFIA


Cidade do Salvador, Bahia, Brasil, aniversário, 461 anos.
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/03/30/salvador-461-anos-que-saudade-279286.asp

segunda-feira, março 29, 2010

FOTOGRAFIA


Valeu, Celina. Saudades.

MÚSICA




Cartola - O Sol Nascerá
Cartola
Composição: Cartola / Elton Menezes

A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida
Fim da tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar
A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida

HISTÓRIA

domingo, março 28, 2010

FAMÍLIA

Síndrome de Alienação Parental (continuação)

Fontes da controvérsia sobre a Síndrome de Alienação Parental

Há alguns que alegam que, por haver tal controvérsia girando em torno da SAP, deve haver algo de duvidoso sobre a existência do transtorno. Há aqueles que descartam completamente a SAP por que ela é “controversa”, ao lado das reais questões sobre as suas reais causas - a saber, as que especificamente geraram a controvérsia - e mais importante: é a formulação da SAP razoável e válida? O fato de que algo é controverso não o invalida. Mas por que existe tal controvérsia sobre a SAP? No que diz respeito à existência da SAP, geralmente não vemos tal controvérsia a respeito da maioria das outras entidades clínicas na psiquiatria. Os examinadores podem ter opiniões diferentes a respeito da etiologia e do tratamento de um distúrbio psiquiátrico particular, mas há geralmente algum consenso sobre sua existência. E esse deveria ser o principal caso na argumentação para um transtorno relativamente claro como a SAP, um transtorno facilmente diagnosticado por causa da similaridade dos sintomas das crianças quando se compara uma família com a outra. Por que, então, deveria haver tal controvérsia - se a SAP existe ou não?
A SAP e o sistema adversarial
A SAP é um produto do sistema adversarial (Gardner, 1985a, 1986, 1987a, 1987b, 1989, 1992, 1998). Além disso, um tribunal é geralmente o lugar onde os clientes tentam resolver a SAP. A maioria dos princípios científicos mais recentemente desenvolvidos torna-se inevitavelmente controversos quando são tratados na sala do tribunal. É concernente aos advogados - ao trabalhar dentro do sistema adversarial - tomar uma atitude adversarial e criar a controvérsia onde ela poderia não existir. Nesse cenário, concerne a um lado tomar apenas a posição oposta do outro para que aquele não prevaleça. Além disso, cabe a cada advogado tentar desacreditar os peritos da equipe de oposição. Um bom exemplo desse fenômeno é a maneira em que o teste do DNA foi tratado no julgamento do caso OJ Simpson. O teste do DNA é um dos testes científicos mais válidos para se identificar autores de crimes. Contudo, o júri ainda viu motivos para questionar a validade de tal evidência, e o DNA tornou-se, naquele julgamento, controverso. Suspeito fortemente de que aqueles membros do júri que concluíram que a evidência do DNA não era cientificamente válida para condenar OJ Simpson lutariam veemente por sua admissibilidade se eles mesmos fossem acusados de um crime que não cometeram. Estou certo, também, de que todo homem, nesse júri, que se visse falsamente acusado de paternidade estaria completamente ansioso para aceitar a prova de sua inocência através do exame de DNA.
A negação da SAP é a defesa básica do alienador
Um genitor acusado de indução da SAP em uma criança provavelmente contratará os serviços de um advogado que possa invocar o argumento que não existe algo tal como a SAP. O raciocínio é este: “Se não existe alguma coisa tal como a SAP, conseqüentemente não há nenhum programador, e conseqüentemente meu cliente não pode ser acusado de fazer lavagem cerebral nas crianças.” Esse é um aspecto extremamente importante, e não consigo nem enfatizá-lo com a força suficiente. É um elemento central na controvérsia sobre a SAP, uma controvérsia que tem tido lugar nas salas de tribunal não somente nos Estados Unidos, mas em vários países também. E se a dúbia alegação do advogado puder demonstrar que a SAP não está listada no DSM-IV, então a sua posição é considerada “provada” (digo “alegada”, porque o advogado pode muito bem reconhecer a SAP, mas está servindo somente a seu cliente, como preconizado no código de ética de sua profissão). A única coisa que essa alegação prova é que até 1994 o DSM_IV não havia listado a SAP. Os advogados esperam, entretanto, que o juiz seja convencido por esse argumento ilusório e conclua, então, que se não há nenhuma SAP, não haverá também nenhuma programação, e assim, desse modo, o seu cliente ganhará a causa. Substituindo-se o termo SAP pelo termo AP contorna-se esse problema. Nenhum alienador é identificado, as fontes são mais vagas e as causas poderiam encontrar-se com a mãe, o pai, ou ambos. O inconveniente aqui é que o avaliador não pode fornecer à corte a informação apropriada sobre a causa da alienação das crianças. Diminui a probabilidade, a seguir, de que a corte tenha os dados apropriados nos quais se basear para tomar suas decisões.
(continua)

http://www.alienacaoparental.com.br/textos-sobre-sap-1/o-dsm-iv-tem-equivalente

sexta-feira, março 26, 2010

MEDICINA

Ministério da Saúde lançará cartilha de orientação para manicures

Objetivo é prevenção de transmissão da hepatite.

Manual quer incentivar clientes a levar próprio material ao salão.
Do G1, em São Paulo

Neste mês, as manicures e pedicures passaram a integrar os grupos prioritários para vacinação contra hepatite B

O Ministério da Saúde lançará uma cartilha para manicures e pedicures com orientações para a prevenção da hepatite, de acordo com a Agência Brasil.

Neste mês, as manicures e pedicures passaram a integrar os grupos prioritários para vacinação contra hepatite B, junto com caminhoneiros, grávidas e moradores de assentamentos e acampamentos agrários. São necessárias três doses da vacina. O ministério informa que, depois das três doses, 90% dos adultos ficam imunizados. A vacina está disponível nos postos de saúde do país e pode ser tomada em qualquer época do ano.

Divulgada no ano passado, uma pesquisa revelou que 20% das manicures ouvidas no município de São Paulo têm hepatite B. Das 100 entrevistadas, em salões de beleza das classes alta e de baixa renda da capital paulista, 74% das profissionais não lavavam as mãos entre uma cliente e outra, nem estavam vacinadas contra a doença, 72% desconheciam as formas de contágio e somente 5% usavam luvas descartáveis.

