Compartilho através do blog com amigos, alguns mais chegados que irmãos, o que considero bom, justo e belo. Pois que é preciso também ouvir e ver estrelas, tresloucar-se poeticamente no imaginário através do simbólico já que o real muitas vezes é tão certinho que nos aprisiona qual aqueles da caverna de Platão.
Charles Fonseca.
segunda-feira, junho 29, 2009
TRESLOUCAR-SE. Charles Fonseca. Prosa.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
.....TRESLOUCAR-SE
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
EXTERIOR. Waly Salomão. Poesia.
EXTERIOR
Waly Salomão
Por que a poesia tem que se confinar
às paredes de dentro da vulva do poema?
Por que proibir à poesia
estourar os limites do grelo
da greta
da gruta
e se espraiar em pleno grude
além da grade
do sol nascido quadrado?
Por que a poesia tem que se sustentar
de pé, cartesiana milícia enfileirada,
obediente filha da pauta?
Por que a poesia não pode ficar de quatro
e se agachar e se esgueirar
para gozar
-CARPE DIEM!-
fora da zona da página?
Por que a poesia de rabo preso
sem poder se operar
e, operada,
polimórfica e perversa,
não poder travestir-se
com os clitóris e os balangandãs da lira?
Waly Salomão
Por que a poesia tem que se confinar
às paredes de dentro da vulva do poema?
Por que proibir à poesia
estourar os limites do grelo
da greta
da gruta
e se espraiar em pleno grude
além da grade
do sol nascido quadrado?
Por que a poesia tem que se sustentar
de pé, cartesiana milícia enfileirada,
obediente filha da pauta?
Por que a poesia não pode ficar de quatro
e se agachar e se esgueirar
para gozar
-CARPE DIEM!-
fora da zona da página?
Por que a poesia de rabo preso
sem poder se operar
e, operada,
polimórfica e perversa,
não poder travestir-se
com os clitóris e os balangandãs da lira?
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Poesia,
Waly Salomão
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
domingo, junho 28, 2009
Ela disse-me assim. Jamelão.
Ela disse-me assim, tenha pena de mim, vá embora
Vais me prejudicar, ele pode chegar, está na hora
E eu não tinha motivo nenhum para me recusar
Mas aos beijos caí em seus braços e pedi pra ficar
Sabe o que se passou, ele nos encontrou e agora
Ela sofre somente porque foi fazer o que eu quis
E o remorso está me torturando
Por ter feito a loucura que fiz
Por um simples prazer
Fui fazer meu amor infeliz
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
...Ela disse-me assim,
...Jamelão,
música
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
sábado, junho 27, 2009
O relógio. Robert Doisneau.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Fotografia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
sexta-feira, junho 26, 2009
Ser Ou Não Ser - Platão, O Mito Da Caverna - Viviane Mosé - Globo - Fantástico
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Filosofia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
quarta-feira, junho 24, 2009
CARMESIM. Charles Fonseca. Poesia
CARMESIM
Charles Fonseca
Uma musa inspiradora
Ai quem dera Iracema
Chegasse aos pés da morena
Que é bela tentadora
Alvas pérolas tem na boca
Os seus lábios carmesim
Sorrindo mangam de mim
Balbucio frases ocas
O não dito é o que importa
Ah, maldita inspiração
Faço versos, tremo a mão
Torvelinho bate à porta
De minh'alma inquieta
Do meu corpo que é prisão
Ver morena dando a mão
A concorrente poeta.
Charles Fonseca
Uma musa inspiradora
Ai quem dera Iracema
Chegasse aos pés da morena
Que é bela tentadora
Alvas pérolas tem na boca
Os seus lábios carmesim
Sorrindo mangam de mim
Balbucio frases ocas
O não dito é o que importa
Ah, maldita inspiração
Faço versos, tremo a mão
Torvelinho bate à porta
De minh'alma inquieta
Do meu corpo que é prisão
Ver morena dando a mão
A concorrente poeta.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
.....CARMESIM,
....Charles Fonseca,
....Poesia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
terça-feira, junho 23, 2009
Leda e o cisne. Cezanne.
