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domingo, abril 12, 2009

A coroação de Carlos Magno. Jean Fouquet. Pintura


A coroação de Carlos Magno. Jean Fouquet.

Jean Fouquet (Tours, 1420 — 1481) foi o mais importante pintor francês do século XV do começo do Renascimento. Era um mestre na criação de painéis e iluminuras e renovou a pintura francesa no século XV.
Formado na tradição francesa do Gótico Internacional, desenvolveu um novo estilo integrando as fortes tonalidades cromáticas do gótico, com a perspectiva e os volumes italianos, assim como a inovação naturalista dos artistas flamengos. Suas obras-primas são o Díptico de Melun e as iluminuras do Livro de Horas de Étienne Chevalier. Muito reconhecido em seu tempo, depois sua obra foi esquecida até sua redescoberta no século XIX pelos românticos franceses e alemães, interessados na arte medieval. Sua importância como pintor foi reconhecida quando a Biblioteca Nacional de Paris montou uma exibição de suas obras em 1902, trazendo-as de várias partes da Europa. O Museu Condé, em Chantilly, guarda várias de suas iluminuras.
Pouco se sabe sobre sua vida, mas é certo que esteve na Itália, onde elaborou um retrato para o Papa Eugênio IV. Lá conheceu Fra Angelico. Em Florença, pôde analisar a maestria de Brunelleschi e Donatello. Também seguramente conheceu Masaccio, Paolo Uccello e Piero della Francesca. Em Pádua, encontrou-se com Castagno e eme Veneza com Jacopo Bellini. e recebeu influências dos artistas da Toscana. Segundo Giorgio Vasari, foi um artista muito admirado na Itália. Adicionou a isso à inspiração dos Van Eycks, que foram a base do século XV na arte francesa. Ele foi o pintor da corte de Luis XI.
Seus desenhos eram cuidadosamente pensados de antemão. Conhecia os aspectos técnicos necessários para captar a atenção do espectador mediante una composição que se baseava em círculos, na Proporção áurea e em polígonos regulares.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Fouquet

sexta-feira, abril 10, 2009

Todas as cartas de amor são ridículas. Fernando Pessoa. Poesia



TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO RIDÍCULAS
Fernando Pessoa


Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

sábado, abril 04, 2009

A primeira ansiedade. Freud. Psicanálise

A PRIMEIRA ANSIEDADE

“Uma criança tem medo de um rosto estranho porque está habituada à vista de uma figura familiar e amada – basicamente a mãe. É seu desaparecimento e seu anelo pela sua mãe que se transformam em ansiedade – sua libido, de fato, que se tornou inaplicável, não podendo, assim, ser mantida em estado de suspensão, sendo descarregada sob a forma de ansiedade. E dificilmente pode tratar-se de uma casualidade o fato de, nessa situação que constitui o protótipo da ansiedade de crianças, ocorrer uma repetição do fator determinante do primeiro estado de ansiedade, durante o ato do nascimento – quer dizer, a separação da mãe.”