A inclusão as profissionais nos grupos sujeitos a contrair a doença é devido ao uso de instrumentos cortantes, como o alicate, e o contato com sangue. A cartilha tem ainda o objetivo de incentivar as clientes a levar o próprio material na hora de fazer as unhas dos pés e das mãos nos salões de beleza, com alicate, palito de laranjeira, lixa, toalha, creme, esmalte, algodão e acetona.

Além da exposição à doença, a falta de cuidados com a esterilização dos instrumentos de trabalho e o desconhecimento sobre as formas de contágio da hepatite aumentam o risco para as manicures.

De acordo com a enfermeira Andreia Schunck, responsável pela pesquisa, as manicures não têm o hábito de adotar qualquer medida de prevenção, como esterilizar os instrumentos, entre eles, alicates, espátulas ou palitos. O vírus da hepatite B pode ficar dias em uma toalha, por exemplo.

A pesquisadora, que trabalha no Instituto Emílio Ribas da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, disse que as profissionais de institutos de beleza deverão receber orientações sobre o uso de luvas e de material descartável, os procedimentos de esterilização na estufa e a vacina contra a hepatite B, que é gratuita nos postos de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, o manual deverá ser lançado em junho.

A hepatite viral B é transmitida pelo sangue e pela relação sexual sem preservativo. Outra forma de transmissão é o uso de objetos contaminados, entre eles, lâminas de barbear, escovas de dentes, instrumentos de manicures e podólogos e o material usado na colocação de piercing ou realização de tatuagens.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1538139-5598,00-MINISTERIO+DA+SAUDE+LANCARA+CARTILHA+DE+ORIENTACAO+PARA+MANICURES.html

quarta-feira, março 24, 2010

POESIA

QUE É SIMPATIA
Casimiro de Abreu

Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.

Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.

São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.

Simpatia - meu anjinho,
É o canto de passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'agosto
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é quase amor!

MÚSICA


Daniela Mercury - Ilê Pérola Negra

terça-feira, março 23, 2010

MEDICINA

Como é tratado o Transtorno Bipolar? 6

Muitas pessoas com transtorno bipolar até mesmo aquelas com as formas mais graves podem obter uma estabilização considerável de suas oscilações do humor e dos sintomas relacionados por um tratamento apropriado. Como o transtorno bipolar é uma doença recorrente, o tratamento preventivo prolongado é fortemente recomendado e quase sempre indicado. Uma estratégia que combine medicação e tratamento psicossocial é ótima para o controle do transtorno ao longo do tempo.
Em muitos casos o transtorno bipolar é controlado muito melhor se o tratamento for contínuo que se ele for intermitente. Ainda que não haja interrupções na continuidade do tratamento, porém, podem ocorrer alterações do humor, que devem ser relatadas imediatamente a seu médico. O médico pode conseguir impedir um episódio franco, fazendo ajustes no plano de tratamento.
Cooperar estreitamente com o médico e comunicar-se francamente quanto a dúvidas e opções relativas ao tratamento pode fazer uma diferença na eficácia do tratamento. Além disso, manter um registro dos sintomas afetivos diários, tratamentos, padrões de sono e eventos vitais pode ajudar pessoas com transtorno bipolar e seus familiares a compreender melhor a doença. Esse registro também pode ajudar o médico a acompanhar e tratar mais eficazmente a doença.
Medicações
As medicações para o transtorno bipolar são prescritas por psiquiatras -médicos especialistas no diagnóstico e tratamento de transtornos mentais. Embora os médicos de cuidados primários, que não se especializaram em psiquiatria, também possam prescrever essas medicações, recomenda-se que as pessoas portadoras de um transtorno bipolar consultem um psiquiatra para tratamento.
Medicações designadas como “estabilizadoras do humor” são geralmente prescritas para ajudar a controlar o transtorno bipolar. Dispõe-se de vários tipos diferentes de estabilizadores do humor. De modo geral, as pessoas com transtorno bipolar mantêm o tratamento com estabilizadores do humor por um período prolongado (anos). Outras medicações são adicionadas quando necessário, tipicamente por períodos mais curtos, para tratar episódios de mania ou depressão que irrompam apesar do estabilizador do humor.
• O lítio, a primeira medicação estabilizadora do humor aprovada nos EUA para o tratamento da mania, é com freqüência muito eficaz no controle da mania e na prevenção da recorrência de episódios tanto maníacos quanto depressivos.
• Medicações anticonvulsivantes, como valproato ou carbamazepina, também podem ter efeitos estabilizadores do humor e podem ser particularmente úteis em episódios bipolares de tratamento difícil.
• Novas medicações anticonvulsivantes, incluindo lamotrigina, gabapentina e topiramato, estão sendo estudadas para se determinar se funcionam bem na estabilização dos ciclos do humor.
• As medicações anticonvulsivantes podem ser combinadas ao lítio, ou umas às outras, para um efeito máximo.
• Crianças e adolescentes com transtorno bipolar são geralmente tratados com lítio, mas valproato e carbamazepina também são usados. Os pesquisadores estão avaliando a segurança e a eficácia dessas e outras medicações psicotrópicas em crianças e adolescentes. Há algumas evidências de que valproato pode ocasionar alterações hormonais adversas em meninas adolescentes e síndrome do ovário policístico em mulheres que começaram a tomar a medicação antes dos 20 anos. Por esta razão, pacientes jovens do sexo feminino tomando valproato devem ser monitoradas cuidadosamente por um médico.
• As mulheres com transtorno bipolar que desejem conceber, ou que venham a engravidar, enfrentam desafios especiais devido aos possíveis efeitos prejudiciais das medicações estabilizadoras do humor existentes sobre o feto em desenvolvimento e o lactente em amamentação. Por isso deve-se discutir com um clínico com experiência na área os benefícios e os riscos de todas as opções de tratamento disponíveis. Novos tratamentos com riscos reduzidos durante a gravidez e a amamentação estão sendo estudados.
http://www.abpcomunidade.org.br/informese/exibir/?id=4
(continua)

ÉTICA

"XII - O médico empenhar-se-á pela melhor adequação do trabalho ao ser humano, pela eliminação e pelo controle dos riscos à saúde inerentes às atividades laborais."

domingo, março 21, 2010

MÚSICA

Roda viva. Chico Buarque de Holanda.

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir

Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...

A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...