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
domingo, junho 21, 2009
PROPOSIÇÃO DAS RIMAS DO POETA. Manuel Maria Barbosa du Bocage
PROPOSIÇÃO DAS RIMAS DO POETA
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Incultas produções da mocidade
Exponho a vossos olhos, ó leitores:
Vede-as com mágoa, vede-as com piedade,
Que elas buscam piedade, e não louvores:
Ponderai da Fortuna a variedade
Nos meus suspiros, lágrimas e amores;
Notai dos males seus a imensidade,
A curta duração de seus favores:
E se entre versos mil de sentimento
Encontrardes alguns cuja aparência
Indique festival contentamento,
Crede, ó mortais, que foram com violência
Escritos pela mão do Fingimento,
Cantados pela voz da Dependência.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Incultas produções da mocidade
Exponho a vossos olhos, ó leitores:
Vede-as com mágoa, vede-as com piedade,
Que elas buscam piedade, e não louvores:
Ponderai da Fortuna a variedade
Nos meus suspiros, lágrimas e amores;
Notai dos males seus a imensidade,
A curta duração de seus favores:
E se entre versos mil de sentimento
Encontrardes alguns cuja aparência
Indique festival contentamento,
Crede, ó mortais, que foram com violência
Escritos pela mão do Fingimento,
Cantados pela voz da Dependência.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Bocage,
Manuel Maria Barbosa du Bocage,
Poesia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
sexta-feira, junho 19, 2009
"É proibido proibir", Caetano Veloso.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Caetano Veloso,
música
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
quinta-feira, junho 18, 2009
Seu retrato em branco e preto a alegrar meu coração.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
.....Gleide Fonseca
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
quarta-feira, junho 17, 2009
ESTRELA D'ALVA Charles Fonseca. Poesia
ESTRELA D’ALVA
Charles Fonseca
Pra mim não és mais que estrela
Cadente no negro universo.
Brilhas, mas és só um cometa
Fugindo tua luz do meu verso.
És como lágrima que rola.
Prefiro a estrela d’alva,
Bela, que no céu de minh’alma
Esmaece minha dor que chora.
Charles Fonseca
Pra mim não és mais que estrela
Cadente no negro universo.
Brilhas, mas és só um cometa
Fugindo tua luz do meu verso.
És como lágrima que rola.
Prefiro a estrela d’alva,
Bela, que no céu de minh’alma
Esmaece minha dor que chora.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
.....ESTRELA D'ALVA
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
domingo, junho 14, 2009
Renee Fleming, C F Händel: Let the bright Seraphim
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
...Haendel,
...Let the bright Seraphim,
música
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
sábado, junho 13, 2009
Paul Cézanne. Pintura.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Paul Cézanne,
Pintura
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
quinta-feira, junho 11, 2009
EU VOLTAREI. Cora Coralina. Poesia.
EU VOLTAREI
Cora Coralina
Meu companheiro de vida será um homem corajoso de trabalho,
servidor do próximo,
honesto e simples, de pensamentos limpos.
Seremos padeiros e teremos padarias.
Muitos filhos à nossa volta.
Cada nascer de um filho
será marcado com o plantio de uma árvore simbólica.
A árvore de Paulo, a árvore de Manoel,
a árvore de Ruth, a árvorede Roseta.
Seremos alegres e estaremos sempre a cantar.
Nossas panificadoras terão feixes de trigo enfeitando suas portas,
teremos uma fazenda e um Horto Florestal.
Plantaremos o mogno, o jacarandá,
o pau-ferro, o pau-brasil, a aroeira, o cedro.
Plantarei árvores para as gerações futuras.
Meus filhos plantarão o trigo e o milho, e serão padeiros.
Terão moinhos e serrarias e panificadoras.
Deixarei no mundo uma vasta descendência de homens
e mulheres, ligados profundamente
ao trabalho e à terra que os ensinarei a amar.
E eu morrerei tranqüilamente dentro de um campo de trigo ou
milharal, ouvindo ao longe o cântico alegre dos ceifeiros.
Eu voltarei...
A pedra do meu túmulo
será enfeitada de espigas de trigo
e cereais quebrados
minha oferta póstuma às formigas
que têm suas casinhas subterra
e aos pássaros cantores
que têm seus ninhos nas altas e floridas
frondes.
Eu voltarei...
Cora Coralina
Meu companheiro de vida será um homem corajoso de trabalho,
servidor do próximo,
honesto e simples, de pensamentos limpos.