No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...(4x)

FAMÍLIA

Síndrome de alienação parental. (continuação)

Reconhecimento da SAP nos tribunais

Alguns que hesitam em usar o termo SAP alegam que esse não é aceito nos tribunais. Isso não é bem assim. Embora haja certamente os juizes que não reconhecem a SAP, não há nenhuma dúvida de que os tribunais com rapidez crescente estão reconhecendo o transtorno. Meu Web site (www.rgardner.com/refs) menciona atualmente 66 casos em que a SAP foi reconhecida. Antes que este artigo seja publicado, o número de citações será certamente maior. Além disso, tenho certeza de que há outras citações que não foram trazidas ao meu conhecimento.
É importante ressaltar que em 30 de janeiro de 2001, após uma audiência de dois dias, dedicada a decidir se a SAP satisfaz os critérios do teste de Frye para a admissibilidade em um tribunal, a corte de Tampa - Florida determinou que a SAP havia tido bastante aceitação na comunidade científica, a ponto de ser admissível em um tribunal (Kilgore v. Boyd, 2001). Essa sentença foi confirmada subseqüentemente pela corte de distrito de apelações (fevereiro 6, 2001). No curso de meu testemunho, eu trouxe à atenção da corte os mais de 100 artigos em revistas especializadas (há 133, na época deste artigo) por aproximadamente outros 150 autores e sobre 40 decisões do tribunal (há 66, na época deste artigo) em que a SAP tinha sido reconhecida. Essa lista de artigos em publicações especializadas, assim como as citações legais, são freqüentemente atualizados em meu Web site (www.rgardner.com). Estou certo de que estas publicações tiveram um papel importante na decisão do juiz. Esse caso servirá claramente como um precedente e facilitará a admissão da SAP em outras cortes, não apenas na Florida, mas também em outros lugares.
Considerando que há alguns tribunais que não reconhecem a SAP, há de longe poucas cortes que não reconheçam a AP. Esse é um dos argumentos importantes usados por aqueles que preferem o termo AP. Eles não se arriscam, assim, a enfrentar um advogado que se oponha à alegação de que a AP não existe, ou que os tribunais não a reconheçam. Há alguns avaliadores que reconhecem que as crianças estão sofrendo certamente com a SAP, mas evitam cautelosamente usar esse termo em seus relatórios e na sala de audiências, porque temem que seu testemunho não seja admissível. Conformadamente usam o termo AP, que é muito mais seguro, porque é protegido das desaprovações geralmente dirigidas com freqüência àqueles que usam o termo SAP. Mais tarde neste artigo eu detalharei as razões pelas quais considero essa posição imprudente.
Muitos daqueles que reivindicam o uso do termo AP não reconhecem que isso esteja relacionado com o fato de que a abrangência desse termo seria menos útil nos tribunais. Seu interesse maior, dizem, é a expansão do conhecimento sobre a alienação das crianças dos pais. Considerando o fato de que a SAP é primariamente (se não exclusivamente) um produto do sistema adversarial; considerando o fato de que os sintomas da SAP são diretamente proporcionais à intensidade do litígio parental, e ainda considerando o fato de que a corte é quem tem mais poder do que o terapeuta para aliviar e mesmo curar o transtorno, considero que o comportamento dos proponentes do termo AP, os quais não admitam ter nenhum interesse nas implicações legais a longo prazo de sua posição seja imprudente e, desconfio, suas alegações de indiferença (quanto ao uso dos termos) são suspeitas.

http://www.alienacaoparental.com.br/textos-sobre-sap-1/o-dsm-iv-tem-equivalente

continua.

sábado, março 20, 2010

MÚSICA

´Luiz Gonzaga.

TERAPIA OCUPACIONAL

Desconhecida, terapia ocupacional cresce

PATRÍCIA GOMES
da Folha de S.Paulo

Adriana Zucker, 21, levou um ano para perceber que veterinária não era o que ela queria. Mudou de curso e de faculdade e, agora que concluiu o primeiro semestre, não tem mais dúvidas: vai aproveitar um mercado em expansão para se tornar uma terapeuta ocupacional.

A terapia ocupacional -ou t.o.- é um campo na área de saúde que cuida "do fazer das pessoas", segundo a professora Maria Auxiliadora Ferrari, coordenadora do curso do Centro Universitário São Camilo.

Ou seja, ajuda pacientes que, por algum motivo, não conseguem executar suas ações cotidianas a terem uma vida normal. Isso inclui desde funções mais simples, como torcer uma roupa, depois de uma tendinite, até outras mais complexas, como a recuperação de um dependente químico.

Unidades de saúde, consultórios particulares e consultoria a empresas são algumas das áreas em que esses profissionais podem trabalhar.

Apesar de ainda ser uma graduação desconhecida, a terapia ocupacional é regulamentada desde o fim dos anos 1960 e, principalmente da última década para cá, o campo de trabalho para os terapeutas vem se expandindo muito.

Segundo a professora Regina Rossetto, coordenadora de t.o. da Santa Casa e conselheira do Crefito 3 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de SP), "está faltando gente" no mercado.

Com 25 anos de carreira, ela conta que nunca sofreu com a falta de emprego.

Segundo o Crefito 3, são 3.736 terapeutas ocupacionais habilitados no Estado de São Paulo. Desses, 1.046 estão na capital, onde o piso salarial, para uma jornada de 30 horas semanais, é de R$ 1.560.

Mesmo a maior popularização da profissão não impediu que Larissa Ferrari, 22, formanda em t.o. pelo Centro Universitário São Camilo, tivesse que explicar, muitas vezes nos últimos quatro anos, que ela não "ocupava o tempo das pessoas", mas trabalhava com promoção de saúde.

"Ninguém sabe o que é", diz Larissa, que também só ouviu falar na profissão quando um teste vocacional no ano do vestibular mostrou que ela deveria usar sua criatividade não no curso de artes cênicas, mas na terapia ocupacional.

Situação bastante familiar vive a vestibulanda Laís Magueta, 17, que, na dúvida entre enfermagem, psicologia e fisioterapia, escolheu prestar terapia ocupacional.

Numa sala de cursinho com cerca de 140 pessoas, ela é uma das poucas que vão prestar o curso e ainda não sabe ao certo o que esperar da graduação.

Das inúmeras vezes em que foi perguntada sobre o que fazia, Larissa teve trabalho para explicar que terapia ocupacional não é fisioterapia.

"Como os terapeutas ocupacionais também trabalham na área ortopédica, especialmente com a recuperação funcional dos membros superiores, muita gente confunde", afirma a terapeuta ocupacional Maria Auxiliadora Ferrari. O foco da fisioterapia, diz ela, "é o movimento", enquanto o da t.o. "é o indivíduo como um todo".

Apesar de ambas as áreas estarem reunidas em um mesmo conselho federal, o Coffito (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), uma não é ramificação da outra. "A t.o. é uma profissão com corpo científico e conhecimento próprio", diz a professora Regina Joaquim, coordenadora do curso da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). "Nos consideramos primos", diz a conselheira do Crefito 3.

Cursos

Assim como o mercado, a oferta de cursos também cresceu. Segundo dados do Inep (órgão de pesquisas do Ministério da Educação), havia, em 1999, 26 cursos presenciais de terapia ocupacional em todo o Brasil. Hoje, são cerca de 60.

O número de concluintes, ainda segundo o Inep, quase triplicou de 1999 para 2007: saltou de 381 para 1.062.
http://blogdoterapeuta.blogspot.com/2009_07_01_archive.html

quinta-feira, março 18, 2010

FOLCLORE

Cosme de Farias foi um grande advogado dos pobres da Bahia. Enveredou também pela política. Vereador e deputado estadual por muito tempo. Vejam a historinha.
Um ladrão entrou na Igreja do Senhor do Bonfim e roubou as esmolas. Cosme de Farias foi para o júri :
- Senhores jurados, não houve crime. Houve foi um milagre. Senhor do Bonfim, que não precisa de dinheiro, é que ficou com pena da miséria dele, com mulher e filhos em casa com fome e lhe deu o dinheiro, dizendo assim :
- Meu filho, este dinheiro não é meu. Eu não preciso de dinheiro. Este dinheiro foi o povo que trouxe. É do povo com fome. Pode levar o dinheiro.
E ele levou. Que crime ele cometeu ? Se houve um criminoso, o criminoso é o Senhor do Bonfim, que distribuiu o dinheiro da Igreja. Então vão buscá-lo agora lá e o ponham aqui no banco dos réus. E ainda tem mais. Senhor do Bonfim é Deus, não é ? Deus pode tudo. Se ele não quisesse que o acusado levasse o dinheiro, tinha impedido. Se não impediu, é porque deixou. Se deixou, não há crime.
Cosme de Farias ganhou no verbo. O réu foi absolvido.

quarta-feira, março 17, 2010

FOTOGRAFIA


Valeu, Nicky!, upload feito originalmente por Charles Fonseca.

Valeu, Nicky! Saudades.

PINTURA


Brusasorci, Domenico - 1516 a 1567, Itália.

POESIA

HORAS MORTAS
Alberto de Oliveira

Breve momento após comprido dia
De incômodos, de penas, de cansaço
Inda o corpo a sentir quebrado e lasso,
Posso a ti me entregar, doce poesia.

Desta janela aberta, à luz tardia
Do luar em cheio a clarear no espaço,
Vejo-te vir, ouço-te o leve passo
Na transparência azul da noite fria.

Chegas. O ósculo teu me vivifica
Mas é tão tarde! Rápido flutuas
Tornando logo à etérea imensidade;

E na mesa em que escrevo apenas fica
Sobre o papel — rastro das asas tuas,
Um verso, um pensamento, uma saudade.

domingo, março 14, 2010

FOTOGRAFIA


Leopoldina, upload feito originalmente por Charles Fonseca.

Homenagem à família Marinato/Monteiro.

FAMÍLIA

A Síndrome de alienação parental. SAP

A SAP e o DSM-IV

Há algumas pessoas, especialmente adversários nas disputas de custódia de crianças, que alegam que não existe uma entidade tal como a SAP. Essa posição é especialmente provável que seja tomada pelos profissionais de saúde legal e mental que estão apoiando o lado de alguém que é claramente um programador da SAP. O argumento principal dado para justificar essa posição é que a SAP não aparece no DSM-IV. Dizer que a SAP não existe porque não é listada no DSM-IV é como dizer em 1980 que a AIDS (síndrome de imuno-deficiência adquirida) não existia porque não foi listada até então em livros de texto médicos de diagnósticos-padrão. O DSM-IV foi publicado em 1994. De 1991 a 1993, quando os comitês do DSM estavam se reunindo para considerar a inclusão de distúrbios adicionais, havia demasiado poucos artigos na literatura para que se justificasse o submetimento da SAP à consideração. Aquele é já não o caso. É minha compreensão que os comitês começarão a encontrar para a edição seguinte do DSM (que provavelmente se chamará DSM-V) em 2002 ou em 2003. Considerando o fato de que há agora pelo menos 133 artigos sendo publicados por revistas que tratam do tema da SAP, é altamente provável que naquela ocasião (da nova revisão) haverá ainda mais artigos. (A lista de artigos tratando e revendo o assunto por pessoas especializadas na área da SAP pode ser encontrada em meu Web site, www.rgardner.com/refs, - uma lista que está sendo continuamente atualizada.).
É importante notar que O DSM-IV não aceita frivolamente cada proposta nova. Suas exigências são muito estritas no que diz respeito à inclusão de entidades clínicas recentemente descritas. Os comitês exigem muitos anos de pesquisa e as publicações em numerosas revistas pelos especialistas dentro de jornais científicos antes de considerar a inclusão de um transtorno é, portanto, justificável. Gille de La Tourette descreveu primeiramente sua síndrome em 1885. E foi apenas a partir de 1980, 95 anos mais tarde, que o transtorno encontrou seu caminho no DSM. É importante ressaltar que atualmente a síndrome de Tourette se transformou no transtorno de Tourette. Asperger descreveu primeiramente sua síndrome em 1957. E não antes de 1994, 37 anos mais tarde, é que foi aceito no DSM-IV a síndrome de Asperger, que se transformou no transtorno de Asperger.
O DSM-IV indica especificamente que todos os transtornos ali contidos são “síndromes ou padrões” (P. xxi), e não estariam lá se não fossem síndromes (Associação psiquiátrica americana, 1994). Uma vez aceita, a síndrome conhecida é mudada para transtorno. Entretanto, esse não é automaticamente o padrão para transtornos não-psiquiátricos. Frequentemente o termo síndrome torna-se uma designação fechada e torna-se tão conhecida que mudar da palavra síndrome para a palavra transtorno pareceria estranho. Por exemplo, Síndrome de Down. Embora bem reconhecida, nunca se tornou Distúrbio de Down. Similarmente, a AIDS (síndrome de imuno-deficiência adquirida) é uma doença incontestada, mas ainda retém o termo síndrome.
Uma das causas mais importantes (se não A mais importante) para se determinar se um transtorno recentemente descrito será aceito no DSM é a quantidade e a qualidade de artigos de entidades clínicas, em especial os artigos de pesquisa que forem publicados em revistas especializadas. Os comitês estão particularmente interessados na confiabilidade dos estudos inter-relacionados que validem a “clareza relativa” da doença que está sendo descrita como uma entidade. A SAP presta-se bem a tais estudos; a AP PA não o faz. Um dos primeiros passos que se deve dar quando se inicia um estudo científico é definir e limitar os grupos que estão sendo estudados. A SAP presta-se bem a tal circunscrição. A AP é tão difusa e abrangente que nenhum investigador competente consideraria tal grupo ser um objeto viável de estudo. Se se está indo estudar a etiologia, manifestações sintomáticas, patogênese, modalidades de tratamento, eficácia do tratamento ou estudos complementares da conduta, é mais provável que se obtenha resultados significativos se começar-se com um grupo distinto (tal como o de indivíduos com SAP) do que se começar com um grupo amorfo (tal como o de indivíduos com AP). Uma das principais críticas direcionadas a muitos projetos de investigação é que o grupo de estudo dos autores não era claro o bastante e/ou bem-selecionado o bastante para validar as conclusões obtidas. Os estudos de crianças com SAP são de longe os menos prováveis para justificar essa desaprovação do que os estudos de crianças com AP.
Considerando-se que a SAP possa finalmente ser reconhecida pelo DSM-V, é extremamente improvável que os comitês do DSM continuem se referindo a uma entidade designada de Alienação Parental. É um termo demasiado vago e cobre tal variedade de fenômenos clínicos que não poderiam justificavelmente ser aglutinados para autorizar a inclusão no DSM como um transtorno específico. Porque listar no DSM assegura a admissibilidade nos tribunais de justiça, aqueles que usam o termo AP ao invés de SAP estarão diminuindo a probabilidade que a SAP seja listada no DSM-V. O resultado será que muitas famílias com SAP serão privadas do reconhecimento que apropriadamente merecem nos tribunais de justiça - que dependem freqüente e pesadamente do DSM.
http://www.alienacaoparental.com.br/textos-sobre-sap-1/o-dsm-iv-tem-equivalente
(continua)