Seremos padeiros e teremos padarias.
Muitos filhos à nossa volta.
Cada nascer de um filho
será marcado com o plantio de uma árvore simbólica.
A árvore de Paulo, a árvore de Manoel,
a árvore de Ruth, a árvorede Roseta.
Seremos alegres e estaremos sempre a cantar.
Nossas panificadoras terão feixes de trigo enfeitando suas portas,
teremos uma fazenda e um Horto Florestal.
Plantaremos o mogno, o jacarandá,
o pau-ferro, o pau-brasil, a aroeira, o cedro.
Plantarei árvores para as gerações futuras.
Meus filhos plantarão o trigo e o milho, e serão padeiros.
Terão moinhos e serrarias e panificadoras.
Deixarei no mundo uma vasta descendência de homens
e mulheres, ligados profundamente
ao trabalho e à terra que os ensinarei a amar.
E eu morrerei tranqüilamente dentro de um campo de trigo ou
milharal, ouvindo ao longe o cântico alegre dos ceifeiros.
Eu voltarei...
A pedra do meu túmulo
será enfeitada de espigas de trigo
e cereais quebrados
minha oferta póstuma às formigas
que têm suas casinhas subterra
e aos pássaros cantores
que têm seus ninhos nas altas e floridas
frondes.
Eu voltarei...
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Cora Coralina,
Poesia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
quarta-feira, junho 10, 2009
Manhã de Carnaval. Luiz Bonfá.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
...Luis Bonfá,
...Manhã de Carnaval,
música
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
terça-feira, junho 09, 2009
A amoreira, Van Gogh.
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
domingo, junho 07, 2009
Clique aqui: Quando um dos pais é afastado dos filhos.
A síndrome de alienação parental.
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
sábado, junho 06, 2009
CINZEL. Charles Fonseca. Poesia
CINZEL
Charles Fonseca
Olho a moça de vermelho
Rosto feito a cinzel
Não da terra mas do céu
Cinzelou-lhe por espelho
De seu pai a tez marmórea
E da mãe sua ternura
Ao seu modo em formosura
Ao meu modo nova história
Ela está lugar de filha
Que não me sai pensamento
Mais etérea que o vento
Que é celeste no céu brilha.
Charles Fonseca
Olho a moça de vermelho
Rosto feito a cinzel
Não da terra mas do céu
Cinzelou-lhe por espelho
De seu pai a tez marmórea
E da mãe sua ternura
Ao seu modo em formosura
Ao meu modo nova história
Ela está lugar de filha
Que não me sai pensamento
Mais etérea que o vento
Que é celeste no céu brilha.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
.....CINZEL,
....Charles Fonseca,
....Poesia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
Elis Regina, Águas de Março
Elis Regina, Águas de Março
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
Elis Regina,
música
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
quinta-feira, junho 04, 2009
Fazenda São João
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
.....Fazenda São João
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
quarta-feira, junho 03, 2009
Bach. Tocata e fuga em ré menor
Bach - Tocata e Fuga, Ré menor BWV 565 - Karl Richter
Seleção Jhosemberg Souza. jhosemberg.souza@yahoo.com.br
Seleção Jhosemberg Souza. jhosemberg.souza@yahoo.com.br
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
segunda-feira, junho 01, 2009
ACAUÃ. 1. Charles Fonseca. Poesia
ACAUÃ
Charles Fonseca
Não mais da dor eu poeta
Ou do amor sem razão
Da amizade em senão
Do ódio teu estafeta
De cartas de amor ilusão
O teu sorriso ligeiro
Eu te olhando carneiro
Tu me olhando falcão
Eu quero do amor a pomba
Catingueira arribaçã
Não teu olhar acauã
Em minha alma tristonha.
Charles Fonseca
Não mais da dor eu poeta
Ou do amor sem razão
Da amizade em senão
Do ódio teu estafeta
De cartas de amor ilusão
O teu sorriso ligeiro
Eu te olhando carneiro
Tu me olhando falcão
Eu quero do amor a pomba
Catingueira arribaçã
Não teu olhar acauã
Em minha alma tristonha.
Marcadores:Charles Fonseca,....Charles Fonseca,
.....ACAUÃ. 1,
....Charles Fonseca,
....Poesia
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
Assinar:
Postagens (Atom)