sexta-feira, março 12, 2010

O CRAVO. Charles Fonseca

O CRAVO Charles Fonseca A rosa em entrevero Comigo, suposto amado, Feriu-me, bateu o martelo. Sangrou-me o peito. Eis o cravo. Do espinho, fez-me agravo. Do amor, fez-me uma glosa. É bela, não mais que rosa. Já vou. Chamo-me cravo.

POESIA

BÍBLIA DOS SONHOS
Alberto de Oliveira

O mar agita-se, como um alucinado:
A sua espuma aflui, baba da sua dor...
Posto o escafandro, com um passo cadenciado,
Desce ao fundo do oceano, algum mergulhador.

Dá-lhe um aspecto estranho a campânula imensa:
Lembra um bizarro Deus de algum pagode indiano:
Na cólera do mar, pesa a sua indiferença
Que o torna superior, e faz mesquinho o oceano!

E em vão as ondas se enroscam à cabeça:
Ele desce orgulhoso, impassível, sem pressa,
Com suprema altivez, com ironias calmas:

Assim devemos nós, poetas, no mundo entrar,
Sem nos deixarmos absorver por esse mar
Pois a arte é, para nós, o escafandro das almas!

quarta-feira, março 10, 2010

POESIA

A CHEGADA
Emilio de Meneses

Noite de chuva tétrica e pressaga.
Da natureza ao íntimo recesso
Gritos de augúrio vão, praga por praga,
Cortando a treva e o matagal espesso.

Montes e vales, que a torrente alaga,
Venço e à alimária o incerto passo apresso.
Da última estrela à réstia ínfima e vaga
Ínvios caminhos, trêmulo, atravesso.

Tudo me envolve em tenebroso cerco
— D'alma a vida me foge, sonho a sonho,
E a esperança de vê-la quase perco.

Mas numa volta, súbito, da estrada
Surge, em auréola, o seu perfil risonho,
Ao clarão da varanda iluminada!

HUMOR


O amigo da onça, upload feito originalmente por Charles Fonseca.

O amigo da onça

segunda-feira, março 08, 2010

POESIA

MINH'ALMA É TRISTE COMO A ROLA AFLITA
Casimiro de Abreu

IV

Minh'alma é triste como o grito agudo
Das arapongas no sertão deserto;
E como o nauta sobre o mar sanhudo,
Longe da praia que julgou tão perto!

A mocidade no sonhar florida
Em mim foi beijo de lasciva virgem:
- Pulava o sangue e me fervia a vida,
Ardendo a fronte em bacanal vertigem.

De tanto fogo tinha a mente cheia!...
No afã da glória me atirei com ânsia...
E, perto ou longe, quis beijar a s'reia
Que em doce canto me atraiu na infância.

Ai! Loucos sonhos de mancebo ardente!
Esp'ranças altas... Ei-las já tão rasas!...
- Pombo selvagem, quis voar contente...
Feriu-me a bala no bater das asas!

Dizem que há gozos no correr da vida...
Só eu não sei em que o prazer consiste!
- No amor, na glória, na mundana lida,
Foram-se as flores - a minh'alma é triste!

domingo, março 07, 2010

Síndrome de Alienação Parental.Medicina

Síndrome de Alienação Parental - SAP

É a SAP de fato uma síndrome?

Alguns que preferem usar o termo Alienação Parental (AP) alegam que a SAP não é realmente uma síndrome. Essa posição é especialmente vista nos tribunais de justiça, no contexto de disputas de custódia de crianças. Uma síndrome, pela definição médica, é um conjunto de sintomas que ocorrem juntos, e que caracterizam uma doença específica. Embora aparentemente os sintomas sejam desconectados entre si, justifica-se que sejam agrupados por causa de uma etiologia comum ou causa subjacente básica. Além disso, há uma consistência no que diz respeito a tal conjunto naquela, em que a maioria (se não todos) os sintomas aparecem juntos. O termo síndrome é mais específico do que o termo relacionado a doença. Uma doença é geralmente um termo mais geral, porque pode haver muitas causas para uma doença particular. Por exemplo, a pneumonia é uma doença, mas há muitos tipos de pneumonia- p.ex., pneumonia pneumocócica e broncopneumonia - cada uma delas tem sintomas mais específicos, e cada qual poderia razoavelmente ser considerado uma síndrome (embora não haja o costume de se utilizar comumente esse termo).
A síndrome tem clareza porque a maioria dos sintomas (se não todos) do conjunto manifestam-se previsivelmente juntos como um grupo. Frequentemente, os sintomas parecem ser não relacionados, mas o são realmente, porque têm geralmente uma etiologia comum. Um exemplo seria a Síndrome de Down, que inclui um conjunto de sintomas aparentemente díspares que não parecem ter uma ligação comum. Esses incluem o atraso mental, a face mongolóide, os lábios caídos, os olhos enviesados, o quinto dedo curto e vincos atípicos nas palmas das mãos. Os pacientes com Síndrome de Down se parecem frequentemente uns com os outros, e com freqüência exibem tipicamente todos estes sintomas. A etiologia comum destes sintomas díspares relaciona-se a uma anomalia cromossômica específica. É esse fator genético o responsável por ligar esses sintomas aparentemente díspares. Há então uma causa preliminar, básica, da Síndrome de Down: uma anomalia genética.
Similarmente, a SAP é caracterizada por um conjunto de sintomas que aparecem na criança geralmente juntos, especialmente nos tipos moderado e severo. Esses incluem:
1. Uma campanha denegritória contra o genitor alienado.
2. Racionalizações fracas, absurdas ou frívolas para a depreciação.
3. Falta de ambivalência.
4. O fenômeno do “pensador independente”.
5. Apoio automático ao genitor alienador no conflito parental.
6. Ausência de culpa sobre a crueldade a e/ou a exploração contra o genitor alienado.
7. A presença de encenações ‘encomendadas’.
8. Propagação da animosidade aos amigos e/ou à família extensa do genitor alienado.
Tipicamente, as crianças que sofrem com SAP exibirão a maioria desses sintomas (se não todos). Entretanto, nos casos leves, pode-se não se ver todos os oito sintomas. Quando os casos leves progridem para moderado ou severo, é altamente provável que a maioria (se não todos) os sintomas estejam presentes. Essa consistência resulta em que as crianças com SAP assemelham-se umas às outras. É por causa dessas considerações que a SAP é um diagnóstico relativamente claro, que pode facilmente ser feito. Por causa dessa clareza, a SAP presta-se bem aos estudos de pesquisa, porque a população a ser estudada, em geral, pode ser facilmente identificada. Além disso, tenho confiança em que essa clareza será comprovada pela confiabilidade dos estudos futuros inter-relacionados. Em contraste, as crianças submetidas à AP provavelmente não se prestam aos estudos de pesquisa por causa da grande variedade de distúrbios a que pode se referir - por exemplo: a abusos físicos, abusos sexuais, negligência e parentalidade disfuncional. Como é verdadeiro em outras síndromes, há na SAP uma causa subjacente específica: a programação por um genitor alienante, conjuntamente com contribuições adicionais da criança programada. É por essas razões que a SAP é certamente uma síndrome, e é uma síndrome pela melhor definição médica do termo.
Ao contrário, a AP não é uma síndrome e não tem nenhuma causa subjacente específica. Nem os proponentes do uso do termo AP alegam que seja uma síndrome. Realmente, a AP pode ser vista como um grupo de síndromes, que compartilham do fenômeno da alienação da criança de um genitor. Referir-se à AP como um grupo de síndromes levaria necessariamente à conclusão de que a SAP é uma das sub-síndromes sob a rubrica da AP e enfraqueceria desse modo o argumento daqueles que alegam que a SAP não é uma síndrome.

http://www.alienacaoparental.com.br/textos-sobre-sap-1/o-dsm-iv-tem-equivalente

FOTOGRAFIA


, upload feito originalmente por Mônica Flávia.

ENTREVISTA. Ferreira Gullar

AMÉRICA LATINA

RELIGIÃO

18. Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.
19. José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.
20. Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.
21. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados.
22. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta:
23. Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7, 14), que significa: Deus conosco.
24. Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.
25. E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus.

São Mateus, 1

MÚSICA


1905

sábado, março 06, 2010

VIOLÊNCIA


Policiais militares fardados foram flagrados nesta sexta-feira espancando um homem em Florianópolis. A vítima, desarmada, levou tapas no rosto e golpes com cassetete e um pedaço de pau. A cena de violência foi testemunhada pela equipe do Diário Catarinense no bairro Coqueiros, na região continental da cidade.
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=2&contentID=103815&channel=65

POLÍTICA

A casa caiu

O Ministério Público quebra sigilo da Bancoop e descobre que dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo lesaram milhares de associados, para montar um esquema de desvio de dinheiro que abasteceu a campanha de Lula em 2002 e encheu os bolsos de dirigentes do PT. Eles sacaram ao menos 31 milhões de reais na boca do caixa
De Laura Diniz:
Depois de quase três anos de investigação, o Ministério Público de São Paulo finalmente conseguiu pôr as mãos na caixa-preta que promete desvendar um dos mais espantosos esquemas de desvio de dinheiro perpetrados pelo núcleo duro do Partido dos Trabalhadores: o esquema Bancoop.
Desde 2005, a sigla para Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo virou um pesadelo para milhares de associados. Criada com a promessa de entregar imóveis 40% mais baratos que os de mercado, ela deixou, no lugar dos apartamentos, um rastro de escombros.
Pelo menos 400 famílias movem processos contra a cooperativa, alegando que, mesmo tendo quitado o valor integral dos imóveis, não só deixaram de recebê-los como passaram a ver as prestações se multiplicar a ponto de levá-las à ruína (veja depoimentos abaixo). Agora, começa-se a entender por quê.
Na semana passada, chegaram às mãos do promotor José Carlos Blat mais de 8 000 páginas de registros de transações bancárias realizadas pela Bancoop entre 2001 e 2008.
O que elas revelam é que, nas mãos de dirigentes petistas, a cooperativa se transformou num manancial de dinheiro destinado a encher os bolsos de seus diretores e a abastecer campanhas eleitorais do partido.
"A Bancoop é hoje uma organização criminosa cuja função principal é captar recursos para o caixa dois do PT e que ajudou a financiar inclusive a campanha de Lula à Presidência em 2002."
Na sexta-feira, o promotor pediu à Justiça o bloqueio das contas da Bancoop e a quebra de sigilo bancário daquele que ele considera ser o principal responsável pelo esquema de desvio de dinheiro da cooperativa, seu ex-diretor financeiro e ex-presidente João Vaccari Neto.
Vaccari acaba de ser nomeado o novo tesoureiro do PT e, como tal, deve cuidar das finanças da campanha eleitoral de Dilma Rousseff à Presidência.
Um dos dados mais estarrecedores que emergem dos extratos bancários analisados pelo MP é o milionário volume de saques em dinheiro feitos por meio de cheques emitidos pela Bancoop para ela mesma ou para seu banco: 31 milhões de reais só na pequena amostragem analisada.
O uso de cheques como esses é uma estratégia comum nos casos em que não se quer revelar o destino do dinheiro. Até agora, o MP conseguiu esquadrinhar um terço das ordens de pagamento do lote de trinta volumes recebidos.
Deu na Veja/http://oglobo.globo.com/pais/nOblat/

POESIA

A UMA PASSANTE
Charles Baudelaire

A rua em torno era um frenético alarido.
Toda de luto, alta e sutil, dor majestosa,
Uma mulher passou, com sua mão suntuosa
Erguendo e sacudindo a barra do vestido.

Pernas de estátua, era-lhe a imagem nobre e fina.
Qual bizarro basbaque, afoito eu lhe bebia
No olhar, céu lívido onde aflora a ventania,
A doçura que envolve e o prazer que assassina.

Que luz... e a noite após! - Efêmera beldade
Cujos olhos me fazem nascer outra vez,
Não mais hei de te ver senão na eternidade?

Longe daqui! tarde demais! nunca talvez!
Pois de ti já me fui, de mim tu já fugiste,
Tu que eu teria amado, ó tu que bem o viste!

sexta-feira, março 05, 2010

MÚSICA


Baby
Gal Costa
Composição: Caetano Veloso
Você precisa saber da piscina
Da margarina, da Carolina, da gasolina
Você precisa saber de mim
Baby, baby, eu sei que é assim
Você precisa tomar um sorvete
Na lanchonete, andar com a gente
Me ver de perto
Ouvir aquela canção do Roberto
Baby, baby, há quanto tempo
Você precisa aprender inglês
Precisa aprender o que eu sei
E o que eu não sei mais, e o que eu não sei mais
Não sei comigo vai tudo azul
Contigo vai tudo em paz
Vivemos na melhor cidade
Da América do Sul, da América do Sul
Você precisa, você precisa
Não sei leia na minha camisa
Baby, baby, I love you

MEDICINA

O que causa o Transtorno Bipolar? 5.

Os cientistas estão aprendendo a respeito das possíveis causas do transtorno bipolar através de vários tipos de estudos. Muitos cientistas concordam agora em que não há uma causa única para o transtorno bipolar em vez disso, muitos fatores atuam juntos produzindo a doença.
Como o transtorno bipolar tende a ocorrer em famílias, os pesquisadores vêm procurando genes específicos os “tijolos” microscópicos de DNA dentro de todas as células, que influenciam a maneira pela qual o corpo e a mente trabalham e crescem passados por gerações, que possam aumentar a chance de uma pessoa vir a ter a doença. Contudo, os genes não são toda a estória. Estudos de gêmeos idênticos, que compartilham de todos os mesmos genes, indicam que tanto genes como outros fatores contribuem para o transtorno bipolar. Se o transtorno bipolar fosse causado unicamente por genes, então o gêmeo idêntico de alguém portador da doença sempre teria a doença e as pesquisas demonstraram que isso não ocorre. Se um dos gêmeos apresenta o transtorno bipolar, porém, o outro gêmeo tem maior probabilidade de desenvolver a doença que outro irmão.
Além disso, achados da pesquisa genética sugerem que o transtorno bipolar, assim como outras doenças mentais, não ocorre devido a um gene único.
Parece provável que muitos genes diferentes atuem juntos, e em combinação a outros fatores da pessoa ou de seu ambiente, para causar o transtorno bipolar.
Tem sido extremamente difícil encontrar esses genes, cada um dos quais dá apenas uma pequena contribuição à vulnerabilidade ao transtorno bipolar. Os cientistas esperam, porém, que os avançados recursos de pesquisa que estão sendo usados atualmente levem a essas descobertas e a novos e melhores tratamentos para o transtorno bipolar.
Os estudos de aquisição de imagens cerebrais estão ajudando os cientistas a aprender o que dá errado no cérebro para produzir o transtorno bipolar e outras doenças mentais. Novas técnicas de aquisição de imagens cerebrais possibilitam aos pesquisadores tirar fotos do cérebro vivo em ação, para se examinar sua estrutura e função, sem a necessidade de cirurgia ou outros procedimentos invasivos. Essas técnicas incluem a aquisição de imagens por ressonância magnética (RM), tomografia por emissão de positrons (PET) e aquisição de imagens funcionais por ressonância magnética (RMf). Há evidências dos estudos de aquisição de imagens que o cérebro de pessoas com transtorno bipolar pode diferir do cérebro de indivíduos saudáveis. À medida que as diferenças sejam mais claramente identificadas e definidas pela pesquisa, os cientistas vão obter uma compreensão melhor das causas subjacentes à doença e vão poder finalmente predizer que tipos de tratamento vão atuar de modo mais eficaz.
http://www.abpcomunidade.org.br/informese/exibir/?id=4
(continua)

quarta-feira, março 03, 2010

PINTURA


O Outono.
O Naturalismo é um movimento surgido na França em meados do século XIX. A pintura baseia-se na representação fiel da natureza, sem idealizar como no Romantismo, captando apenas o que se vê. Escola associada ao Realismo, veio propor uma pintura alternativa ao gosto da época, abrindo caminho para o futuro Impressionismo. Em Portugal surge mais tarde e, apesar de partir dos modelos franceses, desenvolve-se de modo original, tanto ao nível da pintura como da escultura, colocando-se entre as principais “escolas” naturalistas mundiais.
Criado pelo grupo denominado Escola de Barbizon, nome que recebeu por estar reunido em Barbizon, na floresta de Fontainebleau, o Naturalismo, pela primeira vez nas artes, nega a idealização e a quase obrigatoriedade de melhorar os modelos representados. A origem do Naturalismo é mais ou menos simultânea à do Realismo. Naturalismo e Realismo de algum modo se complementam. Se, por um lado, o Realismo é uma visão critica da sociedade, o Naturalismo é uma abordagem mais fiel, mostrando exclusivamente o que o artista observa. O grupo Escola de Barbizon se desfaz por volta de 1860, mas o Naturalismo e o Realismo perduram até a década de 70.
Um dos maiores expoentes do Naturalismo/Realismo nas Artes Plásticas, em Portugal, foi sem dúvida José Malhoa. “Outono”, pintado na Quinta da Fontinha, Figueiró dos Vinhos, em 1917, assinado e datado no início de 1918, é pintura a óleo sobre madeira, mede 46 cm de altura e 38 cm de largura e obedece à Escola de Barbizon.
Acervo Museu do Chiado, Lisboa, Portugal
Fontes: Lello Universal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Chiado
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

Qual é a evolução do transtorno bipolar? 4.

Qual é a evolução do transtorno bipolar? 4.

Os episódios de mania e depressão recidivam tipicamente durante a vida do indivíduo. Entre os episódios muitas pessoas portadoras do transtorno bipolar ficam livres dos sintomas, mas até um terço das pessoas têm alguns sintomas residuais. Uma pequena percentagem das pessoas apresenta sintomas crônicos e que não remitem apesar do tratamento.
A forma clássica da doença, que envolve episódios recorrentes de mania e depressão, é denominada transtorno bipolar I. Algumas pessoas, porém, nunca vêm a apresentar mania grave, tendo em vez disso episódios mais leves de hipomania alternando-se a depressão; essa forma da doença é denominada transtorno bipolar II. Quando ocorrem quatro ou mais episódios da doença num período de 12 meses, a pessoa é considerada como tendo um transtorno bipolar de ciclos rápidos. Algumas pessoas apresentam múltiplos episódios numa única semana ou até mesmo num único dia. Os ciclos rápidos tendem a ocorrer mais tardiamente na evolução da doença e são mais comuns em mulheres que em homens.
As pessoas portadoras do transtorno bipolar podem levar uma vida saudável e produtiva se a doença for eficazmente tratada (ver mais adiante “Como É Tratado o Transtorno Bipolar?”). Sem tratamento, porém, a evolução natural do transtorno bipolar tende a se agravar. Com o tempo a pessoa pode ter episódios maníacos e depressivos mais freqüentes (de ciclos mais rápidos) e mais graves que aqueles apresentados ao início da doença. Em muitos casos, porém, o tratamento apropriado pode reduzir a freqüência e a gravidade dos episódios e pode ajudar as pessoas com transtorno bipolar a manter uma boa qualidade de vida. http://www.abpcomunidade.org.br/informese/exibir/?id=4
(continua)

MÚSICA

Pietá de Michelangelo. Escultura


A Pietá de Michelangelo é de admirável perfeição. Nos encanta e inquieta ao mesmo tempo. A Pietá de Michelangelo é a perfeita visão de anatomia humana modelada pelas mãos de nosso grandioso artista aos 23 anos de idade. A virgem Maria segura o filho Jesus morto nos braços, uma cena trágica, porém inspirou Michelangelo em mais uma de suas importantes criações conhecida como "A Pietá de São Pedro" ou simplesmente a "Pietá de Michelangelo." A Pietá foi esculpida no melhor mármore do mundo, o mármore de Carrara. A polidez do mármore realça a beleza, a doçura e a jovialidade da virgem. Nenhum detalhe nesta obra fica inacabado, ela foi totalmente polida e finalizada. O contrato da Pietá foi firmado em 1498, e a encomenda foi feita por Jean Bilhères de Lagraulas, cardeal francês no papado de Alexandre VI. Lagraulaspretendia colocar a escultura de mármore em seu memorial. Dentro de um ano, em 1499 a Pietá foi concluída. O contrato foi cumprido fielmente em todas as suas cláusulas no que diz respeito ao prazo, perfeição e beleza da escultura. O cardeal Lagraulas faleceu antes de ver a sua encomenda finalizada, mas, de acordo com sua vontade a escultura inicialmente foi colocada na capela
dedicada a nação francesa no Vaticano(Santa Petrolina). Em 1749 a imagem foi transferida para a capela de Nossa Senhora das Febres(velha sacristia de São Pedro). Hoje se encontra na Basílica de São Pedro no Vaticano, no lado direito de
quem entra na igreja. Em 1972, aconteceu algo inusitado que nos separou de apreciar de perto a bela Pietá. Um louco entrou na igreja de São Pedro e golpeou com um martelo a cabeça da virgem, atingindo de cheio o olho esquerdo e a ponta do nariz da
belíssima escultura. Por causa deste ato de Vandalismo, foi colocada uma redoma de vidro inquebrável para proteger a escultura de Michelangelo. A perfeição da Pietá encantou e ainda encanta os visitantes e inquieta os artistas. Michelangelo compôs a imagem de Jesus dentro da limitação do corpo da virgem, de modo que este coubesse no manto e assim nos dá a idéia da ligação entre mãe e filho. "Giorgio Vasari"(pintor e arquiteto italiano conhecido por suas biografias de artistas italianos), registrou: "É de maravilhar que, a mão do artífice, pudera divina e propriamente fazer em pouquíssimo tempo algo tão admirável."Penso que devido a tamanha beleza e perfeição, Michelangelo autenticou a sua Pietá o que não fez com as outras obras.
(texto de autor desconhecido)

segunda-feira, março 01, 2010

MÚSICA


O Mar
Dorival Caymmi´

O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito
O mar... pescador quando sai
Nunca sabe se volta, nem sabe se fica
Quanta gente perdeu seus maridos seus filhos
Nas ondas do mar
O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito
Pedro vivia da pesca
Saia no barco
Seis horas da tarde
Só vinha na hora do sol raiá
Todos gostavam de Pedro
E mais do que todas
Rosinha de Chica
A mais bonitinha
E mais bem feitinha
De todas as mocinha lá do arraiá
Pedro saiu no seu barco
Seis horas da tarde
Passou toda a noite
Não veio na hora do sol raiá
Deram com o corpo de Pedro
Jogado na praia
Roído de peixe
Sem barco sem nada
Num canto bem longe lá do arraiá
Pobre Rosinha de Chica
Que era bonita
Agora parece
Que endoideceu
Vive na beira da praia
Olhando pras ondas
Andando rondando
Dizendo baixinho
Morreu, morreu, morreu, oh...
O mar quando quebra na praia

FOTOGRAFIA


Cambinda Brasileira, upload feito originalmente por Lídia Marques.

Cambinda Brasileira